SOLARIUM: DIMENSIONAMENTO DE UMA MÁQUINA TÉRMICA UTILIZANDO UM CONCENTRADOR SOLAR COMO FONTE, SEGUNDO O CICLO STIRLING

Documentos relacionados
A máquina cíclica de Stirling

A máquina cíclica de Stirling

TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE MOTOR STIRLING MOVIDO A ENERGIA SOLAR

Centrais de cogeração em edifícios: o caso da Sonae Sierra

CONFECÇÃO DE UM MOTOR STIRLING APLICADO AO ENSINO DE TERMODINÂMICA

O motor de Stirling: um motor térmico a ar quente

27/Fev/2013 Aula 5 Segunda lei da termodinâmica Máquinas térmicas; eficiência. Formulação de Kelvin

Módulo I Motores de Combustão Interna e Ciclo Otto

Aula 6 A 2a lei da termodinâmica Física II UNICAMP 2012

Resoluções dos exercícios propostos

Máquinas térmicas, refrigeradores e 2 a lei da Termodinâmica

Módulo I Motores de Combustão Interna e Ciclo Otto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TM-364 MÁQUINAS TÉRMICAS I. Máquinas Térmicas I

A) 2,5 B) 4 C) 5 D) 7,5 E) 10

Lista de Exercícios Solução em Sala

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101

Profa.. Dra. Ana Maria Pereira Neto

Escola Politécnica de Pernambuco Departamento de Engenharia Elétrica PROGRAMA. Pré-Requisito: ELET0053 MATERIAIS ELÉTRICOS ELET0031 ELETROMAGNETISMO 2

2º Lei da Termodinâmica. Introdução Enunciado da 2º lei Rendimento de uma máquina térmica Ciclo de Carnot

4 O Modelo Termodinâmico da Turbina a Gás

Atuadores e Sistemas Hidráulicos

ANÁLISE ENERGÉTICA DE UM SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO POR ABSORÇÃO UTILIZANDO A MISTURA AMÔNIA-ÁGUA.

Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 2 o ano Disciplina: Física Termodinâmica

Energética Industrial

Ciclo e máquinas térmicas

MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA I

Aluno (a): nº: Professor: Fernanda Tonetto Surmas Data: / /2015 Turma: ORIENTAÇÕES DE ESTUDO REC 2º TRI

PROVA DE FÍSICA - 1 o TRIMESTRE 2012

Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar. Boas práticas.

Física 20 Questões [Médio]

Nota: Campus JK. TMFA Termodinâmica Aplicada

Sistemas de Aquecimento Solar COLETORES SOLARES

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Aula 12 Ciclo Otto e Ciclo Diesel

SIMULAÇÃO DE UMA USINA COM CICLO SIMPLES A VAPOR (CICLO RANKINE)

MÁQUINAS TÉRMICAS

TERMODINÂMICA 3 INTRODUÇÃO AO 2º PRINCÍPIO DA TERMODINÂMICA

2ª Lei da Termodinâmica. Dentre as duas leis da termodinâmica, a segunda é a. que tem maior aplicação na construção de máquinas e

Figura 1. Combustão externa: calor é produzido fora do motor em caldeiras.

ESTUDO DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA EÓLICA DE 100 KW PARA ABASTECER UMA COMUNIDADE RURAL ISOLADA 1

Física Experimental III. Compressão isotérmica de um gás ideal

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Características de Desempenho 1ª Parte

TERMODINÂMICA APLICADA

Primeira Lei da Termodinâmica Trabalho, Calor e Energia Entalpia

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1

USO DE BIOMASSA COMO COMBUSTÍVEL PARA ACIONAMENTO DE MOTORES STIRLING

Geração de Energia Elétrica

Motor de Pistões Radiais V JMDG Baixa rotação e alto torque

Física Geral e Experimental -3 Termodinâmica. Prof. Ettore Baldini-Neto

Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS. M.Sc. Alan Sulato de Andrade.

SUMÁRIO. Prefácio Autores do Livro Capítulo 1 - Aspectos Hidráulicos e Elétricos Básicos

Física. Leo Gomes (Vitor Logullo) Termodinâmica

Capítulo 3 A Segunda Lei da Termodinâmica

Projeto de Física. Fogão Solar Parabólico

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TURBINAS A VAPOR

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERMODINÂMICA

Prof. Renato. EME Prof. Vicente Bastos SESI Carrão. Física 2ª. Série Aula 13

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Resumo de exercícios de bombas. Exercício 1

PROVA DE FÍSICA 2º ANO - 2ª MENSAL - 2º TRIMESTRE TIPO A

Eficiência Energética Cocelpa

LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas

Preencha a tabela a seguir, de acordo com as informações do texto.

ANÁLISE EXERGÉTICA DE UM COLETOR SOLAR DE PLACA PLANA

Energia das ondas. Introdução. Universidade Santa Cecília Faculdade de Engenharia Mecânica. Energia das ondas 02/24/2013

AVALIAÇÃO DE UMA PLANTA DE COGERAÇÃO ASSISTIDA POR CONCENTRADORES SOLARES DO TIPO LINEAR FRESNEL DO SETOR SUCROALCOOLEIRO

Física 20 Questões [Fácil]

Halliday Fundamentos de Física Volume 2

COGERAÇÃO COM TURBINA A GÁS ASSOCIADA AO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO POR ABSORÇÃO: UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA ANÁLISE EXERGOECONÔMICA

Introdução. Apresentação. Características da hidráulica. Evolução dos sistemas hidráulicos. Sistema hidráulico. Circuito hidráulico básico

2ª Lei da Termodinâmica Máquinas Térmicas Refrigeradores

Aula Calor e 1ª Lei da Termodinâmica. As leis da Termodinâmica foram inicialmente obtidas empiricamente e somente

Convecção natural. É o termo usado quando o movimento do fluido se dá devido às diferenças de densidade em um campo gravitacional.

A equação fundamental de um estado simples pode ser considerada como uma equação que define uma superfície num espaço de configuração termodinâmica.

Enunciados da Segunda lei da Termodinâmica. Enunciado de Kelvin e Planck ( referente a motor térmico)

PROVA DE FÍSICA 2º ANO - 3ª MENSAL - 2º TRIMESTRE TIPO A

Quem busca economia prefere Heliotek

Profa. Dra. Ana Maria Pereira Neto

Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas. W60 Motor de Indução Trifásico

TERMODINÂMICA. Radiação Solar. Anjo Albuquerque

Unidade Intercambiadora de Calor Série YE

1/3 COLETOR DE ENERGIA SOLAR PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA

Uma caneca de café quente não fica mais quente se for colocada numa sala fria

Aula 02 : EM-524. Capítulo 2 : Definições e Conceitos Termodinâmicos

VERIFICAÇÃO DE UMA ENGRENAGEM ATRAVÉS DE ELEMENTOS FINITOS

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Unidade Curricular: Projeto FEUP Equipa: 1M06_01

Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica. Projeto e simulação de sistemas térmicos

Termodinâmica. Lucy V. C. Assali

ENERGIA HIDRÁULICA MÁQUINA DE FLUXO ENERGIA MECÂNICA

Cap. 20 A Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica

2 c) V 0 d) 2V 0 e) 3V 0. 0,02 m é submetido a uma transformação isobárica, 9 litros. 0,06 m. Nessas condições, é possível.

Metrologia 30 Não há Eletricidade 60 Não há Tecnologia dos Materiais I 30 Não há

DEPARTAMENTO DE ENERGIA LABORATÓRIO DE HIDRÁULIA GERAL ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS

SEMINÁRIO GESTÃO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA NO SANEAMENTO

IT-154 MOTORES E TRATORES

EME610 - Sistemas Hidropneumáticos Introdução

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica

Processamento da Energia de Biocombustíveis

DIVULGAÇÃO DE TECNOLOGIA DE BAIXO CUSTO PARA O AQUECIMENTO SOLAR DE ÁGUA, EM CERRO LARGO/RS: UMA AÇÃO DA EXTENSÃO EM PROL DA MORADIA SUSTENTÁVEL

Universidade de São Paulo Instituto de Física

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

Transcrição:

SOLARIUM: DIMENSIONAMENTO DE UMA MÁQUINA TÉRMICA UTILIZANDO UM CONCENTRADOR SOLAR COMO FONTE, SEGUNDO O CICLO STIRLING RENÉE ISRAEL¹*, AUGUSTO F. TOBIAS², ALEX SANDRE GUEDES ALVES³ ¹ Estudante de Pós Graduação, Estácio de Belém, PA, renee.israel.pa@gmail.com ² Bacharel de Eng. Mecânica, Estácio de Belém, PA, augusto.engmec@outlook.com ³ Prof. de Eng. Mecânica, Estácio de Belém, PA, alex.alves@estacio.br Apresentado no Congresso Técnico Cientifico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 2017 8 a 11 de agosto de 2017 Belém-PA, Brasil RESUMO: Com a prioridade de dimensionar uma máquina térmica em função da necessidade energética do sistema se utilizará a teoria de Schmidt para motores Stirling para obtenção dos valores de volumes e pressões durante o ciclo, construindo a partir desses resultados o gráfico Pv. Serão comentadas as razões da escolha do motor tipo gama em comparação as outras opções. PALAVRAS-CHAVE: dimensionamento, máquina térmica, teoria de Schmidt, ciclo Stirling SOLARIUM: DIMENSIONING OF A THERMAL MACHINE USING A SOLAR CONCENTRATOR AS SOURCE, OPERATING TO STIRLING CYCLE ABSTRACT: With of priority dimensioning a thermal machine according to the energetic necessity of the system to using the theory of Schmidt for Stirling engines to obtain the values of volumes and pressures during the cycle; constructing from these results the graph Pv. Will be commented the reasons for choosing the type gamma engine over compared other options. KEYWORDS: dimensioning, thermal machine, Schmidt theory, Stirling cycle INTRODUÇÃO A construção de uma máquina térmica para um projeto requer conhecimentos teóricos e técnicos, além de informações de dados locais como potência requerida para o sistema e possíveis particularidades como restrições ou premissas e de trabalhos científicos similares que norteiam as características do sistema que será integrado no projeto Solarium. O sistema foi idealizado por Tobias et al. (2016) e todas as informações contidas nele serão utilizadas. METOLOGIA A máquina térmica escolhida é um motor de combustão externa que funciona a partir da captação de energia solar por um concentrador parabólico, como mostra a figura 1. A irradiação solar se concentrará no ponto focal do refletor, onde será posicionada a câmara quente do motor e fornecerá energia à máquina e consequentemente sua energia mecânica acionará uma bomba hidráulica. O motor segue o ciclo termodinâmico de Robert Stirling. Haja vista que o motor utilizará com uma fonte externa de calor para seu funcionamento, o mesmo possuirá perdas e seu movimento não aproveitará toda a energia solar vinda do refletor, como Santos (2012) resalta. Portanto, serão aplicados no decorrer do estudo às análises ideal e real do ciclo Stirling com os objetivos de caracterizar o sistema global e do dimensionamento do motor, respectivamente.

Figura 1. Fluxo de energia. Autores, 2016. Ciclo Termodinâmico A partir do ciclo ideal de Stirling, fig. 2, verifica-se os seguintes pontos do sistema dentro do gráfico Pv e se conclui que o sistema possuirá dois processos isotérmicos (Q x ) e dois isocóricos (q x ): Figura 2. Gráfico Pv do ciclo ideal de Stirling (Cruz, 2012) 1 2: Compressão isotérmica (temperatura baixa, T c ), acionamento do pistão de deslocamento do motor; 2 3: Injeção de calor a volume constante, aquecimento provocação pela concentração solar no absorvedor (ponto focal); (2) 3 4: Expansão isotérmica (temperatura alta, T h ), movimento do pistão de potência para gerar trabalho; 4 1: Rejeição de calor a volume constante e reabertura da válvula direcional; Analise preliminar do sistema é aplicado a 1ª lei da termodinâmica no ciclo Stirling e a razão entre volumes máximo e mínimo proposto por Puech e Tishkova (2011): (6) Realizada a análise, um cálculo isotérmico poderá ser obtido com as equações descritas. Logo, obtêm os valores da primeira etapa do projeto a energia total e a potência do sistema de 7,35 kj e 3,68 kj, respectivamente. Entretanto, tais valores não poderão ser utilizados no dimensionamento, pois o cálculo termodinâmico é ideal e tornaria as dimensões da máquina (1) (3) (4) (5)

exacerbada. Mesmo assim concluiu-se que as pressões máxima e mínima, além do trabalho, potência e eficiência são influenciadas pelas temperaturas de operação do sistema, T h e T c. Logo, serão realizados cálculos no modo pessimista para o dimensionamento e aplicada à teoria de Schmidt para dimensionamento dos motores Stirling. Teoria de Schmidt A teoria mostrada por Hirata (1995) utiliza de uma formulação matemática para os três tipos de motores Stirling (alfa, beta e gama). Razão que faz que os resultados se tornem sensíveis aos parâmetros construtivos e aos valores de volumes adotados, como fica evidente no fluxo da Fig.3. Figura 3. Fluxo de incógnitas presentes na teoria de Schmidt. Autores, 2016. Possuindo como base outros trabalhos similares como Santos (2012), Pautz (2013) e Alemán (2015), que aplicaram da mesma teoria em seus respectivos trabalhos e obtiveram resultados diferentes devido às configurações adotadas do motor, fig. 4. Logo, se concluiu que dependendo da escolha do tipo da máquina os resultados esperados de trabalho, rotação e pressões seriam diferentes e o gráfico gerado seriam um gráfico real. Figura 4. Formulação matemática da teoria de Schmidt. Adaptado pelos autores. Portanto inicialmente, os parâmetros adotados foram condizem com pistões padronizados. Assim, a teoria foi usada como ferramenta para caracterização de volumes máximo e mínimo, pressões, energia disposta e rotação da máquina térmica. Sendo assim, obtido um gráfico de pressão por volume com os mesmos valores de entrada. Costa (2013) reforça que o gráfico real é diferente do ideal devido à dificuldade de obter processos puramente isotérmicos, não havendo perdas durante o ciclo. Costa comenta ser indispensável o controle da temperatura de operação e pressão média, assim como volume morto

e o curso do pistão. Pois em condições reais de funcionamento haverá perdas por calor e atrito, fazendo o rendimento e eficiência diminuírem. Contudo, Sripakagorn e Srikam (2011) descrevem outros fatores restritivos de dimensionamento: como o fluido de trabalho, as dimensões do motor e a escolha dos materiais construtivos resultam em alterações de eficiência do ciclo Stirling. Logo, para um estudo que utilize um baixo orçamento poderá usar como premissas os fatores restritivos já citados, com objetivo de suprir a necessidade energética do local de instalação. No projeto, as particularidades são a mobilidade do módulo do motor e seu baixo custo de fabricação. Particularidades O projeto Solarium objetivou uma proposta de custo-benéfico que oferecesse um bom aproveitamento do sistema, assim como a construção do mesmo ser a baixo custo, ou seja, dentro das condições da comunidade. Em razão dessas considerações, o motor terá como fluido de trabalho o ar e não possuirá regenerador. Alguns fatores para escolha do motor são funcionamento irregular devido a vazamentos (escape de ar) e a configuração adequada para a localidade. Muitos motores experimentais não tiveram bom desempenho devido a vazamentos entre o pistão e a haste. Para solucionar tal falha, possíveis na construção do motor terão de ser verificados pontos de vedação nos cilindros de compressão e expansão. A razão do motor pode ser um módulo móvel é um fator crucial, pois a fonte fria pode ser um recurso finito ou de difícil acesso na localidade. Além da fabricação do mesmo ser de baixo custo, sem grandes dificuldades construtivas. Ou seja, são apresentadas as características de cada configuração na tabela 1: Tabela 1. Características de cada tipo de motor Stirling Vazamento Dificuldade de Construção Sistema Global Dificuldade de transmitir Alfa Alta Baixa energia Beta Pouco Alta Construir em baixo custo Pistão de expansão terá que Gama Existente Baixa ter uma haste maior devido ao ponto focal do refletor RESULTADOS A obtenção dos gráficos de pressão por volume da máquina térmica, contidos na fig.5, se baseou em valores de entrada como sendo descritos a abaixo: Tabela 2.Valores de entrada Dados de Entrada Siglas Valor Unidade Curso do pistão L 20 cm Diâmetro do Pistão de Deslocamento d 1 10,093 cm Diâmetro do Pistão de Potência d 2 6,1804 cm Vol. Percorrido pelo Pistão de Deslocamento V se 0,0016 m³ Vol. Morto de expansão V de 0,0007 m³ Vol. percorrido pelo Pistão de Potência V sc 0,0006 m³ Vol. Morto de compressão V dc 0,0002 m³ Pressão P o 101325 Pa Ângulo de Fase dx 90 Potência do Sistema W 32 W Temperatura no ponto focal T h 544 K Temperatura da fonte fria T c 293 K

Figura 5. Gráfico Pv real dos três modelos de motores Stirling. Autores, 2016. A opção pela fabricação do motor tipo gama condiz com as condições empregadas no projeto: construção mais barata; melhor configuração junto ao sistema global. Contudo, sua faixa de pressão é a menor dos que os demais; porém, pode-se ter o melhor controle das pressões e das temperaturas de operação. Resultando na vedação necessária das câmaras do motor. CONCLUSÃO O projeto de dimensionamento do motor Stirling se mostra plausível tanto construtivas quanto em utilizar de suas particularidades para elevar a eficácia da máquina térmica. AGRADECIMENTOS Agradecemos aos nossos familiares, amigos e a todas as pessoas que diretamente ou indiretamente estiveram envolvidas no sucesso deste projeto. Um agradecimento especial ao professor Alex Guedes que sempre esteve disponível para sanar dúvidas e sugerir novas ideias. REFERÊNCIAS Alemán, J.A.R. 2015. Diseño y construcción de un motor Stirling tipo beta acoplado a un concentrador solar parabólico côncavo. Universidad de San Carlos de Guatemala. Costa, J.M.S. 2013. Metodologia simplificada para a análise termoeconômica de sistemas de cogeração com motor Stirling. Universidade do Minho. Cruz, V.G. 2012. Desenvolvimento Experimental de um Motor Stirling tipo Gama. Universidade Federal da Paraíba. Brasil. Hirata, K. 1995. Schmidt theory for Stirling Engines. National Maritime Research Institute. Pautz, E. R. 2013. Estudo e projeto de um motor Stirling. Universidade Regional do Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Puech, P. and Tishkova, V. Thermodynamic Analysis of a Stirling Engine Including Regenerator Dead Volume. Renewable Energy 36 (2011) 872 878. Sripakagorn, A. and Srikam, C. 2011. Design and performance of a moderate temperature difference Stirling engine. Elsevier/Renewable Energy 36 Santos, M.R.C. 2012. Estudo de um sistema de cogeração com motor Stirling e concentrador solar. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Tobias, A.; Israel, R.; Pacheco, C. E.; Alves, A. S. G. 2016. Solarium: Máquina Térmica Solar para Aplicação em Comunidades Isoladas da Amazânia. Trabalho de conclusão de curso. Bacharel em Engenharia Mecânica. Estácio de Belém, Pará.