ANALISE DE MINERAIS ESSENCIAIS EM POLPA DE BUTIÁ (Butia eriospatha) POR EDXRF.

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Transcrição:

ANALISE DE MINERAIS ESSENCIAIS EM POLPA DE BUTIÁ (Butia eriospatha) POR EDXRF. SUELI GOMES CHARRO (Autora) Carolina Turini Filadelfo Hernani Aranha Marcos Antônio Scapin Reginaldo Ribeiro de Aquino Autores (digitar na seqüência que segue) INTRODUÇÃO Fruto da família das Arecacae, o butiá é uma fruta de sabor ácido natural da região sul do Brasil, de consumo local difundido com baixa projeção comercial, sendo fonte considerável de vitamina-c, tiamina, riboflavina, cálcio, fósforo, glicídios, lipídeos e proteínas, com maturação na época de verão. O suco do fruto maduro tem ação refrescante e energética e da fermentação é possível obter licores e vinagres. (Mentz, 1997;.Dal Magro, 2006; Fisher, 2007) Dos possíveis minerais essenciais, o Ca e o P atuam diretamente na formação óssea de recém nascidos além de participar em vários processos vitais nas demais faixas etárias. (Borsoi, 1997) A analise engloba os minerais como potássio relacionado com as funções musculares, catabolismo da glicose, metabolismo protéico e de carboidratos, fósforo (em geral encontrado sobre a forma de fosfato de cálcio (Ca 2 (PO 4 ) 2 ) e fosfato de Magnésio (Mg 2 (PO 4 ) 2 )) importante na formação de ossos e dentes, sódio que atua na manutenção da osmolaridade e volume de fluido corporal e influenciando na circulação sanguínea, enxofre componente de hormônios como a insulina e vitaminas como a tiamina (B1) e biotina (B8) sendo fundamental para o funcionamento do sistema nervoso e silício e cálcio que atuam na formação óssea e regeneradora da pele, artéria e cabelo e sistema imunológico. (Santos, 2010) Considerando a possível contribuição para a alimentação devida o consumo da polpa do butiá e a concentração de minerais essenciais nesta, este estudo avaliará a polpa do fruto do butiá oriundos da região sul do Brasil, analisando a concentração de minerais essenciais pela técnica de Fluorescência de Raios-X por Energia Dispersiva (EDXRF) em termos percentuais na composição total da polpa e a sua possível contribuição para a alimentação humana.

MATERIAL E MÉTODOS As amostras de butiá, oriundas de Porto Alegre, Rio grande do Sul, foram inicialmente fragmentadas e separado a casca, polpa e sementes, posteriormente, dessecadas em uma estufa sob temperatura de 60±5 o C por 120 h. As amostras dessecadas foram moídas e homogeneizadas em almofariz de ágata até granulometria de 150-200μm. Cerca de 2,0 g de cada amostra na forma de pó foram suportadas em um porta amostra específico para esse tipo de ensaio (31 mm Closed X-Cell - SPEX) utilizando-se filme fino de polipropileno (thin film for XRF, 5 μ SPEX As amostras foram submetidas ao espectrômetro de fluorescência de raios X por dispersão de energia (EDX, modelo 720, produzido pela Shimadzu Corporation) sob os seguintes parâmetros de operação: tubo de raios X de Ródio, tensão de 15 kv (para os elementos leves, Z 21) e 50 kv (para os elementos pesados, Z > 21); corrente ajustada automaticamente de no máximo 1 ma; colimador de 5 mm; detector de estado-sólido tipo Si(Li) com resfriamento em nitrogênio líquido; câmara de análise em vácuo; tempo de contagem de 100 s. A quantificação dos elementos foi realizada por meio do método dos Parâmetros Fundamentais (PF). Nesse método são utilizados algoritmos matemáticos que permitem corrigir os efeitos espectrais (absorção/intensificação) a partir da medida da intensidade da linha de emissão do elemento e dos valores tabelados dos principais parâmetros fundamentais, como distribuição espectral primária (fonte), coeficiente de absorção (fotoelétrico e de massa), rendimento de fluorescência e outros. Nele se assume que a amostra é homogênea, apresenta espessura infinita e tem uma superfície razoavelmente plana (Lachance, 1994; Scapin, 2003) A avaliação seguiu orientação sobre validação de métodos analíticos do INMETRO (2010) sendo que a exatidão foi avaliada pelo teste do erro normalizado, o limite de quantificação calculado a um nível de significância de 5%, a conformidade do método foi verificada pelo índice z(z-score), todos aplicados em réplicas de três medidas no material de referência certificado (MRC) 1515, Apple Leaves, da NIST.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: A avaliação da metodologia em relação ao padrão certificado pode ser vista na Tabela 1. Tabela 1: Valores certificados e determinados e índices de validação da metodologia em relação ao material MRC 1515. Elemento s Certificado (%) Determinado (%) LQ (%) Z-score Mg 0,271±0,008 0,30±0,03 0,04 0,9 P 0,159±0,011 0,16±0,01 0,02 0,1 *S (0,18) 0,18±0,01 0,02 *** K 1,61±0,02 1,59±0,01 0,3 0,7 Ca 1,526±0,015 1,44±0,09 0,3 0,9 (µg g -1 ) (µg g -1 ) (µg.g -1 ) Al 286±9 794±500 224 1,0 Cl 579±123 987±390 33 1,0 Mn 54±3 48±5 10 1,0 Fe 83±5 74±8 6 1,0 Cu 5,64±0,24 24±18 27 1,0 Zn 12,5±0,3 27±14 28 1,0 Ba 59±4 59±10 7 1,0 Conforme orientação INMETRO (2010) sobre validação de métodos analíticos, os resultados mostram que a metodologia estabelecida permite determinar com exatidão adequada os teores dos elementos Mg, Al, P, S, Cl, K, Ca, Mn, Fe, Cu, Zn, Sr e Ba em material botânico, visto que, os valores do erro normalizado (E n ) são 1,0. Os limites de quantificação (LQ) demonstram que a metodologia apresenta uma boa sensibilidade, permitindo a determinação de maiores e menores constituintes em materiais botânicos. A precisão, considerado índices z-score fora aceita, uma vez que os valores para todos os elementos estudados estão abaixo do valor aceitável 2. Os resultados para os minerais determinados estão expressos na Tabela 2 e visualizados na Figura 1.

Tabela 2: Quantidades percentuais determinados para os minerais determinados. Média Desvio DPR K 2,00 0,02 0,01 Cl 1,20 0,20 0,17 Na 1,00 0,04 0,04 P 0,15 0,01 0,10 S 0,15 0,01 0,10 Si 0,14 0,01 0,10 Ca 0,13 0,01 0,10 * Balanço CO 3 a 95,5% Figura 1: Percentual de contribuição dos maiores constituintes considerados em relação a 100% na polpa consumida do Butiá. CONCLUSÃO A técnica de fluorescência de raios-x por dispersão de energia, EDXRF, mostrou-se eficiente para o estudo desenvolvido conduzindo a resultados satisfatórios para uma amostra analisada. Os valores avaliados em termos percentuais mostram em média valores de 2,00±0,02% de K, 1,20±0,20% de Cl, 1,00±0,04% de Na, 0,15±0,01 de P, 0,15±0,1% de S, 0,14±0,01% de Si e 0,13±0,01 de Ca. Conclui que se considerada quantidades de referência em μg gˉ¹ os teores determinados são consideravelmente altos o que sugere o butiá como fonte considerável reposição destes minerais para o organismo humano. A autora agradece a estrutura do CQMA no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN/CNEN-SP.

REFERÊNCIAS Mentz LA; Lutzemberger LC; Schenkel, EP; Da flora medicinal do Rio Grande do Sul: notas sobre a obra de D'Avila (1910). Caderno de farmácia. Porto Alegre, RS. Vol. 13, n. 1 (jan./jun. 1997), p. 25-47, 1997. Dal Magro NG et al. Comparação físico-química de frutos congelados de Butia eriosphata (Mart.) Becc. do Paraná e Santa Catarina-Brasil. Revista Varia Scientia, v. 6, n. 11, 2006. Fisher SZ et al. Plantas da flora brasileira no mercado internacional de floricultura. Revista Brasileira de Biociências, v. 5, p. 510-512, 2007. Borsoi MA, Nutriçao E Dietetica-Noçoes Basicas. Senac, 1997. Santos ADD. Guia de saúde e alimentos funcionais: saúde através dos alimentos. Rio de Janeiro: Ciência moderna, 2010. 284 p. Scapin MA, Aplicação da difração e fluorescência de raios X (WDXRF): ensaios em argilominerais. 2003. Dissertação (Mestrado) - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - IPEN/CNEN-SP, São Paulo. Lachance GR; Fernand C; Quantitative x-ray fluorescence analysis. New York, NY: John Wiley & Sons, 1994. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial INMETRO. ORIENTAÇÃO SOBRE VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS, DOQ-CGRE-008, 3ª Rev., FEV/2010. Disponível em <http://www.inmetro.gov.br/sidoq/arquivos/ CGCRE /DOQ/DOQ-CGCRE- 8_03.pdf> Acessado em 12 jun. 2013.