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Transcrição:

A C Ó R D Ã O 2ª Turma GMRLP/amf/ac RECURSO DE REVISTA. INTERVALO INTRAJORNADA REDUÇÃO NEGOCIAÇÃO COLETIVA. Ao decidir pela invalidade de norma coletiva que determina a redução do intervalo intrajornada para 40 minutos, o TRT julgou com sintonia com a Súmula/TST nº 437, II: É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. Ademais, o Tribunal Regional, soberano na análise de fatos e provas, nos termos da Súmula/TST nº 126, não delineou quadro fático inequívoco que aponte a existência de autorização ministerial específica para a redução do intervalo intrajornada por norma coletiva. Recurso de revista não conhecido. DESCONTOS FISCAIS RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO. A responsabilidade pelo recolhimento das contribuições social e fiscal, resultante de condenação judicial referente a verbas remuneratórias, é do empregador e incide sobre o total da condenação. Contudo, a culpa do empregador pelo inadimplemento das verbas remuneratórias não exime a responsabilidade do empregado pelos pagamentos do imposto de renda devido e da contribuição previdenciária que recaia sobre sua quota-parte (Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 363). Recurso de revista conhecido e provido. DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS RECOLHIMENTO DA QUOTA-PARTE DA AUTORA

fls.2 PELO VALOR HISTÓRICO RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DE MULTA, JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. O TRT não transferiu a obrigação de pagar a integralidade das contribuições previdenciárias à reclamada, apenas determinou a apuração do referido desconto pelo valor histórico, tendo permanecido com a autora a responsabilidade pelo pagamento de sua quota-parte. Porém, a Turma atribuiu à empregadora responsabilidade pelo pagamento de multa, juros de mora e correção monetária por eventuais diferenças decorrentes do recolhimento tardio das contribuições. Segundo a Súmula/TST nº 368 e a Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 363, é do empregador a responsabilidade pelo recolhimento do montante devido a título previdenciário, mas o empregado não está dispensado do pagamento de sua quota-parte. Todavia, ainda que empregador e empregado sejam responsáveis pelo adimplemento dos valores principais de suas respectivas quotas, não há como responsabilizar o obreiro pelos encargos financeiros decorrentes do atraso no recolhimento das contribuições. É que não existe, seja no Decreto nº 3.048/1999, seja na jurisprudência consolidada nesta Corte, previsão de imputação do pagamento de multa, juros e correção monetária ao empregado que não deu causa à mora do recolhimento previdenciário. Precedentes, inclusive da 2ª Turma. Recurso de revista não conhecido. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Revista n TST-RR-26000-83.2010.5.17.0003, em que é Recorrente CHOCOLATES GAROTO S.A. e Recorrida GERALDA FELICIANA DE ASSIS.

fls.3 O Tribunal do Trabalho da 17ª Região, pelo acórdão de seq. 01, págs. 315/323, decidiu dar parcial provimento ao apelo patronal para acolher a preliminar de julgamento extra petita ; excluir da condenação as horas extras decorrentes do intervalo interjornadas com exceção do período de 11/03/2005 a 10/12/2006; e, por maioria, dar parcial provimento ao apelo da reclamante para condenar a reclamada no pagamento de horas extras decorrentes de não concessão do intervalo interjornadas no período de 11/03/2005 a 10/12/2006, limitadas ao pedido, ante a ausência do controle de jornada; desautorizar os descontos fiscais e autorizar os descontos previdenciários pelo valor histórico. Opostos embargos de declaração pela reclamada, através da peça de seq. 01, págs. 327/330, o Tribunal Regional, por intermédio da decisão de seq. 01, págs. 336/337, deu-lhes provimento para, sanando omissão, fixar em R$ 8.000,00 o valor da condenação. A reclamada interpõe recurso de revista, pela petição de seq. 01, págs. 342/368, quanto aos temas: 1) intervalo intrajornada redução negociação coletiva, por violação aos artigos 7º, XXVI, e 8º, VI, da Constituição Federal, 71, 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho, contrariedade à Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 342 e divergência jurisprudencial; 2) descontos fiscais responsabilidade pelo pagamento, por violação aos artigos 5º, II e XLV, e 150, II, da Constituição Federal, 45 e 121 do Código Tributário Nacional, 186 do Código Civil, 46 da Lei nº 8.541/92, contrariedade à Súmula/TST nº 368, à Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 363 e divergência jurisprudencial e 3) descontos previdenciários recolhimento da quota-parte da autora pelo valor histórico responsabilidade pelo pagamento de multa, juros de mora e correção monetária, por violação aos artigos 5º, II, 150, II, 153, II, 157, 158 e 159 da Constituição Federal, 43 da Lei nº 8.620/93, à Lei nº 8.541/92, à Instrução Normativa/TST nº 01/96, contrariedade à Súmula/TST nº 368, à Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 363 e divergência jurisprudencial. Despacho de admissibilidade seq. 01, págs. 371/372. Contrarrazões seq. 01, págs. 376/386. Sem remessa ao Ministério Público do Trabalho. É o relatório.

fls.4 V O T O Recurso tempestivo (acórdão publicado em 21/03/2011 seq. 01, pág. 339; apelo revisional protocolizado em 29/03/2011 seq. 01, pág. 342), representação regular (seq. 01, págs. 18/19), preparo satisfeito (condenação no valor de R$ 8.000,00 seq. 01, pág. 337; garantia do juízo seq. 01, pág. 369, no valor de R$ 8.000,00; recolhimento de custas seq. 01, pág. 264, no valor de R$ 200,00), cabível e adequado, o que autoriza a análise de seus pressupostos específicos de admissibilidade. COLETIVA 1) INTERVALO INTRAJORNADA REDUÇÃO NEGOCIAÇÃO CONHECIMENTO A reclamada defende a validade de norma coletiva que determina intervalo intrajornada de 40 minutos para os empregados que laboram em turnos ininterruptos de revezamento. Argumenta que tal ajuste conta com autorização expressa do Ministério do Trabalho, nos termos do artigo 71, 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho. Aponta violação aos artigos 7º, XXVI, e 8º, VI, da Constituição Federal, 71, 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho, contrariedade à Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 342 e divergência jurisprudencial. decisão: O Tribunal Regional consignou na ementa de sua Intervalo Intrajornada. Supressão Por Norma Coletiva. Ilegalidade. É ilegal cláusula coletiva autorizadora de supressão ou redução do intervalo para alimentação e repouso (intrajornada), na medida em que transige com direito irrenunciável do trabalhador, por se tratar de medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantida por norma de ordem pública (CLT, art. 71), nos termos da OJ n.º 342 da SBDI-1 do TST (seq. 01, pág. 315). Assim fundamentou o julgado: Intervalo Intrajornada Pretende a reclamada a reforma da r. sentença que a condenou no pagamento de horas extras decorrentes da concessão parcial do intervalo intrajornada Aduz que concedia intervalo intrajornada com duração de 40 minutos. Destaca que a duração do intervalo em questão está regulamentada por

fls.5 norma coletiva, além de haver autorização do Ministério do Trabalho para redução de tal intervalo. Vejamos. Primeiramente, cumpre deixar estabelecido que a própria reclamada admite que a duração do intervalo intrajornada para os empregados submetidos a turno ininterrupto de revezamento era de 40 minutos. Pois bem, caminho na linha do entendimento consubstanciado na Orientação Jurisprudencial nº 342 da SBDI-1 do TST, in verbis: É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. Com efeito, entendo que, mesmo nas escalas anuídas em normas coletivas de trabalho, em turno ininterrupto de revezamento, não pode o empregado permanecer sem qualquer repouso intrajornada, porquanto constitui o artigo 71, da CLT norma de ordem pública, que, diversamente do que ocorre com a jornada de trabalho, não pode ser derrogada por norma convencional. Referido preceito, visa, como o repouso hebdomadário, preservar a saúde do trabalhador, permitindo-lhe fazer refeições e ter um certo descanso digestivo entre a alimentação e o retorno ao labor. Assim, entendo devidas horas extras em virtude de sua não concessão ou concessão parcial. E tal situação não se altera com autorização do Ministério do Trabalho a que faz referência o 4º, do artigo 71, porquanto, justamente por tratar-se de medida de saúde e segurança do trabalho, não comporta a ingerência do Poder Executivo, sendo inconstitucional o preceito, no particular, considerando os termos no inciso XXII, do artigo 7º, da CF/88. Portanto, devido o pagamento total do valor relativo ao período correspondente ao intervalo intrajornada (e não apenas dos minutos suprimidos), com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71, 4º, da CLT) mesmo na hipótese de concessão parcial do intervalo em questão. Nesse sentido destaco os termos da OJ n.º 307, da SDI-1, do TST: 307. Intervalo Intrajornada (para repouso e alimentação). Não concessão ou concessão parcial. Lei n. 8.923/94. Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão total ou parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, implica o pagamento total do período correspondente, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT). (DJ 11.08.03). Isso posto, não se há em falar em violação aos artigos 7º da Carta Magna, 7º e 71 da CLT, bem como 884 do CC/2002. Dessa forma, irretocável a r. sentença.

fls.6 Nego provimento (seq. 01, págs. 318/319). Não prospera a alegação de violação aos artigos 7º, XXVI, e 8º, VI, da Constituição Federal. É que o TRT não desprestigiou o acordo coletivo, mas interpretou a legislação no sentido de que, por se tratar de norma relativa à proteção da saúde do trabalhador, a flexibilização do intervalo intrajornada por intermédio de negociação coletiva perde sua eficácia, tendo em vista o caráter de imperatividade e indisponibilidade, atribuídos à respectiva garantia pela ordem jurídica. Ademais, a decisão recorrida está em plena sintonia com a Súmula/TST nº 437, II (conversão da Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 342): É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. Estando a decisão recorrida em consonância com a iterativa, notória e atual jurisprudência desta Corte, consubstanciada na Súmula/TST nº 437, II, não há que se falar em contrariedade à Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 342 e divergência jurisprudencial. Também não prospera a alegação de violação infraconstitucional, eis que os dispositivos legais pertinentes foram analisados quando da edição do referido verbete jurisprudencial. Por fim, observe-se que o Tribunal Regional, soberano na análise de fatos e provas, nos termos da Súmula/TST nº 126, não delineou quadro fático inequívoco que aponte a existência de autorização ministerial específica para a redução do intervalo intrajornada por norma coletiva. Destarte, reitero incólume o artigo 71, 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho. PAGAMENTO Não conheço. 2) DESCONTOS FISCAIS RESPONSABILIDADE PELO CONHECIMENTO

fls.7 A reclamada invoca a responsabilidade da empregada pelo pagamento do imposto de renda que recaia sobre sua quota-parte. Aponta violação aos artigos 5º, II e XLV, e 150, II, da Constituição Federal, 45 e 121 do Código Tributário Nacional, 186 do Código Civil, 46 da Lei nº 8.541/92, contrariedade à Súmula/TST nº 368, à Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 363 e divergência jurisprudencial. O Tribunal Regional consignou: Descontos Fiscais Entendo que cabe ao réu, como responsável solidário pelo recolhimento, arcar com o ônus, porque o empregado não pode ser penalizado com descontos que não teria se o pagamento fosse efetuado a tempo e modo, mensalmente. É evidente que o imposto de renda, se ocorrente a hipótese, é devido e deve ser recolhido, como estabelece a lei. No entanto, o que se está determinando é que a responsabilidade é do empregador, por não ter cumprido as regras salariais na época oportuna. A Lei Tributária (CTN, artigos 45 e 121) não exclui a possibilidade de ser responsabilizado o empregador pelo pagamento. Portanto, dou provimento (seq. 01, págs. 321/322). A matéria já não comporta maiores discussões nesta Corte, porquanto pacificada pela Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 363: A responsabilidade pelo recolhimento das contribuições social e fiscal, resultante de condenação judicial referente a verbas remuneratórias, é do empregador e incide sobre o total da condenação. Contudo, a culpa do empregador pelo inadimplemento das verbas remuneratórias não exime a responsabilidade do empregado pelos pagamentos do imposto de renda devido e da contribuição previdenciária que recaia sobre sua quota-parte. Conheço do recurso de revista, por contrariedade à Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 363. MÉRITO Como consequência lógica do conhecimento do recurso de revista, por contrariedade à Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 363, dou-lhe provimento para determinar que se observe na fase de liquidação a responsabilidade da autora pelo pagamento do imposto de renda que recaia sobre sua quota-parte.

fls.8 3) DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS RECOLHIMENTO DA QUOTA-PARTE DA AUTORA PELO VALOR HISTÓRICO RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DE MULTA, JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA CONHECIMENTO A reclamada assevera que os descontos relativos à previdência social devem ser suportados pela reclamante. Sustenta que não cabe a responsabilidade do empregador pelo pagamento de multa e juros sobre as contribuições previdenciárias decorrentes de verbas trabalhistas reconhecidas em juízo. Aponta violação aos artigos 5º, II, 150, II, 153, II, 157, 158 e 159 da Constituição Federal, 43 da Lei nº 8.620/93, à Lei nº 8.541/92, à Instrução Normativa/TST nº 01/96, contrariedade à Súmula/TST nº 368, à Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 363 e divergência jurisprudencial. O Tribunal Regional consignou: Descontos Previdenciários Os descontos relativos à Previdência Social são determinados pelo valor histórico, considerando que o empregado não deve suportar deduções maiores do que aquelas que teria se o pagamento fosse efetuado na ocasião oportuna sem necessidade de demanda judicial. Dessa forma, determino que os descontos previdenciários deverão ser apurados na forma do item III da Súmula nº 368, do C. TST, deduzindo-se da autora apenas os valores históricos, pois, não há como imputar à reclamante o pagamento de multa, correção monetária e juros de mora. Isso posto, dou provimento (seq. 01, pág. 322). Note-se que o TRT não transferiu a obrigação de pagar a integralidade das contribuições previdenciárias à reclamada, apenas determinou a apuração do referido desconto pelo valor histórico, tendo permanecido com a autora a responsabilidade pelo pagamento de sua quota-parte. Porém, a Turma atribuiu à empregadora responsabilidade pelo pagamento de multa, juros de mora e correção monetária por eventuais diferenças decorrentes do recolhimento tardio das contribuições. A responsabilidade pelo pagamento e os critérios de apuração das contribuições previdenciárias estão disciplinadas pela Súmula/TST nº 368 e pela Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 363: SUM 368. DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. COMPETÊNCIA. RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO. FORMA DE CÁLCULO (redação do item II alterada na sessão do Tribunal

fls.9 Pleno realizada em 16.04.2012) - Res. 181/2012, DEJT divulgado em 19, 20 e 23.04.2012 I. A é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. II. É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, resultante de crédito do empregado oriundo de condenação judicial, devendo ser calculadas, em relação à incidência dos descontos fiscais, mês a mês, nos termos do art. 12-A da Lei n.º 7.713, de 22/12/1988, com a redação dada pela Lei nº 12.350/2010. III. Em se tratando de descontos previdenciários, o critério de apuração encontra-se disciplinado no art. 276, 4º, do Decreto n º 3.048/1999 que regulamentou a Lei nº 8.212/1991 e determina que a contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, seja calculada mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas no art. 198, observado o limite máximo do salário de contribuição. (ex-ojs nºs 32 e 228 da SBDI-1 inseridas, respectivamente, em 14.03.1994 e 20.06.2001) OJ-SDI1 363. DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. CONDENAÇÃO DO EMPREGADOR EM RAZÃO DO INADIMPLEMENTO DE VERBAS REMUNERATÓRIAS. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADO PELO PAGAMENTO. ABRANGÊNCIA (DJ 20, 21 e 23.05.2008) A responsabilidade pelo recolhimento das contribuições social e fiscal, resultante de condenação judicial referente a verbas remuneratórias, é do empregador e incide sobre o total da condenação. Contudo, a culpa do empregador pelo inadimplemento das verbas remuneratórias não exime a responsabilidade do empregado pelos pagamentos do imposto de renda devido e da contribuição previdenciária que recaia sobre sua quota-parte. Assim, é do empregador a responsabilidade pelo recolhimento do montante devido a título previdenciário, mas o empregado não está dispensado do pagamento de sua quota-parte. Todavia, ainda que empregador e empregado sejam responsáveis pelo adimplemento dos valores principais de suas respectivas quotas, não há como responsabilizar o obreiro pelos encargos financeiros decorrentes do atraso no recolhimento das contribuições. Noutras palavras, a culpa do empregador pelo inadimplemento das verbas remuneratórias não exime a responsabilidade do empregado pelo pagamento da contribuição previdenciária correspondente ao que lhe seria descontado se houvesse recebido os haveres trabalhistas no momento oportuno. Não existe, contudo, seja no

fls.10 Decreto nº 3.048/1999, seja na jurisprudência consolidada nesta Corte, previsão de imputação do pagamento de multa, juros e correção monetária ao empregado que não deu causa à mora do recolhimento previdenciário. Precedentes: RECURSO DE REVISTA. DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS - RETENÇÃO - QUOTA-PARTE DO EMPREGADO - JUROS, MULTA E CORREÇÃO MONETÁRIA. 1. A controvérsia cinge-se a aferir se compete ao Reclamante ou à Reclamada arcar com os juros, a correção monetária e a multa incidentes sobre a quota-parte do trabalhador da contribuição previdenciária. 2. Conquanto sejam empregador e empregado responsáveis pelo pagamento dos valores principais de suas respectivas quotas-partes, não existe determinação no sentido de que o empregado seja responsável também pelos juros, correção monetária e multa aplicáveis à sua fração. Na forma da Orientação Jurisprudencial nº 363 da SBDI-1, o empregador é responsável pelo recolhimento do valor total, devendo-se descontar do empregado a "contribuição previdenciária que recaia sobre sua quota-parte" (e não sua quota-parte acrescida de juros, multa e correção monetária). 3. Em outras palavras, "a culpa do empregador pelo inadimplemento das verbas remuneratórias" não exime o empregado do pagamento da contribuição previdenciária - daquela que lhe seria descontada caso houvesse recebido as verbas trabalhistas no mês oportuno, observada a alíquota aplicável e limitado ao teto então estabelecido para o salário de contribuição. Não há, todavia, como imputar ao empregado o pagamento de juros, correção monetária e multa a que não deu causa - e tampouco há previsão expressa para tal imputação, seja na Orientação Jurisprudencial nº 363, seja no art. 276, 4º, do Decreto nº 3.048/1999. 4. Precedentes da C. SBDI-1 e de Turmas do TST. Processo: RR - 39600-46.2011.5.17.0001 Data de Julgamento: 12/08/2015, Relatora Ministra: Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 14/08/2015 DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS. RECOLHIMENTO DA COTA PARTE RECLAMANTE PELO VALOR HISTÓRICO. CONDENAÇÃO DO EMPREGADOR EM RELAÇÃO À CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA. ABRANGÊNCIA. O critério de apuração dos descontos previdenciários é feito pelo seu valor histórico, em relação à data do fato gerador, deduzida a contribuição previdenciária mês a mês, consoante o entendimento contido no item III da Súmula 368/TST. Na hipótese dos autos, o TRT, ao autorizar os descontos previdenciários pelo valor histórico, por entender que a Reclamada, ao deixar de recolher a contribuição previdenciária no momento oportuno, deve arcar com o pagamento da multa, correção monetária e juros de mora, decidiu em consonância com o entendimento cristalizado na Súmula 368 do C. TST. Recurso de revista não conhecido, no aspecto. Processo: RR - 143600-03.2007.5.17.0013 Data de Julgamento: 24/04/2013, Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 26/04/2013

fls.11 RECURSO DE REVISTA. DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS. RECOLHIMENTO EM ATRASO. JUROS E MULTA. RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO. A diretriz traçada no item II da Súmula nº 368 desta Corte é a seguinte: -DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. COMPETÊNCIA. RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO. FORMAS DE CÁLCULO.(...) II - É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, resultante de crédito do empregado oriundo de condenação judicial, devendo incidir, em relação aos descontos fiscais, sobre o valor total da condenação, referente às parcelas tributáveis, calculado ao final, nos termos da Lei nº 8.541/1992, art. 46, e Provimento da CGJT nº 03/2005. (ex-oj nº 32 - Inserida em 14.03.1994 e OJ nº 228 - Inserida em 20.06.2001).- Portanto, não se pode afastar a responsabilidade da reclamada Viação Itapemirim S.A. pelo pagamento de eventuais juros e multas decorrentes de sua mora no recolhimento de contribuições previdenciárias, devendo cada parte, quanto ao valor principal destas, arcar com sua respectiva quota-parte legal. Nessa linha, a decisão do Regional está em consonância com a jurisprudência pacificada nesta Corte superior, o que inviabiliza a admissibilidade do recurso de revista, nos termos da Súmula nº 333 do TST e do artigo 896, 4º, da CLT. Recurso de revista não conhecido. Processo: RR - 102300-61.2008.5.17.0131 Data de Julgamento: 31/08/2011, Relator Ministro: José Roberto Freire Pimenta, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 09/09/2011 Por todo o exposto, não prospera a alegação de violação aos artigos 5º, II, 150, II, 153, II, 157, 158 e 159 da Constituição Federal, 43 da Lei nº 8.620/93, à Lei nº 8.541/92, à Instrução Normativa/TST nº 01/96, contrariedade à Súmula/TST nº 368 e à Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 363. Por fim, não vislumbro divergência jurisprudencial, porquanto as decisões apresentadas ao confronto de teses são inservíveis à demonstração do dissenso, porquanto inespecíficas, na medida em que não tratam da responsabilidade pelo pagamento de multa, juros de mora e correção monetária decorrentes do recolhimento tardio das contribuições previdenciárias. Inteligência da Súmula/TST nº 296, I. Não conheço. ISTO POSTO ACORDAM os Ministros da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do recurso de revista,

fls.12 apenas quanto ao tema descontos fiscais responsabilidade pelo pagamento, por contrariedade à Orientação Jurisprudencial da SBDI-1/TST nº 363, e, no mérito, dar-lhe provimento para determinar que se observe na fase de liquidação a responsabilidade da autora pelo pagamento do imposto de renda que recaia sobre sua quota-parte. Brasília, 23 de setembro de 2015. Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001) RENATO DE LACERDA PAIVA Ministro Relator