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Transcrição:

RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES RECORRENTE : ESTADO DO AMAZONAS PROCURADOR : DANIEL PINHEIRO VIEGAS E OUTRO(S) RECORRIDO : FELISMINO FRANCISCO SOARES FILHO ADVOGADO : RAIMUNDO DE AMORIM FRANCISCO SOARES FILHO E OUTRO(S) EMENTA ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. TETO REMUNERATÓRIO DA EC 41/2003. COISA JULGADA. ACÓRDÃO RECORRIDO ASSENTADO EM FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE DE DISCUSSÃO NA VIA ESPECIAL. 1. O acórdão recorrido, ao emitir o seu pronunciamento na linha de afastar a aplicação do teto remuneratório previsto no art. 37, XI, da CF/88, imposto pela EC nº 41/2003, o fez com base em fundamentos de ordem eminentemente constitucional, especificamente por entender ofendidos os princípios da coisa julgada, previsto no art. 5º, inciso XXVI, e da segurança jurídica. 2. É pacífica a orientação deste STJ no sentido de que o princípio da coisa julgada, apesar de previsto em norma infraconstitucional, não pode ser analisado em recurso especial, por tratar de instituto de natureza eminentemente constitucional. 3. Recurso especial não conhecido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos esses autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas, o seguinte resultado de julgamento: "A Turma, por unanimidade, não conheceu do recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro-Relator, sem destaque e em bloco." Os Srs. Ministros Cesar Asfor Rocha, Castro Meira, Humberto Martins e Herman Benjamin (Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília (DF), 1º de dezembro de 2011. MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES, Relator Documento: 1109944 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/12/2011 Página 1 de 5

RELATOR RECORRENTE PROCURADOR RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES : ESTADO DO AMAZONAS : DANIEL PINHEIRO VIEGAS E OUTRO(S) : FELISMINO FRANCISCO SOARES FILHO : RAIMUNDO DE AMORIM FRANCISCO SOARES FILHO E OUTRO(S) RELATÓRIO O SR. MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES (Relator): Em exame recurso especial interposto pelo Estado do Amazonas com esteio no art. 105, III, 'a', da Constituição Federal, contra acórdão proferido pelo TJAM, assim ementado: AGRAVO INTERNO EM RECLAMAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA. TETO REMUNERATÓRIO DA EC N. 41/2003. INAPLICABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA E À SEGURANÇA JURÍDICA. Embargos de declaração foram opostos e rejeitados. Nas razões recursais, o recorrente alega vulneração do art. 468 do CPC, defendendo, em síntese, que não possui qualquer fundamento a alegação dos reclamantes no sentido de que a aplicação sobre os seus proventos do teto remuneratório previsto na EC 41/2003 afronta a coisa julgada formada no presente processo, pois isso sequer fez parte do objeto da demanda. Contrarrazões (fls. 274/291). Crivo positivo de admissibilidade (fls. 311/313). É o relatório. Documento: 1109944 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/12/2011 Página 2 de 5

EMENTA ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. TETO REMUNERATÓRIO DA EC 41/2003. COISA JULGADA. ACÓRDÃO RECORRIDO ASSENTADO EM FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE DE DISCUSSÃO NA VIA ESPECIAL. 1. O acórdão recorrido, ao emitir o seu pronunciamento na linha de afastar a aplicação do teto remuneratório previsto no art. 37, XI, da CF/88, imposto pela EC nº 41/2003, o fez com base em fundamentos de ordem eminentemente constitucional, especificamente por entender ofendidos os princípios da coisa julgada, previsto no art. 5º, inciso XXVI, e da segurança jurídica. 2. É pacífica a orientação deste STJ no sentido de que o princípio da coisa julgada, apesar de previsto em norma infraconstitucional, não pode ser analisado em recurso especial, por tratar de instituto de natureza eminentemente constitucional. 3. Recurso especial não conhecido. VOTO O SR. MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES (Relator): O pleito não merece ser conhecido. A pretensão recursal cinge-se na análise da coisa julgada apta a afastar a incidência do teto remuneratório estipulado pela Emenda Constitucional nº 41/2003. É pacífica a orientação deste STJ no sentido de que o princípio da coisa julgada, apesar de previsto em norma infraconstitucional, não pode ser analisado em recurso especial, por tratar de instituto de natureza eminentemente constitucional. Ademais, o próprio acórdão recorrido, ao emitir o seu pronunciamento na linha de afastar a aplicação do teto remuneratório previsto no art. 37, XI, da CF/88, imposto pela EC nº 41/2003, o fez com base em fundamentos de ordem eminentemente constitucional, especificamente por entender ofendidos os princípios da coisa julgada, previsto no art. 5º, inciso XXVI, e da segurança jurídica. Confira-se excerto do voto condutor do julgamento: Desta forma, foi reconhecido o direito do impetrante ao recebimento das mencionadas vantagens, que não podem sofrer qualquer diminuição, sob pena de Documento: 1109944 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/12/2011 Página 3 de 5

infringência a princípios constitucionais. Tal inteligência ampara-se no respeito à coisa julgada, de modo a resguardar a segurança jurídica, não podendo, por isso, haver redução aos valores concedidos ao impetrante, sob qualquer pretexto, o que acarretaria a ineficácia da decisão proferida no mandamus. Nesse sentido, deve ser observada a coisa julgada, que, no aspecto formal, consiste na impossibilidade de alteração da decisão dentro da mesma relação processual após o trânsito em julgado, e no aspecto material, impede o reexame da decisão no bojo de qualquer outro processo, refletindo para além do processo. (...) Depreende-se, portanto, que as parcelas deferidas por conta do Mandado de Segurança são insuscetíveis de alcance pelo teto previsto no art. 37, XI, da Constituição Federal, imposto pela Emenda Constitucional nº 41/2003, sob pena de ofensa à coisa julgada e à segurança jurídica. Nesse passo, o recurso não merece ser conhecido. Cumpre observar que ofensa a qualquer preceito constitucional não pode ser objeto de recurso especial por ser missão do Colendo STF a aplicação e interpretação dos dispositivos constantes da Constituição Federal, sob pena de usurpação de sua competência. Com essas considerações, NÃO CONHEÇO do presente recurso. É o voto. Documento: 1109944 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/12/2011 Página 4 de 5

CERTIDÃO DE JULGAMENTO SEGUNDA TURMA Número Registro: 2011/0237335-6 REsp 1.286.948 / AM Números Origem: 02990005011000700 2990005011000400 PAUTA: 01/12/2011 JULGADO: 01/12/2011 Relator Exmo. Sr. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro HERMAN BENJAMIN Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. ELIZETA MARIA DE PAIVA RAMOS Secretária Bela. VALÉRIA ALVIM DUSI RECORRENTE PROCURADOR RECORRIDO ADVOGADO AUTUAÇÃO : ESTADO DO AMAZONAS : DANIEL PINHEIRO VIEGAS E OUTRO(S) : FELISMINO FRANCISCO SOARES FILHO : RAIMUNDO DE AMORIM FRANCISCO SOARES FILHO E OUTRO(S) ASSUNTO: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO - Servidor Público Civil CERTIDÃO Certifico que a egrégia SEGUNDA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "A Turma, por unanimidade, não conheceu do recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro-Relator, sem destaque e em bloco." Os Srs. Ministros Cesar Asfor Rocha, Castro Meira, Humberto Martins e Herman Benjamin (Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator. Documento: 1109944 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/12/2011 Página 5 de 5