CONTROLE-PV DE POSIÇÃO DE UM CARRO DE MOVIMENTO LINEAR

Documentos relacionados
LABORATÓRIO DE CONTROLE I SINTONIA DE CONTROLADOR PID

INTRODUÇÃO. Noções preliminares. Um pouco de matemática. 100 Pb

Erros de Estado Estacionário. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial

CONTROLE DE VELOCIDADE DE MOTOR CC E TACO-GERADOR

I Controle Contínuo 1

MATÉRIA TÉCNICA APTTA BRASIL SENSORES MAGNETO-RESTRITIVOS UM CRUZAMENTO DE DOIS TIPOS DE SENSORES CONHECIDOS.

Circuitos de Comunicação. Prática 1: PWM

O circuito RLC. 1. Introdução

Relatório Preliminar Experimento 6.2 Reologia

Laboratórios de CONTROLO (LEE) 2 o Trabalho Motor DC Controlo de Velocidade

Sistemas de Controle I

Método do Lugar das Raízes

SISTEMAS REALIMENTADOS

MODELO DE PREVISÃO DA EFICIÊNCIA VOLUMÉTRICA EM MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA, MOVIDOS A GASOLINA E ÁLCOOL

MODELAGEM DE UM CONVERSOR ESTÁTICO PARA APLICAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO MONOFÁSICA 1

Acionamento de Motores: PWM e Ponte H

Introdução. Introdução. Introdução Controle. Introdução Controle. Controle Conceitos básicos 05/30/2016. Introdução à Robótica Controle

Comércio e Manutenção de Produtos Eletrônicos. Mapeamento de memória e conexões do Controlador CP-WS13/8DI8DO2AI2AO/USB/OEM. Versão 1.

Física Experimental III

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Técnicas de Modulação

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 191, DE 12 DE JULHO DE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO: 2008/2

Lista de Exercícios 1

1331 Velocidade do som em líquidos Velocidade de fase e de grupo

NOTA SOBRE A TEORIA DA ESTABILIDADE DO EQUILÍBRIO EM MERCADOS MÚLTIPLOS: JOHN HICKS

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO.

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Controlador portátil de pressão baixa Modelo CPC2000

UNESP - Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá 1

A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas.

FÍSICA EXPERIMENTAL 3001

PLANILHA ELETRÔNICA PARA PREDIÇÃO DE DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM CONJUNTO TRATOR-ENLEIRADOR NO RECOLHIMENTO DO PALHIÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR

Aprendendo a trabalhar com frações parciais

Uso de escalas logaritmicas e linearização

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA DIVISÃO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA APLICADA TIMER 555

Engenharia de Software II

Pressuposições à ANOVA

Tema 4 Controlo de Fontes de Energia em Veículos Eléctricos. Orientador: Prof. Dr. Paulo José Gameiro Pereirinha

STV 8 SET uma polaridade de sincronismo negativa, com os pulsos de sincronismo na posição para baixo, como mostrado na figura abaixo

Aula 7. Relações básicas: volume, densidade e velocidade

Análise da Dinâmica do Modelo de um Trator com Excitação Periódica Vertical

QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES

Instituto Superior Técnico Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Controlo 2005/2006. Controlo de velocidade de um motor D.C.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

Medidor TKE-01. [1] Introdução. [2] Princípio de funcionamento. [5] Precisão. [6] Características Elétricas. [3] Aplicações. [4] Grandeza medida

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo)

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

RELATÓRIO FINAL PROJETO DESAFIO CONTROLE DE POSIÇÃO ATRAVÉS DE MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA 1 GRÁFICOS

Nota sobre a variabilidade da velocidade da luz (Note on the variability of the speed of light)

Utilizando as soluções de controle e automação apresentadas pela National Instruments, como o LabView e a interface USB 6009, foi possível tornar

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões

Fundamentos de Bancos de Dados 3 a Prova Caderno de Questões

Aula 2. Carlos Amaral Fonte: Cristiano Quevedo Andrea

Direct Drives. Instituto Politécnico de Viseu. Escola Superior de Tecnologia. Departamento de Engenharia Electrotécnica

VALIDAÇÃO DE UM MODELO DE DIMENSIONAMENTO DE WETLANDS DE MACRÓFITAS AÉREAS PARA SEPARAÇÃO ÁGUA-ÓLEO

Automação Industrial Unidade 2 Controle Automático

Tratores. Informações gerais sobre tratores. Recomendações. Distância do eixo

TECNÓLOGO EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES I


Projeto pelo Lugar das Raízes

SÍNTESE DE CONTROLADOR VIA LMIs E IMPLEMENTAÇÃO EM UM PÊNDULO INVERTIDO MODELO LINEAR DA QUANSER R

SISTEMA DE TREINAMENTO EM SERVO MECANISMO MODELO: ED-4400B

LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS

Unidade 1: O Computador

IV Seminário de Iniciação Científica

Ajuste de Reguladores de Velocidade de Turbinas Hidráulicas

No contexto das ações de Pesquisa e Desenvolvimento

Aula 03. Processadores. Prof. Ricardo Palma

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

SISTEMAS DE CONTROLE II

Aula 15 Amplificadores Operacionais (pág. 453 a 459)

Módulo 8 Entradas Digitais 24 Vdc Monitorado. Os seguintes produtos devem ser adquiridos separadamente para possibilitar a utilização do produto:

MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO E ESTRUTURAS PID APLICADAS A UM SISTEMA DE IÇAMENTO DE CARGAS

DK105 GROVE. Temperatura e Umidade. Radiuino

MODULAÇÃO DE UM SINAL ANALÓGICO

22 al 27 de agosto de 2004 Hotel Caribe Hilton - San Juan, Puerto Rico

Modelagem De Sistemas

Q(A, B, C) =A.B.C + A.B.C + A.B.C + A.B.C + A.B.C + A.B.C. m(1, 2, 3, 6) T (A, B, C, D) =A.B.C.D+A.B.C.D+A.B.C.D+A.B.C.D+A.B.C.D+A.B.C.

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm

Editorial Módulo: Física

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios

Capítulo 5. Sensores Digitais

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE ROBÔS

EM8032 EM8033 Adaptador Powerline de 500Mbps com tomada elétrica

Demonstração do Simulador de Saldo e Benefícios

Sistemas de Movimentação e Transporte

Instituto Superior Técnico

POLÍTICA DE INVESTIMENTO PEIXE PILOTO PARA CLUBES DE INVESTIMENTOS Vitória, 26 de agosto de 2009.

Zoom avançado posiciona a nova câmara de vídeo DVD da Canon na linha da frente

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR

Fluxo de caixa, valor presente líquido e taxa interna de retorno 1

Capítulo1 Tensão Normal

MODELAGENS. Modelagem Estratégica

Universidade Gama Filho Campus Piedade Departamento de Engenharia de Controle e Automação

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) CADERNO DE PROVAS PROVA DISCURSIVA

NOME: Matrícula: Turma: Prof. : Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para serem resolvidos e entregues.

Transcrição:

XIV CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA MECÂNICA Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Mecânica CONTROLE-PV DE POSIÇÃO DE UM CARRO DE MOVIMENTO LINEAR Ivo Adriano Aguiar Zanin UNESP Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira; Avenida Brasil, 56 - Centro 15385-000 Ilha Solteira - SP ivo_zanin@yahoo.com.br Rodrigo Borges Santos rborges@dem.feis.unesp.br Vicente Lopes Junior vicente@dem.feis.unesp.br Resumo: A prática da engenharia de controle compreende o uso de estratégias de projeto para aprimorar processos manufaturados e industriais, sistemas de controle de trafego, sistemas robóticos, projeto de automóveis e veículos espaciais. O presente trabalho emprega a simulação da posição de um carro de movimento linear, no qual o modelo matemático pode ser utilizado no estudo de técnicas de controle linear, sendo que o objetivo do projeto é modelar matematicamente o carro de movimento linear e obter a função de transferência à malha aberta no domínio s (de Laplace). A partir da função de transferência, pode-se projetar e simular um controlador de posição proporcional à velocidade (PV), ajustar os ganhos de controle PV e avaliar os efeitos na resposta do sistema dinâmico à malha fechada. Palavras-chave: controle PV,movimento linear. INTRODUÇÃO Em várias situações práticas, é necessária a modificação adequada (ou controle) de um sistema, de modo que este se comporte de forma conveniente. Normalmente, o controle automático de um sistema real tem um dos seguintes objetivos: melhorar a qualidade ou diminuir o custo. Por exemplo, o controle ótimo da trajetória de um avião pode diminuir o consumo de combustível e o controle do processo de fabricação de papel pode melhorar a qualidade do mesmo. No controle automático de sistemas, o objetivo é obter uma lei de controle que forneça as entradas de um processo, de modo que o sistema tenha um desempenho dinâmico aceitável. Na vasta literatura de controle, pode-se verificar extensa aplicação da utilização de alocação de pólos em diversos sistemas. Contudo, (por exemplo, ver Magni et al. (1997)), a localização correta dos zeros da função de transferência pode ser indispensável para obter determinado desempenho no transitório. É possível alocar zeros em função de transferência, aproveitando estruturas de realimentação dinâmicas já existentes (Kienitz e Grubel, 2000). Em muitos sistemas de controle aeroespaciais, que requerem precisão elevada, o projeto de sistemas de controle ótimo tem apresentado um papel muito importante (Filatyev, 2000; Betts, 2000; Mclean, 1999; Horie, 1999). O trabalho tem por objetivo o estudo de técnicas de movimento linear utilizando um carro de movimento linear e analisar os resultados experimentais ajustando os ganhos de controle PV de modo a conseguir um resultado satisfatório. MODELO DINÂMICO DO SISTEMA

Da Segunda Lei de Newton: (1) Sendo F c : Substituindo a equação (2) em (1), aplicando a transformada de Laplace e rearranjando a equação de modo conveniente, obtém: (2) Sendo G(s) a função de transferência a malha aberta do sistema. A Tabela 1 mostra a nomenclatura utilizada. Tabela 1: Nomenclatura utilizada Símbolo Descrição M Massa do carro x(t) Posição do carro B eq Coeficiente de amortecimento viscoso η g Eficiência das engrenagens K g Relação de transmissão nas engrenagens η m Eficiência do motor K t Torque do motor V m Tensão no motor r mp Rotação do eixo do motor K m Constante da força-eletromotriz Resistência interna do motor R m PROJETO DE CONTROLE PROPORCIONAL-VELOCIDADE (PV) Este controlador possui duas condições corretivas, um ganho (Kv) proporcional a velocidade do carro e um ganho (Kp) proporcional ao erro na posição do carro. A lei de controle PV pode ser expressa pela seguinte equação: (3) Onde, V m é a voltagem (força de controle) dirigida ao motor do carro; x d (t) é a posição desejada para o carro; x(t) é a posição medida. (4)

A Figura 1 representa o diagrama de blocos do Controle PV. Analise da Resposta Transitória Figura 1: Diagrama de blocos do Controle PV. Frequentemente, as características de desempenho de um sistema de controle são especificadas em termos da resposta transitória a uma dada excitação. Neste trabalho as características de resposta transitória serão analisadas especificando o tempo de pico t d e o percentual de overshoot PO (máxima ultrapassagem) da resposta. O tempo de pico é o tempo necessário para que a resposta alcance o primeiro pico de ultrapassagem e o PO é o máximo valor de pico da curva de resposta medido a partir do valor desejado. O tempo de pico é dado por: Sendo ω n a freqüência natural e ζ relação de amortecimento. O percentual de overshoot é dado por: (5) Sendo ζ relação de amortecimento. SETUP EXPERIMENTAL Os principais componentes utilizados neste experimento são: Módulo de Potência: Quanser UPM 1503 Placa de Aquisição de Dados: Quanser MultiQ PCI Carro de Movimento Linear: Quanser IP02 (Figura 2) Softwares de Controle em Tempo Real: WinCon-Simulink-RTX. Computador Pentium IV de 2.8 GHz com 1 GB de RAM e 40 MB de Hard Disc Apresentação do Carro de Movimento Linear O sistema consiste de um carro de alumínio movido por um motor DC de alta qualidade equipado com uma caixa planetária. O carro desliza ao longo de uma barra cilíndrica de aço e corre através de um trilho por um mecanismo de pinhão, assegurando tração consistente e contínua. A posição do carro é medida por um sensor ligado a um pinhão adicional. (6)

Figura 2: Carro de Movimento Linear Especificações de Projeto Para se implementar uma estratégia de controle PV, deve-se obter os ganhos Kp e Kv, o qual permitirá posicionar o carro na posição desejada. O esforço de controle correspondente também deve ser considerado e minimizado. Em geral, o propósito do controle é permitir melhor intercâmbio entre desempenho e custo de controle. Deve-se ajustar o controlador PV para o sistema de modo a satisfazer as seguintes exigências de desempenho do projeto: 1. Ter um tempo de pico, tp, na resposta da posição do carro menor que 0.3 segundos. 2. Ter um percentual de overshoot na resposta da posição do carro menor que 10%. 3. Minimizar o esforço de controle produzido, o qual é proporcional à voltagem de entrada do motor. As especificações são dadas em resposta de uma onda quadrada de modo que a posição desejada para o carro seja ± 20 mm. RESULTADOS EXPERIMENTAIS Considerando Kp = 38.6179 V/m e Kv = -2.2875 V.s/m s foram obtidos os seguintes valores para o percentual de overshoot (PO) e tempo de pico (tp ) PO= 10 % e tp =0.4 s A figura 3 mostra os valores obtidos para a posição do carro. A cor verde é o sinal de entrada do sistema, isto é, a posição desejada para o carro (± 20 mm), o sinal vermelho corresponde a posição simulada do carro (obtida numericamente), o sinal azul é a posição do carro obtida experimentalmente. 40 30 Experimental Posição desejada Numérico 20 Amplitude ( mm ) 10 0-10 -20-30 -40 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tempo (segundos)

Figura 3: Resultado numérico e experimental Nota se que o resultado não apresenta um desempenho satisfatório, visto que, a resposta transitória apresenta um tempo de pico maior do que foi especificado. No entanto, se fez necessário o ajuste dos ganhos Kp e Kv. Para os valores de Kp = 154.4714 V/m e Kv = 2.4014 V.s/m obteve se PO = 10 % e tp = 0.2 s A figura 4 mostra os valores obtidos para a posição do carro. Nota-se que o agora a resposta apresenta um desempenho satisfatório. 40 30 Experimental Posição desejada Numérico 20 Amplitude ( mm ) 10 0-10 -20-30 -40 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tempo (segundos) Figura 4: Resultados numéricos e experimentais CONCLUSÃO O presente trabalho possibilitou a compreensão dos princípios básicos de funcionamento do controle PV bem como o seu ajuste para as exigências pré-definidas. Além disso, o principal objetivo foi atingido, ou seja, manter o carro na posição desejada. De modo a entender o ajuste do controlador projetado, os valores de Kp e Kv foram modificados de modo que o sistema atingisse as especificações pré-estabelecidas. As figuras 3 e 4 mostram os resultados obtidos. Esta experiência permitirá aos alunos de graduação do curso de Engenharia Mecânica a familiarização com o projeto e ajuste do controle PV. AGRADECIMENTOS O Autor Agradece ao Grupo GMSINT e ao Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Quanser Innovate Educate. IP01 and IP02 Single Inverted Pendulum User Manual, MultiQ User Manual, MultiQ User Manual, 2003. Ogata, K., 1993, Engenharia de Controle Moderno, Prentice-Hall do Brasil, RJ.

Magni, J. F.; Bennani, S.; Terlouw, J. (1997). Robust fligh control: a design challenge, Lecture Notes in Control and Information Sciences, v. 224, Springer, Berlim. Kientiz, H. K., Grubel G. (2000) Zero Assignment in a Scalar Control System Transferer Function Explointing Linear dynamic Feedback Structures, In: XIII Congresso Brasileiro de Automática. Anais, UFSC-SC, Florianóplolis. Filatyev, A. S. (2000). Paradoxes of optimal solutions in problems of space vehicle injection and reentry. Acta Astronaut 47(1):11-18. Betts, J.T. (2000). Very low-thrust trajectory optimization using a direct SQP method. J. Comput Apll math 120(1-2):27-40. McLean, D., Zaludin, Z. A. (1999) Stabilization of longitudinal motion of a hipersonic transport aircraft. TI Meas Control 21(2-3): 99-105. Horie, K., Conway, B. A. (1999). Optimal aeroassisted orbital interception. J Guid Control Dynam 22(5): 625-631.