Primeiro módulo (dias 22, 27, 29 de agosto, 3, 5, 10, 12 e 17 de setembro):

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U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D O R I O D E J A N E I R O C E N T R O D E F I L O S O F I A E C I Ê N C I A S S O C I A I S I N S T I T U T O D E F I L O S O F I A E C I Ê N C I A S S O C I A I S D E P A R T A M E N T O D E C I Ê N C I A P O L Í T I C A FCP637 - Instituições Políticas Brasileiras Créditos: 4 Carga horária: 60 Horas Professora: Cristina Buarque PROGRAMA: O objetivo do curso é introduzir os estudantes a grandes temas e perspectivas do pensamento político brasileiro na República, com ênfase nas interpretações sobre povo, instituições e representação política. As aulas serão organizadas em quatro módulos, que grosso modo acompanham os grandes capítulos da política republicana, desde suas origens até o tempo presente. O primeiro deles investigará o paradigma oligárquico da Primeira República, a crítica liberal democrática de Rui Barbosa e Assis Brasil e a perspectiva nacional-autoritária de Oliveira Viana e Azevedo Amaral. O segundo módulo debruça-se sobre os temas do nacionalismo e do desenvolvimento a partir das obras de Guerreiro Ramos, Hélio Jaguaribe, Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso e Faleto. Em seguida, o golpe de 1964 e a ditadura civil-militar são investigados pela lente de seus idealizadores, operadores e críticos. Por fim, o último módulo concentra-se em eventos e questões da nova democracia, como pacto federativo, judicialização da política, presidencialismo de coalizão e reforma política. CRONOGRAMA E BIBLIOGRAFIA: 20 de agosto de 2013: apresentação do programa Primeiro módulo (dias 22, 27, 29 de agosto, 3, 5, 10, 12 e 17 de setembro): O que fazer diante do povo que não há? Liberalismo e autoritarismo nas primeiras décadas da República I. O estado da arte da República oligárquica SALES, Alberto (1980), O Governo Popular. In: Antônio Paim (org.). Plataforma Política do Positivismo ilustrado. Câmara dos Deputados: Brasília. SALES, Campos (1998). Da Propaganda à Presidência. Brasília: UnB, pp. 105-132 [6. O Ministério; 7. A Política] 1

Leitura complementar: FAUSTO, Boris. (_) História do Brasil (várias edições). São Paulo: Edusp, capítulo 6 [A Primeira República (1889-1930)]. LESSA, Renato. (1998) Campos Sales e o paradigma oligárquico brasileiro. In: Da propaganda à presidência. Campos Salles. Brasília: Senado Federal, 1998, pp. III-XLI. II. A democracia liberal de Rui Barbosa e Assis Brasil ASSIS BRASIL, Joaquim Francisco de. (2011), A Aliança Libertadora ao país [1925]. In: Joaquim Francisco de Assis Brasil: uma Antologia Política. Organização, introdução e notas: Cristina Buarque de Hollanda. Rio de Janeiro: Sete Letras, pp. 299-311. BARBOSA, Rui. Escritos e Discursos Seletos. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1960 (Campanha presidencial de 1919: Às Classes Conservadoras e A Questão Social e Política no Brasil). Leitura complementar: HOLLANDA, Cristina Buarque de. Modos da Representação: o experimento da Primeira República Brasileira. IUPERJ/ Editora UFMG, 2009, pp. 99-129; 226-238 [capítulo 3: Representação como Verdade (sobre Rui Barbosa); Capítulo 8: Assis Brasil e o tema da representação política]. LAMOUNIER, Bolivar. Rui Barbosa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira (Rui Barbosa e a construção institucional da democracia brasileira), 1999. LYNCH, Christian Edward Cyril. Entre o Liberalismo Monárquico e o Conservadorismo Republicano: a democracia impossível de Rui Barbosa. Revista da Escola de Magistratura Federal, volume especial, 2010, pp. 39-65. III. O nacionalismo autoritário de Oliveira Vianna e Azevedo Amaral VIANNA, Oliveira. Problemas de Política Objetiva. Rio de Janeiro: Record, 1974.. Fragmentos selecionados. In: Luis Washington Vita (org). Antologia do pensamento social e político no Brasil. União Pan-americana/ Grijalbo, 1968, pp. 284-292. 2

AMARAL, José Azevedo do. O Estado autoritário e a realidade nacional. Brasília: Ed. UnB/Câmara dos Deputados, 1938, pp. 79-116 [capítulos iii, iv, v] Leitura complementar: CARVALHO, José Murilo de. As duas cabeças de Oliveira Vianna. In: Gunter Axt e Fernando Schüler (orgs.). Intérpretes do Brasil. Ensaios de Cultura e Identidade. Porto Alegre: Artes e Ofícios, pp. 155-176. FAUSTO, Boris. (_) História do Brasil (várias edições). São Paulo: Edusp, Capítulos 6 e 7.. História Geral da Civilização Brasileira. O Brasil Republicano. Tomo III, volume 10, capítulo II, pp. 95-146 [O Estado Novo: estrutura de poder. Relações de classes]. GOMES, Angela de Castro. Oliveira Vianna: um statemaker na alameda São Boaventura. In: André Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (orgs.). Um enigma chamado Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, pp. 144-159. LAMOUNIER, Bolivar. Introdução. In: Azevedo Amaral. O Estado Autoritário e a Realidade Nacional. Editora Unb: Brasília, 1981. PAIM, Antonio. Introdução. In: Oliveira Vianna. Instituições Políticas Brasileiras. Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro: Bahia, 2008, pp. 3-24 Disponível em: http://cdpb.org.br/o_v_e_as_instituicoes_politicas.pdf PIVA, Luiz Guilherme. Ladrilhadores e semeadores. A modernização brasileiro no pensamento político de Oliveira Vianna, Sérgio Buarque de Holanda, Azevedo Amaral e Nestor Duarte. São Paulo: Editora 34, 2000, pp. 89-151; pp. 189-225 [capítulo 4. Oliveira Vianna: organização nacional para construção e realização do futuro; capítulo 6. Azevedo Amaral: o Estado Novo é a realidade nacional] 19 de setembro de 2013: primeira avaliação em sala de aula Segundo módulo (dias 8, 10, 15, 17, 22, 24, 29 de outubro): O hiato democrático (1946-1964): nacionalismo e desenvolvimento I. O Brasil visto pelo Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) JAGUARIBE, Hélio. ISEB: um breve depoimento e uma reapreciação crítica. Cadernos de Opinião 14, pp. 94-110. 3

. Fragmentos selecionados. In: Antologia do pensamento social e político no Brasil, organizado por Luis Washington Vita. União Pan-americana/ Grijalbo, 1968, pp. 468-478. RAMOS, Alberto Guerreiro. Introdução Crítica à Sociologia Brasileira. Rio de Janeiro, Editorial Andes Ltda, capítulo 1, 2, 3 e 4. II. O Brasil visto pela Universidade de São Paulo: sociedade de classes, subdesenvolvimento e desenvolvimento dependente FERNANDES, Florestan. Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1973 (2 a. Parte: Alguns dilemas da Revolução Burguesa no Brasil, capítulos 4 e 5, pp. 149-177). CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo. Dependência e desenvolvimento na América Latina: Ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1970, (capítulo VI e conclusão) Bibliografia complementar: ABREU, Alzira Alves. Instituto Superior de Estudos Brasileiros (Iseb). In: Nacionalismo e reformismo radical (1945-1964). Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2007, pp. 409-432. ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento. Florestan Fernandes. Vocação Científica e compromisso de vida. In: André Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (orgs.) Um enigma chamado Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, pp. 310-323. CARDOSO, Fernando Henrique. Entrevista conduzida por Pedro Lima. Disponível no número 6 da Revista Estudos Políticos (www.revistaestudospoliticos.com) FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. O Brasil Republicano. Tomo III, volume 10, capítulo V, pp. 311-358 [O Estado e a política populista no Brasil (1954-1964) HOLLANDA, Cristina Buarque de. Os Cadernos do Nosso Tempo e o Interesse Nacional. Revista Dados, vol. 55. no 3, 2012, pp. 607-640. OLIVEIRA, Lucia Lippi. A sociologia de Guerreiro Ramos e seu tempo. In: pp. 240-253. RODRIGUES, Leôncio Martins. Fernando Henrique Cardoso: a ciência e a política como vocação. In: André Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (orgs.) Um enigma chamado Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, pp. 310-323. 4

Terceiro módulo (dias 31 de outubro, 5, 7, 12 e 14 de novembro): O retorno autoritário (1964-1985): o golpe e a ditadura civil-militar vistos por seus operadores e críticos. D ARAÚJO, Maria Celina. Visões do golpe: a memória militar sobre 1964. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. FICO, Carlos. O Golpe de 1964 e o papel do Governo dos EUA In. Ditadura e Democracia na América Latina. Ed. FGV, Rio de Janeiro, 2004. LESSA, Renato. Fados de um Republicídio. In: Aspásia Camargo e Eli Diniz (orgs.). Continuidade e Mudança no Brasil da Nova República. Rio de Janeiro: IUPERJ/Vértice, 1989. RIDENTI, Marcelo. O Fantasma da Revolução Brasileira. Editora UNESP: São Paulo, 2003. Bibliografia complementar: FAUSTO, Boris. (_) História do Brasil (várias edições). São Paulo: Edusp, Capítulos 9. Quarto módulo (19, 21, 26, 28 de novembro, 3 e 5 de dezembro): O novo paradigma democrático: da Carta de 88 aos dias de hoje ABRANCHES, Sergio. Presidencialismo de Coalizão: O dilema institucional brasileiro. In: Dados. Revista de Ciências Sociais, v. 31, n. 1. ANDERSON, Perry. O Brasil de Lula. Novos Estudos CEBRAP, n. 91, nov. 2011. KINZO, Maria D Alva (2004). Partidos, eleições e democracia no Brasil pós-1988. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 19, n. 54. SINGER, Andre. Raízes Sociais e ideológicas do lulismo. Revista Novos Estudos. N. 84, novembro 2009. SOUZA, Celina. Para entender a nossa barafunda federativa. Revista Inteligência. No. 61, abril-maio-junho 2013. 5

VIANNA, Werneck. O terceiro poder na Carta de 1988 e a tradição republicana. In: A Constituição de 1988 na vida brasileira (2008), organizado por Ruben Oliven, Marcelo Ridenti e Gildo Brandão. Editora HUCITEC/ Anpocs: São Paulo, pp. 91-109. Observação: a bibliografia deste módulo, que tem o objetivo de tratar de temas contemporâneos, será complementada com sugestões dos alunos. 10 de dezembro de 2013: segunda avaliação em sala de aula 12 de dezembro de 2013: entrega de resultados AVALIAÇÃO: Duas avaliações em sala de aula (conforme calendário acima), sem consulta, baseadas em questões apresentadas aos alunos com antecedência de uma semana. Uma resenha a ser desenvolvida como tarefa de casa no período de recesso (conforme observação abaixo). OBSERVAÇÕES: Não haverá aulas nos dias 24, 26, 30 de setembro e 3 de outubro, em razão das semanas da AN- POCS e da Jornada de Iniciação Científica da UFRJ. A previsão de conteúdo e bibliografia poderá ser ajustada ao longo do curso, sempre com notificação prévia aos estudantes. 20 de agosto de 2013: apresentação do programa 6

Primeiro módulo (dias 22, 27, 29 de agosto, 3, 5, 10, 12 e 17 de setembro): O que fazer diante do povo que não há? Liberalismo e autoritarismo nas primeiras décadas da República I. O estado da arte da República oligárquica SALES, Alberto (1980), O Governo Popular. In: Antônio Paim (org.). Plataforma Política do Positivismo ilustrado. Câmara dos Deputados: Brasília. SALES, Campos (1998). Da Propaganda à Presidência. Brasília: UnB, pp. 105-132 [6. O Ministério; 7. A Política] Leitura complementar: FAUSTO, Boris. (_) História do Brasil (várias edições). São Paulo: Edusp, capítulo 6 [A Primeira República (1889-1930)]. LESSA, Renato. (1998) Campos Sales e o paradigma oligárquico brasileiro. In: Da propaganda à presidência. Campos Salles. Brasília: Senado Federal, 1998, pp. III-XLI. II. A democracia liberal de Rui Barbosa e Assis Brasil ASSIS BRASIL, Joaquim Francisco de. (2011), A Aliança Libertadora ao país [1925]. In: Joaquim Francisco de Assis Brasil: uma Antologia Política. Organização, introdução e notas: Cristina Buarque de Hollanda. Rio de Janeiro: Sete Letras, pp. 299-311. BARBOSA, Rui. Escritos e Discursos Seletos. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1960 (Campanha presidencial de 1919: Às Classes Conservadoras e A Questão Social e Política no Brasil). Leitura complementar: 7

HOLLANDA, Cristina Buarque de. Modos da Representação: o experimento da Primeira República Brasileira. IUPERJ/ Editora UFMG, 2009, pp. 99-129; 226-238 [capítulo 3: Representação como Verdade (sobre Rui Barbosa); Capítulo 8: Assis Brasil e o tema da representação política]. LAMOUNIER, Bolivar. Rui Barbosa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira (Rui Barbosa e a construção institucional da democracia brasileira), 1999. LYNCH, Christian Edward Cyril. Entre o Liberalismo Monárquico e o Conservadorismo Republicano: a democracia impossível de Rui Barbosa. Revista da Escola de Magistratura Federal, volume especial, 2010, pp. 39-65. III. O nacionalismo autoritário de Oliveira Vianna e Azevedo Amaral VIANNA, Oliveira. Problemas de Política Objetiva. Rio de Janeiro: Record, 1974.. Fragmentos selecionados. In: Luis Washington Vita (org). Antologia do pensamento social e político no Brasil. União Pan-americana/ Grijalbo, 1968, pp. 284-292. AMARAL, José Azevedo do. O Estado autoritário e a realidade nacional. Brasília: Ed. UnB/Câmara dos Deputados, 1938, pp. 79-116 [capítulos iii, iv, v] Leitura complementar: CARVALHO, José Murilo de. As duas cabeças de Oliveira Vianna. In: Gunter Axt e Fernando Schüler (orgs.). Intérpretes do Brasil. Ensaios de Cultura e Identidade. Porto Alegre: Artes e Ofícios, pp. 155-176. FAUSTO, Boris. (_) História do Brasil (várias edições). São Paulo: Edusp, Capítulos 6 e 7.. História Geral da Civilização Brasileira. O Brasil Republicano. Tomo III, volume 10, capítulo II, pp. 95-146 [O Estado Novo: estrutura de poder. Relações de classes]. GOMES, Angela de Castro. Oliveira Vianna: um statemaker na alameda São Boaventura. In: André Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (orgs.). Um enigma chamado Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, pp. 144-159. LAMOUNIER, Bolivar. Introdução. In: Azevedo Amaral. O Estado Autoritário e a Realidade Nacional. Editora Unb: Brasília, 1981. 8

PAIM, Antonio. Introdução. In: Oliveira Vianna. Instituições Políticas Brasileiras. Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro: Bahia, 2008, pp. 3-24 Disponível em: http://cdpb.org.br/o_v_e_as_instituicoes_politicas.pdf PIVA, Luiz Guilherme. Ladrilhadores e semeadores. A modernização brasileiro no pensamento político de Oliveira Vianna, Sérgio Buarque de Holanda, Azevedo Amaral e Nestor Duarte. São Paulo: Editora 34, 2000, pp. 89-151; pp. 189-225 [capítulo 4. Oliveira Vianna: organização nacional para construção e realização do futuro; capítulo 6. Azevedo Amaral: o Estado Novo é a realidade nacional] 19 de setembro de 2013: primeira avaliação em sala de aula Segundo módulo (dias 8, 10, 15, 17, 22, 24, 29 de outubro): O hiato democrático (1946-1964): nacionalismo e desenvolvimento I. O Brasil visto pelo Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) JAGUARIBE, Hélio. ISEB: um breve depoimento e uma reapreciação crítica. Cadernos de Opinião 14, pp. 94-110.. Fragmentos selecionados. In: Antologia do pensamento social e político no Brasil, organizado por Luis Washington Vita. União Pan-americana/ Grijalbo, 1968, pp. 468-478. RAMOS, Alberto Guerreiro. Introdução Crítica à Sociologia Brasileira. Rio de Janeiro, Editorial Andes Ltda, capítulo 1, 2, 3 e 4. II. O Brasil visto pela Universidade de São Paulo: sociedade de classes, subdesenvolvimento e desenvolvimento dependente FERNANDES, Florestan. Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1973 (2 a. Parte: Alguns dilemas da Revolução Burguesa no Brasil, capítulos 4 e 5, pp. 149-177). 9

CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo. Dependência e desenvolvimento na América Latina: Ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1970, (capítulo VI e conclusão) Bibliografia complementar: ABREU, Alzira Alves. Instituto Superior de Estudos Brasileiros (Iseb). In: Nacionalismo e reformismo radical (1945-1964). Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2007, pp. 409-432. ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento. Florestan Fernandes. Vocação Científica e compromisso de vida. In: André Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (orgs.) Um enigma chamado Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, pp. 310-323. CARDOSO, Fernando Henrique. Entrevista conduzida por Pedro Lima. Disponível no número 6 da Revista Estudos Políticos (www.revistaestudospoliticos.- com) FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. O Brasil Republicano. Tomo III, volume 10, capítulo V, pp. 311-358 [O Estado e a política populista no Brasil (1954-1964) HOLLANDA, Cristina Buarque de. Os Cadernos do Nosso Tempo e o Interesse Nacional. Revista Dados, vol. 55. no 3, 2012, pp. 607-640. OLIVEIRA, Lucia Lippi. A sociologia de Guerreiro Ramos e seu tempo. In: pp. 240-253. RODRIGUES, Leôncio Martins. Fernando Henrique Cardoso: a ciência e a política como vocação. In: André Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (orgs.) Um enigma chamado Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, pp. 310-323. Terceiro módulo (dias 31 de outubro, 5, 7, 12 e 14 de novembro): O retorno autoritário (1964-1985): o golpe e a ditadura civil-militar vistos por seus operadores e críticos. D ARAÚJO, Maria Celina. Visões do golpe: a memória militar sobre 1964. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. FICO, Carlos. O Golpe de 1964 e o papel do Governo dos EUA In. Ditadura e Democracia na América Latina. Ed. FGV, Rio de Janeiro, 2004. 1

LESSA, Renato. Fados de um Republicídio. In: Aspásia Camargo e Eli Diniz (orgs.). Continuidade e Mudança no Brasil da Nova República. Rio de Janeiro: IU- PERJ/Vértice, 1989. RIDENTI, Marcelo. O Fantasma da Revolução Brasileira. Editora UNESP: São Paulo, 2003. Bibliografia complementar: FAUSTO, Boris. (_) História do Brasil (várias edições). São Paulo: Edusp, Capítulos 9. Quarto módulo (19, 21, 26, 28 de novembro, 3 e 5 de dezembro): O novo paradigma democrático: da Carta de 88 aos dias de hoje ABRANCHES, Sergio. Presidencialismo de Coalizão: O dilema institucional brasileiro. In: Dados. Revista de Ciências Sociais, v. 31, n. 1. ANDERSON, Perry. O Brasil de Lula. Novos Estudos CEBRAP, n. 91, nov. 2011. KINZO, Maria D Alva (2004). Partidos, eleições e democracia no Brasil pós-1988. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 19, n. 54. SINGER, Andre. Raízes Sociais e ideológicas do lulismo. Revista Novos Estudos. N. 84, novembro 2009. SOUZA, Celina. Para entender a nossa barafunda federativa. Revista Inteligência. No. 61, abril-maio-junho 2013. VIANNA, Werneck. O terceiro poder na Carta de 1988 e a tradição republicana. In: A Constituição de 1988 na vida brasileira (2008), organizado por Ruben Oliven, Marcelo Ridenti e Gildo Brandão. Editora HUCITEC/ Anpocs: São Paulo, pp. 91-109. Observação: a bibliografia deste módulo, que tem o objetivo de tratar de temas contemporâneos, será complementada com sugestões dos alunos. 10 de dezembro de 2013: segunda avaliação em sala de aula 12 de dezembro de 2013: entrega de resultados 1

AVALIAÇÃO: Duas avaliações em sala de aula (conforme calendário acima), sem consulta, baseadas em questões apresentadas aos alunos com antecedência de uma semana. Uma resenha a ser desenvolvida como tarefa de casa no período de recesso (conforme observação abaixo). OBSERVAÇÕES: Não haverá aulas nos dias 24, 26, 30 de setembro e 3 de outubro, em razão das semanas da ANPOCS e da Jornada de Iniciação Científica da UFRJ. A previsão de conteúdo e bibliografia poderá ser ajustada ao longo do curso, sempre com notificação prévia aos estudantes. 1