Estudantes com deficiência e necessidades educacionais específicas

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Transcrição:

Universidade do Sul de Santa Catarina Manual do coordenador de polo e fiscal de avaliações presenciais para atuação com Estudantes com deficiência e necessidades educacionais específicas

Universidade do Sul de Santa Catarina Estudantes com deficiência e necessidades especiais Manual do coordenador de polo e fiscal de avaliações presenciais UnisulVirtual Palhoça, 2017

Copyright UnisulVirtual 2017 Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição. Universidade do Sul de Santa Catarina Unisul Reitor Mauri Luiz Heerdt Vice-Reitor Lester Marcantonio Camargo Pró-Reitor de Ensino, Pesquisa, Pós-graduação, Extensão e Inovação Hércules Nunes de Araújo Pró-Reitor de Administração e Operações Heitor Wensing Júnior Assessor de Marketing, Comunicação e Relacionamento Fabiano Ceretta Campus Universitário UnisulVirtual Diretora Ana Paula Reusing Pacheco Gerente de Administração e Serviços Acadêmicos Renato André Luz Gerente de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação Moacir Heerdt Gerente de Relacionamento e Mercado Guilherme Araujo Silva Gerente da Rede de Polos José Gabriel da Silva Diretor do Campus Universitário de Tubarão Rafael Ávila Faraco Diretor do Campus Universitário da Grande Florianópolis Zacaria Alexandre Nassar Diretora do Campus Universitário UnisulVirtual Ana Paula Reusing Pacheco Edição Manual do coordenador de polo e fiscal de avaliações presenciais Professora Conteudista Vanessa de Andrade Manoel Designer Instrucional Cristina Klipp de Oliveira Projeto Gráfico e Capa Equipe UnisulVirtual Diagramação Fernanda Fernandes Caroline Casassola Revisão Ortográfica Diane Dal Mago

Universidade do Sul de Santa Catarina Estudantes com deficiência e necessidades especiais Manual do coordenador de polo e fiscal de avaliações presenciais UnisulVirtual Palhoça, 2017

Sumário 1. A metodologia UnisulVirtual I 8 2. Avaliações de Aprendizagem Presenciais (AP s) I 9 3. Acessibilidade para todos I 10 3.1 De que forma o estudante com deficiência estuda? I 10 3.2 Como será a avaliação do estudante com deficiência, transtorno ou necessidade especial específica? I 12 4. Avaliação de Aprendizagem procedimentos I 13 5. Identificação e procedimentos de avaliação I 16 6. Acessibilidade Atitudinal I 20 6.1 Acessibilidade Atitudinal na presença de pessoas cegas ou de baixa visão I 20 6.2 Acessibilidade Atitudinal na presença de pessoas surdas ou com deficiência auditiva I 21 6.3 Acessibilidade Atitudinal na presença de pessoas com deficiência física I 22 7. Amparo legal I 24

Manual do Fiscal de Prova Manual do fiscal de prova O Programa de Promoção de Acessibilidade (PPA) da Unisul busca promover condições igualitárias de acesso ao ensino, à pesquisa e à extensão para os estudantes com deficiência sensorial, física, dificuldade de aprendizagem e com necessidades educacionais específicas. O objetivo é atender aos princípios da educação para todos, oferecendo facilidades para pessoas com deficiência inseridas no mundo acadêmico. O Programa de Promoção de Acessibilidade atende a modalidade a distancia e presencial abrangendo os polos próprios, externos e as unidades presenciais da grande Florianópolis. Coordenação Institucional e Campus GF Salete Cecilia de Souza Coordenação Campus UV Vanessa de Andrade Manoel Equipe administrativo pedagógico e psicopedagógico Vanessa Andrade, Camila Medeiros, Ana Seminário. Intérpretes Campus UV Viviane Barazzutti e Jean Bernardini. Plantão de atendimento aos gestores parceiros de polo Nos encontros presenciais haverá um componente da equipe de acessibilidade de plantão para atendimento de ocorrências emergenciais. E-mail de atendimento: plantaoacessivel@unisul.br Este e-mail funcionará apenas nas datas dos encontros presenciais e para gestores e fiscais. Tel: (48)3279-1165 O Programa de Promoção de Acessibilidade (PPA), junto com a Equipe de Logística dos Encontros Presenciais, promove o encontro presencial de avaliação da aprendizagem para os estudantes. Neste encontro, todos os estudantes deverão comparecer e realizar a avaliação presencial das disciplinas e unidades de aprendizagem que cursaram até o momento. Neste manual, o fiscal aplicador encontrará instruções e procedimentos a serem seguidos ao longo do Encontro Presencial, com o intuito de padronizar o tratamento a todos os estudantes da UnisulVirtual. 5

Manual do curso Para isso, o Programa de Promoção de Acessibilidade (PPA) da UnisulVirtual recomenda a leitura dos seguintes tópicos: 1. A metodologia UnisulVirtual 2. Avaliações de aprendizagem presenciais (ap s) 3. Acessibilidade para todos 4. Avaliação de aprendizagem procedimentos 5. Identificação e procedimentos de avaliação 6. Acessibilidade atitudinal 7. Amparo legal 1. A metodologia UnisulVirtual Ao se matricular em um curso EaD, da UnisulVirtual, o estudante irá experimentar uma nova relação de tempo e espaço na aprendizagem. A Metodologia da UnisulVirtual é baseada em quatro elementos: Recursos didáticos - Na modalidade de educação a distância, são, principalmente, os materiais didáticos que oportunizam a autonomia de estudo e a autoaprendizagem, uma vez que os estudantes estão fisicamente distantes do professor e dos colegas. Confira os principais recursos disponibilizados pela UnisulVirtual: Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (É a sala virtual das disciplinas/unidades de aprendizagem), Livro didático, Multimídia, Webconferência, manuais e instrumentos de avaliação da aprendizagem. Sistema tutorial - sistema de apoio, que presta serviços pedagógicos, técnicos, acadêmicos e sociais. É constituído por especialistas em educação a distância e na área de conhecimento da disciplina/curso. Fazem parte do sistema tutorial: coordenador de curso, professores e tutores. Sistema de comunicação - Sendo os principais o EVA (Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem) e o sistema MinhaUnisul, no qual podem ser solicitados diversos serviços e informações de cunho acadêmico. Também é possível se comunicar com a equipe da UnisulVirtual através de telefone, fax ou correio. Sistema de avaliação - é constituído por um conjunto de instrumentos que visam à avaliação da aprendizagem e do aproveitamento acadêmico do estudante. Da mesma forma, 6

Manual do Fiscal de Prova também tem como objetivo acompanhar a satisfação dos discentes em relação ao curso, à Universidade, aos recursos utilizados e a todos os agentes envolvidos com o processo de ensino colegas, professores, tutores. São atividades previstas pelo sistema de avaliação da UnisulVirtual:» Autoavaliação institucional;» Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes);» Avaliação da aprendizagem. A seguir, conheça mais sobre um dos tipos de avaliação da aprendizagem: APs. 2. Avaliações de Aprendizagem Presenciais (AP s) A avaliação presencial (AP) é realizada, por determinação do MEC, presencialmente ao final da disciplina ou Unidade de Aprendizagem (UA). Nesta avaliação é verificado o aproveitamento de toda a disciplina ou Unidade de Aprendizagem (UA) pelo estudante, ou seja, todo seu conteúdo é cobrado nesta avaliação. É obrigatória a sua realização, pois esta nota compõe 65% da média do estudante. O estudante poderá realizar até 12 créditos de avaliação, ou seja, até 4 provas em um mesmo dia. É aplicada na cidade em que o estudante se inscreveu (polo de realização), em dia previamente estipulado no calendário acadêmico. A avaliação de aprendizagem presencial pode ser realizada com consulta ao livro didático e materiais impressos do EVA. O estudante terá duas oportunidades de realizar a AP. São elas: Avaliação Presencial de 1ª chamada; Avaliação Presencial de 2ª chamada segunda oportunidade de realização da avaliação, destinada aos estudantes ausentes na 1ª chamada e autorizada mediante solicitação de protocolo on-line, que deverá ser criado no prazo de até 48h úteis após a data da 1ª chamada. Há, também, a Avaliação Presencial Final, cujo objetivo é a recuperação da nota, pois o estudante só realizará essa avaliação no caso de não ter alcançado a média de aprovação. 7

Manual do curso 3. Acessibilidade para todos Atualmente, o Programa de Promoção de Acessibilidade atende estudantes cegos, com baixa visão, surdos, cadeirantes e pessoas com necessidades específicas (ex.: dislexia, gestantes). É importante saber que esses estudantes realizam avaliação como todos os outros, têm os mesmos direitos e deveres. É importante que o fiscal selecionado seja da mesma área de estudo/formação do estudante. Todos podem se tornar fiscais desde que sejam capacitados para exercer a atividade. Na sequência, conheça alguns procedimentos registrados de comportamentos a serem adotados nestas avaliações. 3.1 De que forma o estudante com deficiência estuda? Estudante cego O estudante cego recebe o livro didático impresso em casa, da mesma forma que os demais estudantes. Contudo, o Programa de Promoção de Acessibilidade (PPA) prepara para ele um formato acessível (.doc) no Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA), com todo o conteúdo disponível, para que esse estudante possa escutar a leitura do conteúdo com o software de voz de sua preferência. O estudante também tem acesso às ferramentas de comunicação e interação do Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA), assim, ele pode encaminhar suas dúvidas e conversar com seu professor e tutor, da mesma forma que o restante da turma. Se no livro didático houver figuras, essas serão descritas para que o software realize a leitura. Se ainda assim não for possível a descrição, então o Programa de Promoção de Acessibilidade (PPA) prepara uma figura táctil que represente o conteúdo para o estudante ter acesso. Além disso, o PPA prepara também as avaliações de aprendizagem para os estudantes com deficiência. Estudante baixa visão O estudante com baixa visão recebe o livro didático impresso (em tinta) em casa, da mesma forma que os colegas. Contudo, o PPA prepara as avaliações presenciais de acordo com a necessidade de ampliação do tamanho da fonte, assim como tem acesso ao material no Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA) para realizar sua ampliação. 8

Manual do Fiscal de Prova Estudante Surdo O estudante surdo recebe o livro didático impresso (em tinta) em casa, da mesma forma que os demais estudantes. Contudo, o PPA prepara para ele um formato acessível, o livro didático em vídeo na Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS no Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA), com todo o conteúdo disponível, para que esse estudante possa ter acesso à informação em sua língua natural. O estudante também tem acesso às ferramentas de comunicação e interação do Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA), assim, ele pode encaminhar suas dúvidas e conversar com seu professor e tutor, da mesma forma que o restante da turma. O estudante pode enviar sua avaliação a distância em sua primeira língua 1 que, nesse caso, poderá ser LIBRAS. A avaliação receberá o devido tratamento de tradução pelos intérpretes do PPA. Além disso, o Programa prepara também as avaliações de aprendizagem para esses estudantes. Estudante Deficiente auditivo (D.A) O estudante deficiente auditivo (D.A) é usuário de próteses auriculares. Ele realiza leitura labial e é usuário de legendas e recebe o livro didático impresso (em tinta) em casa, da mesma forma que os demais colegas. Contudo, o PPA prepara webaula e videoconferência com o tratamento de legendas em seus respectivos vídeos institucionais. O estudante também tem acesso às ferramentas de comunicação e interação do Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA), assim, ele pode encaminhar suas dúvidas e conversar com seu professor e tutor, da mesma forma que o restante da turma. Além disso, o Programa prepara também as avaliações de aprendizagem para os estudantes. A usabilidade do computador no polo O computador que se encontra no polo é de usabilidade da pessoa com deficiência sensorial ou física, assim como para as necessidades educacionais especificas. É importante que o coordenador de polo saiba que este computador se encontra com recursos de software de voz sintetizada chamado NVDA para atenção às pessoas com deficiência visual. Para ter acesso ao manual de instalação deste software, acesse ao portal da unisul/acessibilidade e solicite um técnico de informática para realizar a instalação. Este software se encontra disponível de forma gratuita na internet. 1 Refere-se ao estudante ser alfabetizado na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) primeira língua a língua dominante e a Língua Portuguesa como segunda língua. 9

Manual do curso 3.2 Como será a avaliação do estudante com deficiência, transtorno ou necessidade especial específica? Os estudantes com deficiência realizam a avaliação nos mesmos dias e horários estipulados que os colegas, devendo apresentar-se na sala de aula para realizar a avaliação. A avaliação dos estudantes será impressa e poderá, se for o caso, vir uma cópia digital em arquivo.doc ou com anexos em relevo. Há três formas de procedimento: Realização da prova com fiscal ledor; Realização da prova com notebook/netbook e fiscal ledor; Realização da prova com intérprete em Língua de Sinais (LIBRAS). Prova com fiscal ledor Neste caso, o estudante terá um fiscal que fará a leitura da avaliação presencial e preenche a mão as respostas ditadas pelo estudante, na avaliação impressa. Além disso, como a avaliação pode ser realizada com consulta ao livro didático, o ledor deverá auxiliar o estudante na consulta do livro didático. Haverá casos em que o fiscal não necessitará realizar a transcrição das respostas, mas acompanhar nas eventualidades o acesso a conteúdos que não estejam descritos neste manual. O fiscal deve estar preparado para mediação, em casos extremos, conforme planilha localizada no item 5 deste manual. É de responsabilidade do fiscal conferir a proximidade dos sanitários para deslocamento dos estudantes. Prova com notebook/netbook e fiscal ledor A realização da avaliação com notebook conta com um pen drive que dispõe do arquivo acessível. Cada estudante é responsável por trazer o seu notebook. Antes do início da avaliação, o fiscal de prova deverá verificar se o arquivo se encontra em formato acessível, de acordo com as especificações da tabela de aplicação de prova do gestor e fiscal aplicador, anexo no desktop do computador. É de total responsabilidade do estudante levar seu material didático, realizar a consulta a este material, acessar o arquivo de prova e preencher as respostas da avaliação. Páginas da internet não poderão ser acessadas, tampouco o EVA. 10

Manual do Fiscal de Prova Prova com intérprete em Língua de Sinais Libras Na realização da prova com intérprete de Língua Brasileira de Sinais, esse auxilia o estudante surdo na tradução e interpretação de sinais que não estejam claros quanto a sua tradução no momento da avaliação. Caso o estudante seja bilíngue 2, ele fará a escrita de sua avaliação, não sendo o estudante bilíngue, cabe ao intérprete realizar a tradução da Língua de Sinais para a Língua Portuguesa, na avaliação impressa (em tinta). 4. Avaliação de Aprendizagem procedimentos Comparecer na reunião sobre o Encontro Presencial para receber instruções sobre o encontro e o procedimento de aplicação da avaliação (com ledor ou software). Apresentar-se ao Coordenador do dia, na data do encontro presencial, com pelo menos 1h de antecedência, a fim de receber o Kit de Avaliação, orientações de local de realização da prova e conferencia do kit. Ao chegar à sala, confira o Kit de Avaliação, que deve conter:» Envelopes individuais para cada estudante, contendo a avaliação da disciplina/unidade de aprendizagem;» Envelope para retorno da avaliação;» Ata da avaliação para o estudante assinar a lista de presença;» Conferir se o kit de avaliações corresponde às necessidades do estudante, de acordo com a planilha disponibilizada de informações para realização da avalição. Ex.: estudante cego: avaliação com pen drive, avaliação no notebook;» Conferir a conexão de internet;» Conferir a avaliação no pen drive;» Conferir se as avaliações estão identificadas;» Informar-se mais uma vez quanto ao início e fim da avaliação do estudante, pois há casos de ampliação do tempo de realização da avaliação. 2 Bilíngue: Nomenclatura dada à pessoa surda que tenha domínio da Língua de Sinais (LIBRAS) e da Língua Portuguesa para escrita. 11

Manual do curso Caso a avaliação seja com ledor: Antes do início da avaliação Tenha em mãos o kit de avaliações; Receba o estudante no lugar combinado e solicite um documento com foto; Pergunte ao estudante se ele assina a avaliação. Em caso positivo, solicite ao estudante a assinatura dele na avaliação e na ata (lista de presença); Mantenha uma garrafa de água ao alcance, a fim de hidratar-se; Informe ao estudante os horários de início e término da avaliação; Solicite que o celular seja desligado. Durante a avaliação Pergunte ao estudante se ele deseja que seja realizada a leitura da avaliação; Informe o número de questões da avaliação; Leia o enunciado de cada questão e explique como deverá ser a resposta: marcação de item correto, V/F, resposta discursiva etc.; Pergunte ao estudante se ele gostaria que você repetisse a leitura da questão; Verifique se o estudante deseja primeiro rascunhar a questão antes de passá-la a limpo na avaliação; A consulta poderá ser feita apenas ao livro didático e a textos impressos do EVA; Em caso de dúvida ou reclamação de questão, preencha com ele o formulário próprio para isso; Informe ao estudante que a consulta poderá ser feita apenas ao livro didático e a textos do EVA, salvos em seu notebook. Não é permitido o acesso ao EVA durante a avaliação e acesso a sites da internet. Esses materiais o estudante deverá trazer em CD, para leitura do software; Não é permitida a entrada de familiares no momento da avaliação. Exceto em situações de saúde, com autorização prévia. 12

Manual do Fiscal de Prova Término da avaliação Avise aos estudantes quando faltar 30 minutos para o término; Ao encerrar o tempo, permita que o estudante conclua apenas a questão que já estava em andamento, não a avaliação inteira; Recolha as avaliações e guarde-as nos envelopes de retorno, identificados com o nome do estudante; Entregue as avaliações ao coordenador do dia; Aguarde a conferência e liberação do coordenador. 13

Manual do curso 5. Identificação e procedimentos de avaliação Deficiência Identificação de avaliação Procedimentos com avaliação Procedimentos sem avaliação Baixa Visão Verificar se a avaliação está ampliada de acordo com o tamanho da fonte especificado na Planilha da Acessibilidade. No momento da adaptação, a quantidade de linhas aumenta para resposta e são deixadas, em média, duas folhas em branco no final. Quando a avaliação contém anexo, verificar se correspondem à avaliação e se aparecem por completo na impressão. Algumas avaliações são enviadas em folha A3. Nesses casos, é importante disponibilizar uma mesa maior ou unir duas mesas para que o acadêmico tenha espaço suficiente para realizar a prova. É disponibilizada uma sala no térreo. Acompanhar o estudante. Em alguns casos, quando a disciplina/unidade de aprendizagem exige a utilização de calculadoras ou outros recursos, é necessário que o fiscal tenha conhecimento para utilizar e auxiliar o estudante. 1. Solicitar o envio da avaliação digital correspondente à disciplina ao plantão de provas. 2. Verificar na planilha o tipo de fonte e tamanho e realizar uma nova impressão da avaliação. 3. Registrar o ocorrido para que o setor responsável possa fazer as devidas correções. A avaliação é identificada como: Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Visual - Baixa Visão. Cegueira Verificar se a avaliação se encontra no pen drive antes de iniciar. São descritas imagens, tabelas, gráficos e demais elementos da prova que necessitem da descrição. São identificados os espaços para resposta, para que o acadêmico possa se localizar (com as palavras Resposta:, Assinale aqui sua resposta, Justificativa:, conforme a questão). É disponibilizada uma sala no térreo. A avaliação é identificada como: Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Visual - Cegueira. Acompanhar o estudante. Copiar a prova do pen drive para o computador. Não permitir consultas na internet. Ao final da avaliação, verificar se o acadêmico respondeu todas as questões e se as respostas estão no local correto. Se não estiverem, informá-lo para que possa arrumar. Colocar a prova respondida no pen drive e encaminhá-la também para os e-mails descritos na orientação da logística (que segue com o pen drive). É importante que o fiscal tenha uma régua para auxiliar o acadêmico cego no momento da assinatura da ata. 1. Verificando que a avaliação não está no pen drive, solicita-se o envio da avaliação digital correspondente à disciplina ao plantão de provas. 2. Colocar a avaliação em um pen drive/cd para que o estudante possa realizá-la. 3. Registrar o ocorrido para que o setor responsável possa fazer as devidas correções. 14

Manual do Fiscal de Prova Deficiência Identificação de avaliação Procedimentos com avaliação Procedimentos sem avaliação Surdez Verificar o recebimento do link da avaliação do estudante surdo (encaminhado pelo Programa de Acessibilidade ao Atendimento de Polos), assim como o envio da avaliação impressa. Verificar se o conteúdo do link corresponde ao conteúdo da avaliação impressa. É disponibilizada uma sala individual. A avaliação é identificada como: Atendimento Educacional Especializado: Surdez O fiscal intérprete deve digitar o link da avaliação no navegador para que o acadêmico possa assistir ao vídeo. As respostas podem ser escritas diretamente pelo estudante na avaliação impressa ou, caso ele prefira, respondidas em Libras e passadas para o português na avaliação impressa pelo fiscal intérprete. Nesse último caso: 1. Sobre a tradução/transcrição: O intérprete de LIBRAS deverá transcrever, desde que solicitado pelo estudante, as respostas traduzidas de LIBRAS para Português, nas folhas designadas como Rascunho para a transcrição da tradução em LIBRAS. 1. Solicitar o envio da avaliação digital correspondente à disciplina ao plantão de provas. 2. Pedir ao fiscal intérprete que acompanha o estudante para que faça a tradução e interpretação das questões naquele momento de realização da prova. 3. Registrar o ocorrido para que o setor responsável possa fazer as devidas correções. O estudante deverá ler, conferir e redigir o que está no rascunho para a prova original. 15

Manual do curso Deficiência Identificação de avaliação Procedimentos com avaliação Procedimentos sem avaliação Surdez Caso o estudante não tenha domínio da escrita da língua portuguesa, o próprio intérprete fica responsável por redigir o que está no rascunho para a prova original, após a autorização e leitura do estudante. O intérprete não deverá acrescentar informações a mais do que as sinalizadas pelo estudante surdo, salve as questões de adequação de normas da própria língua portuguesa. 2. Sobre a isenção da responsabilidade do Interprete em relação à transcrição das respostas da Avaliação Presencial. O estudante surdo deverá rubricar todas as páginas após a leitura e confirmação das respostas quando a avaliação estiver concluída. A partir desse momento, o interprete não terá mais responsabilidade sobre as respostas redigidas. 16

Manual do Fiscal de Prova Deficiência Identificação de avaliação Procedimentos com avaliação Procedimentos sem avaliação Surdez Ao concluir este procedimento, o estudante, o interprete e o fiscal de sala, deverão assinar a ata (duas guias) em anexo à avaliação. Sendo, uma guia ficará com o interprete e a outra deverá ser mantida anexada à avaliação. Na ata, constará a declaração por parte do estudante confirmando de que a avaliação foi traduzida de LIBRAS para Português, sendo o estudante, o único responsável pelas respostas transcritas, assumindo total responsabilidade pelas inconsistências das respostas em relação a avaliação do professor. Deficiência Auditiva A avaliação é identificada como: Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Auditiva. Não é realizada nenhuma outra adaptação na avaliação e não é necessário o acompanhamento de intérprete, mas sim de fiscal (como para todos os outros acadêmicos). Acompanhar o estudante. 1. Solicitar o envio da avaliação digital correspondente à disciplina ao plantão de provas. 2. Registrar o ocorrido para que o setor responsável possa fazer as devidas correções. 17

Manual do curso Deficiência Identificação de avaliação Procedimentos com avaliação Procedimentos sem avaliação Deficiência Física A avaliação é identificada como Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Física. A adaptação das avaliações/acessibilidade arquitetônica varia conforme a deficiência física. Verificar a descrição do acadêmico na Planilha da Acessibilidade. Os procedimentos com a avaliação/ acessibilidade arquitetônica variam conforme a deficiência física, portanto, deve ser verificada a descrição do acadêmico na Planilha da Acessibilidade. Nos casos em que é necessário apenas disponibilizar a sala no térreo, não há adaptação na avaliação e o procedimento é o mesmo que para todos os outros alunos. Nos casos em que a avaliação é encaminhada no pen drive, o fiscal deve copiar a prova do pen drive para o computador. Não permitir consultas na internet. Ao final da avaliação, verificar se o acadêmico respondeu todas as questões e se as respostas estão no local correto. Se não estiverem, informá-lo para que possa arrumar. Colocar a prova respondida no pen drive e encaminhá-la também para os e-mails descritos na orientação da logística (que segue com o pen drive). Disponibilizar sala individual e no térreo, se necessário. 1. Solicitar o envio da avaliação digital correspondente à disciplina ao plantão de provas. 2. Quando a avaliação é feita pelo computador, colocar a avaliação em um pen drive/cd para que o estudante possa realizá-la. 3. Registrar o ocorrido para que o setor responsável possa fazer as devidas correções. 18

Manual do Fiscal de Prova Deficiência Identificação de avaliação Procedimentos com avaliação Procedimentos sem avaliação Deficiência Física Se o estudante necessitar de um fiscal transcritor, segue: O fiscal transcritor deverá transcrever as palavras ditadas pelo estudante, porém, é necessário que o transcritor respeite exatamente de acordo com o que o estudante disser em relação a pontuações: vírgulas, pontos, exclamação, etc. Inclusive a gramática do estudante, ou seja, conforme ela considerar tal palavra escrita de maneira correta, mesmo que a palavra esteja escrita de maneira incorreta, não pode haver inferências do transcritor. O estudante deverá ler e conferir todas as questões para consentir as respostas ditadas/transcritas. Deve-se coletar a assinatura/rubrica do estudante em todas as páginas após o mesma conferir todas as respostas. O transcritor não deverá acrescentar informações a mais do que as ditadas pelo estudante. 19

Manual do curso Deficiência Identificação de avaliação Procedimentos com avaliação Procedimentos sem avaliação Necessidades educacionais específicas (NEE) A avaliação é identificada como Atendimento Educacional Especializado: Necessidade Educacional Específica - NEE. A necessidade específica não é descrita na prova, apenas na Planilha da Acessibilidade. A adaptação das avaliações/acessibilidade arquitetônica varia conforme a NEE. Verificar a descrição do acadêmico na Planilha da Acessibilidade. Os procedimentos com a avaliação/ acessibilidade arquitetônica variam conforme a necessidade educacional específica, portanto, deve ser verificada a descrição do acadêmico na Planilha da Acessibilidade. Nos casos em que a avaliação é encaminhada no pen drive, o fiscal deve copiar a prova do pen drive para o computador. Não permitir consultas na internet. Ao final da avaliação, verificar se o acadêmico respondeu todas as questões e se as respostas estão no local correto. Se não estiverem, informá-lo para que possa arrumar. Colocar a prova respondida no pen drive e encaminhála também para os e-mails descritos na orientação da logística (que segue com o pen drive). Disponibilizar sala individual e no térreo, se necessário. 1. Solicitar o envio da avaliação digital correspondente à disciplina ao plantão de provas 2. Quando a avaliação é feita pelo computador, colocar a avaliação em um pen drive/cd para que o estudante possa realizá-la. 3. Registrar o ocorrido para que o setor responsável possa fazer as devidas correções. Se o estudante necessitar de um fiscal transcritor, segue as mesmas orientações dadas nos procedimentos com a deficiência física. 20

Manual do Fiscal de Prova 6. Acessibilidade Atitudinal Neste item você encontra as dicas sobre como se dirigir a pessoas com deficiência. A forma de tratamento é muito importante, porque na aplicação das avaliações o fiscal é o representante da instituição e sua forma de agir é muito visada pelos estudantes. Assim, ser educado e cortês são qualidades muito apreciadas nos fiscais. Em hipótese nenhuma use adjetivos como ceguinho aleijado, surdinho, que refletem preconceito e menosprezam as pessoas. A intenção e obrigação da UnisulVirtual é praticar inclusão, portanto, o estudante tem o direito de ser tratado com respeito. Siga algumas dicas. 6.1 Acessibilidade Atitudinal na presença de pessoas cegas ou de baixa visão Nem sempre as pessoas cegas ou com baixa visão precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você está falando com ela e ofereça seu auxílio. Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo, a não ser que já esteja habituado a isso. Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando. É sempre bom você avisar, antecipadamente, a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral durante o trajeto. Num corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você. Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa sente-se sozinha. Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique as distâncias em metros ( uns vinte metros a sua frente ). 21

Manual do curso Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A menos que a pessoa tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal. Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia. Fique a vontade para usar palavras como veja e olhe. As pessoas cegas as usam com naturalidade. Quando for embora, avise sempre o deficiente visual, evitando que ele fique falando sozinho. 6.2 Acessibilidade Atitudinal na presença de pessoas surdas ou com deficiência auditiva Procure conhecer LIBRAS, a Língua Brasileira de Sinais. Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque, levemente, em seu braço. Quando estiver conversando com uma pessoa surda, fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar. Use um tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para falar mais alto. Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela. Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode muito comprido também atrapalha. Quando falar com uma pessoa surda, tente ficar num lugar iluminado. Evite ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta ver o seu rosto. Se você souber alguma linguagem de sinais, tente usá-la. Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas. 22

Manual do Fiscal de Prova Seja expressivo ao falar. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer. Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual, se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou. Nem sempre a pessoa surda oralizada tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita. Geralmente, as pessoas surdas não se incomodam de repetir quantas vezes for preciso para que sejam entendidas. Se for necessário, comunique-se por meio de bilhetes. O importante é se comunicar. O método não é o mais importante. Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa surda, não ao intérprete. 6.3 Acessibilidade Atitudinal na presença de pessoas com deficiência física É importante saber que para uma pessoa sentada é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo, portanto, ao conversar por mais tempo que alguns minutos com uma pessoa que usa cadeira de rodas, se for possível, lembre-se de sentar, para que você e ela fiquem com os olhos no mesmo nível. A cadeira de rodas (assim como as bengalas e muletas) é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Agarrar ou apoiar-se na cadeira de rodas é como agarrar ou apoiarse numa pessoa sentada numa cadeira comum. Isso muitas vezes é simpático, se vocês forem amigos, mas não deve ser feito se vocês não se conhecem. Empurrar uma pessoa em cadeira de rodas não é como empurrar um carrinho de supermercado. Quando estiver empurrando uma pessoa sentada numa cadeira de rodas e parar para conversar com alguém, lembre-se de virar a cadeira de frente para que a pessoa também possa participar da conversa. 23

Manual do curso Ao empurrar uma pessoa em cadeira de rodas, faça-o com cuidado. Preste atenção para não bater nas pessoas que caminham à frente. Para subir degraus, incline a cadeira para trás para levantar as rodinhas da frente e apoiá-las sobre a elevação. Para descer um degrau, é mais seguro fazê-lo de marcha à ré, sempre apoiando para que a descida seja sem solavancos. Para subir ou descer mais de um degrau em sequencia, será melhor pedir a ajuda de mais uma pessoa. Se você estiver acompanhando uma pessoa deficiente que anda devagar, com auxílio ou não de aparelhos ou bengalas, procure acompanhar o passo dela. Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa deficiente. Se achar que ela está em dificuldades, ofereça ajuda e, caso seja aceita, pergunte como deve fazê-lo. As pessoas têm suas técnicas pessoais para subir escadas, por exemplo, às vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode até mesmo atrapalhar. Outras vezes, a ajuda é essencial. Pergunte e saberá como agir e não se ofenda se a ajuda for recusada. Se você presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, ofereça ajuda imediatamente. Mas nunca ajude sem perguntar se e como deve fazê-lo. Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa com deficiência física. Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, podem fazer movimentos involuntários com pernas e braços e podem apresentar expressões estranhas no rosto. Não se intimide com isso. São pessoas comuns como você. 24

Manual do Fiscal de Prova 7. Amparo legal Documentos do Sistema ONU 1994 - Declaração de Salamanca e Linhas de Ação sobre Educação para Necessidades Especiais / Unesco. Decretos e Leis DECRETO Nº 3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999. Consolida as normas de proteção, e dá outras providências. Lei 10.098, de 19 de dezembro 2000, (Brasil, 2003d), estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida pautando-se em diferentes aspectos. DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Portaria PORTARIA Nº 3.284, de 7 de novembro de 2003. Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições. 25

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