DESENVOLVIMENTO INICIAL DE EUCALIPTO CLONAL EM DIFERENTES ESPAÇAMENTO

Documentos relacionados
Anais do II Seminário de Atualização Florestal e XI Semana de Estudos Florestais

COMPARAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE EUCALYPTUS UROPHYLLA X EUCALYPTUS GRANDIS 1 INTRODUÇÃO

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE Eucalyptus urophylla X Eucalyptus grandis EM TERCEIRA ROTAÇÃO PARA FINS ENERGÉTICOS

A qualidade de mudas clonais de Eucalyptus urophylla x E. grandis impacta o aproveitamento final de mudas, a sobrevivência e o crescimento inicial

INFLUÊNCIA DO ESPAÇAMENTO NAS VARIÁVEIS ALTURA E DIÂMETRO DE CLONES DE Eucalyptus ssp. EM ARARIPINA PE

EFEITO DO ESPAÇAMENTO DE PLANTIO NA PRODUÇÃO DE MADEIRA E SERAPILHEIRA DE EUCALYPTUS DUNNI NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ

AVALIAÇÃO DO ARRANJO DE PLANTAS DE GIRASSOL

PRODUTIVIDADE ENERGÉTICA DA MADEIRA DE EUCALIPTO

AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE CUBAGEM COM NÚMERO IGUAL DE SEÇÕES DO TRONCO DE ÁRVORES DE EUCALIPTO

Rendimento e qualidade do melão em diferentes espaçamentos de plantio.

Avaliação de Teste Clonal de Eucaliptos Multiespécies em Mato Grosso do Sul 1

Influência do espaçamento de plantio e irrigação na densidade e na massa seca em espécies de Eucalyptus

CIRCULAR TÉCNICA N o 130. Fevereiro/1981. NOVAS TECNICAS DE ESPAÇAMENTOS PARA Eucalyptus spp.

TESTE DE IDENTIDADE EM MODELO HIPSOMÉTRICO PARA Eucalyptus urograndis COM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS EM PRESIDENTE PRUDENTE SP.

Anais do II Seminário de Atualização Florestal e XI Semana de Estudos Florestais

VARIAÇÃO ENTRE PROCEDÊNCIAS DE Pinus taeda L. NA REGIÃO DE SANTA MARIA, RS. * RESUMO

INFLUÊNCIA DA FORMA DE DISPOSIÇÃO DAS PLANTAS NA ÁREA SOBRE A PRODUTIVIDADE EM LAVOURAS DE CAFÉ ADENSADO

INCREMENTO ANUAL EM DIÂMETRO E ALTURA EM PLANTIO DE Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage SOB DIFERENTES ESPAÇAMENTOS

CRESCIMENTO INICIAL DE Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage E Eucalyptus dunnii Maiden. EM GENERAL CARNEIRO PR.

AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE CUBAGEM TENDO SEÇÕES DE COMPRIMENTO ABSOLUTO AO LONGO DO TRONCO DE ÁRVORES DE EUCALIPTO

MODELAGEM HIPSOMÉTRICA DE CLONES DE EUCALYPTUS spp. NA CHAPADA DO ARARIPE PE

Arranjo espacial de plantas em diferentes cultivares de milho

Avaliação da altura do Cedro Australiano (Toona ciliata var. australis) após diferentes níveis de adubação de plantio

Palavras-chave: Densidade de plantio, potencial energético, semiárido.

Produção de milho (Zea mays) sob três arranjos estruturais do eucalipto (Eucalyptus spp.) no Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

Influência do Preparo de Solo no Crescimento de Híbridos de Eucalyptus na Chapada do Araripe, Pernambuco

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CAMPUS SOROCABA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO E USO DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

INFLUÊNCIA DO ESPAÇAMENTO NA DENSIDADE DA MADEIRA DE Bagassa guinnensis Aubl. (Tatajuba) NO PLANALTO DE BELTERRA PARÁ

UNIVERSIDADE PAULISTA Campus de Jaboticabal FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS. Departamento de Produção Vegetal

Desempenho silvicultural de espécies de Eucalyptus spp. em quatro espaçamentos de plantio na região noroeste de Minas Gerais

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL PRODUTIVO MADEIREIRO DE TRÊS CLONES DE EUCALYPTUS EM REGIÃO LITORÂNEA DO RIO GRANDE DO NORTE

DIFERENTES ESPAÇAMENTOS DE PLANTIO EM PATO BRANCO PARANÁ

CULTIVARES DE ALHO COMUM PARA SISTEMAS ORGÂNICOS DE PRODUÇÃO NAS CONDIÇÕES DO CERRADO

Características biométricas de cafeeiro intercalado com diferentes sistemas de produção de abacaxizeiro para agricultura familiar do Projeto Jaíba

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE VARIEDADES E HÍBRIDOS DE SORGO FORRAGEIRO NO OESTE DA BAHIA

INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO SOBRE O DESENVOLVIMENTO INICIAL DA CULTURA DO EUCALIPTO, NO MUNICÍPIO DE AQUIDAUANA MS

CRESCIMENTO DE CLONE DE Eucalyptus urophylla x E. grandis EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS

DO ESPAÇAMENTO NO CRESCIMENTO E NA DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA DE

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental

Efeito da densidade inicial no crescimento de Pinus taeda L. na região Centro Sul do Paraná

EFEITO DA TEMPERATURA NA DENSIDADE E NO RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO DE CLONES DE EUCALIPTO

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE PLANTAÇÕES DE EUCALIPTO SUBMETIDAS A DESBASTE 1

Avaliação de crescimento de um plantio experimental com 3 clones de eucalipto (Eucalyptus) em Sergipe

ESTABELECIMENTO DA Tectona grandis L.f. (TECA) INTRODUZIDA EM ÁREA DE CERRADO SOB DIFERENTES ESPAÇAMENTOS

Revista Árvore ISSN: Universidade Federal de Viçosa Brasil

ESTRATÉGIA DE SELEÇÃO DE CLONES DE Eucalyptus spp NA CIA. SUZANO DE PAPEL E CELULOSE

Análise da Produção Energética e de Carvão Vegetal de Espécies de Eucalipto

DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO DE BAIXO CUSTO DE SEMENTES NA SAFRINHA 2016

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE ESPÉCIES DE EUCALIPTO DE MÚLTIPLO USO EM MATO GROSSO DO SUL

Quantificação da serapilheira acumulada em um povoamento de Eucalyptus saligna Smith em São Gabriel - RS

CLONAGEM NO GRUPO GERDAU HISTÓRICO DA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA NA FAZENDA DO GAMA

Anais do II Seminário de Atualização Florestal e XI Semana de Estudos Florestais

PROJETO: Estudo da viabilidade técnica do interplantio de florestas de Eucalyptus em segunda rotação

Análise da qualidade do corte semimecanizado de eucalipto em diferentes declividades

CRESCIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA DE Eucalyptus camaldulensis EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS E NÍVEIS DE ADUBAÇÃO NA REGIÃO DE CERRADO DE MINAS GERAIS

Crescimento em altura em um povoamento clonal de Tectona grandis L.f. em sistema silvipastoril, Alta Floresta-MT

Stella Vannucci Lemos 2, Maria Márcia Pereira Sartori 3, Humberto de Jesus Eufrade Junior 4, Luiz César Ribas 5 & Saulo Philipe Sebastião Guerra 6

YIELD AND ASSORTMENT EVALUATION OF Pinus taeda L. STANDS WITH DIFFERENT INITIALS SPACING AND SITE- QUALITY

Espaçamento e Plantio

Atividade Prática 01 Visita, reconhecimento e avaliação de diferentes sistemas florestais

IPEF n.15, p , 1977

CRESCIMENTO DE VARIÁVEIS DENDROMÉTRICAS DE PINUS SPP. NA REGIÃO DE NOVA ARAÇÁ, RS

CERNE ISSN: Universidade Federal de Lavras Brasil

Influência do adensamento do plantio de clones de Eucalyptus grandis por meio da geoestatística

Santa Cruz, Cascavel, PR.

ANAIS. VIII Encontro Amazônico de Agrárias LIVRO XI. Recursos Florestais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ RENATO DE ARAÚJO FERREIRA. CARACTERÍSTICAS DENDROMÉTRICAS DE UM CLONE DE Eucalyptus

Variação das características das árvores de Eucalyptus saligna Smith em função da altura do tronco

ÍNDICE DE MORTALIDADE EM PLANTIOS ENERGÉTICOS

Efeito da adubação potássica em plantios de E. grandis conduzidos em segunda rotação em solos com diferentes teores de potássio trocável

Magda Lea Bolzan Zanon 1 Lindolfo Storck 2 RESUMO. O objetivo deste trabalho foi estimar o tamanho ótimo de parcelas experimentais de

LOGÍSTICA DA COLHEITA FLORESTAL: RENDIMENTO OPERACIONAL DO FELLER BUNCHER EM FLORESTA DE EUCALYPTUS

OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE PINUS EM REGIMES DE BAIXA DENSIDADE EM SÍTIOS FLORESTAIS DISTINTOS. Apresentação: Pôster

RESPOSTAS DO EUCALIPTO À IRRIGAÇÃO E EM DIFERENTES LÂMINAS DE REPOSIÇÃO HÍDRICA NO PRIMEIRO ANO DE DESENVOLVIMENTO

EFEITO DA COMBINAÇÃO DE ESPAÇAMENTO X POPULAÇÃO DE PLANTA X NÍVEL DE ADUBAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO E RENDIMENTO DO ALGODOEIRO

Seleção de cultivares Bourbon visando à produção de cafés especiais

Anais do II Seminário de Atualização Florestal e XI Semana de Estudos Florestais

Desbaste intermediários em florestas de alta rotatividade visando a produção de carvão vegetal

RESULTADOS DO ENSAIO NACIONAL DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA, EM MATO GROSSO DO SUL, 2008

Sobrevivência e Crescimento Inicial de Clones de Eucalipto em Vitória da Conquista-BA

CIRCULAR TÉCNICA N o 11 ISSN Julho, 1987 EUCALIPTO PARA ENERGIA NO OESTE DO PARANÁ. Jarbas Yukio Shimizu Oswaldo Saraiva

ESTIMATIVA DE CUSTEIO E RENDIMENTO DE UM SISTEMA AGROFLORESTAL: SORGO, SOJA E EUCALIPTO.

CONVERSÃO DE UM POVOAMENTO EM MULTIPRODUTOS DA MADEIRA

COMPORTAMENTO DE ESPÉCIES DE EUCALIPTOS PARA REFLORESTAMENTO NA REGIÃO DA ALTA PAULISTA

INFLUÊNCIA DA DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA DOS DADOS DE CUBAGEM RIGOROSA NA ESTIMAÇÃO DO VOLUME

PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA EM AMBIENTES E POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIAS

DESEMPENHO INICIAL NO CAMPO DE MOGNO AFRICANO IMPLANTADO EM ÁREA DE PASTAGEM NA REGIÃO SEMI-ÁRIDA DO MÉDIO VALE DO JEQUITINHONHA RESUMO

FATORES INFLUENTES NO CRESCIMENTO INICIAL DE UM POVOAMENTO CLONAL DE EUCALIPTO EM TALHADIA

EFEITO DE ESPAÇAMENTO E DENSIDADE DE PLANTIO NO ESTABELECIMENTO DA CULTURA DO CAFÉ EM SOLO DE BAIXA FERTILIDADE NATURAL DA REGIÃO SERRANA FLUMINENSE

Leonardo Henrique Duarte de Paula 1 ; Rodrigo de Paula Crisóstomo 1 ; Fábio Pereira Dias 2

Avaliação de Doses e Fontes de Nitrogênio e Enxofre em Cobertura na Cultura do Milho em Plantio Direto

Estimativas volumétricas para um povoamento adensado de Eucalyptus sp. em regime de curta rotação

Revista Árvore ISSN: Universidade Federal de Viçosa Brasil

VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro

CRESCIMENTO DE ACACIA MEARNSII DE WILD. EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO

EQUAÇÕES DE VOLUME E FATOR DE FORMA PARA ESTIMATIVA VOLUMÉTRICA DE Genipa americana LINNAEUS

Partição de biomassa em clones de Eucalyptus na região litorânea do Rio Grande do Norte

431 - AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE MILHO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO EM SISTEMA ORGÂNICO DE PRODUÇÃO

Transcrição:

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE EUCALIPTO CLONAL EM DIFERENTES ESPAÇAMENTO INITIAL DEVELOPMENT OF CLONAL EUCALYPTIS IN DIFERRENT SPACING Weder Vicente Gouveia Junior¹, Renan Augusto Miranda Matias², Thelma Shirlen Soares³ Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de seis espaçamentos de plantio no crescimento inicial de um povoamento do clone 1277 (E. grandis x E. camaldulensis) implantado em Jataí-GO. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com seis espaçamentos de plantio (3,0 m x 0,5 m, 3,0 m x 1,0 m; 3,0 m x 1,5 m; 3,0 m x 2,0 m; 3,0 m x 2,5 m e 3,0 m x 3,0 m) distribuídos em parcelas de área variável (15 m², 30 m², 45 m², 60 m², 75 m² e 90 m², respectivamente) e três repetições. O desenvolvimento inicial do povoamento foi avaliado pelas variáveis diâmetro a 1,30 m do solo (dap), altura total e volume as quais foram mensuradas semestralmente do 6o ao 24o mês. Também calculou-se o incremento volumétrico médio e corrente. Verificou-se que o dap e a altura apresentaram maiores valores nos maiores espaçamentos enquanto que o volume por hectare apresentou maior produção volumétrica nos menores espaçamentos. Em relação aos incrementos volumétricos, verificou-se que o incremento corrente atingiu valor máximo para todos os tratamentos. Já o incremento médio decresceu com o aumento do espaçamento e não apresentou valores máximos no período avaliado. PALAVRAS-CHAVE: Densidades de plantio, Variáveis dendrométricas, Crescimento e produção. Abstract: This study aimed to evaluate the effect of six planting densities in the initial growth of clone 1277 (E. grandis x E. camaldulensis) in Jataí-GO, Brazil. The experiment followed a randomized block design, with six planting spacings (3.0 m x 0.5 m, 3.0 m x 1.0 m; 3.0 m x 1.5 m; 3.0 m x 2.0 m; 3.0 m x 2.5 m 3.0 x 3.0 m) distributed variable area plots (15 m², 30 m², 45 m², 60 m², 75 m² and 90 m², respectively) and three replicates. The initial development was evaluated by parameters diameter at 1,30m above ground level (dbh), total height and volume which were measured every six months from the 6th to 24th month. The average and current volume increment were calculated. The dbh and height showed the largestvalues in greater spacing while the volume per hectare showed the largest values in smaller spacings. Regarding the volumetric increments, it was found that the increment reached the maximum value for all treatments. The average increment decreased with the increase spacing and did not present during the study period. KEY WORDS: Planting densities, dendrometric variables, growth and yield. ¹Engenheiro Florestal, Nestlé Brasil. Ituiutaba-MG. E-mail: wederj@hotmail.com ²Engenheiro Florestal, Programa de Pós-graduação em Ciências Florestal Universidade de Brasília. Brasília-DF. E-mail: renanmatias@hotmail.com ³Professora do Curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Goiás Regional Jataí, Jataí-GO. E-mail: thelmasoares@ufg.br Recebido 11/07/2016 Aprovado 01/11/2016 40

INTRODUÇÃO A definição do espaçamento ideal de plantio é uma decisão silvicultural que influencia a taxa de crescimento, qualidade da madeira, idade de corte (KEARNEY et al., 2007; MAGALHÃES et al., 2007) além de intervir na qualidade da madeira produzida, na idade de corte, desbastes, prática de manejo e consequentemente nos custos de produção (SILVEIRA et al., 2014). A escolha do espaçamento para implantação de um plantio de eucalipto tem como objetivo inicial proporcionar para cada árvore o espaço suficiente para se obter o crescimento máximo com melhor qualidade e menor custo, levando em consideração a função do produto final desejado (SILVA et al., 2010; LIMA et al., 2013). O espaçamento praticado no plantio é um dos principais fatores que afetam a formação das florestas, pois apresenta implicações do ponto de vista silvicultural, tecnológico e econômico, interferindo nas taxas de crescimento das plantas, na idade de corte, na qualidade da madeira, bem como nas práticas silviculturais empregadas e, consequentemente, nos custos de produção (ELOY et al., 2010). O conhecimento da dinâmica de crescimento e das interações entre os indivíduos em um povoamento florestal é fundamental para a implementação de práticas que propiciem o aumento da produtividade. Assim, depreende-se a importância da realização de estudos sobre o desenvolvimento das espécies florestais em espaçamentos variados, visando a um melhor conhecimento da sua interação com o meio onde estão inseridas (LIMA et al., 2013). De acordo com Cipriani et al. (2014), informações sobre o desempenho de eucaliptos são importantes para orientar os produtores sobre a escolha dos materiais de maior adaptação e sobre a expectativa de rendimento com a cultura, além de subsidiarem comparações com outras regiões e procedências. Neste contexto, este estudo teve como objetivo analisar a dinâmica do crescimento inicial de um povoamento de eucalipto implantado sob diferentes espaçamentos no município de Jataí GO, visando oferecer subsídios para a condução dos mesmos em curta rotação para geração de energia. MATERIAIS E MÉTODOS O estudo foi conduzido na Regional Jataí da Universidade Federal de Goiás, localizada nas coordenadas 17 56 S e 51 43 O. O clima da região é classificado como Cw (mesotérmico com estação seca e chuvosa), segundo classificação proposta por Köepen (1948). O solo é classificado como Latossolo Vermelho- Escuro distroférrico (EMBRAPA, 2006). O experimento foi implantado utilizando mudas do clone 1277 (híbrido de E. grandis x E. camaldulensis). Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com seis espaçamentos de plantio (3,0 m x 0,5m, 3,0 m x 1,0 m; 3,0 m x 1,5 m; 3,0 m x 2,0 m; 3,0 m x 2,5 m e 3,0 m x 3,0 m) e três repetições, sendo 18 árvores em cada parcela. Para o acompanhamento da dinâmica de crescimento do povoamento, todas as árvores de cada parcela foram mensuradas semestralmente do 6 o ao 24 o mês. As variáveis mensuradas foram diâmetro a 1,30 m do solo (dap) e altura total da planta (Ht). Para o cálculo do volume por árvore foi empregada a expressão 1 2 dap V Ht f 40000 Em que: V = volume da árvore (m 3 ); f = fator de forma dap e HT = conforme definido anteriormente. Foi utilizado um valor de fator de forma para cada espaçamento os quais foram obtidos para o povoamento em estudo por meio da razão entre o volume do cilindro e o volume real oriundo da cubagem rigorosa por Nunes et al. (2015) conforme apresentado na Tabela 1. Posteriormente, os volumes individuais obtidos em cada espaçamento (m 3 ) foram extrapolados por hectare (m 3 /ha). 41

Tabela 1. Valores médios de fator de forma para Eucalyptus sp. em função de diferentes espaçamentos Espaçamento Fator de forma 3,0 m x 0,5 m 0,56 3,0 m x 1,0 m 0,51 3,0 m x 1,5 m 0,50 3,0 m x 2,0 m 0,52 3,0 m x 2,5 m 0,49 3,0 m x 3,0 m 0,48 Fonte: Nunes et al. (2015) Os dados obtidos para as variáveis dap, Ht e volume por hectare foram submetidos à análise de variância e, para os efeitos significativos de tratamentos, aplicaram-se às médias ao teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Adicionalmente, para acompanhar a dinâmica do crescimento do povoamento no período avaliado, foram calculados, conforme Scolforo (1998), o incremento mensal (IM) e o incremento corrente (IC). RESULTADOS E DISCUSSÃO Os valores médios de diâmetro são apresentados na Tabela 2, na qual se observa que os ocorreram diferenças significativas pela análise estatística nas medições efetuadas aos 6, 18 e 24 meses de idade. Tabela 2. Valores médios de diâmetro (dap), por espaçamento, de Eucalyptus sp. durante o período de avaliação. dap (cm) Espaçamento Idade Idade Idade Idade 6 meses 12 meses 18 meses 24 meses 3,0 m x 0,5 m 1,97 a 4,58 a 7,24b 8,80c 3,0 m x 1,0 m 2,02 a 4,90 a 8,31 a 10,12 b 3,0 m x 1,5 m 1,76 a 4,79 a 8,64 a 10,56b 3,0 m x 2,0 m 1,46 b 4,39 a 8,68 a 11,14a 3,0 m x 2,5 m 1,56 b 4,48 a 8,99 a 11,90 a 3,0 m x 3,0 m 1,53 b 4,62 a 9,11 a 12,11a CV (%) 11,89 8,56 9,96 4,80 Média 1,72 4,63 8,49 10,77 Médias seguidas pela mesma letra não diferem significativamente entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de significância. Verifica-se apenas na primeira medição (6 meses) os menores espaçamentos (3,0 m x 0,5 m e 3,0 m x 1,0 m) apresentaram um maior crescimento em diâmetro e aos 12 meses não houve diferenças significativas do crescimento em diâmetro em relação aos espaçamentos. A partir do 18 o mês, o espaçamento novamente apresentou distinções em relação ao crescimento diamétrico. O que, conforme Ferreira et al. (2014), é um indício de que está ocorrendo maior competição entre as plantas. Nota-se que os maiores espaçamentos apresentaram os maiores valores de dap, demonstrando que plantios menos adensados apresentam maior média de diâmetro, revelando que aos 24 meses de idade já é possível constatar os efeitos dos espaçamentos sobre o crescimento em diâmetro. Entre esses efeitos destaca-se a maior área disponível, menor competição entre plantas e maior disponibilidade de luz para o crescimento da planta. Resultados similares foram obtidos por Müller et al. (2005) com clones de Eucalyptus grandis x Eucalyptus camaldulensis, aos 24 meses, em que os autores observaram aumento de dap com o aumento da área útil por planta. Reiner et al. (2011), estudando o desenvolvimento de eucalipto em diferentes espaçamentos (3,0 m x 3,0 m; 3,0 m x 2,0 m; 2,0 m x 2,0 m e 1,5 m x 1,5 m), verificaram que somente a partir dos 36 meses de idade o dap apresentou diferença significativa, sendo maior para os espaçamentos menos adensados e, consequentemente, proporcionando um maior volume por planta. Ainda segundo estes autores, o maior dap e maior volume por indivíduo não superou o volume por hectare nos espaçamentos mais adensados. De acordo com Silveira et al. (2014), o maior volume de madeira observado nos menores espaçamentos se deve ao fato de que neste espaçamento existem mais plantas que, mesmo apresentando baixo volume individual de madeira em relação aos espaçamentos maiores, na soma final resultam em maior volume na área total. 42

Analisando os resultados apresentados na Tabela 3, observa-se que as alturas apresentaram diferenças significativas apenas nas medições aos 6 e 12 meses. Tabela 3. Valores médios de altura (HT), por espaçamento, de Eucalyptus sp. durante o período de avaliação. HT (m) Espaçamento Idade Idade Idade Idade 6 meses 12 meses 18 meses 24 meses 3,0 m x 0,5 m 3,37 a 6,58 a 9,71 a 12,77 a 3,0 m x 1,0 m 3,07 a 5,89 a 9,88 a 13,19a 3,0 m x 1,5 m 2,72 b 5,48 b 10,12 a 12,93 a 3,0 m x 2,0 m 2,39 b 4,98 b 9,63 a 12,73a 3,0 m x 2,5 m 2,49 b 4,96 b 9,73 a 13,33 a 3,0 m x 3,0 m 2,40 b 5,09 b 9,57 a 13,99a CV (%) 8,40 7,19 4,46 7,52 Média 2,74 5,50 9,77 13,15 Médias seguidas pela mesma letra não diferem significativamente entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de significância. Para a variável altura, verificou-se inicialmente um maior crescimento em altura nos espaçamentos mais adensados e a partir do 18 o mês, maiores valores em altura nos espaçamentos mais amplos. Em espaçamentos adensados há uma maior competição entre plantas e uma menor disponibilidade de luz, o que, consequentemente, leva a um maior número de plantas dominadas. Resultados similares foram obtidos por Nagar et al. (2015), avaliando E. camaldulensis em sete densidades de plantio em Tamil Nadu na Índia, em que nos espaçamentos mais adensados (3,0 m x 1,0 m e 3,0 m x 1,35 m) as árvores apresentaram alturas inferiores aos demais espaçamentos (3,0 m x 1,5 m, 3,0 m x 1,65 m, 3,0 m x 1,8 m, 3,0 m x 2,0 m e 3,0 m x 3,0 m). De acordo com Oliveira Neto et al. (2010), o crescimento em altura é menos influenciado pelo espaçamento podendo variar de acordo com a qualidade do sítio e a idade de avaliação. De modo geral, os resultados das pesquisas e plantios comerciais têm mostrado que o diâmetro é uma característica altamente responsiva aos espaçamentos, enquanto que os efeitos sobre a altura apresentam resultados controversos. Ocorrem casos em que a altura média das plantas aumenta com o aumento dos espaçamentos, e outros em que o resultado é inverso (BOTELHO, 1998). Em relação ao volume total por hectare (Tabela 4), o espaçamento mais adensado (3,0 m x 0,5 m) foi o que apresentou maior produção em todas as medições. Resultados similares foram encontrados por Garcia et al. (1991), Leles et al. (2001), Müller et al. (2005). Tabela 4. Valores médios de volume (V), por espaçamento, de Eucalyptus sp. durante o período de avaliação. V (m 3 /ha) Espaçamento Idade Idade Idade Idade 6 meses 12 meses 18 meses 24 meses 3,0 m x 0,5 m 3,9 a 40,5 a 149,3a 290,3a 3,0 m x 1,0 m 1,8b 19,5b 92,5b 181,4b 3,0 m x 1,5 m 0,7c 11,3c 66,0c 126,0c 3,0 m x 2,0 m 0,4c 6,6c 49,7d 107,5c 3,0 m x 2,5 m 0,3c 5,3c 40,6d 97,7c 3,0 m x 3,0 m 0,2c 4,6c 33,4d 85,2c CV (%) 45,0 21,3 13,4 13,7 Média 1,2 14,6 71,9 148,0 Médias seguidas pela mesma letra não diferem significativamente entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de significância. Sereghetti et al. (2015), avaliando a biomassa inicial de clones de E. urophylla x E. grandis em diferentes espaçamentos, também observaram maior produção volumétrica nos espaçamentos mais adensados. A mesma tendência foi encontrada Kirongo et al. (2012) ao avaliarem a influência do espaçamento de plantio em quatro clones de eucalipto sob curta rotação. Na Figura 1 é apresentado o incremento volumétrico médio (IMv) e o incremento volumétrico corrente (ICv) para cada espaçamento avaliado. Para todos os espaçamentos avaliados, verifica-se que o ICv e o IMv se igualam próximo aos 12 meses de idade. Aos 12 meses, o ICv e IMv apresentaram valores próximos para todos os espaçamentos avaliados notando-se a ocorrência de uma maior variação entre estas variáveis nos espaçamentos 3,0 m x 05 m e 3,0 m x 1,0 m. 43

Figura 1: Incremento volumétrico médio (IMv) e incremento volumétrico corrente (ICv) para as idades de 6,12,18 e 24 meses. Em que: a) 3,0 m x 0,5 m, b) 3,0 m x 1,0 m, c) 3,0 m x 1,5 m, d) 3,0 m x 2,0 m, e) 3,0 m x 2,5 m, f) 3,0 m x 3,0 m. Verifica-se que o ICv atingiu valor máximo para todos os tratamentos e o IMv ainda não apresentou valores máximos. Resultados similares foram obtidos por Vieira et al. (2014) analisando o incremento volumétrico para um híbrido de E. camaldulensis x E. grandis em diferentes espaçamentos no sudoeste do estado de Goiás. Os valores do incremento médio volumétrico decresceram com o aumento do espaçamento de plantio o que demonstra que o efeito do número de plantas por unidade de área foi determinante da maior produtividade em volume por hectare, confirmando as conclusões de Cassidy et al. (2013) e Forrester et al. (2013). 44

Segundo Botelho (1998), o máximo incremento corrente ocorre mais cedo em povoamento mais adensados, apresentando maiores valores na fase inicial e um decréscimo acentuado após o máximo incremento, demonstrando a ocorrência de competição precoce em espaçamentos menores. CONCLUSÃO Em relação à dinâmica do crescimento aos 6, 12, 18 e 24 meses, o dap e a altura apresentaram maiores valores nos maiores espaçamentos enquanto que o volume apresentou comportamento inverso, ou seja, maior produção volumétrica nos menores espaçamentos. O incremento corrente em volume atingiu valor máximo para todos os tratamentos. Já o incremento médio volumétrico decresceu com o aumento do espaçamento não valores máximos no período avaliado. AGRADECIMENTOS Ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e à FAPEG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás) pelo apoio financeiro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOTELHO, S. A. Espaçamento. In: SCOLFORO, J. R. S. Manejo florestal. Lavras: UFLA, 1998. p. 381-405. CASSIDY, M.; PALMER, G.; SMITH, R. G. B. The effect of wide initial spacing on wood properties in plantation grown Eucalyptus pilularis. New Forests, Purdue, v. 44, n. 6, p. 919-936, 2013. CIPRIANI, H. N.; VIEIRA, A. H.V.; MENDES, A. M.; MARCOLAN, A. L.; CAMELO, J. C.; BATISTA, E. R. N. Crescimento inicial de um eucalipto clonado sob diferentes adubações em Porto Velho, Rondônia. In: Reunião de Ciência do Solo da Amazônia Ocidental, II, 2014, Porto Velho. Anais... Porto Velho: Núcleo Regional Amazônia Ocidental da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2014. p. 192-197. ELOY, E.; CARON, B. O.; SOUZA, V. Q.; TREVISAN, R.; BEHLING, A.; BAMBERG, R.; VIAN, A. L.; BUSANELLO, C. Espécies florestais em plantios de curta rotação para biomassa. Revista da Madeira, Curitiba, n. 21, p. 50-53, 2010. EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2 ed. Brasília: EMBRAPA-SPI, 2006. 306p. FERREIRA, D. H. A. A.; LELES, P. S. S.; MACHADO, E. C.; ABREU, A. H. M.; ABILIO, F. M. Crescimento de clone de Eucalyptus urophylla x E. grandis em diferentes espaçamentos. Floresta, Curitiba, v. 44, n. 3, p. 431-440, 2014. FORRESTER, D. I.; WIEDEMANN, J. C.; FORRESTER, R. I.; BAKER, T. G. Effects of planting density and site quality on mean tree size and total stand growth of Eucalyptus globulus plantations. Canadian Journal of Forest Research, Ottawa, v. 43, n. 9, p. 846-851, 2013. GARCIA, C. H.; CORRADINE, L., ALVARENGA, S. F. Comportamento florestal do Eucalyptus grandis e Eucalyptus saligna em diferentes espaçamentos. Piracicaba: IPEF, 1991. 8p. (Circular Técnica, 179) KEARNEY, D.; JAMES, R.; MONTAGU, K.; SMITH, R. G. B. The effect of initial planting density on branching characteristics of Eucalyptus pilularis and E. grandis. Australian Forestry, Canberra, v. 70, n.4, p. 262-268, 2007. KIRONGO, B. B.; MBELASE, A. S.; SENELWA, K.; HITIMANA, J.; ETIEGNI, L. Spacing and genotype on height and diameter growth of four eucalyptus under short rotation. Jurnal Manajemen Hutan Tropika, Bogor, v. 18, n. 1, p. 1-9, 2012. KÖEPEN, W. Climatologia. Buenos Aires: Gráfica Panamericana, 1948. 478p. LELES, P. S. S.; REIS, G. G.; REIS, M. G. F.; MORAIS, E. J. Relações hídricas e crescimento de árvores de Eucalyptus camaldulensis e Eucalyptus pellita sob diferentes espaçamentos na região de cerrado. Revista Árvore, Viçosa, v. 22, n. 1, p. 41-50, 1998. 45

LIMA, R.; INOUE, M. T.; FIGUEIREDO FILHO, A.; ARAÚJO, A. J.; MACHADO, S. A. Efeito do espaçamento no desenvolvimento volumétrico de Pinus taeda L. Floresta e Ambiente, Seropédica, v. 20, n. 2, p. 223-230, 2013. MAGALHÃES, W. M.; MACEDO, R. L. G.; VENTURIN, N.; HIGASHIKWA, E. M.; YOSHITANI JUNIOR, M. Desempenho silvicultural de clones e espécies/procedências de Eucalyptus na Região Noroeste de Minas Gerais. Revista Cerne, Lavras, v. 13, n.04, p. 368-375, 2007. MÜLLER, M. D.; COUTO, L.; LEITE, H. G.; BRITO, J. O. Avaliação de um clone de eucalipto estabelecido em diferentes densidades de plantio para produção de biomassa e energia. Biomassa & Energia, Viçosa, v. 2, n. 3, p. 177-186, 2005. NAGAR, B.; RAWAT, S.; RATHIESH, P.; SEKAR, I. Impact of initial spacing on growth and yield of Eucalyptus camaldulensis in arid region of India. World Applied Sciences Journal, Dubai, v. 33, n. 8, p. 1362-1368, 2015 NUNES, J. S.; GOUVEIA JUNIOR, W. V.; SOARES, T. S. Estimativas volumétricas para um povoamento adensado de Eucalyptus sp. em regime de curta rotação. In: MOSTRA DE PESQUISA DA REGIONAL JATAÍ, II, 2015, Jataí. Anais... Goiânia: PRPI/UFG, 2015. p. 1-2. OLIVEIRA NETO, S. N.; REIS, G. G.; REIS, M. G. F.; LEITE, H. G.; NEVES, J. C. L. Crescimento e distribuição diamétrica de Eucalyptus camaldulensis em diferentes espaçamentos e níveis de adubação na região de cerrado de Minas Gerais. Floresta, Curitiba, v. 40, n. 4, p. 755-762, 2010. REINER, D. A.; SILVEIRA, E. R.; SZABO, M. S. O uso do eucalipto em diferentes espaçamentos como alternativa de renda e suprimento da pequena propriedade na Região Sudoeste do Paraná. Synergismus Scyentifica, Pato Branco, v. 1, 2011. SCOLFORO, J. R. S. Manejo florestal. Lavras: UFLA/FAEPE, 1998. 438p. SEREGHETTI, G. C.; LANÇAS, K. P.; SARTORI, M. S.; REZENDE, M. A.; SOLER, R. R. Efeito do espaçamento no crescimento e na densidade básica da madeira de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis em florestas de ciclo curto. Energia na Agricultura, Botucatu, v. 30, n. 3, p. 257-262, 2015. SILVA, E. N.; MACHADO, C. C.; MINETTE, L. J.; SOUZA, A. P.; FERNANDES, H. C.; SILVA, M. L.; JACOVINE, L. A. Avaliação técnica e econômica do corte mecanizado de Pinus sp. com harvester. Revista Árvore, Viçosa, v. 34, n. 4, p. 745-753, 2010. SILVEIRA, E. R.; REINER, D. A.; SMANIOTTO, J. R. Efeito do espaçamento de plantio na produção de madeira e serapilheira de Eucalyptus dunni na região Sudoeste do Paraná. Revista Técnico Científica, Curitiba, n. 2, p. 1-9, 2014. VIEIRA, E. M.; CASTILHO, A. B.; CORRÊIA, R.S.; SOARES, T.S.; SANTOS, A.F. Análise de incremento volumétrico para um híbrido de eucalipto plantado em diferentes espaçamentos no sudoeste goiano. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE SILVICULTURA, 2., 2014, Campinas. Resumos expandidos... Curitiba: Embrapa florestas, 2014. p. 47-49. 46