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Gustavo: E aí Guilherme, beleza? E aí galera, tudo certo com vocês? Guilherme: Tudo bem, graças a Deus mano. E aí Gustavo, como é que estão as coisas cara? O quê que você está fazendo hoje? Gustavo: Cara, estão bem, graças a Deus. Hoje eu estou... no momento agora estou de boa né? Tranquilo. Guilherme: Está à toa? Gustavo: Um climinha agora, uma chuvinha na cidade. Guilherme: É, está chovendo bastante já, devem ter uns dois meses né? Gustavo: Cara, tem um tempo que está assim né? Uma chuva, um vento, uma chuva. Guilherme: Pois é, pois é. Gente, hoje a gente vai conversar um pouquinho sobre a vida do Gustavo, eu acredito que vai ter muita coisa para vocês poderem aproveitar, a gente vai falar um pouco de onde que o Gustavo está morando agora que é uma cidade muito interessante e pra quem está estudando sobre o Brasil, para quem está estudando sobre o português e tudo tem muita coisa para acrescentar a vocês até de parte histórica mesmo. Vamos lá então. Gustavo, eu queria que você se apresentasse aí dizendo o quê que você faz, o quê que você estuda, onde que você nasceu. Dá um resumão aí para gente cara.

Gustavo: Beleza. Então Guilherme, eu sou de Divinópolis, Minas Gerais. Tenho 20 anos. Eu comecei a estudar aqui na faculdade, formei no ensino médio em 2013 e estudando para as provas, para os vestibulares, o famoso Enem aí tão temido pela galera. Guilherme: Ah, muito bem. Foi importante você falar do Enem porque, na verdade, o nosso método de fazer com que as pessoas entrem na faculdade é um pouquinho diferente dos outros países. Então, que até muito tempo atrás pessoal, a gente tinha que fazer prova né Gustavo? Nas faculdades. Então as faculdades disponibilizavam... geralmente era uma prova dividida em duas etapas, na minha época era assim. Gustavo: Uhum. Guilherme: E era uma prova mais geral e depois uma prova específica do curso que você queria. Mas agora a maioria das faculdades já aderiu ao Enem, que é o Exame Nacional do Ensino Médio não é? Que significa? Gustavo: É. Exatamente. É, antigamente as faculdades, as universidades, como você disse, elas tinham essa prova, esse vestibular específico de cada curso. Guilherme: Uhum. Gustavo: E eram as faculdades mesmo que elaboravam e tinha a primeira etapa e a segunda etapa, realmente aí era bem complicado porque a pessoa tinha que ir até a faculdade né?

Guilherme: Uhum. Gustavo: O Enem a pessoa já pode se inscrever e fazer na cidade dela mesmo, onde ela mora. Guilherme: Ah, entendi. Gu, como é que funciona o Enem, são duas etapas também ou só uma? Gustavo: Então, o Enem, ele é dividido em dois dias. No primeiro dia é o sábado, sábado é o primeiro dia do Enem, tem 90 questões. O segundo dia é o domingo, também 90 questões mais a redação. Guilherme: Nossa! Gustavo: Normalmente o tema... você tem que dissertar sobre um tema né? Guilherme: Uhum. Gustavo: Um texto dissertativo argumentativo. Guilherme: Entendi. Você tem que argumentar sobre o assunto que eles te dão né? Gustavo: Exatamente. Você tem um prazo aí de cinco horas e meia, mais ou menos, para fazer essas 90 questões e no domingo aí o mesmo prazo para fazer as 90 questões mais a redação. Guilherme: Muito bacana. Na verdade é muito difícil. Eu lembro que eu cheguei a fazer quando começou, era um pouquinho

parecido com isso, mas já mudou bastante. Beleza. E aí você fez o Enem e aí? O quê que aconteceu depois disso? Gustavo: Então cara, as primeiras vezes na verdade eu fiz o Enem, eu ainda estava no ensino médio, fui fazer para testar, ver como que era, sentir um pouco do medo que a galera também sentia. Guilherme: É. Uma responsabilidade grande né? Gustavo: É. Exatamente. Fazer o Enem você não sabe o que te espera. Guilherme: Certo. Gustavo: E aí o ano passado eu fiz... na verdade o ano retrasado eu fiz o Enem de 2014 e consegui pela nota do Enem eu consegui ser aprovado na UEMG, Universidade do Estado de Minas Gerais no curso de Engenharia da Computação. Guilherme: Ah, muito bom. Então você foi aprovado em Engenharia da Computação aqui em Divinópolis mesmo né? Gustavo: É. Na UEMG daqui, unidade de Divinópolis. Guilherme: Joia. Bacana. Gustavo: Eu entrei lá pelo Enem, a nota do Enem de 2014 eu entrei em 2015 cursando já Engenharia da Computação. E aí em 2016, esse ano que nós estamos, na metade do ano eu recebi o... a informação que eu tinha sido aprovado na Universidade Federal de Ouro Preto.

Guilherme: Que isso cara! Real Brazilian Conversations #32 Premium PDF Guide Gustavo: Porque eu havia feito também o Enem de 2015. Guilherme: Entendi, entendi. Muito bom cara, muito bom. Você foi aprovado em duas faculdades muito boas, principalmente a de Ouro Preto né? Gustavo: Pois é cara, uma das faculdades aí, principalmente de Minas Gerais e do Brasil também, uma das maiores aí. Guilherme: Joia. E como é que foi cara? Depois que você passou lá na... que você ficou sabendo que você tinha passado lá em Ouro Preto você largou tudo para ir pra lá? Gustavo: Pois é cara, como eu estava estudando aqui na UEMG em Divinópolis mesmo e recebi essa informação que eu tinha sido aprovado lá em Ouro Preto, aí foi um choque assim, fiquei pensando comigo, meus familiares aqui e amigos e decidi ir pra lá. Guilherme: ((risos)) É verdade. É uma decisão difícil né cara? Gustavo: É bem difícil cara, outra realidade. Lá você vai para morar sozinho e focado no estudo completamente. Guilherme: Entendi. Bacana. E aí você mudou para Ouro Preto então né? Gustavo: Isso. No dia dez de setembro desse ano eu mudei pra lá para morar lá e no dia 12 as aulas já começaram lá no curso de Ciências da Computação.

Guilherme: Muito bom. Gente, só queria fazer uma breve explicação mesmo do quê que é Ouro Preto. Ouro Preto, como o Gustavo falou, é um município de Minas Gerais e ele assim, ele é um município, uma cidade histórica, então ele tem toda uma arquitetura colonial ainda. Então... é uma cidade mais alta também né Gustavo? Gustavo: É. Lá é bem alto, o clima lá... se aqui está fazendo 21 graus, agora lá está uns 13-12 graus, bem frio também. Guilherme: Bem mais frio também. E aí pessoal, a cidade é uma das principais do ciclo do ouro que foi o processo que aconteceu quando os portugueses descobriram o Brasil, que eles começaram a mandar esse monte de ouro para Portugal... na verdade o Brasil foi descoberto e depois ele começou a ser explorado, eles mandaram muita madeira, pau-brasil, outro e outros metais lá para Portugal. Até o final do século 18, mais de 800 toneladas de ouro já tinham sido enviadas para Portugal. Então é uma cidade muito antiga, tem muita história, tem muita coisa. Inclusive, eu acredito que dá para visitar Ouro Preto para fazer passeios turísticos também né Gustavo? Gustavo: Ah, sim. Com certeza. Hoje em dia a renda da cidade de Ouro Preto não mais é turisticamente, não vem mais dos turistas, mas há uns cinco, dez anos atrás era exclusivamente da renda dos turistas que vinham de outros países, de outros continentes, de outros estados do Brasil para conhecer, realmente, visitar os museus. Bastantes museus que têm, igrejas, igrejas bem antigas

com pinturas e arte realmente antigas de vários movimentos brasileiros como o barroco. Guilherme: Ah, muito legal. Muito legal. Gustavo: E também para procurar saber onde que era a estrada real, porque Ouro Preto está no meio, no caminho da estrada real, como você disse, quando os portugueses chegaram aqui para colonizar o Brasil. Também na esperança de ver se acha o ouro né? Guilherme: ((risos)) É, eu acredito que até deva ter empresas aí de mineração ainda né? Gustavo: Sim. Realmente têm muitas empresas. E o curioso, tem um fato curioso que aconteceu há poucos anos. Deu uma chuva, aconteceu uma tempestade, uma chuva muito forte e a rodoviária da cidade, ela cedeu, o chão desabou. Guilherme: Nossa! Gustavo: Pois é cara. E desabou e muita gente juntou lá para ver assim, para realmente ver se tinha alguém ferido, se tinha alguém machucado, e quando foram mexer nos escombros assim, (tinha descido) o chão da rodoviária e do lado tinha um hotel também, embaixo desse hotel acharam ouro cara. Guilherme: Acharam ouro lá então? Gustavo: Acharam ouro. Tem ouro lá ainda, o que acontece é que

os policiais, os governantes não deixaram as pessoas... porque é um patrimônio federal, é um patrimônio do país. Guilherme: Do país. Aham. Gustavo: E as pessoas acharam lá e queriam, lógico... Guilherme: Levar né? Gustavo: Mas realmente existe muito ouro lá ainda. Guilherme: Verdade. Então, mais uma dica, a cidade, ela tem muitos museus, ela é propriamente um museu a céu aberto. E tem uma outra curiosidade interessante é que Ouro Preto tem... eu acho que é a cidade que tem o teatro mais antigo em funcionamento ainda na América Latina que é o Teatro Municipal de Ouro Preto. Então, se o pessoal quiser dar uma olhada depois, eu vou deixar um link lá para vocês olharem a história de Ouro Preto, verem algumas fotos e tudo, quem estiver nos ouvindo agora, estiver no Brasil e tiver interesse de visitar, de fazer uma visita à cidade, tenho certeza que vai gostar bastante. Gustavo: Exatamente cara. É uma viagem assim, que quem puder, tiver tempo, vale a pena dar uma passada lá, as lembranças e recordar e muita coisa bacana que não são relatadas nos livros de história que (só indo lá para saber). Guilherme: Ô Gustavo, então pra gente finalizar aqui a nossa conversa, queria que você falasse o quê que você está achando da experiência de morar em Ouro Preto e como é que está a sua vida

agora nesse trânsito entre Ouro Preto e Divinópolis, como é que você está fazendo. O quê que você está achando? Gustavo: Então cara, a partir do dia né? Do diz dez que eu fui pra lá, dez de setembro, está sendo uma outra realidade assim, porque eu aqui morava com os meus pais em Divinópolis, e até então não tinha que passar as minhas roupas, fazer a minha refeição. Guilherme: Cozinhar né? Gustavo: Cozinhar, tarefas domésticas, vamos dizer assim. E a partir do momento que eu fui morar lá foi tudo... agora é tudo por minha conta. Guilherme: Certo. Você tem que cuidar de tudo né? Gustavo: Cuidar de tudo, financeiramente, as despesas, os estudos, eu mesmo tenho que me policiar porque eu estou lá para isso. Cara, é outro... outro clima também. Aqui em Divinópolis, para quem não conhece aqui, o clima é bem seco e muito calor assim, lá é bem úmido e muito frio. Guilherme: Ah, entendi. Gustavo: Como você disse Guilherme, lá é muito alto também e eu moro num dos morros mais altos que tem lá. Então cara, e lá é conhecido como uma cidade que tem vários morros, então imagina, eu acordo lá pelas oito da manhã. Guilherme: Certo.

Gustavo: Para ir para a faculdade, desço o morro, vou para a faculdade. Chego na faculdade, a faculdade tem o quê? Um morro. Guilherme: Um morro né? Gustavo: (Subo o morro e vou para os estudos). E lá cara fico o dia inteiro até as oito também, almoço e janto na faculdade, volto, subo o morro, chego em casa de novo para estudar. Guilherme: Muito bom. Mas assim, você acha que está valendo a pena? Acredito que sim né? Gustavo: Cara, muito, está valendo muito a pena porque além da diferença da faculdade que eu estava estudando aqui em Divinópolis e a faculdade que eu estou estudando lá em Ouro Preto agora a diferença é muito grande, porque a universidade federal... as universidades federais que existem no Brasil, elas têm uma ampla diferença assim para as outras. Guilherme: Sim. Gustavo: Porque no exterior acontece que as melhores são particulares, a maioria dos países na Europa e as universidades públicas não são tão boas assim. E aqui no Brasil é o contrário, existem muitas particulares boas também, mas as melhores são as públicas, ditas federais. Guilherme: Muito legal. Isso é verdade. Gustavo: E realmente é outro clima assim, quando você entra

assim, é bem puxado, bem... por isso que tem vários estudantes de todos os locais do país e do mundo né cara, estudando lá. Guilherme: Muito bom. Gustavo, cara, obrigado demais pela sua disponibilidade aí cara e espero que a gente consiga gravar mais vezes. A gente tá planejando gravar um episódio com o Felipe também, que é um outro nosso amigo e a gente deve falar de outras coisas interessantes para vocês aí que estão nos ouvindo. Então mano, manda um abraço para a galera aí. Gustavo: Ô cara, valeu pelo convite, muito obrigado pela oportunidade aí. Está sendo um sucesso aí os podcast dos áudios e com certeza vai rolar essa conversa aí com o nosso amigo Felipe aí, muito gente boa também, a galera vai curtir. E cara, sempre que precisar estamos aí juntos sempre. Guilherme: Então valeu Gustavo. Gente, muito obrigado, falo com vocês na próxima oportunidade então. Abraço. Falou. Gustavo: Falou.