MIP - Unidades de Referência (UR) e Resultados do Monitoramento da Safra Soja 2015/16 Eng. Agr. Ms. Fernando Teixeira de Oliveira InsJtuto Emater Andirá-PR 43 3538-4504 E-mail: fernandoliveira@emater.pr.gov.b Reunião da Comissão Técnica de Cereais, Fibras e Oleaginosas da FAEP CuriJba, 11 de abril de 2016
CENÁRIO ATUAL Ø Abandono geral do monitoramento das lavouras Ø Pragas secundárias se tornando pragas chaves Ø Preocupação com pragas novas na soja Ø Uso de prájcas não sustentáveis Elevando o número de aplicações, agravado pelo aumento de misturas e uso em doses mais elevadas Ø Momento de aplicação / falhas de controle Ø Desenvolvimento de populações resistentes
Número médio de aplicações de insejcidas em soja no Paraná (1996 2015) 5,5 5,0 Outros 4,9 4,72 4,5 4,0 3,5 Percevejos Lagartas Total 3,5 3,3 3,4 4,1 4,2 3,0 2,7 2,5 2,0 2,2 2,2 2,1 1,5 1,0 0,5 0,0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: EMATER, 2015
DESAFIOS PARA O MIP - Soja Ø Exagerado uso de insejcidas. Ø Surtos de pragas secundárias (lagartas, mosca-branca, ácaros). Ø Falta de alternajvas para a rotação de insejcidas (percevejos). Ø Abandono da amostragem, N.C, uso prevenjvo. Ø Monitoramento de pragas (em grandes áreas).
DESAFIOS PARA O MIP - Soja Ø Mão-de-obra treinada no campo. Ø Novos sistemas produjvos, subsjtuição de culjvos. Ø Manejo de pragas e plantas transgênicas. Ø Reconhecimento de inimigos naturais e manejo com o uso dos mesmos
ESTRATÉGIA DE TRABALHO EM MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS (MIP) NAS UNIDADES DE REFERÊNCIAS (UR) OBJETIVO: Mostrar a importância da informação com qualidade para que o produtor tenha segurança na sua tomada de decisão.
RESULTADOS TÉCNICOS EM MIP safra 14/15
RESULTADOS ECONÔMICOS EM MIP safra 14/15
RESULTADOS MIP 3 safras
Manejo Integrado de Pragas - MIP Processo de acompanhamento, avaliação, capacitação e divulgação de resultado
CARAVANA PLANTE SEU FUTURO MIP SOJA
CARAVANA PLANTE SEU FUTURO MIP MILHO
Publicação de Resultados em MIP Safra 2013/14
Publicação de Resultados em MIP Safra 2014/15
ESTRATÉGIA DE TRABALHO EM MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS (MIP) NAS UNIDADES DE REFERÊNCIAS (UR) OBJETIVO: Mostrar a importância da informação com qualidade para que o produtor tenha segurança na sua tomada de decisão.
PROMOÇÃO DE REFERÊNCIAS
O que são Unidades de Referência - UR No âmbito da Extensão Rural: espaço para observar, medir, analisar e compar>lhar os resultados ob>do em um processo. Para que serve: Irradiar os resultados Adequar processo de intervenção. Etapas Metodológicas : Seleção da UR (o queremos) Seleção do parceiro (produtor) e a propriedade Marco Zero/ Diagnos>co Protocolo técnico/plano de intervenção Acompanhamento / Registros Bole>ns técnicos (disponibilização tempo real) Sistema de Alerta Relato Final.
UNIDADES DE REFERÊNCIA safra 2015/16 200 UR s 90 Municípios
Estratégia de Trabalho URs área de lavouras comerciais de produtores parceiros; Distribuídas nas diversas regiões de soja; Protocolo específico; Planilhas eletrônicas flutuação pragas e gestão econômica; Amostragem semanais; Divulgação Informa>vo semanais Sistema Alerta Mensagens (WhatsApp, SMS) Reuniões produtores
Manejo Integrado de Pragas - MIP Protocolo MIP Soja Embrapa Protocolo MID/Ferrugem Soja SIGA Protocolo Milho segunda safra IAPAR Protocolo Inoculação na soja Embrapa Protocolo Tecnologia de Aplicação UENP Protocolo Consórcio Brachiaria/Milho Iapar
Componentes do Manejo Integrado de Pragas MIP Estratégias de controle INSETICIDAS CONTROLE BIOLÓGICO FEROMÔNIOS MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS (plantas modificadas genejcamente) MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE E MÉTODOS CULTURAIIS MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA NÍVEIS DE AÇÃO IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS AMOSTRAGEM Alicerce para decisões do manejo
Parceria Universidade e Escola Técnicas estudantes profissionais especializados InsJtuição privada
Parceria
Informação para Decisão Amostragem das pragas e Inimigos naturais Pano-de-baJda Ficha de amostragem Nível de dano
PANO DE BATIDA FERRAMENTA
MONITORAMENTO SEMANAL - PRAGAS Foto: José Elias Drombroski
IdenJficação das pragas
FICHA DE CAMPO Foto: José Elias Drombroski
RECONHECIMENTO DOS INSETOS-PRAGAS Principais Lagartas C. includens Spodoptera spp. A. gemmatalis Heliothinae
Tamanho das pragas (pequena e grande) An>carsia Heliothinae
Fotos: Morales EMATER (2010). Percevejos da Soja Euschistus heros Nezara viridula Piezodorus guildinii
ESTÁDIOS DOS PERCEVEJOS QUE CAUSAM DANOS À SOJA 3º ínstar 4º ínstar 5º ínstar 3,63 mm (3,36 a 3,98) 5,52 mm (4,84 a 5,95) 8,63 mm (6,87 a 12,08)
Período de ocorrência
RECONHECIMENTO DOS INIMIGOS NATURAIS Predadores Foto: H. Negri Parasitoides ovo lagarta Patógenos
RECONHECIMENTO DOS INIMIGOS NATURAIS Parasitoides Copidosoma sp. Lagarta-falsa-medideira
RECONHECIMENTO DOS INIMIGOS NATURAIS Parasitoides de adultos percevejo Parasitoides ovos percevejo Telenomus podisi
RECONHECIMENTO DOS INIMIGOS NATURAIS Foto Yve Leíse Mosca, Dípteros - Tachinidae
24 22 20 18 16 Flutuação populacional de pragas e desfolha em lavoura de soja onde se realizou o MIP, as setas indicam as aplicações de insejcida (NC) An@carsia (total) Chrysodeixis (total) Spodoptera (total) Grupo Heliothinea (total) Desfolha Percevejos (total) 24 22 20 18 16 N.º de insetos/ m 14 12 10 14 12 10 desfolha (%) 8 8 6 6 4 4 2 2 0 0 Dias após a emergência
INSETOS-PRAGAS NO SISTEMA PRODUTIVO E O MIP SOJA / MILHO / TRIGO / FEIJÃO / ALGODÃO MIP PARA O SISTEMA PRODUTIVO
CONSIDERAÇÕES FINAIS A decisão no controle de pragas está fundamentada na Amostragem e Monitoramento da lavoura; A decisão para o controle químico no combate as pragas reduziu em cerca de 50% o número de aplicações, alongando o tempo (dias) da entrada da primeira aplicação; Com o monitoramento a campo houve redução de custos e melhor controle biológico de pragas.
Manejo Integrado Pragas Muita Insistência e Persistência
OBRIGADO Eng. Agrº Ms. Fernando Teixeira de Oliveira InsJtuto Emater Andirá-PR 43 3538-4504 E-mail: fernandoliveira@emater.pr.gov.br