Janelas e portas Resistência à carga de vento Método de teste



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Transcrição:

NORMA BRITÂNICA BS EN 12211:2000 [Consta na margem esquerda de todas as páginas do documento o teor: VERSÃO OFICIAL. Reproduzida com permissão do detentor dos direitos autorais. Outra reprodução violará as leis de direitos autorais ]. Janelas e portas Resistência à carga de vento Método de teste A Norma Européia EN 12211:2000 possui o status de Norma Britânica ICS 91.060.50 NÃO SÃO PERMITIDAS CÓPIAS SEM A PERMISSÃO DA BSI, EXCETO SE PERMITIDO PELA LEI DE DIREITOS AUTORAIS BSI

BS EN 12211:2000 Prefácio Nacional Esta Norma Britânica é a versão oficial em idioma Inglês da EN 12211:2000, inclusa num pacote de novas Normas Européias que estão sendo preparadas pela CEN/TC 33 relacionadas a janelas e portas. Outras normas inclusas no pacote são as ENs 1026, 1027, 12207, 12208 e 12210. Embora as versões em idioma inglês dessas Normas Européias sejam adotadas como Normas Britânicas à medida que sejam disponibilizadas, as Normas Britânicas existentes para janelas e portas serão mantidas, mas somente até quando o pacote completo de Normas Européias for disponibilizado. O grupo original de Normas Britânicas será, então, revogado e este fato será notificado em Update Standards. Esta Norma Britânica substituirá a BS 5368-3:1978. A participação do RU em seu preparo foi confiada pela Comissão Técnica B/538, Portas, janelas, venezianas, ferragens e paredes de vidro, ao Subcomitê B/538/1, Janelas, e ao Subcomitê B/538/2, Portas, que têm a responsabilidade de: - auxiliar pesquisadores a entenderem o texto; - apresentar à comissão européia responsável quaisquer perguntas sobre a interpretação, ou propostas de mudanças, e manter informadas as partes interessadas do RU; - monitorar os desenvolvimentos internacionais e europeus relacionados e promulgá-los no RU. Uma lista de organizações representadas nestes subcomitês pode ser obtida mediante solicitação à sua secretaria. Referências cruzadas As Normas Britânicas que implementarem publicações internacionais ou européias mencionadas neste documento podem ser encontradas no Catálogo de Normas BSI no item Índice de Correspondência de Normas Internacionais, ou utilizando o recurso Localizar do Catálogo Eletrônico de Normas BSI. Uma Norma Britânica não tem por finalidade incluir todas as disposições necessárias de um contrato. Os usuários das Normas Britânicas são responsáveis por sua correta aplicação. A conformidade com uma Norma Britânica não confere por si só isenção de obrigações legais. Resumo de páginas Este documento abrange uma página frontal, uma página frontal interna, a página de título EN, páginas 2 a 10, uma contracapa interna e uma contracapa. O aviso de direitos autorais da BSI exibido neste documento indica quando o documento foi emitido pela última vez. Alterações feitas desde a publicação No. da alteração Data Comentários Esta Norma Britânica, tendo sido preparada sob a direção do Comitê do Setor para Construções e Engenharia Civil, foi publicada sob a autoridade da Comissão de Normas e entrou em vigor em 15 de agosto de 2000. ISBN 0 580 36130 6

NORMA EUROPÉIA EN 12211 Junho de 2000 ICS 91.060.50 Substitui a EN 77:1977 Versão em inglês Janelas e portas Resistência à carga de vento Classificação Esta Norma Européia foi aprovada pela CEN em 20 de setembro de 1999. Os membros da CEN devem atender às Regulamentações Internas da CEN/CENELEC que determinam as condições para dar a esta Norma Européia o status de norma nacional sem qualquer alteração. Listas e referências bibliográficas atualizadas referentes a estas normas nacionais podem ser obtidas mediante solicitação à Secretaria Central ou a qualquer membro da CEN. Esta Norma Européia existe em três versões oficiais (Inglês, Francês, Alemão). Uma versão em qualquer outro idioma criada por tradução, sob a responsabilidade de um membro da CEN, para seu próprio idioma e informada à Secretaria Central, possui o mesmo status das versões oficiais. Os membros da CEN são os órgãos de normas nacionais da Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Islândia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido. CEN Comissão Européia de Padronização Secretaria Central: rue de Stassart, 36 B-1050 Bruxelas 2000 CEN Todos os direitos de exploração seja de qualquer forma e por quaisquer meios são reservados mundialmente aos Membros nacionais da CEN. Ref. No. EN 12211:2000 E

Página 2 EN 12211:2000 Índice Página 1 Escopo 3 2 Referências normativas 4 3 Definições 4 4 Princípios de teste 4 5 Aparato 4 6 Preparo do modelo de teste 5 7 Procedimento de teste 5 8 Relatório de teste 7 Anexo A (informativo) Medições de deflexão 8 Anexo B (informativo) Método de teste da resistência ao vento 10

Página 3 EN 12211:2000 Prefácio Esta Norma Européia foi preparada pelo Comitê Técnico CEN/TC 33 Portas, janelas, venezianas, ferragens de construção e fachadas cortina, cuja secretaria é mantida pela AFNOR. Esta Norma Européia deve receber o status de norma nacional, seja pela publicação de um texto idêntico ou por endosso, no máximo até dezembro de 2000, e normas nacionais divergentes serão revogadas no máximo até dezembro de 2000. De acordo com as Normas Internas CEN/CENELEC, as organizações de normas nacionais dos seguintes países são obrigadas a implementar esta Norma Européia: Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Islândia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido. Esta norma é uma de uma série de normas para janelas e portas. Esta Norma Européia substituirá a EN 77:1977, Métodos de teste de janelas Testes de resistência ao vento. Os Anexos A e B são informativos. 1 Escopo Esta norma define o método de teste para determinar a resistência à carga de vento de janelas e portas completamente montadas de qualquer material quando submetidas a pressões de teste positivas e negativas. Este método de teste foi criado para analisar as condições em uso, quando a janela ou porta é instalada de acordo com a especificação do fabricante e as exigências de Normas Européias e códigos de prática relevantes. Esta norma não se aplica às juntas entre a esquadria de janelas ou portas e a edificação. Esta norma não tem por finalidade avaliar a resistência do vidro. 2 Referências normativas Esta Norma Européia incorpora por referência datada ou sem data, determinações de outras publicações. Essas referências normativas são mencionadas nos locais apropriados no texto e as publicações estão relacionadas a seguir. Para

referências datadas, alterações subseqüentes ou revisões de quaisquer destas publicações aplicam-se a esta Norma Européia apenas quando incorporada nesta por correções ou revisão. Para referências não datadas, aplicar-se-á a última edição da publicação mencionada. EN 1026:2000 pren 12519 Janelas e portas Permeabilidade ao ar Método de teste. Portas e janelas Terminologia 3 Definições Para os fins desta Norma, aplicar-se-ão as definições determinadas na pren 12519, bem como as determinadas neste documento e nas Figuras A.1 a A.3. 3.1 deslocamento frontal movimentação de um ponto num componente da esquadria medido perpendicular ao componente 3.2 desvio frontal deslocamento frontal máximo de um componente da esquadria menos a metade do total de deslocamentos frontais em cada extremidade do componente. 3.3 desvio frontal relativo desvio frontal de um componente da esquadria dividido pelo comprimento do componente sobre o qual o desvio frontal foi medido, ex. distância entre as extremidades do componente. 3.4 pressão de teste diferença entre as pressões estáticas do ar na face externa e na face interna do modelo de teste. A pressão de teste é positiva se a pressão estática do ar na face externa é maior que a pressão na face interna. A pressão de teste é negativa se a pressão estática do ar na face externa é menor que a pressão na face interna. Para fins destes testes, foram definidos três conjuntos de pressões de teste: - P1 aplicada para medir os desvios de partes do modelo; - P2 pressão pulsante aplicada por 50 ciclos para avaliar o desempenho sob cargas de vento repetidas;

- P3 aplicada para avaliar a segurança do modelo de teste sob condições extremas. Os valores de P1, P2 e P3 são relacionados da seguinte forma: P2 = 0,5 P1 e P3 = 1,5 P1 4 Princípios de teste Aplicação de uma série definida de pressões de teste positivas e negativas às quais as medições e inspeções são realizadas para avaliar o desvio frontal relativo e a resistência a danos causados pelas cargas de vento. 5 Aparato 5.1 Uma câmara com uma lateral aberta à qual o modelo de teste pode ser acoplado. Será construída de forma a ser capaz de suportar as pressões de teste sem desviar a ponto de influenciar os resultados do teste. 5.2 Meio de aplicar a pressão de teste controlada ao modelo de teste. 5.3 Meio de produzir alterações rápidas na pressão de teste, controlada dentro de limites definidos. 5.4 Instrumento apropriado para medir a quantidade de fluxo de ar para dentro e para fora da câmara com uma precisão de +- 5% (calibrado a 20 o C, 101 kpa). 5.5 Meio de medir a pressão de teste aplicada no modelo, com uma precisão de +- 5%. 5.6 Dispositivos, como monitores ou medidores de deslocamento, para medir os deslocamentos de pontos medidos com uma precisão de 0,1 mm. 5.7 Meio de acoplar os dispositivos de medição adequadamente para garantir sua estabilidade durante o teste. 5.8 Uma fita métrica com precisão de +-1 mm para medir o comprimento dos componentes a serem testados. 6 Preparo do modelo de teste 6.1 Instalação do modelo de teste O modelo de teste será fixado da forma adequada ao uso nas obras sem quaisquer torções ou curvaturas que possam influenciar os resultados do teste. O modelo será totalmente operável.

A rigidez do equipamento de teste e a fixação do modelo a ele deverão ser suficientes para evitar efeitos adversos no desempenho do modelo durante o teste. O modelo de teste deverá estar limpo e as superfícies limpas. Dispositivos de ventilação, se houver, serão fechados com fita. 6.2 Instalação dos dispositivos de medição 6.2.1 Desvio frontal Os dispositivos de medição (vide 5.6) serão colocados na posição em cada extremidade e no centro do componente da esquadria a ser medido. Alternativamente, um único dispositivo de medição será colocado no centro de uma viga rígida afixada e apoiada somente nas extremidades do componente da esquadria a ser medido. 7 Procedimento de teste 7.1 Introdução A temperatura ambiente e a umidade próxima ao modelo deverão estar entre 10 o C e 30 o C e 25% a 75% UR e o modelo será acondicionado então por no mínimo 4h imediatamente antes do teste. A Figura B.1 mostra a seqüência de teste a ser realizada e o conjunto de pressões de teste, e suas características, a serem aplicadas. O teste de permeabilidade ao ar de acordo com a EN 1026 será concluído antes do teste de resistência ao vento às pressões P1 e P2. 7.2 Teste de desvio Registre o comprimento dos componentes cujo desvio frontal deverá ser medido. NOTA: Se vários deslocamentos ou desvios forem medidos, poderão ser registrados ou durante uma seqüência de fases de pressão de teste até P1 ou durante tantas seqüências até P1 quantas forem as medições a serem realizadas. 7.2.1 Pressão positiva Aplique três impulsos de pressão, cada um 10% maior que a pressão de teste P1. O tempo para atingir a pressão máxima não deverá ser inferior a 1 s e esta deverá ser mantida por no mínimo 3 s.

Todos os medidores deverão ser ajustados para zero ou ter sua leitura inicial registrada. Aplique a pressão de teste igual a P1 de acordo com a classificação exigida para o modelo, numa taxa que não ultrapasse 100 Pa/s, seja incremental ou continuamente. Quando a pressão P1 tiver sido aplicada por 30 s, registre o(s) desvio(s) frontal(is) exigidos ou o(s) deslocamento(s) frontal(is). Reduza a pressão de teste para 0 Pa, a uma taxa de até 100 Pa/s e após (60 +-5) s registre o(s) desvio(s) frontal(is) residual(is) ou o deslocamento frontal. 7.2.2 Pressão negativa Aplique o procedimento especificado em 7.2.1 utilizando as pressões de teste negativas. 7.3 Teste de pressão repetida O modelo de teste será submetido a 50 ciclos incluindo pressões negativas e positivas, com as seguintes características: - pressão de teste igual a P2; - a primeira fase é negativa, a seguinte é positiva como a última da seqüência de 50 impulsos; - variação de P2 a +P2 e o oposto levará (7 +-3) s; - valor P2 é mantido por pelo menos (7 +-3) s. Após concluir os 50 ciclos, abra e feche as partes móveis do modelo e observe os danos ou defeitos de funcionamento, se houver. Repita o teste de permeabilidade ao ar de acordo com a EN 1026. 7.4 Teste de segurança O modelo será submetido a um ciclo incluindo pressão de teste negativa e positiva com as seguintes características: - pressão de teste igual a P3; - a pressão de teste negativa é aplicada primeiro; - variação de 0 Pa a P3 e o oposto, de P3 a 0 Pa levarão (7 +-3) s, a pressão de teste máxima P3 será mantida por (7 +-3) s; - a pressão de teste positiva é aplicada após um descanso de (7 +-3) s a 0 Pa; - variação de 0 Pa a +P3 e o oposto, até 0 Pa terão a mesma duração que a da pressão de teste negativa P3;

Após o teste de segurança, registre se o modelo de teste continua fechado e descreva quaisquer partes do modelo de teste que tenham se soltado. 8 Relatório de teste O relatório de teste incluirá um desenho da vista do modelo mostrando os principais componentes, os pontos de medição de deslocamento e o local de quaisquer danos e defeitos operacionais. 8.1 Desvio Desvio(s) e deslocamento, sob as fases de pressão + P1 e P1 serão registrados. Desvios frontais relativos serão calculados na forma de frações com o numerador igual a 1 e o denominador expresso em três algarismos significativos. 8.2 Pressão repetida Registre quaisquer danos e defeitos operacionais. 8.3 Teste de segurança Serão registrados quaisquer danos e falhas que ocorrerem, bem como quaisquer dificuldades operacionais.

Anexo A (informativo) Medições de deflexão Figura A.1 Pontos de medição numa janela com 2 folhas móveis e partes fixas A, B, C, D, E, F, G, H: pontos de medição estabelecidos numa esquadria conectada ao equipamento de teste. NOTA: Na seguinte fórmula, a segunda letra p ou o denota a pressão de teste P1 ou zero. Exemplo: B p medição à pressão de teste = P1 B o medição à pressão de teste = 0 B p - B o deslocamento frontal do montante de junção. E p - E o deslocamento frontal da barra vertical da janela. G p - G o deslocamento frontal da travessa horizontal. (B p - B o ) (A p - A o ) + (C p - C o ) = desvio frontal do montante de junção 2 (E p - E o ) (D p - D o ) + (F p - F o ) = desvio frontal da barra vertical da janela 2 (G p - G o ) (E p - E o ) + (H p - H o ) = desvio frontal da travessa horizontal 2

Pressão de teste igual a 0 Pa Pressão de teste igual a P1 Figura A.2 Medições com medidor único em relação à esquadria Desvio frontal F p = M p M o Desvio frontal relativo: F rp = F p L Pressão de teste igual a 0 Pa Pressão de teste igual a P1 Figura A.3 Medições com três medidores em relação à esquadria Deslocamento frontal D p = M p M o Desvio frontal F p = (M p M o ) (A p A o ) + (B p B o ) 2

Anexo B (informativo) Método do teste de resistência ao vento 1 Pressão positiva 2 Incrementos ou taxa contínua não ultrapassando 100 Pa/s 3 Tempo 4 TO, Teste operacional (se for relevante) 5 PA, Teste de permeabilidade ao ar 6 Pressão negativa Figura B.1 Seqüência do teste

BSI Instituição de Normas Britânicas BSI Instituição de Normas Britânicas A BSI é o órgão nacional independente responsável por preparar as Normas Britânicas. Apresenta a visão do RU sobre as normas na Europa e em nível internacional. É incorporada pela Royal Charter. Revisões As Normas Britânicas são atualizadas por alterações ou revisões. Os usuários das Normas Britânicas devem se certificar de que possuem as últimas revisões ou edições. É objetivo permanente da BSI melhorar a qualidade dos nossos produtos e serviços. Ficaríamos gratos se qualquer pessoa que encontre imprecisão ou ambigüidade ao utilizar esta Norma Britânica informasse o Secretário do comitê técnico responsável, cuja identidade pode ser encontrada na capa interna frontal. Fone: 020 8996 9000. Fax: 020 8996 7400. A BSI oferece aos membros um serviço individual de atualização chamado PLUS, que garante que os assinantes automaticamente recebam as últimas edições das normas. Compra de normas Os pedidos para todas as publicações da BSI de normas internacionais e estrangeiras devem ser endereçados ao Atendimento ao Cliente. Fone: 020 8996 9001. Fax: 020 8996 7001. Em resposta a pedidos de normas internacionais, é política da BSI fornecer a implementação BSI daquelas que foram publicadas como Normas Britânicas, a menos que de outra forma solicitado. Informações sobre normas A BSI oferece uma vasta gama de informações sobre normas nacionais, européias e internacionais através da sua Biblioteca e de seu Serviço de Auxílio Técnico a Exportadores. Diversos serviços BSI de informações eletrônicas também estão disponíveis, através dos quais é possível obter detalhes sobre todos os seus produtos e serviços. Entre em contato com a Central de Informações. Fone: 020 8996 7111. Fax: 020 8996 7048. Os membros assinantes da BSI são mantidos atualizados com o desenvolvimento das normas e recebem descontos substanciais no preço de compra de normas. Para detalhes destes e de outros benefícios, entre em contato com a Administração de Associados. Fone: 020 8996 7002. Fax: 020 8996 7001. Copyright O direito autoral subsiste em todas as publicações BSI. A BSI também detém o direito autoral, no Reino Unido, das publicações dos órgãos internacionais de padronização. Exceto como permitido pela Lei de Direito Autoral, Projetos e Patentes de 1988, nenhum trecho pode ser reproduzido, armazenado num sistema de recuperação nem transmitido de qualquer forma por qualquer meio - eletrônico, fotocópias, por gravação ou qualquer outro - sem a autorização prévia por escrito da BSI. Isto não impede o livre uso, no curso da implementação da norma, dos detalhes necessários como símbolos, e designações de tamanho, tipo ou grau. Se esses detalhes tiverem que ser utilizados

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