PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Tópicos em Enfermagem IV: Segurança do Paciente CÓDIGO: EFM068 COORDENADOR: CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA CRÉDITOS INÍCIO TÉRMINO TEÓRICA PRÁTICA 30 15 3 VERSÃO CURRICULAR: 2014/2 PERÍODO: - DEPARTAMENTO: ENB PRÉ-REQUISITOS Sem exigência, mas é recomendável que o aluno tenha cursado Fundamentos do Cuidado de Enfermagem CLASSIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: ( ) Obrigatória (X) Optativa N o de vagas: 30 EMENTA Segurança do paciente. Fundamentos e estratégias para a prática segura em Enfermagem. Cuidado seguro em Enfermagem. OBJETIVO GERAL Conhecer sobre segurança do paciente, segundo os tópicos preconizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Programa Nacional de Segurança do Paciente. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Definir segurança do paciente. - Conhecer o panorama da segurança do paciente no Brasil e no mundo. - Reconhecer as metas propostas pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente/Ministério da Saúde. - Conhecer os conceitos-chaves definidos pela OMS. - Relacionar erro e segurança do paciente. - Relacionar erro e exercício ético-profissional. - Relacionar erro e qualidade da assistência em Enfermagem - Compreender sobre a cultura de segurança e sistema de segurança nos serviços de saúde. - Relacionar complexidade do cuidado de Enfermagem e segurança do paciente. - Identificar habilidades e competências da equipe multidisciplinar dos serviços de saúde na proposição de equipe eficaz. - Identificar os principais erros na identificação dos pacientes. - Analisar situações de risco para ocorrência dos erros relacionados à identificação do paciente. - Reconhecer estratégias para minimizar os erros de identificação do paciente. - Contextualizar a ocorrência de quedas de pacientes. - Analisar situações de risco para ocorrência de queda do paciente. - Reconhecer estratégias para minimizar quedas de pacientes.
- Analisar situações de risco para ocorrência de úlcera por pressão. - Reconhecer estratégias para minimizar a ocorrência de úlcera por pressão. - Reconhecer princípios farmacológicos para garantia da segurança do paciente - Identificar os principais erros no sistema de medicação. - Analisar situações de risco para ocorrência dos erros nas etapas do sistema de medicação. - Reconhecer estratégias para minimizar os erros nas etapas do sistema de medicação. METODOLOGIA Os conteúdos serão abordados na perspectiva da metodologia da problematização utilizando-se as seguintes técnicas: aulas dialogadas, leitura e discussão de textos, artigos e informações divulgadas nos meios de comunicação de massa; discussão de casos clínicos, atividades observacionais em situação clínica, entrevista com Enfermeiros, seminário e discussão em grupos. AVALIAÇÃO Exercícios, seminário, atividade observacional em prática e avaliação teórica final. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Atividade Valor Exercício aula 2 Jornal Vivo Seminário 5 10 20 Exercícios 15 Atividade observacional 20 Avaliação final 30 Aula Data Assunto Professor Apresentação da disciplina Apresentação de conceitos chaves/epidemiologia/história da segurança do paciente/panorama da segurança do paciente no Brasil e no mundo/programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) Erro e Segurança do Paciente Sistemas de segurança e cultura de segurança 1 Erro e Exercício Ético-profissional Orientação para as atividades e divisão de grupos: - Jornal Vivo: situações envolvendo cultura de segurança veiculadas na mídia - Erros relacionados à complexidade do cuidado de Enfermagem - Seminário Indicadores de qualidade da assistência e metas do PNSP Erro e Qualidade da Assistência de Enfermagem 2 Segurança do paciente nos diferentes contextos de atendimento Aprendendo com os erros para prevenir o risco na assistência de enfermagem 5 Princípios farmacológicos para garantir a segurança do paciente
3 4 COLEGIADO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM O papel do enfermeiro e da equipe multiprofissional na segurança do paciente Equipe Eficaz significado e papéis Apresentação do Jornal Vivo Metas para a assistência segura ao paciente Identificação dos pacientes: principais erros, fatores de risco e estratégias para minimizar erros Quedas e Úlcera por Pressão: fatores de risco e estratégias para minimizar ocorrência 6 Uso de medicamentos: erros e fatores de risco Uso de medicamentos: estratégias para minimizar erros Orientação para a atividade observacional em unidades do 7 Hospital das Clínicas e HRTN EXERCÍCIOS: aulas 6 e 7 8 Seminário 9 Seminário Atividade observacional em situação clínica no Hospital das 10 Clínicas/UFMG: PA, clínicas médicas, pediatria, CTI adulto, UCO, clínicas cirúrgicas, farmácia hospitalar. Atividade observacional em situação clínica no Hospital Risoleta 11 Tolentino Neves: PA, clínicas médicas, CTI adulto, clínicas cirúrgicas, maternidade, farmácia hospitalar. Entrega do relatório 12 Discussão da atividade observacional AVALIAÇÃO TEÓRICA
REFERÊNCIAS Referências básicas: - BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à prática. Brasília: ANVISA, 2013. 168p. (disponível online) - BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Assistência Segura: Uma reflexão teórica aplicada a pratica. Brasília: 2013, 168p. (disponível online) - BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução RDC 36/2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Brasília: ANVISA, 2013. (disponível online) - BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2014, 40p. (disponível online) - BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Protocolo de identificação do paciente. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (disponível online) - BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (disponível online) - BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Protocolo para a prática de higiene das mãos em serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (disponível online) - BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Protocolo para prevenção de úlcera por pressão. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (disponível online) - BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Protocolo Prevenção de Quedas. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (disponível online) - HARADA et al. O erro humano e a segurança do paciente. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 217p. - REDE BRASILEIRA DE ENFERMAGEM E SEGURANÇA DO PACIENTE. Estratégias para segurança do paciente: manual para profissionais da saúde. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013. 132p. (disponível online) - WACHTER, Robert M. Compreendendo a segurança do paciente. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 478p. Referências complementares: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Investigação de eventos adversos em serviços de saúde. Brasília: 2013, 66p. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde. Brasília: 2013, 87p. INSTITUTO PARA PRÁTICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Água estéril: medicamentos potencialmente perigosos. Boletim ISMP Brasil, v. 1, n.3; ago. 2012. INSTITUTO PARA PRÁTICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Erros de medicação associados a abreviaturas, siglas e símbolos. Boletim ISMP, v. 4, n. 2, jun. 2015. INSTITUTO PARA PRATICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Erros de medicação, risco e práticas seguras na terapia com insulinas. Boletim ISMP Brasil, v. 1, n.2; jun. 2012. INSTITUTO PARA PRÁTICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Erros de conexão: práticas seguras e riscos na administração de soluções por sondas enterais e cateteres vasculares. Boletim ISMP Brasil, v. 2, n. 3; mar., 2013.
INSTITUTO PARA PRATICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Medicamentos potencialmente perigosos. Boletim ISMP Brasil, v.2, n.1, jan. 2013. INSTITUTO PARA PRATICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Metrotrexato de uso oral. Boletim ISMP Brasil; v. 1, n.4; nov., 2012. INSTITUTO PARA PRATICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Nomes de medicamentos com grafia ou som semelhantes: como evitar os erros? Boletim ISMP Brasil. abr. 2014; v. 3, n.6 INSTITUTO PARA PRATICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Prevenção de erros de medicação com bloqueadores neuromusculares. Boletim ISMP Brasil. mar. 2015; v.4, n.1 INSTITUTO PARA PRATICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Recomendações gerais para o uso seguro do cloreto de potássio (KCl) concentrado injetável. Boletim ISMP Brasil; v. 1, n.1; jan. 2012.