Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil

Documentos relacionados
Fatos e Desafios da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil.

C,T&I: avanços e obstáculos

Exportações Brasileiras de Carne Bovina Brazilian Beef Exports. Fonte / Source: SECEX-MDIC

A FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA (FCT)

Exportações Brasileiras de Carne Bovina Brazilian Beef Exports. Fonte / Source: SECEX-MDIC

Políticas de CT&I para Pesquisa e Inovação: Novo Marco Legal

Como reduzir a desigualdade de oportunidades educacionais no Brasil: equalização dos gastos, da eficiência ou adequação à diversidade?

ESTUDO ECONÔMICO DA OCDE

O PRESENTE E O FUTURO DA CIÊNCIA BRASILEIRA Desafios da CT&I

Formação dos Estados e do Poder. Problemática da formação dos Estados latino-americanos. Prof.: Rodrigo Cantu

RICARDO PAES DE BARROS

Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência Helena B. Nader

Luiz Roberto Liza Curi. Presidente da Câmara de Educação Superior Conselho Nacional de Educação CNE.

Indices de Felicidade

Exportações Brasileiras de Carne Bovina Brazilian Beef Exports. Fonte / Source: SECEX-MDIC

Global Innovation Index 2018 rankings

Marco Legal de Ciência e Tecnologia: O que muda na vida dos PESQUISADORES e das INSTITUIÇÕES? Profa Maria Clorinda Soares Fioravanti

Conquistas e Desafios na Educação no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

O RESULTADO DOS INVESTIMENTOS EM INOVAÇÃO NO BRASIL

Exportações Brasileiras de Carne Bovina Brazilian Beef Exports. Fonte / Source: SECEX-MDIC

Políticas de CT&I para Pesquisa e Inovação: Novo Marco Legal

FFI Future Felicity Index

Exportações Brasileiras de Carne Bovina Brazilian Beef Exports. Fonte / Source: SECEX-MDIC

Meninas casadas até os 18 anos na América Latina (%) Meninas casadas até os 15 anos (%) Bolivia (Plurinational State Costa Rica (17º) Brazil (3º)

Exportações Brasileiras de Carne Bovina Brazilian Beef Exports. Fonte / Source: SECEX-MDIC

Exportações Brasileiras de Carne Bovina Brazilian Beef Exports. Fonte / Source: SECEX-MDIC

Novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação EC Nº 85/15 e LEI Nº /16

Exportações Brasileiras de Carne Bovina Brazilian Beef Exports. Fonte / Source: SECEX-MDIC

O Contributo do Ensino Superior

Serviços de Informação do Benchmark de Métricas da Força de Trabalho

Apresentação da Proposta de Projeto de Lei de Iniciativa Popular

CONFERÊNCIA. O NOVO MARCO LEGAL DA INOVAÇÃO: Desafios e Oportunidades. O impacto do Novo Marco Legal sobre as empresas que se dedicam à Inovação

O QUE ESPERAR DO BRASIL PARA OS PRÓXIMOS ANOS?

XI ENCONTRO NACIONAL DO FORTEC DECRETO DE INOVAÇÃO Uniformização de Entendimentos

Lançamento do Programa de Exportação ABINEE conveniado com Apex-Brasil 2018 / São Paulo

4º Seminário Nacional sobre Importação para Pesquisa

OPORTUNIDADES PARA INOVAÇÃO NO BRASIL

Fluxos de capitais e reservas internacionais

MARCO CIVIL DA CIÊNCIA,

LEI DA INOVAÇÃO O impacto do novo marco legal sobre as empresas e as ICTs. Leonardo Teixeira, PhD

REGULAMENTAÇÃO DA LEI /2016

QUEM PERDE E QUEM GANHA COM A REFORMA DA PREVIDÊNCIA? UMA ANÁLISE PELA VARIAÇÃO DA RIQUEZA ATUARIAL DO CIDADÃO BRASILEIRO

Apresentação Corporativa 3M. 21 September M. All Rights Reserved.

Fluxo internacional de capitais. Reinaldo Gonçalves

EXPERIÊNCIA ESTRANGEIRA

PRODUTIVIDADE DO TRABALHO E COMPETITIVIDADE: BRASIL E SEUS CONCORRENTES

ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS PARA PRODUTORES DE LEITE

AGENDA PARA PRODUTIVIDADE, COMPETITIVIDADE E EMPREGO

OLI - Sistemas Sanitários S.A. Soluções focadas na eficiência hídrica

INTERNACIONALIZAÇÃO DA CIÊNCIA E DA PÓS-GRADUAÇÃO: AVANÇOS E DESAFIOS

Brasil: cenário econômico

Mas conseguimos...timss e PISA em Portugal

Audiência Pública sobre os Cortes no Orçamento da Ciência e Tecnologia

Sistemas DYWIDAG - Ancoragens em Solos e Rochas

Relatório Gráfico de Acessibilidade à Página Janeiro até Dezembro / 2007

IDEFE O Orçamento visto pelo IDEFF Uma primeira leitura do Orçamento de Orçamento de Estado de 2013 O Ensino Superior.

Curso de Formação em Planeamento da Ação Estratégica de Promoção da Qualidade das Aprendizagens

RICARDO HENRIQUES RICARDO PAES DE BARROS

Teoria e Sistemas da Inovação

OECD Territorial Review of Portugal. Mario Pezzini Soo-Jin Kim

Novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação

Lei de Inovação atualizada

REGULAMENTAÇÃO DA LEI Nº /2016

Curso de Macroeconomia IV. Objetivo Programa Blog Introdução: Fatos Estilizados- Fatos a serem explicados pela teoria

UNITED NATIONS AND CONFERENCE ON DISARMAMENT

Luiz Roberto Liza Curi. Presidente da Câmara de Educação Superior Conselho Nacional de Educação CNE.

João Roberto Loureiro de Mattos

Novo Marco Legal e a Inovação no Brasil

Relatório Gráfico de Acessibilidade à Página Julho até Dezembro / 2006

Prof. Sandro Wambier

CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO

EDUCAÇÃO. Base do Desenvolvimento Sustentável

P&D EM NÚMEROS. Prof. Dra. Simone V. R. Galina

Sustainable Development

Programa Mais Médicos

DESAFIOS E OPORTUNIDADES DE INOVAR NO BRASIL

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES

Assessing PORTUGAL s Competitiveness The Global Competitiveness Index Report Ilídio de Ayala Serôdio Lisboa,

Agenda da MEI :

CONHECIMENTO SEM CORTES. Luiz Davidovich Instituto de Física Universidade Federal do Rio de Janeiro

Antes de 1950 o que havia era apenas um tímido apoio à pesquisa;

Tendências Mundiais e Brasileiras. André Medici Economista de Saúde Banco Mundial

Marco Legal de CT&I. EC 85 + Lei /2016 Harmonização de entendimentos

Empreendedorismo em Israel. Gilberto Sarfati

Ciência: O Desafio da Qualidade

MARCO LEGAL CTI (Lei /2016)

Desafios do Financiamento a Longo Prazo

DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA INOVAÇÃO NO BRASIL. Alvaro T. Prata. Secretário Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação MCTIC Governo Federal

Internacionalização e Ensino Superior em Portugal: Tendências, Percursos e Desafios

SINDICATO NACIONAL DOS DOCENTES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR

ICC novembro 2018 Original: inglês. Redistribuição de votos no Conselho para o ano cafeeiro de 2018/19

Novo Marco Legal de CT&I e seus Possíveis Impactos na área de Atuação na Coordenação de Transferência e Inovação Tecnológica.

ICC Rev setembro 2017 Original: inglês. Redistribuição de votos no Conselho para o ano cafeeiro de 2016/17

ICC setembro 2016 Original: inglês. Redistribuição de votos no Conselho para o ano cafeeiro de 2015/16

A incerteza da renovação das concessões e os investimentos em infraestrutura

ICC março 2019 Original: inglês. Redistribuição de votos no Conselho para o ano cafeeiro de 2018/19

CENTRO DE REFERÊNCIA EM INOVAÇÃO DE MINAS GERAIS

Universidade Nova de Lisboa Ano Lectivo 2006/2007. João Amador Seminário de Economia Europeia. Economia Portuguesa e Europeia. Exame de 1 a época

TEMA 8 TRANSFORMACIÓN PRODUCTIVA E INOVACIÓN SUSTENTABLE

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação

Transcrição:

Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Helena B. Nader Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) presidencia@sbpcnet.org.br FÓRUM NACIONAL CONSELHO NACIONAL DAS FUNDAÇÕES ESTADUAIS DE AMPARO À PESQUISA São Luís MA Teatro Arthur Azevedo 18/08/2016

RECUPERAÇÃO DO ORÇAMENTO DE C,T&I CNPq e FINEP NÃO AO CONTINGENCIAMENTO DO FNDCT E FUNDOS FUNDO SOCIAL FINANCIAMENTO DOS INCTs LABORATÓRIOS NACIONAIS INSTITUTOS DO MCTIC BOLSAS DE ESTUDO INOVA EMPRESA...

Retratos do financiamento de CT&I no Brasil

Dispêndio nacional em P&D em relação ao PIB por setor 2000-2013

Dispêndios nacionais em P&D em relação ao PIB de países selecionados (2000-2012) Fontes: Organisation for Economic Co-operation and Development, Main Science and Technology Indicators, 2014/1 e Brasil: Coordenação-Geral de Indicadores (CGIN) - ASCAV/SEXEC - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Elaboração: Coordenação-Geral de Indicadores (CGIN) - ASCAV/SEXEC - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Enquanto isso, na China...

Enquanto isso, na China... Em discurso na abertura do Congresso Nacional do Povo em 5 de março deste ano, o Premier chinês Li Keqiang deu uma visão geral do 13º plano do governo central para o desenvolvimento económico que vai de 2016 a 2020. Os principais elementos do discurso envolvem aumentar os investimentos de ciência, que aumentarão 9,1% este ano, ca. de US $ 41 bilhões, bem como redução nas barreiras burocráticas para os cientistas, melhorar a proteção ambiental reduzindo as emissões de carbono e outros poluentes. Os indicadores eleitos para avaliar o êxito da China no desenvolvimento de sua inovação tecnológica entre 2016 e 2020 são os seguintes: - Investimentos em P&D em relação ao PIB: 2,5% (atualmente 2,1%) - Patentes registradas para cada 10.000 habitantes: 12 (atualmente 6,3) - Taxa de contribuição do desenvolvimento científico e tecnológico para o crescimento econômico: 60% (atualmente 55,3%) - entre outros que também envolvem C,T&I

P&D em Tempos de Crise Econômica USA: 2,8% do PIB em P&D União Européia: acordo para chegar em 2020 com 3,0% do PIB em P&D Coréia do Sul e Israel: mais do que 4% PIB em P&D Suécia: 3%PIB em P&D já em 2015 Adaptado de L. Davidovich, 2016

R&D as percentage of Gross Domestic Product Fonte: Battelle (2016) 2015 Global R&D Funding Forecast. Battelle, p. 6.

Retratos da Produção Científica Indexada no Brasil

Brasil: Produção científica, Citações e Impacto (quinquênios) 810.000 4,0 Número de Documentos 710.000 Número de Citações Impacto 610.000 3,0 510.000 410.000 2,5 310.000 2,0 210.000 1,5 110.000 10.000 1,0 1985-1989 1990-1994 1995-1999 2000-2004 2005-2009 Quinquênios InCitesTM, Thomson Reuters (2012). Report Created: Jul 4, 2015 Data Processed March 18, 2015 Data Source: Web of Science 2010-2014 Impacto Número de Documentos 3,5

Brasil Produção científica: Artigos Plenos e Artigos de Revisão (quinquênios) 200.000 8.000 Nº de Documentos 180.000 Artigos de Revisão 6.000 140.000 5.000 120.000 100.000 4.000 80.000 3.000 60.000 2.000 40.000 1.000 20.000 0 0 Quinquênios Artigos de revisão Número de Documentos 160.000 7.000

Brasil: % Artigos no Mundo (1985-2014) 3,3 % Documentos no Mundo 2,8 2,3 1,8 1,3 0,8 0,3 Anos InCitesTM, Thomson Reuters (2012). Report Created: Jul 4, 2015 Data Processed March 18, 2015 Data Source: Web of Science

Produção científica países selecionados (quinquênios) 200.000 Brasil 180.000 México Número de Documentos 160.000 140.000 120.000 100.000 Argentina Chile Colômbia 80.000 60.000 40.000 20.000 0 1985-1989 1990-1994 1995-1999 2000-2004 2005-2009 2010-2014 Quinquênios InCitesTM, Thomson Reuters (2012). Report Created: Jul 4, 2015 Data Processed March 18, 2015 Data Source: Web of Science

Países em ordem decrescente de número de documentos citáveis Scimago 1996 2015 Rank Country 1 United States 2 China 3 United Kingdom 4 Germany 5 Japan 6 France 7 Canada 8 Italy 9 India 10 Spain 11 Australia 12 South Korea 13 Russian Fed 14 Netherlands 15 Brazil 16 Taiwan 17 Switzerland 18 Sweden 19 Poland 20 Turkey 21 Belgium 22 Iran 23 Israel 24 Austria 25 Denmark Documents 9360233 4076414 2624530 2365108 2212636 1684479 1339471 1318466 1140717 1045796 995114 824839 770491 746289 669280 532534 541846 503889 475693 434806 407993 333474 295747 295668 290994 Citable Citations per documents Citations Self-citations document 8456050 202750565 94596521 21,66 4017123 24175067 13297607 5,93 2272675 50790508 11763338 19,35 2207765 40951616 10294248 17,31 2133326 30436114 8352578 13,76 1582197 28329815 6194966 16,82 1227622 25677205 4699514 19,17 1217804 20893655 4825002 15,85 1072927 8458373 2906102 7,41 966710 14811902 3510196 14,16 894315 16321650 3464749 16,4 801077 8482515 1801111 10,28 755186 682627 639527 516171 501917 471036 460979 407064 378807 323299 274748 273467 269364 4907109 16594528 5998898 5622744 12592003 10832336 4083631 3509424 7801077 1954324 5826878 5052810 6405076 1474887 2639487 2007696 1208385 1652258 1631188 1044070 854126 1076566 729365 775709 663061 891841 6,37 22,24 8,96 10,56 23,24 21,5 8,58 8,07 19,12 5,86 19,7 17,09 22,01 H index 1783 563 1099 961 797 878 862 766 426 648 709 476 421 752 412 363 744 666 401 296 593 199 536 487 558

Países em ordem decrescente de número de citações Scimago 1996-2015 Citable Citations per Rank Country Documents documents Citations Self-citations document 1 United States 9360233 8456050 202750565 94596521 21,66 2 United Kingdom 2624530 2272675 50790508 11763338 19,35 3 Germany 2365108 2207765 40951616 10294248 17,31 4 Japan 2212636 2133326 30436114 8352578 13,76 5 France 1684479 1582197 28329815 6194966 16,82 6 Canada 1339471 1227622 25677205 4699514 19,17 7 China 4076414 4017123 24175067 13297607 5,93 8 Italy 1318466 1217804 20893655 4825002 15,85 9 Netherlands 746289 682627 16594528 2639487 22,24 10 Australia 995114 894315 16321650 3464749 16,4 11 Spain 1045796 966710 14811902 3510196 14,16 12 Switzerland 541846 501917 12592003 1652258 23,24 13 Sweden 503889 471036 10832336 1631188 21,5 14 South Korea 824839 801077 8482515 1801111 10,28 15 India 1140717 1072927 8458373 2906102 7,41 16 Belgium 407993 378807 7801077 1076566 19,12 17 Denmark 290994 269364 6405076 891841 22,01 18 Brazil 669280 639527 5998898 2007696 8,96 19 Israel 295747 274748 5826878 775709 19,7 20 Taiwan 532534 516171 5622744 1208385 10,56 21 Austria 295668 273467 5052810 663061 17,09 22 Finland 257159 242853 4940153 749075 19,21 23 Russian Fed 24 Poland 25 Norway 770491 475693 229276 755186 460979 209259 4907109 4083631 3951661 1474887 1044070 606499 6,37 8,58 17,24 H index 1783 1099 961 797 878 862 563 766 752 709 648 744 666 476 426 593 558 412 536 363 487 479 421 401 439

Países em ordem decrescente de índice h Scimago 1996-2015 Rank Country 1 United States 2 United Kingdom 3 Germany 4 France 5 Canada 6 Japan 7 Italy 8 Netherlands 9 Switzerland 10 Australia 11 Sweden 12 Spain 13 Belgium 14 China 15 Denmark 16 Israel 17 Austria 18 Finland 19 South Korea 20 Norway 21 India 22 Russian Fed 23 Brazil 24 Poland 25 Singapore Citable Citations per Documents documents Citations Self-citations document 9360233 8456050 202750565 94596521 21,66 2624530 2272675 50790508 11763338 19,35 2365108 2207765 40951616 10294248 17,31 1684479 1582197 28329815 6194966 16,82 1339471 1227622 25677205 4699514 19,17 2212636 2133326 30436114 8352578 13,76 1318466 1217804 20893655 4825002 15,85 746289 682627 16594528 2639487 22,24 541846 501917 12592003 1652258 23,24 995114 894315 16321650 3464749 16,4 503889 471036 10832336 1631188 21,5 1045796 966710 14811902 3510196 14,16 407993 378807 7801077 1076566 19,12 4076414 4017123 24175067 13297607 5,93 290994 269364 6405076 891841 22,01 295747 274748 5826878 775709 19,7 295668 273467 5052810 663061 17,09 257159 242853 4940153 749075 19,21 824839 801077 8482515 1801111 10,28 229276 209259 3951661 606499 17,24 1140717 1072927 8458373 2906102 7,41 770491 755186 4907109 1474887 6,37 669280 639527 5998898 2007696 8,96 475693 460979 4083631 1044070 8,58 215553 202089 3135524 389066 14,55 H index 1783 1099 961 878 862 797 766 752 744 709 666 648 593 563 558 536 487 479 476 439 426 421 412 401 392

Países em ordem decrescente de número de citações por documento Scimago 1996-2015 Rank Country Documents 1 Bermuda 633 2 Gambia 2004 3 Panama 5129 4 Montserrat 95 United States Minor 5 Outlying Islands 30 6 Switzerland 541846 7 Iceland 15625 8 Netherlands 746289 9 Denmark 290994 10 United States 9360233 11 Tokelau 2 12 Sweden 503889 13 Guinea-Bissau 458 14 Faroe Islands 510 15 Israel 295747 17 United Kingdom 2624530 18 Finland 257159 19 Canada 1339471 20 Belgium 407993 28 Bolivia 3569 66 Japan 2212636 71 Peru 14434 83 Guatemala 2281 96 Chile 101841 135 Venezuela 33780 144 Brazil 669280 239 Saint Pierre and Miquelon 5 Citable documents 590 1859 4830 93 29 501917 14353 682627 269364 8456050 1 471036 421 472 274748 2272675 242853 1227622 378807 3387 2133326 13201 2085 97250 32445 639527 4 Citations Self-citations 21884 1579 54925 4683 137585 13042 2282 236 710 12592003 357678 16594528 6405076 202750565 43 10832336 9357 10105 5826878 50790508 4940153 25677205 7801077 61076 30436114 192443 29034 1203308 321006 5998898 6 0 1652258 32840 2639487 891841 94596521 0 1631188 1791 771 775709 11763338 749075 4699514 1076566 4927 8352578 20509 1873 226651 40277 2007696 0 Citations per document 34,57 27,41 26,82 24,02 23,67 23,24 22,89 22,24 22,01 21,66 21,5 21,5 20,43 19,81 19,7 19,35 19,21 19,17 19,12 17,11 13,76 13,33 12,73 11,82 9,5 8,96 1,2 H index 73 99 142 27 11 744 218 752 558 1783 1 666 50 48 536 1099 479 862 593 88 797 154 69 257 166 412 1

Países em ordem decrescente de número de documentos citáveis Scimago 2015 Rank 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Country United States China United Kingdom Germany India Japan France Italy Canada Australia Spain South Korea Brazil Russian Fed Netherlands Iran Poland Switzerland Turkey Taiwan Sweden Belgium Malaysia Denmark Czech Republic Citable Documents documents Citations 567007 487064 346567 416409 401945 168552 169483 142850 112788 149773 133962 98755 123206 113144 37718 109305 100143 47654 103733 93799 64834 95836 83899 61007 89312 79115 57616 82567 71905 54061 79209 70620 45739 73433 69469 32490 61122 57033 20004 57881 55500 16903 51434 45227 41441 39727 37587 14341 37285 35123 16523 39358 35039 35394 39275 34845 11382 34011 31853 14474 35039 31499 25857 29180 26023 22981 23414 22357 7655 23081 20817 19540 20759 19633 8770 Selfcitations 188398 105917 37049 34123 17210 15993 18515 21562 15257 16362 13221 9668 6339 8142 10074 6632 5902 7914 3027 3668 6032 5125 2829 4163 2321 Citations per document H index 0,61 1783 0,4 563 0,67 1099 0,66 961 0,31 426 0,44 797 0,63 878 0,64 766 0,65 862 0,65 709 0,58 648 0,44 476 0,33 412 0,29 421 0,81 752 0,36 199 0,44 401 0,9 744 0,29 296 0,43 363 0,74 666 0,79 593 0,33 190 0,85 558 0,42 322

Países em ordem decrescente de número de citações Scimago 2015 Rank Country 1 United States 2 China 3 United Kingdom 4 Germany 5 France 6 Italy 7 Canada 8 Australia 9 Japan 10 Spain 11 Netherlands 12 India 13 Switzerland 14 South Korea 15 Sweden 16 Belgium 17 Brazil 18 Denmark 19 Russian Fed 20 Poland 21 Austria 22 Taiwan 23 Iran 24 Singapore 25 Israel Documents 567007 416409 169483 149773 103733 95836 89312 82567 109305 79209 51434 123206 39358 73433 35039 29180 61122 23081 57881 37285 21818 34011 39727 17976 18040 Citable documents 487064 401945 142850 133962 93799 83899 79115 71905 100143 70620 45227 113144 35039 69469 31499 26023 57033 20817 55500 35123 19383 31853 37587 16351 16164 Citations Self-citations 346567 188398 168552 105917 112788 37049 98755 34123 64834 18515 61007 21562 57616 15257 54061 16362 47654 15993 45739 13221 41441 10074 37718 17210 35394 7914 32490 9668 25857 6032 22981 5125 20004 6339 19540 4163 16903 8142 16523 5902 14659 3111 14474 3668 14341 6632 13481 2748 11898 2210 Citations per document H index 0,61 1783 0,4 563 0,67 1099 0,66 961 0,63 878 0,64 766 0,65 862 0,65 709 0,44 797 0,58 648 0,81 752 0,31 426 0,9 744 0,44 476 0,74 666 0,79 593 0,33 412 0,85 558 0,29 421 0,44 401 0,67 487 0,43 363 0,36 199 0,75 392 0,66 536

Países em ordem decrescente de índice h Scimago 2015 Rank Country 1 United States 2 United Kingdom 3 Germany 4 France 5 Canada 6 Japan 7 Italy 8 Netherlands 9 Switzerland 10 Australia 11 Sweden 12 Spain 13 Belgium 14 China 15 Denmark 16 Israel 17 Austria 18 Finland 19 South Korea 20 Norway 21 India 22 Russian Fed 23 Brazil 24 Poland 25 Hong Kong Citable Documents documents 567007 487064 169483 142850 149773 133962 103733 93799 89312 79115 109305 100143 95836 83899 51434 45227 39358 35039 82567 71905 35039 31499 79209 70620 29180 26023 416409 401945 23081 20817 18040 16164 21818 19383 17551 16033 73433 69469 18228 15741 123206 113144 57881 55500 61122 57033 37285 35123 14710 13480 Citations Self-citations 346567 188398 112788 37049 98755 34123 64834 18515 57616 15257 47654 15993 61007 21562 41441 10074 35394 7914 54061 16362 25857 6032 45739 13221 22981 5125 168552 105917 19540 4163 11898 2210 14659 3111 11753 2601 32490 9668 11815 2587 37718 17210 16903 8142 20004 6339 16523 5902 9601 1718 Citations per document 0,61 0,67 0,66 0,63 0,65 0,44 0,64 0,81 0,9 0,65 0,74 0,58 0,79 0,4 0,85 0,66 0,67 0,67 0,44 0,65 0,31 0,29 0,33 0,44 0,65 H index 1783 1099 961 878 862 797 766 752 744 709 666 648 593 563 558 536 487 479 476 439 426 421 412 401 392

Países em ordem decrescente de número de citações por documento Scimago 2015 Rank Country 1 Belize 2 Tonga 3 Afghanistan 4 Gambia 5 Guinea 6 Papua New Guinea 7 Somalia 8 Sierra Leone 9 Guyana 10 Reunion 38 Switzerland 45 Netherlands 76 United Kingdom 77 Germany 78 Israel 85 Canada 94 United States 122 Chile 131 Lebanon 141 Argentina 143 Japan 160 China 185 Jordan 186 Brazil 196 Russian Federation Saint Vincent and the 231 Grenadines Documents 32 7 74 157 106 156 13 112 34 39 39358 51434 169483 149773 18040 89312 567007 10347 2076 11815 109305 416409 2313 61122 57881 4 Citable SelfCitations per documents Citations citations document H index 27 180 1 5,63 38 7 20 1 2,86 21 63 163 4 2,2 36 149 328 24 2,09 99 88 204 20 1,92 46 144 290 29 1,86 71 13 23 0 1,77 15 95 198 24 1,77 31 28 57 3 1,68 32 37 64 3 1,64 38 35039 35394 7914 0,9 744 45227 41441 10074 0,81 752 142850 112788 37049 0,67 1099 133962 98755 34123 0,66 961 16164 11898 2210 0,66 536 79115 57616 15257 0,65 862 487064 346567 188398 0,61 1783 9590 5182 1280 0,5 257 1860 986 123 0,47 138 10746 5318 1130 0,45 300 100143 47654 15993 0,44 797 401945 168552 105917 0,4 563 2168 771 131 0,33 112 57033 20004 6339 0,33 412 55500 16903 8142 0,29 421 4 0 0 0 11

The fourth age of research J. Adams, Nature 497: 557-60, 2014

Intesdisciplinaridade nas publicações The data comes from a 2015 study by researchers with the publisher Elsevier. The report looked only at countries that routinely publish more than 30,000 papers per year to find the most interdisciplinary countries for 2013. Separate analysis counted the proportion of a paper s references that are in other disciplines. After totting up all the papers for each country, and normalizing the results (so that average interdisciplinarity = 1), similar nations emerge on top for 2013.

Retratos da Distribuição Geográfica da Ciência no Brasil

Distribuição de programas de pós-graduação (1998)

Distribuição de programas de pós-graduação (2005)

Distribuição de programas de pós-graduação (2015)

Retratos da Inovação no Brasil

Global Innovation Index 2015 POSITION 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 29 30 31 42 51 52 60 67 68 69 70 71 72 COUNTRY Switzerland United Kingdom Sweden Netherlands United States of America Finland Singapore Ireland Luxembourg Denmark Hong Kong (China) Germany Iceland Korea, Republic of New Zealand Canada Australia Austria Japan Norway France Israel China Portugal Italy Chile Costa Rica Viet Nam South Africa Colombia Uruguay Oman Brazil Peru Argentina % RANK 1.00 0.99 0.99 0.98 0.97 0.96 0.96 0.95 0.94 0.94 0.93 0.92 0.91 0.91 0.90 0.89 0.89 0.88 0.87 0.86 0.86 0.85 0.8 0.79 0.79 0.71 0.64 0.64 0.58 0.53 0.52 0.51 0.51 0.50 0.49 Cornell University,INSEAD,and WIPO (2015): The Global Innovation Index 2015: The Local Dynamics of Innovation, Geneva, Ithaca,and Fontainebleau.

Global Innovation Index 2015

Global Innovation Index - 2013 Nossos pontos fortes e fracos

Global Innovation Index 2015

Pedidos e concessões de patentes de invenção junto ao USPTO, 1999-2013 Fonte: USPTO, dados extraídos em 02/05/2014. Organização: MCTI

Impactos de CT&I na Economia do Brasil

Ciência e impacto na economia brasileira Agricultura (laranja, soja, frutas tropicais, cereais) Automação Aviação e Ciências Espaciais Biocombustíveis (etanol e biodiesel) Controle biológico de insetos Doenças Tropicias e Saúde Pública Petróleo (extração em águas profundas) Produção de celulose e indústria de papel Produtos animais (carne bovina, aves e suínos)

IEDI Balança comercial está positiva somente nos produtos de baixa intensidade tecnológica

Novo Marco Legal de C,T&I

De federal para nacional Além de desfazer as amarras que dificultavam a prática de C,T&I, a conquista mais expressiva do novo marco legal foi efetivar a figura do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O Sistema já estava rascunhado; A PEC 85 e a Lei 13.243 deu ao SNCTI uma forma concreta.

PEC 85/2015 Art. 219-B. O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) será organizado em regime de colaboração entre entes, tanto públicos quanto privados, com vistas a promover o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015) 1º Lei federal disporá sobre as normas gerais do SNCTI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015) 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios legislarão concorrentemente sobre suas peculiaridades. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

Emenda Constitucional nº 85 avanços Além das universidades, também as instituições de educação profissional e tecnológica poderão receber apoio financeiro do poder público para atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (Art. 213 2o) É função do Estado o estímulo à articulação entre universidades e ICTs, tanto públicas quanto privadas, na execução das atividades de pesquisa, capacitação científica e tecnológica e inovação (Art. 218 6o) O Estado promoverá a atuação no exterior dessas instituições (Art. 218 7o)

Emenda Constitucional nº 85 avanços Para melhorar o intercâmbio de conhecimentos, o texto permite a cooperação das esferas de governo (União, estados, Distrito Federal e municípios) com órgãos e entidades públicas e privadas (Art. 219-A) Maior liberdade na administração dos recursos destinados a pesquisas, ao permitir seu remanejamento ou transferência de uma categoria de programação para outra sem a necessidade da autorização legislativa prévia (Art. 167 2o) A pesquisa científica básica e tecnológica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e o progresso da ciência, tecnologia e inovação (Art. 218 1o)

O novo marco legal escopo O novo marco legal, resulta, em grande parte, da adequação de leis já existentes relacionadas, direta ou indiretamente, com a prática da ciência, da tecnologia e da inovação em nosso país. Ao todo, foram alteradas nove leis federais. O projeto foi inicialmente discutido na Câmara dos Deputados. Depois, no Senado Federal. Encaminhado para a presidente da República, foi sancionado com um total de 8 vetos.

O novo marco legal Artigo 1º - sobre a Lei nº 13.243/16 Artigo 2º - altera a Lei nº 10.973/04 (Lei de Inovação) Artigo 3º - altera a Lei nº 6. 815/80 (Estatuto do Estrangeiro) Artigo 4º - altera a Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações) Artigo 5º - altera a Lei nº 12.462/11 (Lei do Regime Diferenciado de Contratações Públicas) Artigo 6º - altera a Lei nº 8.745/93 (Lei da Contratação Temporária no Serviço Público) Artigo 7º - altera a Lei nº 8.958/94 (Lei das Relações entre as Universidades) Artigo 8º - altera a Lei nº 8.010/90 (Lei de Importações de bens destinados à pesquisa C&T) Artigo 9º - altera a Lei nº 8.032/90 (Lei de Isenção ou redução de impostos de importação) Artigo 10 - altera a Lei nº 12.772/12 (Lei do Plano de Carreiras das Universidades) Artigo 11 refere-se a Lei nº 8.010/90 e Lei nº 8.032/90 Artigos 12 e 15 atende a Constituição Federal Artigos 13, 14 - complementam a Lei nº 13.243/16 Artigo 16 VETADO (em análise pelo Congresso) Artigo 17 Revoga itens da Lei nº 10.973/04 Artigo 18 define a vigência da Lei nº 13.243/16

Ganhos do novo marco legal 1. Definição da situação jurídica do estrangeiro no Brasil 2. isenções de impostos previstas para importação de máquinas e equipamentos aplicam-se às importações realizadas pelo CNPq, por pesquisadores e por ICTs 3. Esclarece que as isenções e reduções de impostos de importação se aplicam às importações realizadas por ICTs e por empresas na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. 4. Estabelece a dispensa de licitações para aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento. A partir de agora, as instituições de pesquisa podem comprar o que é mais adequado para a atividade científica, não obrigatoriamente o que é mais barato. 5. As universidades e outras ICTs estão autorizadas a compartilhar sua infraestrutura de pesquisa e seus recursos humanos com empresas e pessoas físicas, desde que tal permissão não interfira diretamente em sua atividade-fim nem com ela conflite.

O novo marco legal - alterações na legislação 6. As ICTs poderão assinar acordos com empresas para o desenvolvimento de pesquisas conjuntas, podendo a ICT ceder ao parceiro privado a totalidade dos direitos de propriedade intelectual mediante compensação financeira ou não financeira, desde que economicamente mensurável. 7. Pesquisadores do serviço público em regime de dedicação exclusiva poderão exercer atividade remunerada de pesquisa, desenvolvimento e inovação em ICT ou empresa ( ) desde que assegurada a continuidade de suas atividades de ensino e pesquisa, a depender de sua respectiva natureza dentro da universidade. 8. As gratificações específicas do pesquisador público em regime de dedicação exclusiva,..., serão garantidas, quando houver o completo afastamento de ICT pública para outra ICT, desde que seja de conveniência da ICT de origem.

O novo marco legal alterações na legislação As ICTs e os pesquisadores poderão transpor, remanejar ou transferir recursos de categoria de programação para outra com o objetivo de viabilizar resultados de projetos que envolvam atividades de ciência, tecnologia e inovação, mediante regras definidas em regulamento. 10. Serão garantidos ao servidor, ao empregado público e ao militar, durante o afastamento de sua entidade de origem e no interesse da administração, para o exercício de atividades de ciência, tecnologia e inovação, os mesmos direitos a vantagens e benefícios, pertinentes a seu cargo e carreira, como se em efetivo exercício em atividade de sua respectiva entidade estivesse. 11. O poder público manterá mecanismos de fomento, apoio e gestão adequados à internacionalização das ICTs públicas, que poderão exercer fora do território nacional atividades relacionadas com ciência, tecnologia e inovação, respeitados os estatutos sociais, ou norma regimental equivalente, das instituições. 9.

O novo marco legal alterações na legislação LEI 8.010 de 29/03/1990: Trata da importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica (Art. 8º da Lei 13.243) Medida Provisória 718/2016, publicada em edição extraordinária do DOU de 17 de março de 2016, que, em seu art. 8º, altera a redação do 2º do art. 1º, da Lei 8010/1990, equacionando dificuldade oriunda da redação dada ao dispositivo pelo art. 8º da Lei 13243/2016, relacionada com importações para pesquisa, por intermédio de entidades sem fins lucrativos.

Novo Marco Legal de C,T&I: Vetos

Vetos Os vetos foram baseados na agenda fiscal do curto prazo, trazendo graves prejuízos ao caráter transformador que a agenda de Ciência, Tecnologia e Inovação tem para a sociedade e a economia no médio prazo. Os vetos fragmentaram estruturas importantes do marco legal capazes de converter conhecimento em tecnologia e tecnologia em inovações que agregam valor ao Produto Interno Bruto e que servem ao cidadão. Os vetos trarão mais insegurança jurídica, mesmo onde o objetivo era o de evitar questionamentos localizados. Os vetos podem trazer novos posicionamentos e interpretações sobre os instrumentos já implantados, colocando em risco o que hoje funciona cm sucesso.

Isenção fiscal das bolsas As bolsas já são isentas, de acordo com a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995 (Lei do Imposto de Renda das Pessoas Físicas: Art. 26. Ficam isentas do imposto de renda as bolsas de estudo e de pesquisa caracterizadas como doação, quando recebidas exclusivamente para proceder a estudos ou pesquisas e desde que os resultados dessas atividades não representem vantagem para o doador, nem importem contraprestação de serviços. Os bolsistas das ICTs públicas e privadas estão em situação jurídica equivalente, e portanto de acordo com o art. 150 da Constituição Federal, que garante não instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente... CNPq, CAPES e agências de fomento estaduais tem historicamente apoiado projetos de pesquisa com órgãos públicos e setor privado com diferentes tipos de bolsa. O veto pode reabrir a discussão sobre a natureza das bolsas

Taxa de administração aplicadas por Fundações de Apoio ITEM VETADO: Art. 10 da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, alterado pelo art. 2o do projeto de lei Fundações exercem papel singular na gestão financeira e administrativa dos projetos cooperativos de PD&I entre ICTs, as empresas e a sociedade civil As taxas administrativas são indispensáveis ao financiamento da sua manutenção e resultam em relevante redução de custo, tempo e maior efetividade na execução da P&D O artigo deixava de claro e transparente, buscando a eficiência e o consenso entre as partes, no sentido de cobrir as despesas operacionais e administrativas associadas a um convênio

Importação voltada a projetos de P,D&I ITEM VETADO: 2o do art. 2o da Lei no 8.032, de 12 de abril de 1990, alterado pelo art. 9o do projeto de lei Busca ampliar a competitividade e reposicionar o País no mercado de produtos de alto valor agregado e nas cadeias globais de tecnologia Ao corrigir a distorção tributária de tratar a importação de insumos e equipamentos de P,D&I pelas empresas como itens de consumo ou produção, assegura-se a equalização dos custos de PD&I no Brasil aos padrões mundiais Esse dispositivo iria beneficiar as micro e pequenas empresas e seu veto significa manter a barreira e o discurso do predominante investimento público em P,D&I em detrimento da ausência do capital privado.

Dispensa de licitação para a contratação com órgãos e entidades da administração pública ITEM VETADO: 1o, incisos e caput do art. 20-A da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, inserido pelo art. 2o do projeto de lei Justificativa do veto - dispensa de licitação apenas em caráter bastante excepcional. Frustra a expectativa do uso do poder de compras por estatais, líderes de setores econômicos estratégicos, além de ordenadoras de grandes cadeias de fornecimento Sem uma política clara de compras pelo Estado, de bens e serviços inovadores, não será possível alavancar a competitividade da indústria brasileira, especialmente das micro, pequenas e médias empresas Não cria a obrigação de compra nacional, ou seja, não é um dispositivo de reserva de mercado; apenas indica que a administração pública pode adquirir, sem licitação, bens e serviços resultantes de demandas governamentais por desenvolvimento tecnológico realizado pelas ICTs e empresas parceiras

Autonomia das ICT na utilização de recursos próprios ITEM VETADO: Art. 26-B da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, inserido pelo art. 2o do projeto de lei A dificuldade de utilização de recursos decorrentes da produção e oferta de bens e serviços é hoje um dos maiores gargalos institucionais das ICTs brasileiras O Art. 26-B tinha exatamente esta função, dar às ICTs públicas a autonomia para definir as normas e regulamentos para utilização dos recursos próprios. O veto deixa de assegurar maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira, e também perde a oportunidade de facilitar e modernizar a gestão de entidades que tem um papel importantíssimo na resposta a problemas atuais que necessitam de agilidade e eficiência, com exemplo particular da FIOCRUZ.

Novo Marco Legal de C,T&I: Regulamentação

O novo marco legal: regulamentação Portaria nº 172, de 25 de fevereiro de 2016, do MCTI, cria Grupo de Trabalho para, no prazo de 30 dias, prorrogado por igual período, apresentar proposta de regulamento da Lei nº 13.243 ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, para posterior submissão à consulta pública.

Novo Marco Legal de C,T&I: Novas Propostas

PLS 226/2016

PLS 226/2016

PLS 226/2016

Medida Provisória Medida provisória buscando corrigir todos os vetos. Acredita-se que a tramitação será mais rápida, embora não se pretenda abandonar o projeto de lei original do senador Jorge Viana, que passaria a ser assinado também pela câmara dos deputados.

UNIFESP Obrigada