HISTÓRIA. 1ª série LISTA: Ensino Médio. Aluno(a): Professor(a): Helton Chaves DIA: MÊS: 06. Segmento temático:

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HISTÓRIA Professor(a): Helton Chaves LISTA: 04 1ª série Ensino Médio Turma: A ( ) / B ( ) Aluno(a): Segmento temático: IDADE MÉDIA ISLAMISMO REINO FRANCO DIA: MÊS: 06 2017 Questão 01) Os homens deste tempo [...] dividem-se em três ordens. Entendamolas como categorias nitidamente delimitadas, estáveis, estabelecidas por Deus mesmo e, todos o crêem, desde a criação, para assegurar a ordem do mundo, e cada qual correspondente a um estado particular, a uma missão especial. Na primeira classe, situamse os que rezam e sua missão é cantar a glória de Deus e obter a salvação de todos; seguem-se os que combatem, encarregados de defender os fracos e impor a paz divina; enfim, figuram os trabalhadores, que, segundo o plano providencial, devem contribuir, pelo seu labor, para o sustento dos especialistas da prece e do combate. E. Perroy - A sociedade feudal A respeito do trecho acima, são feitas as seguintes afirmações: I. As três ordens mencionadas são, grosso modo, o clero, a nobreza e os servos. II. A definição das funções sociais das ordens obedece a uma razão religiosa, cujo propósito é assegurar a ordem do mundo. III. As categorias nitidamente delimitadas conheciam uma intensa mobilidade social em razão do enriquecimento rápido proporcionado aos trabalhadores pela atividade agrícola. Assinale: a) se apenas I é correta. b) se apenas II é correta. c) se apenas III é correta. d) se apenas I e II são corretas. e) se I, II e III são corretas. Questão 02) No contexto das invasões bárbaras do século X, os bispos da província de Reims registraram: Só há cidades despovoadas, mosteiros em ruínas ou incendiadas, campos reduzidos ao abandono. Por toda parte, os homens são semelhantes aos peixes do mar que se devoram uns aos outros. Naquele tempo, as pessoas tinham a sensação de viver numa odiosa atmosfera de desordens e de violência. O feudalismo medieval nasceu no seio de uma época conturbada. Em certa medida, nasceu dessas mesmas perturbações. (Adaptado de Marc Bloch, A sociedade feudal. Lisboa: Edições 70, 1982, p. 19.) a) Estabeleça as relações entre as invasões bárbaras e o surgimento do feudalismo. b) Identifique duas instituições romanas que contribuíram para a formação do feudalismo na Europa medieval. Explique o significado de uma delas. Questão 03) Os servos eram constituídos pela maior parte da população camponesa, vivendo presos à terra e sofrendo intensa exploração. Eram obrigados a prestar serviços ao senhor e a pagar-lhe diversos tributos, por exemplo a corvéia, a) imposto pago à Igreja, utilizado para a manutenção da capela local. b) tributo cobrado pelo uso de instrumentos ou bens do senhor (por exemplo, moinho, forno, celeiro e pontes). c) trabalho gratuito nas terras do senhor em alguns dias da semana. d) imposto pago por todos os membros da família servil. e) taxa cobrada quando o camponês se casava. Questão 04)

O esquema acima representa a sociedade a) urbana européia do feudalismo ocidental, na Baixa Idade Média, fortemente influenciada pelo Catolicismo. b) de classes durante a Idade Média da Europa Ocidental -, que se caracterizava pela mobilidade social. c) feudal, numa época em que os vassalos eram também os servos e a característica desses Estados Nacionais era a centralização do poder político. d) estamental da Idade Média européia ocidental, caracterizada por laços de suserania e vassalagem. e) com os três estados nos quais estava dividida a França nas vésperas da Revolução de 1789, sendo o primeiro estado formado pela burguesia financeira e comercial. Questão 05) Identifique e explique dois elementos marcantes da influência da Igreja dominante na sociedade medieval. TEXTO: 1 - Comuns às questões: 6, 7 Nos tempos de São Luís, as hordas que surgiam do leste provocam terror e angústia no mundo cristão. O medo do estrangeiro oprime novamente as populações. No entanto, a Europa soubera digerir e integrar os saqueadores normandos. Essas invasões tinham tornado menos claras as fronteiras entre o mundo pagão e a cristandade e estimulado o crescimento econômico. A Europa, então terra juvenil, em plena expansão, estendeu-se aos quatro pontos cardeais, alimentando-se, com voracidade, das culturas exteriores. Uma situação muito diferente da de hoje, em que o Velho Continente se entrincheira contra a miséria do mundo para preservar suas riquezas. Georges Duby. Ano 1000 ano 2000. Na pista de nossos medos. São Paulo: Editora da Unesp, 1998, p. 50-51 Questão 06) A frase A Europa, então terra juvenil, em plena expansão, estendeu-se aos quatro pontos cardeais, alimentando-se, com voracidade, das culturas exteriores pode ser entendida como uma referência a) às atividades missionárias de jesuítas na América, como ocorreu no Brasil. b) aos esforços de diálogo com grupos do leste e norte europeu, como os ciganos. c) às novas invenções voltadas à navegação, como a invenção da bússola. d) aos planos expansionistas de países do ocidente europeu, como Portugal. e) às ações militares, como as Cruzadas ou a Reconquista da Espanha. Questão 07) Luís IX (ou São Luís) governou a França de 1226 a 1270. Podem-se associar as hordas *bandos de bárbaros ou de desordeiros] que surgiam do leste aos: a) hunos que, liderados por Átila a partir de 433, avançaram violentamente até as penínsulas Balcânica e Itálica. b) grupos de nômades oriundos do Império Romano do Ocidente, no momento de sua desintegração, na segunda metade do século V. c) mongóis que, vindos da Ásia, atingiram, até 1250, a Hungria e a Polônia, devastando as terras por onde passavam. d) grupos de africanos trazidos das colônias portuguesas do litoral atlântico para o trabalho escravo nos séculos XVI e XVII. e) vikings que, após realizarem invasões e saques, se integraram, no século X, à cultura e ao comércio da Europa mediterrânea. Questão 08) (...) Resta enfim a inatividade sagrada: a vida terrestre do homem é uma prova que, em caso de sucesso, conduz à felicidade eterna; o culto de Deus e dos santos é, portanto, uma atividade espiritual mais importante que o trabalho material. Este é imposto ao homem como resgate do pecado e como meio de santificação, mas não tem por fim senão a subsistência do homem. Nem o trabalho nem o produto do trabalho são um fim em si. O calendário litúrgico impunha, pois, aos fiéis a cessação de toda atividade laboriosa por ocasião de um grande número de festas, a fim de que eles se consagrassem inteiramente ao culto. Assim, em razão do número de festas e de vigílias, a duração média do trabalho semanal não parece ter sido

superior a quatro dias! No século XV suprimiu-se um bom número de festas com folga, mas no século XVI contavam-se ainda, anualmente, além dos domingos, umas sessenta delas. É evidente que a mentalidade medieval ignorava a obsessão pelo trabalho e pela produtividade, que seria rigorosa na época mercantilista (...). Guy Antonetti - A economia medieval Segundo o trecho acima, sobre a Idade Média, é correto afirmar que: a) a economia, naquela época, conheceu períodos de profunda estagnação em razão do absoluto desinteresse dos homens pelo trabalho material e pelo lucro, preocupados que estavam apenas com o culto de Deus e dos santos. b) um traço próprio da mentalidade medieval, quando comparada à de uma época posterior, é a ausência da obsessão pelo trabalho material e sua produtividade. c) o excessivo número de festas religiosas imposto pela Igreja reduzia drasticamente os dias úteis de trabalho, provocando períodos de escassez de alimentos e, em conseqüência, uma maior preocupação dos homens com a vida eterna. d) o anseio por resgatar-se do pecado original e por santificar-se levou o homem medieval a considerar o trabalho e seu produto um bem em si, ou seja, o caminho único que conduziria à felicidade eterna. e) na época mercantilista, a supressão de um bom número de feriados religiosos foi a causa de ter nascido nos homens a obsessão pelo trabalho e pela produtividade, bem própria da mentalidade capitalista então nascente. Questão 09) Em primeiro lugar, fizeram homenagem desta maneira: o conde perguntou ao futuro vassalo se queria tornar-se seu homem sem reservas, e este respondeu: Eu o quero ; estando então suas mãos apertadas nas mãos do conde, eles se uniram por um beijo. Em segundo lugar, aquele que havia feito homenagem hipotecou sua fé (...); em terceiro lugar, ele jurou isto sobre as relíquias dos santos. Em seguida, com o bastão que tinha à mão, o conde lhes deu a investidura (...). (Galbert de Bruges, in Gustavo de Freitas, 900 textos e documentos de História) Da situação descrita no documento, resultou a) a formação de um exército de mercenários, pois os vassalos lutavam por terras, o que se tornou fundamental às monarquias nacionais. b) o fortalecimento da autoridade dos monarcas, que ganharam o direito de comandar seus vassalos e, assim, reprimir as rebeliões senhoriais e camponesas. c) a organização das Cruzadas, devido ao interesse do Papado em reafirmar seu poder sobre a cristandade após o Cisma do Oriente. d) o surgimento de Estados nacionais, já que os reis conseguiram o apoio militar e financeiro dos nobres em sua luta contra os poderes locais. e) a fragmentação do poder real, uma vez que os vassalos deviam obediência direta a seu suserano, que exercia autoridade em sua região. Questão 10) Os árabes, entre os Séculos VII e XI, ampliaram suas conquistas e forjaram importante civilização. Sob a ação catalisadora do Islã, foi mantida a unidade política, enquanto que o comércio destacou-se como elo do relacionamento tolerante com muitos povos. Além disso, argumenta-se que os valores culturais da Antiguidade Clássica chegaram ao conhecimento do Mundo Moderno Ocidental porque os árabes a) traduziram e difundiram entre os europeus importantes obras sobre o saber grego. b) propagaram a obra Mil e uma Noites, mostrando que ela se baseia em lendas chinesas. c) introduziram na Europa novas técnicas de cultivo e a habilidade na representação de figuras humanas. d) profetizavam o destino do homem através das estrelas. e) desenvolveram uma ciência não submetida aos ensinamentos religiosos. Questão 11) Quando Maomé fixou residência em Yatrib, teve início uma fase decisiva na vida do Profeta, em seu empenho de fazer triunfar a nova religião. A cidade de Yatrib, que doravante seria chamada de Madina al-nabi (Medina, a cidade do Profeta), tornou-se a sede ativa de uma comunidade da qual Maomé era o chefe espiritual e temporal. (Robert Mantran, Expansão muçulmana.) Essa mudança para Medina, que assinala o início da era muçulmana, ficou conhecida como: a) Xiismo b) Sunismo c) Islamismo d) Hégira e) Copta

Questão 12) Em poucos anos, Maomé propagou a sua religião por toda a Arábia, conseguindo unir o povo e: a) colocar um fim nas conquistas muçulmanas, ao difundir a doutrina islâmica. b) terminar com as peregrinações das tribos dos beduínos à cidade santa de Medina. c) lançar as bases para a formação do Império Árabe, ao defender a Guerra Santa. d) marcar o início do calendário muçulmano, ao destruir todos os ídolos da Caaba. e) conquistar a cidade comercial de Meca para as tribos dos coraixitas, guardiães da Pedra Negra. Questão 13) Segundo a crença dos cristãos de Bizâncio, os ícones (imagens pintadas ou esculpidas de Cristo, da Virgem e dos Santos) constituíam a "revelação da eternidade do tempo, a comprovação da própria encarnação, a lembrança de que Deus tinha se revelado ao homem e por isso era possível representá-lo de forma visível". (Franco Jr., H. e Andrade F, R. O. O Império Bizantino. São Paulo, Brasiliense, 1994. p.27.) Apesar da extrema difusão da adoração dos ícones no Império Bizantino, o imperador Leão III, em 726, condenou tal prática por idolatria, desencadeando assim a chamada "crise iconoclasta". Dentre os fatores que motivaram a ação de Leão III, podemos citar o (a): a) Intolerância da corte imperial para com os habitantes da Ásia Menor, região onde o culto aos ícones servia de pretexto para a aglutinação de povos que pretendiam se emancipar. b) Necessidade de conter a proliferação de culto as imagens, num contxto de reaproximação da Sé de Roma com o imperador bizantino, uma vez que o papado se posicionava contra a instituição dos ícones e exigia a sua erradicação. c) Tentativa de minar as bases políticas de apoio à sua irmã, Teodora, a qual, valendo-se do prestígio de que gozava junto aos altos dignitários da Igreja Bizantina, aspirava secretamente a sagrar-se imperatriz. d) Aproximação do imperador, por meio do califado de Damasco, com o credo islâmico que, recuperando os princípios orgiginais do monote;ismo judaico-cristão, condenava a materialização da essência sagranda da divindade em pedaços de pano ou madeira. e) Descontentamento imperial com o crescente prestígio e riqueza dos mosteiros (principais possuidores e gabricantes de ícones), que atraiam para o serviço monástico numerosos jovens, impedindo-os, com isso, de contribuírem para o Estado na qualidade de soldados, marinheiros e camponeses. Questão 14) Considere as proposições abaixo sobre o Império Bizantino. I. O Império Romano do Oriente foi criado quando o imperador Teodósio admitiu o Cristianismo em 395. II. O apogeu do Império Bizantino ocorreu sob o governo do imperador Justiniano (século VI). III. O governante máximo do Império Bizantino era o imperador, denominado basileu. IV. Um dos principais fatores da sobrevivência do Império Bizantino por tantos séculos foi o grande desenvolvimento comercial favorecido pela localização geográfica de Constantinopla. V. O predomínio da população grega na sociedade bizantina e seu gosto pela discussão de questões filosóficas e religiosas provocaram numerosos desvios nos dogmas estabelecidos pela Igreja Romana. Pode-se afirmar que SOMENTE a) I está correta. b) I e II estão corretas. c) II, III e IV estão corretas. d) III, IV e V estão corretas. e) II, III, IV e V estão corretas. Questão 15) Em inícios do século VIII, o Império Bizantino, tendo à frente Leão Isáurico, encontrava-se abatido diante da expansão muçulmana. Leão entendeu que as derrotas do Império deviam-se à adoração crescente dos fiéis às imagens de santos e resolveu destruí-las. Esse movimento ficou conhecido como: a) Monofisista b) Cesaropapista c) Iconoclasta d) Telefisista e) Legitimista Questão 16) "Bizâncio significa um milênio de História, uma capital, Constantinopla, um império imenso na escala da época e uma sociedade trabalhada e modificada pelos séculos." (E. Patagean. História da Vida Privada) Sobre o Império Bizantino, assinale o que for correto. 01. O centro da sociedade e da atividade produtiva era o campo, onde os camponeses podiam ser pequenos proprietários, rendeiros, ou ainda, escravos. 02. O Império Bizantino adotou em sua estruturação político-religiosa a separação entre Estado e Igreja. 04. A vida econômica de Constantinopla era extremamente simples, e a atividade

comercial se restringia à troca de gêneros alimentícios. 08. Do ponto de vista cultural, o Império Bizantino rejeitou totalmente os valores e as tradições de Roma, apoiando-se, nesse particular, exclusivamente na Grécia. 16. No século V o Império Romano no Ocidente fragmentou-se, entre outros motivos, pelas freqüentes invasões bárbaras. Em contrapartida, consolidou-se no Oriente, e Constantinopla conseguiu manter a unidade do Império Oriental. Questão 17) Sobre a história da Península Ibérica, tem-se como certo que: 00. A romantização da Lusitânia (instituições municipais; predomínio da agricultura comercial, mineração e pesca sobre o pastoreio) foi mais acentuada ao Norte que ao Sul. 01. Sob a dominação dos visigodos, nos séculos V, VI e VII, a Península Ibérica tendeu à feudalização, em razão da retração comercial e da prática do patronato ou comendatio. 02. Ocupando a Península Ibérica no século VIII, os mouros ali provocaram o esvaziamento das cidades, o colapso da economia mercantil e a predominância da agricultura de subsistência. 03. Um dos traços característicos da dominação moura na Península Ibérica foi a intransigência muçulmana contra a religião e os costumes dos cristãos e dos judeus. 04. Os mouros introduziram na Península Ibérica as culturas do arroz, do algodão, da laranja, entre outras, e as manufaturas de tecidos, armas, azulejos, couros e papel, além da tecnologia de irrigação. Questão 18) No ano de 801, assim foi registrada a coroação de Carlos Magno: Então, como no mais santo dia de Natal, tendo ele entrado na Basílica de São Pedro, para a celebração das missas solenes, e tendo-se colocado diante do altar, a cabeça inclinada, em preces, o papa Leão lhe colocou a coroa sobre a cabeça. Quando, em 1804, Napoleão torna-se imperador da França, mesmo sem a presença do papa, ele coroa a si mesmo. a) Por que seria impossível para Carlos Magno, homem de tantos feitos, auto-coroar-se? b) Por que Napoleão pôde colocar a própria coroa? Questão 19) Quando Pepino o Breve arriscou a usurpação que tantos outros tinham executado nos reinos vizinhos, quis purificá-la pela mais inatacável consagração. Primeiro, levou o papa a declarar que o título real devia caber a quem detivesse o verdadeiro poder. Depois, eleito rei pela assembléia dos grandes, fez-se ungir por S. Bonifácio, o mais ilustre dos missionários, na presença dos bispos franceses. (Robert Lopez O nascimento da Europa) Pepino o Breve tornou-se, assim, o primeiro rei da dinastia: a) Merovíngia b) Carolíngia c) Capetíngia d) Valois e) Bourbon Questão 20) Considere as afirmações abaixo. I. As características regionais da Europa explicam-se, em parte, pela diversidade de povos que invadiram o Império Romano após o século II; francos e burgúndios (Gália), anglos e saxões (Inglaterra), lombardos (Itália), entre outros. II. O Império Carolíngio, cuja origem remonta à unificação das tribos francas feita pelo rei Clóvis, teve seu auge durante o curto período da vida de Carlos Magno. Não houve unidade administrativa após o governo de seu filho, Luís, o Piedoso. III. Maomé criou para os árabes uma nova forma de organização política e social, cujos laços de união baseavam-se na identidade religiosa e não nos laços de sangue. Com isso, lançou as bases de um Estado teocrático muçulmano, que, entretanto, não conseguiu manter por muito tempo a sua unidade. IV. A existência do Império Bizantino relativiza a afirmação de que a Idade Média é desprovida de formas de organização administrativa centralizada. Pode-se afirmar que: a) somente I, II e III estão corretas. b) somente I, II e IV estão corretas. c) somente I, III e IV estão corretas. d) somente II, III e IV estão corretas. e) I, II, III e IV estão corretas. Questão 21)

O mapa abaixo descreve a configuração dos Impérios Bizantino, Islâmico e Carolíngio, no princípio do século IX. Acerca dessa configuração, é correto afirmar que: a) o Império Carolíngio era geograficamente o mais expressivo entre os impérios apresentados e exerceu forte interferência militar sobre o Império Bizantino. b) a ofensiva dos francos de Carlos Martel contra os árabes, em Poitiers, constituiu um importante antecedente para a formação da dinastia carolíngia. c) o avanço do Islão sobre diversos territórios em torno do Mediterrâneo intensificou o comércio do Ocidente cristão com o Oriente. d) a formação dos três Impérios foi decorrência do Tratado de Verdun, que também estipulou a partilha do domínio franco. e) a presença do Islão na Itália fez o papado afastar-se dos francos e submeter-se às orientações políticas e religiosas do Império Bizantino. Questão 22) A unificação da Gália deu-se sob o controle de: a) Clóvis, da dinastia merovíngia; b) Carlos Magno, da dinastia carolíngia; c) Carlos Magno, iniciador da dinastia merovíngia; d) Carlos Martel, da dinastia capetíngia; e) Filipe, o Belo, da dinastia carolíngia. Questão 23) Os reinos bárbaros que emergiram da destruição do Império Romano tiveram curta duração. O reino dos ostrogodos e o dos vândalos foram conquistados pelo Império Bizantino. O reino dos visigodos acabou destruído pelos árabes. A heptarquia sistema de governo de 7 reis, que só existiu na Inglaterra anglo-saxônica terminou subjugada pelos normandos. Apenas o Reino Franco deitou raízes e estruturou-se na Gália. (Mello e Costa. História Antiga e Medieval) O texto refere-se ao período compreendido entre os séculos: a) II e III a.c.; b) III e V a.c.; c) III e VI; d) V e XI; e) II e VIII. Questão 24) Os romanos denominavam de bárbaros os povos que viviam fora de suas fronteiras, não tinham seus costumes nem estavam submetidos às suas leis. Entre os vários grupos de bárbaros que desarticularam o poder do Império Romano e se apossaram de sua parte ocidental, destacavam-se os germanos. Sobre a sociedade germânica, é incorreto afirmar que: a) vivia do pastoreio e da agricultura de subsistência; b) sua vida social era regulamentada pelos costumes (direito consuetudinário); c) a instituição do Comitatus baseava-se em uma relação pessoal e de lealdade entre o chefe guerreiro e seus soldados; d) era uma sociedade primitiva, não conhecia o Estado; e) era uma sociedade monoteísta.