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ÚLTIMO DIÁRIO PESQUISADO 21/06/2012 Fascículo Semanal nº 25 Ano XLVI 2012 FECHAMENTO: 21/06/2012 EXPEDIÇÃO: 24/06/2012 PÁGINAS: 292/287 Sumário FONTE RECOLHIMENTO EM Julho/2012 Tabela Prática...291 PREVIDÊNCIA SOCIAL CONTRIBUIÇÃO Compensação Solução de Consulta 49 SRRF 6ª RF...289 ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Relatório Solução de Consulta 95 SRRF 8ª RF...289 GUIA DE RECOLHIMENTO Retificação Instrução Normativa 1.274 RFB...289 RECOLHIMENTO EM Julho/2012 Tabela Prática...290 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Competência Solução de Consulta 95 SRRF 8ª RF...289 TRABALHO ACORDO DE COMPENSAÇÃO Atividade Insalubre Consultoria...287 AVISO-PRÉVIO Proporcional ao Tempo de Serviço Lembrete...288 CONTRATO DE TRABALHO Alteração Consultoria...287 Aprendiz Consultoria...288 JORNADA DE TRABALHO Banco de Horas Consultoria...287 RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Aprendiz Consultoria...288 PIS/PASEP RECOLHIMENTO EM Julho/2012 Tabela Prática...291 SIMPLES NACIONAL RECOLHIMENTO EM Julho/2012 Tabela Prática...291 INFORMATIVO DINÂMICO 292

COAD FASCÍCULO 25/2012 FONTE FONTE TABELA PRÁTICA RECOLHIMENTO EM Julho/2012 Calcule os débitos do IR/Fonte no mês de julho/2012 TABELA PRÁTICA FONTE/PIS/SIMPLES NACIONAL Anos 2007 2008 2009 2010 2011 2012 MESES DE VENCIMENTO DO DÉBITO Acréscimos Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Juros 57,45 56,58 55,53 54,59 53,56 52,65 51,68 50,69 49,89 48,96 48,12 47,28 Juros 46,35 45,55 44,71 43,81 42,93 41,97 40,90 39,88 38,78 37,60 36,58 35,46 Juros 34,41 33,55 32,58 31,74 30,97 30,21 29,42 28,73 28,04 27,35 26,69 25,96 Juros 25,30 24,71 23,95 23,28 22,53 21,74 20,88 19,99 19,14 18,33 17,52 16,59 Juros 15,73 14,89 13,97 13,13 12,14 11,18 10,21 9,14 8,20 7,32 6,46 5,55 Juros 4,66 3,91 3,09 2,38 1,64 1,00 Multa 20 20 20 20 (*) (*) (*) (*) NOTA COAD: Os critérios utilizados na elaboração da tabela encontram-se examinados na Orientação divulgada no Fascículo 04/2012. INFORMATIVO DINÂMICO 291 01 0,33 17 5,61 33 10,89 49 16,17 02 0,66 18 5,94 34 11,22 50 16,50 03 0,99 19 6,27 35 11,55 51 16,83 04 1,32 20 6,60 36 11,88 52 17,16 05 1,65 21 6,93 37 12,21 53 17,49 06 1,98 22 7,26 38 12,54 54 17,82 07 2,31 23 7,59 39 12,87 55 18,15 08 2,64 24 7,92 40 13,20 56 18,48 09 2,97 25 8,25 41 13,53 57 18,81 10 3,30 26 8,58 42 13,86 58 19,14 11 3,63 27 8,91 43 14,19 59 19,47 12 3,96 28 9,24 44 14,52 60 19,80 13 4,29 29 9,57 45 14,85 A partir de 61 20 14 4,62 30 9,90 46 15,18 15 4,95 31 10,23 47 15,51 16 5,28 32 10,56 48 15,84

COAD FASCÍCULO 25/2012 PREVIDÊNCIA SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL TABELA PRÁTICA RECOLHIMENTO EM Julho/2012 Calcule a contribuição previdenciária em atraso no mês de julho/2012 TABELA PRÁTICA Anos 2007 2008 2009 2010 2011 2012 MESES DE COMPETÊNCIA Acréscimos Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 13º Sal. Juros 57,97 56,92 55,92 54,89 53,89 52,89 51,89 50,89 49,96 49,12 48,28 47,35 48,28 Multa 10 ou 20 10 ou 20 10 ou 20 10 ou 20 10 ou 20 10 ou 20 10 ou20 10 ou20 10 ou20 10 ou20 10 ou 20 10 ou 20 10 ou 20 Juros 46,55 45,71 44,81 43,93 42,97 41,90 40,88 39,78 38,60 37,58 36,46 34,41 36,46 Multa 10 ou 20 10 ou 20 10 ou 20 10 ou 20 10 ou 20 10 ou 20 10 ou 20 10 ou 20 10 ou 20 10 ou 20 10 ou 20 20 10 ou 20 Juros 33,55 32,58 31,74 30,97 30,21 29,42 28,73 28,04 27,35 26,69 25,96 25,30 25,96 20 Juros 24,71 23,95 23,28 22,53 21,74 20,88 19,99 19,14 18,33 17,52 16,59 15,73 16,59 20 Juros 14,89 13,97 13,13 12,14 11,18 10,21 9,14 8,20 7,32 6,46 5,55 4,66 5,55 20 Juros 3,91 3,09 2,38 1,64 1,00 Multa 20 20 20 (*) (*) (*) (*) NOTA COAD: Os critérios utilizados na elaboração da tabela encontram-se examinados na Orientação divulgada no Fascículo 04/2012. 01 0,33 17 5,61 33 10,89 49 16,17 02 0,66 18 5,94 34 11,22 50 16,50 03 0,99 19 6,27 35 11,55 51 16,83 04 1,32 20 6,60 36 11,88 52 17,16 05 1,65 21 6,93 37 12,21 53 17,49 06 1,98 22 7,26 38 12,54 54 17,82 07 2,31 23 7,59 39 12,87 55 18,15 08 2,64 24 7,92 40 13,20 56 18,48 09 2,97 25 8,25 41 13,53 57 18,81 10 3,30 26 8,58 42 13,86 58 19,14 11 3,63 27 8,91 43 14,19 59 19,47 12 3,96 28 9,24 44 14,52 60 19,80 13 4,29 29 9,57 45 14,85 A partir de 61 20 14 4,62 30 9,90 46 15,18 15 4,95 31 10,23 47 15,51 16 5,28 32 10,56 48 15,84 INFORMATIVO DINÂMICO 290

COAD FASCÍCULO 25/2012 PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTRUÇÃO NORMATIVA 1.274 RFB, DE 15-6-2012 (DO-U DE 18-6-2012) GUIA DE RECOLHIMENTO Retificação Receita Federal torna sem efeito IN 1.270 sobre a retificação de erros no preenchimento da GPS O referido ato tornou sem efeito a publicação da Instrução Normativa 1.270 RFB, de 22-5-2012 (Fascículo 21/2012), que disciplinava os procedimentos relativos à retificação de erros cometidos no preenchimento de GPS Guia da Previdência Social, feitos por meio do formulário RetGPS Retificação da Guia de Previdência Social, disponível no sítio da RFB Secretaria da Receita Federal do Brasil, na Internet, no endereço: http://www.receita.fazenda. gov.br. Com a determinação da Instrução Normativa 1.274 RFB/2012, voltam a vigorar as normas sobre retificação da GPS, reguladas pela Instrução Normativa 1.265 RFB, de 30-3-2012 (Fascículo 14/2012), que não havia sido revogada expressamente pela RFB. SOLICITAMOS AOS NOSSOS ASSINANTES QUE DESCONSIDEREM A MATÉRIA RELATIVA À INSTRUÇÃO NORMATIVA 1.270 RFB/2012, TENDO EM VISTA A NOVA DETERMINAÇÃO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL. SOLUÇÃO DE CONSULTA 49 SRRF 6ª RF, DE 14-5-2012 (DO-U DE 16-5-2012) CONTRIBUIÇÃO Compensação SRRF esclarece que a compensação deve observar a legislação em vigor na data de sua efetivação A Superintendência Regional da Receita Federal, 6ª Região Fiscal, aprovou a seguinte ementa através da Solução de Consulta em referência: 1. Os dispositivos da Lei nº 11.941, de 2009, que alteram a sistemática de compensação da retenção prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, têm efeito prospectivo, aplicando-se às compensações ocorridas posteriormente à sua vigência. 2. A compensação deve observar as condições impostas pela legislação em vigor na data em que está sendo efetuada, podendo ser utilizado saldo de retenção relativo a períodos anteriores desde que respeitada a prescrição quinquenal verificada entre a data do pagamento ou recolhimento a maior e a data em que está sendo procedida a compensação. Esclarecimento COAD: A Lei 11.941/2009 (Fascículo 22/2009), com vigência a partir de 28-5-2009, alterou o 1º do artigo 31 da Lei 8.212/91 (Portal COAD), determinando que o valor da retenção de 11% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços executados mediante cessão de mão de obra poderia ser compensado por qualquer estabelecimento da empresa cedente de mão de obra e não só pelo respectivo estabelecimento da empresa cedente. DISPOSITIVOS LEGAIS: Código Tributário Nacional, arts. 96, 101, 105 e 106; Lei nº 8.212, de 1991, art. 31, caput, 1º e 2º; Lei nº 11.941, de 2009; Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, art. 253; Instrução Normativa RFB nº 900, de 2008, arts. 44 a 48. SOLUÇÃO DE CONSULTA 95 SRRF 8ª RF, DE 10-4-2012 (DO-U DE 31-5-2012) ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Relatório Não compete a RFB recepcionar o relatório anual de atividades das entidades beneficentes A Superintendência Regional da Receita Federal, 8ª Região Fiscal, aprovou a seguinte ementa através da Solução de Consulta em referência: A Receita Federal do Brasil não é competente para recepcionar os documentos apresentados pelas entidades de assistência social, referentes ao relatório anual circunstanciado de atividades, em razão da revogação dos arts. 236 a 239 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009. Esclarecimento COAD: Os artigos 236 a 239 da Instrução Normativa 971 RFB/2009 (Portal COAD, revogados pela Instrução Normativa 1.027 RFB/2010 (Fascículo 17/2010), tratavam, respectivamente, da obrigatoriedade e prazo de apresentação do relatório anual de atividades das entidades beneficentes; dos documentos que deviam ser juntados ao relatório anual das atividades; da infração pela não apresentação do relatório anual; e da não garantia de isenção da contribuição previdenciária pela simples entrega do relatório anual de atividades pela entidade e o respectivo protocolo na RFB. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.101, 2009, arts. 21, 24 e 29; Instrução Normativa RFB nº 971, 2009, arts. 236 a 239, e 245, revogados pelo art. 7º da Instrução Normativa RFB nº 1.027, de 2010. INFORMATIVO DINÂMICO 289

COAD FASCÍCULO 25/2012 TRABALHO TRABALHO LEMBRETE AVISO-PRÉVIO Proporcional ao Tempo de Serviço Veja como é computado o acréscimo de 3 dias ao aviso-prévio previsto na Lei 12.506/2011 De acordo com a Lei 12.506/2011, o aviso-prévio será concedido na proporção de 30 dias aos empregados que tenham até 1 ano de serviço na mesma empresa. A este aviso-prévio serão acrescidos 3 dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias. Neste sentido, a interpretação da lei foi a de adicionar 3 dias de aviso-prévio para cada ano de serviço prestado. Pedido de Demissão Cabe ressaltar que a proporcionalidade do aviso-prévio aplica-se somente nos casos de rescisão do contrato por iniciativa do empregador, não sendo devida na hipótese de pedido de demissão. Desta forma, o aviso-prévio devido num pedido de demissão, independentemente do tempo de serviço do empregado na empresa, limita-se a 30 dias. Posicionamento do MTE O MTE Ministério do Trabalho e Emprego, através da Nota Técnica 184 CGRT-SRT-MTE/2012, aprovada pela SRT Secretaria de Relações do Trabalho, se posicionou no sentido de estabelecer, dentre outros entendimentos, que o acréscimo de 3 dias somente será computado a partir do momento em que se configure uma relação contratual que supere 1 ano de serviço na mesma empresa, aplicando-se: a) somente em benefício dos trabalhadores, sejam eles urbanos, rurais, avulsos e domésticos; b) sobre os avisos-prévios iniciados a partir de 13-10-2011, data da vigência da Lei 12.506/2011. Também foi esclarecido que a lei ao determinar que o aviso-prévio seja na proporção de 30 dias não quis dizer que o empregado que tenha menos de 1 ano de serviço terá aviso-prévio em período inferior a 30 dias ou que haja proporcionalidade de dias de aviso quando não estiver completado integralmente o tempo de serviço. Assim sendo, nas rescisões do contrato de trabalho por iniciativa do empregador, sem justa causa, os empregados terão no mínimo 30 dias de aviso-prévio durante o primeiro ano de trabalho, somando a cada ano mais 3 dias, devendo ser considerada a projeção do aviso para todos os efeitos legais. A seguir, demonstramos a nova Tabela de Dias de Aviso-Prévio x Tempo de Serviço na Mesma Empresa, para ilustrar a apuração da proporção dos dias: Tempo de Serviço (Anos Completos) Aviso-Prévio Proporcional (Nº de Dias) 0 30 1 33 2 36 3 39 4 42 5 45 6 48 7 51 8 54 9 57 10 60 11 63 12 66 13 69 14 72 15 75 16 78 17 81 18 84 19 87 20 90 Digamos, por exemplo, que um empregado com 11 anos e 3 meses de tempo de serviço na mesma empresa tenha sido dispensado pelo empregador, sem justa causa. Neste caso, o referido empregado terá direito a 30 dias pelo primeiro ano de serviço na mesma empresa, acrescidos de 33 dias (11 anos x 3 dias), perfazendo um total de 63 dias de aviso-prévio. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 12.506, de 11-10-2011 (Fascículo 41/2011); Nota Técnica 184 CGRT-SRT-MTE, de 7-5-2012 (Fascículo 20/2012). CONSULTORIA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Aprendiz Quais são os direitos do aprendiz quando da rescisão antecipada do contrato de trabalho por desempenho insuficiente? Neste caso, considerando que o aprendiz deu ensejo à ruptura contratual, ele terá direito ao saldo de salário, décimo terceiro salário, integral ou proporcional, e férias integrais e/ou proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional. (Decreto 5.598, de 1-12-2005 artigo 28, inciso I Fascículo 49/2005 e Manual da Aprendizagem/2011 Resposta da Pergunta 59 Site do MTE Ministério do Trabalho e Emprego). INFORMATIVO DINÂMICO 288

COAD FASCÍCULO 25/2012 TRABALHO CONSULTORIA JORNADA DE TRABALHO Banco de Horas Qual a finalidade do banco de horas e seus requisitos legais? O Banco de Horas tem como meta desonerar as empresas do pagamento de horas extras efetuadas em dias com excesso de serviço, possibilitando que elas sejam utilizadas na redução da jornada de trabalho em outra época, que não seja a da própria semana em que houve a prorrogação da jornada. Assim, o Banco de Horas não tem o mesmo objetivo da compensação semanal, já que ele é idealizado para situações incertas, ou seja, não se sabe quando vai haver o excesso de horas e quando estas poderão ser compensadas, diferentemente da supressão de um dia ou parte deste, que é uma situação previsível. O Banco de Horas também pode ser utilizado para compensar período em que haja pouco serviço decorrente da queda de produção. Neste caso, os empregados trabalham com redução da jornada, ficando a compensação para ser feita na época em que houver aumento de produção que provoque excesso de jornada, de modo que a empresa não precise efetuar o pagamento de horas extras. Com relação aos requisitos legais para a aplicação do Banco de Horas, em regra, podemos relacionar: a) as horas extras destinadas à compensação do trabalho não podem ser habituais; b) o limite diário de horas trabalhadas não pode ultrapassar 10 horas; c) no fechamento anual do Banco de Horas, a jornada semanal máxima não poderá ultrapassar 44 horas, ou outro limite legalmente fixado; d) a compensação das horas extras deve ser realizada no período máximo de 1 ano; e) o Banco de Horas somente pode ser instituído por negociação coletiva; f) o MTE Ministério do Trabalho e Emprego deve autorizar a prorrogação de horário de trabalho em atividade insalubre. (Constituição Federal 1988 artigo 7º, inciso XIII Portal COAD; Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 CLT Consolidação das Leis do Trabalho artigos 58, 59 e 60 Portal COAD; Resolução 174 TST, de 24-5-2011 Súmula 85 Fascículo 22/2011). CONTRATO DE TRABALHO Alteração O empregador pode alterar o contrato de trabalho sem que haja anuência do empregado? Não. Isto porque as alterações das condições previstas num contrato individual de trabalho só são lícitas se houver concordância por parte tanto do empregador quanto do empregado, ou seja, por mútuo consentimento. E ainda assim, mesmo que tais alterações não ocasionem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Por outro lado, não se considera alteração unilateral, com prejuízo ao empregado, a determinação do empregador para que o respectivo empregado retorne ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. (Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 CLT Consolidação das Leis do Trabalho artigo 468 Portal COAD). ACORDO DE COMPENSAÇÃO Atividade Insalubre O empregado que trabalha exposto à atividade insalubre pode ter sua jornada de trabalho prorrogada pelo empregador sem autorização do Ministério do Trabalho e Emprego? Não. Isto porque, nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados no capítulo Da Segurança e da Medicina do Trabalho, ou que neles venham a ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e processos de trabalho. Esta determinação foi reforçada pelo cancelamento da Súmula 349, por meio da Resolução 174 TST/2011, que admitia a prorrogação da jornada de trabalho mediante acordo de compensação sem a inspeção prévia da autoridade competente em matéria de higiene do trabalho. (Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 CLT Consolidação das Leis do Trabalho artigo 60 Portal COAD; Resolução 174 TST, de 24-5-2011 Fascículo 22/2011). INFORMATIVO DINÂMICO 287