Aula 09 Cotas, Escalas, Tolerâncias e Símbolos

Documentos relacionados
Estado de superfície

Tolerância dimensional

Representação de rugosidade

Conjuntos mecânicos IX

Mecânica Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

Conjuntos mecânicos II

1 Circuitos Pneumáticos

Escalas ESCALAS COTAGEM

CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção. Mecânica Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

DESENHO TÉCNICO. Solda - Representações

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ISS Eletrônico. Formato de Arquivos para Transmissão de Documentos Declarados através do aplicativo OFFLINE. Extensão do Arquivo JUNHO2006.

TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO) NBR 6158

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS

Fundamentos de Teste de Software

Caixa de passagem Ex e / Ex tb

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE DIVISÓRIAS PARA O ESCRITÓRIO REGIONAL DE BELO HORIZONTE MG ER 04

COBRANÇA BANCÁRIA CAIXA

Rolamentos Axiais de Esferas

NOME: Matrícula: Turma: Prof. : Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para serem resolvidos e entregues.

CONSTRUÇÃO DA REDE DE COLETA DE ESGOTO E DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE AGUA DA RUA SETE DE SETEMBRO

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Pato Branco Departamento de Projetos e Obras MEMORIAL DESCRITIVO

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE ROBÔS

Materiais / Materiais I. Guia para Trabalho Laboratorial

Nailsondas Perfurações de Solo Ltda

Processos de Fabricação Mecânica

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais

Tratores. Informações gerais sobre tratores. Recomendações. Distância do eixo

Fundamentos de Bancos de Dados 3 a Prova Caderno de Questões

Dureza Rockwell. No início do século XX houve muitos progressos. Nossa aula. Em que consiste o ensaio Rockwell. no campo da determinação da dureza.

5838 Maquinação Introdução ao CNC

Acesse:

ROLAMENTOS AXIAIS DE ESFERAS DE ESCORA SIMPLES Com Assento Plano, Assento Esférico ou Contraplaca CONCEPÇÃO, TIPOS E CARACTERÍSTICAS

Mecânica Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

Decreto Regulamentar n. º 10/2009, de 29 de Maio

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

RESOLUÇÃO Nº 469 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2013.

Teoria dos erros em medições

Escalas. Antes de representar objetos, modelos, peças, A U L A. Nossa aula. O que é escala

POSICIONAMENTOS PLANIMÉTRICO E ALTIMÉTRICO UD 1 - INTRODUÇÃO

1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMANDO 1.1 INTRODUÇÃO

Conjuntos mecânicos I

Engenharia de Software II

Os dados quantitativos também podem ser de natureza discreta ou contínua.

Sistema de Fixação à Pólvora

DESENHO TÉCNICO I. Prof. Peterson Jaeger. APOSTILA Versão 2013

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA BARREIRAS RIGIDAS EM CONCRETO ARMADO

29/04/2014. Professor

M =C J, fórmula do montante

Durabilidade, Força e Confiabilidade.

Fundamentos dos Processos de Usinagem. Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau

CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S.A. CERON PREGÃO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO XIII DO EDITAL

Capítulo1 Tensão Normal

Manual de Instalação e Manutenção. Torniquete Hexa. revisão: 6 data de atualização:16/01/09

ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS

Funcionamento. Sensores Ultrassônicos

Fundamentos de Programação. Diagrama de blocos

MEMORIAL DESCRITIVO SINALIZAÇÃO

Aula 4-Movimentos,Grandezas e Processos

ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DA REDE DE ESGOTO

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 8. o A/B PROF. A GRAZIELA

13. INFORMAÇÕES DE SERVIÇO DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS 13-1 TRANSMISSÃO/SELETOR DE MARCHAS

Cilindro de bielas de pistão Cilindro de guia Série GPC. Catálogo impresso

DER/PR ES-OA 03/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO

MANUAL DE INSTRUÇÕES DE FUN- CIONAMENTO (Tradução) Plataforma elevadora Tipo , , ,2

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade

Inteligência Artificial

DESENVOLVIMENTO DE UM BANCO DE DADOS DE TOLERÂNCIAS VISANDO A INTEGRAÇÃO COM UM SISTEMA CAD

EDITAL DA III COMPETIÇÃO PONTE DE MACARRÃO

Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT.

REFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DO OESTE ESTADO DE MINAS GERAIS

Chavetas. Agora você já tem uma noção dos elementos

Atuadores Rotativos. Tipo pinhão-cremalheira. maiores.

Projeto arquitetônico: Cortes Professora Valéria Peixoto Borges

Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR Sistema de tolerâncias e ajustes JUN 1995

Especificação do Código de Barras para Bloquetos de Cobrança Sem Registro e Registrada no SIGCB

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

FORMA DE AVALIAÇÃO: 27/08/2013. Carga Horária : 60 horas Dias: Terça e Quinta Horário: 13:30 15:30 13:30 15:30

Investigações Geotécnicas Parte 1

Memorial Descritivo BUEIROS CELULARES DE CONCRETO. 01 BUEIRO triplo na RS715 com 3,00m X 2,50m X 16m, cada célula, no km ,5m.

DIREITO EMPRESARIAL PROF. ROBERTA MAROPO AULA 04

Produtos e Aplicações - Vol.1

REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB

Instrumentação Aplicada

ANÁLISE DE CIRCUITOS I ( AULA 03)

Folga Axial Diâmetro do fuso (mm) ɸ14,0 ~ ɸ28,0 ɸ30 ~ ɸ32,0 ɸ36 ~ ɸ45,0 ɸ50 Folga axial máxima (mm) 0,10 0,14 0,17 0,20

UNIDADE 6 CONCEITOS BÁSICOS EM NORMATIZAÇÃO TÉCNICA

Ajuste dos Rolamentos

1331 Velocidade do som em líquidos Velocidade de fase e de grupo

Conceitos de Gestão de Estoques. Prof. Ruy Alexandre Generoso

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

Apêndice II Regulamentos sobre o saquê

Análise de Processos. Por José Luís Carneiro

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 04

Universidade Federal do ABC Disciplina: Natureza da Informação Lista de Exercícios 02 Códigos e conversão A/D Prof. João Henrique Kleinschmidt

Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Itapira (ISO 9001 Em Processo de Implantação) ANEXO II TERMO DE REFERÊCIA E LAUDO DE INSPEÇÃO

Prof. Regis de Castro Ferreira

REGULAMENTO DAS SOCIEDADES PROFISSIONAIS DE CONTABILISTAS CERTIFICADOS E SOCIEDADES DE CONTABILIDADE

Transcrição:

9. 1 Aula 09 Cotas, Escalas, Tolerâncias e Símbolos ESCALA A escala é a relação entre as medidas da peça e as do desenho. É a de representação que mantém as proporções das medidas lineares do objeto representado e as formas dos objetos reais são mantidas Em desenho técnico, a escala indica a relação do tamanho do desenho da peça com o tamanho real da peça. A escala permite representar, no papel, peças de qualquer tamanho real. Nos desenhos em escala, as medidas lineares do objeto real ou são mantidas, ou então são aumentadas ou reduzidas proporcionalmente.

ESCALA As escalas podem ser de Redução, Ampliação ou Natural (tamanho real) As escalas podem ser abreviadas por. (NBR 8196/1983), e devem ser OBRIGATORIAMENTE indicadas na legenda do desenho. Quando em uma mesma folha existirem desenhos com escalas diferentes, somente a escala principal deve ser escrita na legenda. As demais devem ser escritas junto aos desenhos correspondentes.

9. 3 Escalas recomendadas pela ABNT, através da norma técnica NBR 8196/1983 140 Categoria Escala Recomendada Escalas de Ampliação 20:1 50:1 10:1 2:1 5:1 Escala natural 1:1 ESC 1:1 1:2 1:5 1:10 Escala de redução 1:20 1:50 1:100 1:200 1:500 1:1 000 140 1:2 000 1:5000 1:10 000 ESC 1:2 Nas representações em escala as dimensões angulares do objeto permanecem inalteradas.

9. 4 ENCURTAMENTO Quando um desenho em escala prejudica a interpretação dos elementos da peça, usa-se a representação com encurtamento. Nesta retira-se uma ou mais parte da peça. Feitas em peças longas com formas constantes. Peças quem têm parte longa com forma constante.

9. 5 Processo: Conclusão:

9. 6 TOLERÂNCIA DIMENSIONAL Tolerância dimensional é o valor da variação permitida na dimensão de uma peça. Em termos práticos é a diferença tolerada entre as dimensões máxima e mínima de uma dimensão nominal. A tolerância é aplicada na execução de peças em série e possibilita a intercambiabilidade delas.

Indicações Afastamentos, indicados junto das cotas nominais. Afastamentos gerais, indicados abaixo do desenho.

9. 8 Conceitos Medida nominal: é a medida representada no desenho Medida com tolerância: é a medida com afastamento para mais ou menos da medida nominal. Medida efetiva: é a medida real da peça fabricada Ex. 40,024 Dimensão máxima: é a medida máxima permitida 40,3 Dimensão mínima: é a medida mínima permitida 39,8 Afastamento superior: é a diferença entre a dimensão máxima permitida e a medida nominal. 40,3-40 = 0,3 Afastamento inferior: é a diferença entre a dimensão mínima permitida e a medida nominal 49,8-30 = -0,2 Campo de tolerância: é a diferença entre a medida máxima e a medida mínima permitida. 40,3 39,8 = 0,5

9. 9 Por afastamento Pela norma ISO As tolerâncias podem ser representadas por afastamentos ou pela norma ISO adotada pela ABNT. Tolerância ISO (International Organization for Standardization) O sistema de tolerância ISO adotado pela ABNT, conhecido como sistema internacional de tolerância, consiste numa série de princípios, regras e tabelas que permitem a escolha racional de tolerâncias na produção de peças. A unidade de medida para tolerância ISO é o micrômetro ( m=0,001mm). A tolerância ISO é representada normalmente por uma letra e um numeral colocados à direta da cota. A letra indica a posição do campo de tolerância e o numeral, a qualidade de trabalho.

9. 10 Campo de Tolerância É o conjunto de valores compreendidos entre as dimensões máxima e mínima. O sistema ISO prevê 28 campos representados por letras, sendo as maiúsculas para furos e as minúsculas para eixos: Furos A, B, C, CD, D, E, EF, F, FG,G, H, J, JS, K, M, N, P, R, S, T, U, V, X, Z, ZA, ZB, ZC Eixos a, b, c, cd, d, e, ef, f, fg,g, h, j, js, k, m, n, p, r, s, t, u, v, x, z, za, zb, zc QUALIDADE DE TRABALHO A qualidade de trabalho (grau de tolerância e acabamento das peças) varia de acordo com a função que as peças desempenham nos conjuntos. Eixos Furos QUALIDADE DE TRABALHO IT01 IT0 IT1 IT2 IT3 IT4 IT5 IT6 IT7 IT8 IT9 IT10 IT11 IT12 IT13 IT14 IT15 IT16 Mecânica Extra-Precisa Mecânica Corrente Mecânica Grosseira O sistema ISO estabelece dezoito qualidade de trabalho, que podem ser adaptadas a qualquer tipo de produção mecânica. Essas qualidades são designadas IT 01, IT 0, IT 1, IT 2...IT 16 (I=ISO e T=tolerância)

Posição dos campos de tolerância Notas de aula Aula 09 Cotas, escalas, tolerâncias e símbolos

9. 12 Ajustes O ajuste é a condição ideal para fixação ou funcionamento entre peças eixo furo furo eixo eixo furo eixo furo executadas dentro de um limite. São determinados os acordos com a posição do campo de tolerância Para não haver uma diversificação exagerada de tipos de ajustes, a tolerância do furo ou do eixo é padronizada. Geralmente padroniza-se o furo em H7. A origem dos termos furo e eixo provém da importância que as peças cilíndricas têm nas construções mecânicas. Na prática, porém, os termos furos e eixo são entendidos como medida interna e medida externa, respectivamente.

9. 13 AJUSTES RECOMENDADOS TIPO DE AJUSTE EXEMPLO DE AJUSTE EXTRA- PRECISO MECÂNICA PRECISA MECÂNICA MÉDIA MECÂNICA ORDINÁRIA EXEMPLO DE APLICAÇÃO LIVRE Montagem à mão, podendo girar sem esforço. H6 e7 H7 e7 H7 e8 H11 e9 H11a11 Peças cujos funcionamentos necessitam de folga por força de dilação, ou mau alinhados, etc Montagem ROTATIVO à mão, com facilidade. H6 f6 H7 f7 H8 f8 H10 d10 H11 d11 Peças que deslizam ou giram com boa lubrificação. Ex: eixos, mancais, etc. DESLIZA- NTE Montagem à mão, com leve pressão. H6 g5 H7 g6 H8 g8 H8 h8 H10 h10 H11 h11 Peças que deslizam ou giram com grande precisão. Ex:anéis de rolamentos, corrediços, etc DESLIZAN- TE JUSTO Montagem a mão, porém necessitando de algum esforço. H6 h5 H7 h6 Encaixes fixos de precisão, órgãos lubrificados descartáveis à mão. Ex: punções, guias, etc. ADERENTE FORÇADO LEVE Montagem com auxílio de martelo. H6 j5 H7 j6 Peças que necessitam freqüentes desmontagens. Ex: polias, engrenagens, rolamentos, etc. FORÇADO DURO À PRESSÃO COM ESFORÇO Montagem com auxílio de martelo pesado. Pressão Montagem com auxílio de balancim ou por dilatação. H6 m5 H6 p5 H7 m6 H7 p6 Peças possíveis de montagem e desmontagem sem deformação da peça. Peças impossíveis de serem desmontadas sem deformação. Ex: buchas à pressão, etc.

9. 14 GRUPOS DE DIMENSÕES O sistema de tolerância ISO foi criado para produção de peças intercambiáveis com dimensões compreendidas entre 1 e 500mm. Para simplificar o sistema e facilitar sua utilização, esses valores foram reunidos em treze grupos de dimensões em milímetros. Eixos Furos QUALIDADE DE TRABALHO IT01 IT0 IT1 IT2 IT3 IT4 IT5 IT6 IT7 IT8 IT9 IT10 IT11 IT12 IT13 IT14 IT15 IT16 Mecânica Extra-Precisa Mecânica Corrente Mecânica Grosseira

GRAUS DE ACABAMENTO Os graus de acabamento das superfícies são representados pelos símbolos indicativos de rugosidade da superfície, normalizados pela norma NBR 8404 da ABNT, baseada na norma ISO 1302. Os graus de acabamento são obtidos por diversos processos de trabalho e dependem das modalidades de operações e das características dos materiais adotados. Rugosidade É a medida das irregularidades existentes nas superfícies das peças. É medida em m (micrometro: 1 m = 0,001mm). Linha média (teórica) Perfil em corte da superfície

9. 17 Simbologia TABELA: Características da Rugosidade (R a ) a - valor da rugosidade Ra, em m, ou classe de rugosidade N 1 a N 12; b - método de fabricação, tratamento ou revestimento da superfície; c - comprimento da amostra para avaliação da rugosidade, em mm; d - direção predominante das estrias; e - sobremetal para usinagem (m). Classes de rugosidade Desvio médio aritmético ( m) N 12 50 N 11 25 N 10 12,5 N 9 6,3 N 8 3,2 N 7 1,6 N 6 0,8 N 5 0,4 N 4 0,2 N 3 0,1 N 2 0,05 N 1 0,025

9. 18 QUALIDADE DA SUPERFÍCIE

9. 19 A norma ABNT 8404 normaliza a indicação do estado da superfície em desenho técnico mecânico através de símbolos Símbolos sem indicação de rugosidade. (a esquerda) Símbolos com indicação da característica principal da rugosidade R a; SÍMBOLO SIGNIFICADO Símbolo básico. Só pode ser usado quando seu significado for complementado por uma indicação. SÍMBOLO A remoção do material é facultativa é exigida não é permitida SIGNIFICADO Caracterização de uma superfície usinada sem maiores detalhes. N7 1,6 ou N7 1,6 ou N7 1,6 ou Superfície com uma rugosidade de um valor máximo: R a = 1,6µm Caracteriza de uma superfície na qual a remoção de material não é permitida e indica que a superfície deve permanecer no estado resultante de um processo de fabricação anterior, mesmo se esta tiver sido obtida por usinagem ou outro processo qualquer. N8 N6 3,2 0,8 ou N8 N6 3,2 0,8 ou N8 N6 3,2 0,8 ou Superfície com rugosidade de um valor: Máximo: R a = 3,2µm Mínimo: R a = 0,8µm

9. 20 Direção das estrias - simbologia

9. 21 N9 é a classe de rugosidade predominante, as demais N6 N7 (, ) N9 N7 N6 e N7 são especificas para uma superfície externa e superfície do furo. N6 Simbologia empregada no Brasil, até 1984, normalizada pela NBR6402 que hoje se encontra ultrapassada e não deve ser utilizada em desenhos técnicos mecânicos. SÍMBOLO SIGNIFICADO Indica que a superfície deve permanecer bruta, sem acabamento, e as rebarbas devem ser eliminadas. Indica que a superfície deve ser desbastada. As estrias produzidas peça ferramenta podem ser percebidas pelo tato ou visão. Indica que a superfície deve ser alisada, apresentando dessa forma marcas pouco perceptíveis à visão. Indica que a superfície deve ser polida, e assim ficar lisa, brilhante, sem marcas visíveis. CORRESPONDÊNCIA DE SIMBOLOGIA (Indicando Rugosidade) de N10 a N12 de N7 a N9 de N4 a N6

9. 22 Exercício 9.01 a) Complete a lacuna com os valores correspondentes Nome: Nº Turma DIMENSÃO DO DESENHO ESCALA DIMENSÃO DA PEÇA Escala 1:1 Escala : 1:1 42 18 1:2 5:1 6 16 2:1 10 100 12 60 Escala : b) Em uma folha A4: a) desenhar em escala 1:1; b) desenhar em escala 1:2; c) desenhar em corte total em escala 1:2 sem cotas.

9. 23 Exercício 9.02 - Desenhe em folha A4 em vista única, na escala 1:1 aplicando encurtamento Nome: Nº Turma a) c) b)

9. 24 Exercício 9.03 a) Escreva nas linhas indicadas, a rugosidade das peças em sua grandeza máxima. b) Responda as perguntas. Nome: Nº Turma Exemplo: a) N8 = 3,2 µm b), c), a) Que classe de rugosidade a maioria das superfícies da peça deverá receber? b) Que outras classes de rugosidade a peça deverá receber? c) Que tratamento térmico a peça deverá receber? c) Analise o desenho e responda. a) Qual é o modo de fabricação de obter o acabamento N7? b) Qual é o tratamento indicado?

9. 25 Exercício 9.04 a) Desenhe nas três vistas principais aplicando omissão de corte e acabamento. Nome: Nº Turma Represente no desenho os sinais de rugosidade indicado na perspectiva. As demais superfícies são N11. Furos: torneado interno fino Base: retificada de precisão