Unidade Curricular: Sociologia da Educação Não Formal Licenciatura em Educação Social (Diurno) Ficha de Leitura A Evolução da Educação Social: Perspetivas e desafios contemporâneos Docente: Leonor Teixeira Discente: Ana Sofia Vau, n.º 120230043
Índice Introdução... 3 1) Enquadramento do texto... 4 2) Resumo do texto... 4 3) Argumentação do autor... 5 Anexos... 7 Anexo I Revista da Associação dos Profissionais Técnicos Superiores de Educação Social, n.º 1, pp. 12-18... 8 Anexo II Diário Individual de Campo de Formação... 9 2
Introdução No âmbito da Unidade Curricular de Sociologia da Educação Não Formal, foi-nos solicitada a elaboração de uma ficha de leitura em que selecionaríamos um texto pertinente relativamente às temáticas abordadas na Unidade Curricular acima referida. Sendo que este trabalho deve ter em conta os trabalhos realizados nas várias sessões, deverá também ter repercussões no trabalho de individual de final de Semestre. Este artigo da autoria de Isabel Timóteo foi escolhido devido à importância da temática abordada: a Evolução da Educação Social. Os objetivos da leitura deste texto são sem dúvida enriquecer o meu conhecimento enquanto futura Educadora Social, esclarecer dúvidas e aprofundar a temática tratada em trabalho de grupo. Neste documento irá constar o resumo do texto selecionado, a argumentação do autor relativamente ao tema abordado, as principais conclusões retiradas da leitura do artigo, uma reflexão crítica, a bibliografia e posteriormente, em anexo constará o texto do autor selecionado e o diário individual de campo de formação. 3
1) Enquadramento do texto O artigo A Evolução da Educação Social: Perspetivas e Desafios Contemporâneos da autoria de Isabel Timóteo (equiparada a assistente) visa mapear a história da Educação Social, não tendo como único propósito retratar integralmente a sua história. Contudo, não esquecendo que a história da Educação Social é muito importante no decorrer desta profissão. Este artigo relaciona a história da Educação Social com várias definições da mesma. Aborda a Educação Social como sendo uma área de intervenção consolidada em muitos países. 2) Resumo do texto Este artigo apresenta-se subdividido em três partes, a primeira parte fala acerca do surgimento do novo ciclo da Educação Social, nomeadamente em Portugal que teve mais impacto na Escola Superior de Educação do Porto e de Santarém. Aborda também o surgimento da Educação Social na América Latina, tendo a sua origem na luta pela paz. Posteriormente aborda as tradições da Educação Social na Europa que se baseiam na formação para a socialização e na forma educativa do trabalho social ou como ação social. Este capítulo contempla várias perspetivas do que é a Educação Social. Posteriormente aborda também as diferenças ou especialidades da Educação Social em países como a França, a Bélgica, a Holanda, a Suíça e a Espanha que visam sobretudo dirigir-se a populações com dificuldades em particular. A segunda parte deste artigo contempla a Educação Social na atualidade e explica que esta não poderá ser alheia ao contexto em que a sociedade se insere atualmente, aborda também a universalidade de direitos a todos os cidadãos, aborda o perigo do assistencialismo, aborda o ativismo, a participação como dever de cidadania, entre outros. Aborda um outro perigo que é o de responsabilizar as pessoas pela vida que têm. A terceira parte deste artigo fala-nos dos desafios que se colocam à Educação Social e aos Educadores que se concentram no desenvolvimento das pessoas, das comunidades, na igualdade e na justiça. Posteriormente, explica que a Educação Social obriga a uma atitude crítica e reflexiva acerca de atitudes do quotidiano. Os objetivos deste texto são precisamente enquadrar historicamente a Educação Social e identificar a sua génese. 4
3) Argumentação do autor Isabel Timóteo começa por explicar que a Educação Social já se encontra bem fortificada em alguns países da América Latina, contudo a sua execução depende muito de cada contexto em que se realiza e das perspetivas educativas em que se insere. A autora fala do surgimento ou da génese da Educação Social enquanto Curso Superior Em Portugal, foi com a abertura dos bacharelatos em Educação Social nas Escolas Superiores de Educação do Instituto Politécnico do Porto e de Santarém, respetivamente em 1993 e 1994, que se iniciou um novo ciclo para a Educação Social enquanto formação superior. (A Evolução da Educação Social: Perspetivas e desafios contemporâneos, pp. 13) Isto, explica a autora, porque até à data, a Educação Social era lecionada apenas como um curso profissional. Com esta mudança significativa, o conhecimento empírico aumentou e o sentido mais real e pragmático da profissão também. Posteriormente, explica que Na América Latina, o surgimento da Educação Social está vinculado a percursos históricos de luta pela paz, da democratização, de solidariedade e de participação dos povos ou ainda a perspetivas de desenvolvimento humano sustentável. (A Evolução da Educação Social: Perspetivas e desafios contemporâneos, pp. 13) Relativamente aos países da América Latina, a autora explica que Próxima da educação popular, a Educação Social nestes países, afirmou-se como alternativa e complementar à educação não formal, e crítica tanto em relação à escola como instituição formal, como em relação à sociedade que produz e reproduz desigualdades e vulnerabilidades sociais. (A Evolução da Educação Social: Perspetivas e desafios contemporâneos, pp. 13) Adolfo Diesterweg, um pedagogo alemão e Ruiz Amado, um pedagogo espanhol deram inicio á primeira tradição histórica que deu origem ao conceito de Educação Social. Os seus contributos são referentes à Educação Social como uma das componentes da educação do ser humano e que se confunde com educação moral, religiosa e política. (A Evolução da Educação Social: Perspetivas e desafios contemporâneos, pp. 14) Segundo Isabel Timóteo O segundo momento histórico que contribuiu para reconfigurar a Educação Social refere-se ao período pós primeira guerra mundial na Alemanha. (A Evolução da Educação Social: Perspetivas e desafios contemporâneos, pp. 14) Devido a problemas que se agravavam cada vez mais a nível social, o que levou a que se gerasse um movimento pedagógico centrado nos jovens. Ainda segundo a autora deste artigo A Educação Social assume-se a partir 5
desta data especialmente dedicada a populações juvenis em situação de risco, tanto numa perspetiva preventiva como numa perspetiva de recuperação e ressocializadora. (A Evolução da Educação Social: Perspetivas e desafios contemporâneos, pp. 14) Posteriormente a Educação Social passou a ter uma perspetiva mais vasta e abrangente pois começou a abarcar mais públicos-alvo e mais situações de risco, nomeadamente jovens e crianças. A Educação Social é vista por Isabel Timóteo como uma algo que se assemelha a algum tipo de ciência de intervenção. Educação Social será portanto um compromisso educativo onde, por um, lado os sujeitos possam protagonizar, a partir dos seus saberes e das suas culturas, o seu desenvolvimento, nomeadamente através da sua participação consciencializada na vida comunitária e social ( ) (A Evolução da Educação Social: Perspetivas e desafios contemporâneos, pp. 14) A autora também defende que a Educação Social assenta na necessidade de se encontrar novas respostas educativas perante os novos desafios que emergem da sociedade contemporânea e que não se compadecem com respostas da intervenção tradicional assistencialista. (A Evolução da Educação Social: Perspetivas e desafios contemporâneos, pp. 15) Segundo Isabel Timóteo, a Educação Social tem como objetivo a educação a nível de participação social. A Educação Social poderá ser também uma ajuda para os indivíduos a nível educativo. Atualmente, as características individualistas da contemporaneidade também são extensíveis à intervenção social e educativa, tendencialmente individualizada e menos coletiva. (A Evolução da Educação Social: Perspetivas e desafios contemporâneos, pp. 16) É por isso, necessário mudar/transformar comportamentos das pessoas, isto para que o individuo aja não só através de projetos, como também de uma maior orientação para os indivíduos do que para o território (Isabel Timóteo; 2013; pp. 16) 6
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Anexo I Revista da Associação dos Profissionais Técnicos Superiores de Educação Social, n.º 1, pp. 12-18 8
Anexo II Diário Individual de Campo de Formação 9