O documento da CNBB e o 7 o PPO apelos de conversão

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Transcrição:

O documento da CNBB e o 7 o PPO apelos de conversão

Olhar a realidade com os olhos da fé: Olhar a realidade com um olhar positivo e esperançoso de quem busca, nesta realidade, ler os sinais de Deus, como oportunidade de crescimento, de transformação e de renovação do nosso ardor missionário.

Os novos contextos e oportunidades estimulam a conversão pastoral da paróquia (320)

Cultivamos o espírito de participação, esforçamonos para valorizar o espírito de colegialidade, de comunhão, de partilha... Procuramos sempre estar em sintonia com a ação evangelizadora da Igreja no Brasil.

os tempos de transformações tão radicais, por certo, nos afligem, mas também nos desafiam a discernir na força do Espírito Santo os sinais dos tempos, e a responder missionariamente à mudança de época, num compromisso de conversão (cf. DGAE 24)

ocupar-se menos com detalhes secundários da vida paroquial e focar-se mais no que realmente propõe o Evangelho (58)

TRES DIREÇÕES: a) a passagem do territorial para o comunitário; b) do princípio único do pároco a uma comunidade toda ministerial; c) da dimensão cultual para a totalidade das dimensões da comunhão e da missão da Igreja no mundo. (Estudos CNBB 104,64)

...somos chamados a uma conversão, isto é, a um (re)enraizamento de critérios e ter a coragem de abandonar as estruturas ultrapassadas que já não facilitam mais a transmissão da fé. É preciso voltar às fontes, recomeçar a partir de Jesus e colocar a Igreja no caminho do amor-serviço aos sofredores desta terra. (cf. DGAE 27)

4. A realidade da paróquia: não há uma preocupação missionária administração concentrada exclusivamente no pároco (29) excesso de burocracia e falta de acolhida a função dos presbíteros reduzida como administrador (48) não atingem a maior parte das pessoas e falta ampliar a ação evangelizadora fortalecendo pequenas comunidades (30) O laicato precisa assumir maior espaço de decisão na construção da comunidade (32)

cristãos que formam grupos fechados, sem diálogo com o mundo (34) comunidades funcionam mais como instituição (35) uma Igreja distante, burocrática e sancionadora (37) ativismo estéril, energia desperdiçada e estrutura que não responde às inquietações atuais (45)

Tornar as estruturas mais missionárias, em atitude de saída (46) Ênfase no anúncio de Jesus sem comunicar a experiência da fé (47)

Rever as atividades paroquiais: dar atendimento a doentes, solitários, enlutados, deprimidos e dependentes químicos; desenvolver o serviço e o ministério dos cristão leigos e leigas (49)

Fomentar a mística do discípulo missionário, capaz de promover a paróquia missionária: o que derruba as estruturas caducas, o que leva a mudar o coração dos cristãos é, justamente, a missionariedade (50)

A paróquia atual está desafiada a se renovar diante das aceleradas mudanças deste tempo. Desviar-se dessa tarefa é uma atitude impensável para o discípulo missionário de Jesus Cristo. Isso implica ter coragem de enxergar os limites das práticas atuais em vista de uma ousadia missionária capaz de atender aos novos contextos que desafiam a evangelização. A renovação da paróquia tem fonte perene no encontro com Jesus Cristo, renovado constantemente pelo anúncio do querigma (61)

2. Converta-se e creia no Evangelho! A paróquia somente se transformará mediante uma verdadeira e profunda "conversão pastoral", que significa conversão ao "estado permanente de missão", além fronteiras e sem fronteiras.

A conversão e a revisão das estruturas não se realizam para modernizar a Igreja, mas para buscar maior fidelidade ao que Jesus quer de sua comunidade (Doc. 100, 59).

Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo (EG 27) A ação missionária é o paradigma de toda a obra da Igreja (EG 15)

transformação missionária da Igreja (EG 19-51); uma Igreja de saída (EG 20-24), descentralizada de si mesma, e centrada em Cristo pela conversão e no ser humano pela missão.

Não há comunidade cristã que não seja missionária. Se ela esquece a missão, deixa de ser cristã. (Doc. 100,157).

a conversão pastoral sugere renovação missionária das comunidades isso supõe mudança de estruturas e métodos eclesiais, mas principalmente, exige uma nova atitude dos sujeitos: pastores, agentes de pastoral e dos membros das associações de fiéis e movimentos eclesiais. (Doc. 100,51)

Tripé da Conversão mudanças de estruturas (conversão paroquial) dos métodos eclesiais (conversão pastoral) Jesus e a sua missão das atitudes dos sujeitos (conversão pessoal e comunitária)

Os cristãos precisam recomeçar a partir de Cristo, a partir da contemplação de quem nos revelou em seu mistério a plenitude do cumprimento da vocação humana e de seu sentido.

Conversão das estruturas: A eclesiologia do Vaticano II Remendo novo em panos velhos?

A missão no coração do povo [de Deus] não é uma parte da minha vida, ou um ornamento que posso pôr de lado; não é um apêndice ou um momento entre tantos outros da minha vida. É algo que não posso arrancar do meu ser, se não me quero destruir. (EG 273)

Enfermidade: eclesiocentrismo Enquanto a comunidade paroquial for autorreferencial, ocupando-se apenas de suas questões internas tende a atrair cada vez menos pessoas (Doc 100, 60)

Enfermidade: clericalismo Trata-se de uma cumplicidade pecadora: o pároco clericaliza, e o leigo lhe pede por favor que o clericalize, porque, no fundo, lhe resulta mais cômodo. O fenômeno do clericalismo explica, em grande parte, a falta de maturidade e de liberdade cristã em parte do laicato da América Latina" (Doc 100, 213)

No entanto, somente chegaremos a uma Igreja capaz de evangelizar se nela reinar uma verdadeira "cidadania eclesial".

3. Visibilidade do mistério da Igreja A Igreja é comunhão de pessoas e que encontra no conceito de comunidade a autocompreensão de sua realidade histórica. Não é o território que determina e existência da Igreja, mas a presença de pessoas que estabelecem relações comunitárias de fé, decorrentes do encontro com o Senhor, que determina um estilo de vida (cf. Doc. 100,170).

A paróquia, entendida como comunidade: local onde se ouve a convocação feita por Deus; Igreja que está onde as pessoas se encontram, independentemente dos vínculos de território; É a casa-comunidade, onde as pessoas se encontram. Para falar corretamente de Igreja é preciso partir da igualdade fundamental entre todos os batizados.

A igualdade provém de que todos recebem o mesmo Espírito. E é dele que também provém toda diversificação e a unidade se faz na diversidade.

Para uma verdadeira conversão das estruturas necessitamos da eclesiologia de comunhão e participação definida pelo Concílio Vaticano II.

Não se constrói uma nova paróquia com uma visão jurídica, triunfalista e clerical reduz a Igreja à Hierarquia.

Com o Concílio Vaticano II a Igreja é POVO DE DEUS que nasce da comunhão Trinitária

A conversão pastoral da paróquia

Para que surja uma NOVA PARÓQUIA necessitamos: - Verdadeira conversão pastoral - respaldada pela eclesiologia conciliar - mudança de mentalidade dos sujeitos da evangelização - perspectiva da missionariedade

Aparecida registra a lentidão na renovação paroquial, a qual deve ser compensada com uma autêntica conversão pastoral que não se reduz a mudanças de estruturas e planos, mas principalmente de mentalidade (Doc. 100,150)

Aparecida insiste que uma paróquia só será uma rede de comunidades e grupos se houver uma reformulação de suas estruturas (A 172). Esta reformulação deverá ser acompanhada pela conversão de mentalidade e conversão pastoral (cf. Doc. 100, 151)

A comunidade cristã se define pelo estilo de vida dos autênticos discípulos missionários de Jesus. (Doc. 94,58)

Nas grandes cidades, vizinhança geográfica não significa, necessariamente, partilha de vida. Geralmente, quem menos se conhece é o vizinho de porta. (Doc. 100,249)

presença eclesial junto aos mais simples (Doc. 94, 60); verdadeiras escolas que formam cristão comprometidos com sua fé; são expressão visível da opção preferencial pelos pobres (Doc. 94,102).

CEBs como um dos sujeitos da conversão paroquial (n os 228-230)

O caminho para que a paróquia se torne verdadeiramente uma comunidade de comunidades é inevitável, desafiando a criatividade, o respeito mútuo, a sensibilidade para o momento histórico e a capacidade de agir com rapidez (Doc. 94,62)

Uma Igreja com diversas formas de ser comunidade deve ser igualmente uma Igreja que testemunha a comunhão de dons, serviços e ministérios (Doc. 94, 63)

Uma corajosa descentralização da paróquia, assumida por todos, com equipes próprias de animação e coordenação [...] importa investir na descentralização. (Doc. 94,101)

Igreja de saída missionária : a)diversidade ministerial; b)valorizar da vida consagrada; c) Formação e o funcionamento de conselhos (pastoral e econômico); d)articulação das ações evangelizadoras; e)incentivo da experiência de paróquias irmãs.

O que derruba as estruturas caducas, o que leva a mudar o coração dos cristãos é, justamente, a missionariedade (Doc. 100,50)

Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos! (EG 39)