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PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL INFORMATIVO Nº 112. Este informativo não representa o endosso da AMPASUL para nenhum produto ou marca.

Transcrição:

Fatores Importantes para o 05 Sucesso de uma Lavoura Dirceu Luiz Broch Sidnei Kuster Ranno Carlos Pitol Ricardo Barros Antônio Reinaldo Schneid 1 2 3 4 5 5.1. Introdução À medida que aumenta o nível tecnológico das lavouras, o número de fatores a ela relacionados aumentam de tal forma que facilmente o produtor pode esquecer ou negligenciar pontos de seu domínio, influenciando diretamente na produtividade ou nos custos de produção da soja. Pensando nisso, foram relacionados na forma de lembretes, todos aqueles fatores importantes que o produtor não pode esquecer, com o objetivo de obter um melhor resultado na sua lavoura. 5.2. Aspectos relacionados à fertilidade do solo A análise de solo é fundamental para orientar as decisões. É importante considerar os resultados de análise das últimas três safras, ou seja, considerar o histórico da área. A amostragem e análise devem ser feitas na camada de 0-20cm e 20-40 cm; A análise foliar é uma ferramenta complementar, que pode auxiliar no diagnóstico da fertilidade e permite ajustes, principalmente na safra posterior à amostragem; Caso a análise de solo indicar a necessidade de calagem, aplicar o calcário com a maior antecedência possível da semeadura da soja; Quando a análise indicar a necessidade de calagem e, no entanto, as condições financeiras não permitirem esta operação nesta safra, utilizar cultivares mais tolerantes à acidez, e realizar a calagem na próxima safra; O gesso agrícola auxilia como fonte de enxofre, no acondicionamento do subsolo e contribui para maior tolerância das culturas à seca; Para otimizar o recurso destinado à adubação, corrigir em primeiro lugar as deficiências via adubação no solo. Complementação via foliar é indicada para alguns micronutrientes e de forma generalizada apenas para Molibdênio e Cobalto; Economia ou redução na adubação não é alternativa para todas as áreas. Só é possível reduzir doses de adubo de manutenção quando os níveis dos nutrientes na análise estiverem na classe adequado ou alto. Decisões seguras dependem do conhecimento do histórico da área; Adubação a lanço só é possível nos níveis adequado ou alto de nutrientes, indicados pela análise de solo; 1 Engº Agrº M. Sc. (CREA 80130/D-RS - Visto 8018/MS) Pesquisador da FUNDAÇÃO MS. 2 Engº Agrº M. Sc. (CREA 130898/D - Visto 12.776 /MS) Pesquisador da FUNDAÇÃO MS. 3 Engº Agrº (CREA 42784/D-RS - Visto 2392-MS) Pesquisador da FUNDAÇÃO MS. 4 Engº Agrº Dr. (CREA 10602/D-MS) Pesquisador da FUNDAÇÃO MS. 5 Engº Agrº M. Sc. (CREA 11427/D-RS - Visto 2935/MS) ASCAA. 135

Caso os níveis de nutrientes na análise do solo, especialmente fósforo e potássio, permitirem a utilização de doses de manutenção menores, realizar preferencialmente adubação no sulco de semeadura; -1-1 Evitar doses de potássio acima de 80 kg.ha de K2O em solos argilosos e 60 kg.ha de K2O em solos arenosos no sulco de plantio, principalmente quando a semeadura é feita com disco desencontrado. Esta medida evita problemas de germinação e de estabelecimento de plantas; Afastar o adubo em 8-10 cm da semente, principalmente quando se utiliza dose alta de potássio no sulco. Isto diminui problemas de germinação e emergência de plântulas; Priorizar a semeadura com sulcador, principalmente em áreas de menor fertilidade e menor palhada; A adoção do sistema plantio direto é fundamental. Associado a ele, é importante a rotação de culturas e manutenção de uma boa palhada; Quanto melhor a qualidade do plantio direto, maior é a eficiência da adubação. 5.3. Aspectos relacionados à fitotecnia 5.3.1. Cultivar Na escolha da cultivar procurar selecionar quanto a: Acidez do solo; Nível de fertilidade/adubação; Produtividade esperada; Época de semeadura; Escalonamento de semeadura e colheita; Tolerância a Nematóides; Resistência a algum problema de doenças na área; Comportamento da cultivar na região; Tolerância à seca; Resistência a doenças. 5.3.2. Época de semeadura Procurar escalonar a semeadura dentro da melhor época para cada cultivar. Apesar do período de semeadura ser amplo (1º de outubro a final de dezembro), o melhor período de semeadura (maior produtividade e segurança da cultura) vai de 10/10 a 10/11. No entanto, é possível manter um nível bom de produtividade fora deste período escolhendo as cultivares de maneira mais criteriosa. O vazio sanitário (sem cultivo de soja) vai de 01/07 a 30/09. 136

5.3.3. Espaçamento Para a grande maioria das cultivares o espaçamento varia de 40 a 50 cm, ficando na média de 45 cm o mais usado, mas já há uma forte tendência em aumentar o espaçamento para 50 cm. Em casos específicos pode-se optar por espaçamentos fora desta faixa. 5.3.4. Estande (Nº de plantas/m) O estande adequado varia em função de: Cultivar; Época de semeadura; Espaçamento; Fertilidade do solo; Nível de infestação de invasoras. Para cultivares RR que são tolerantes ao glifosato, não há razão para se usar estande alto para competir com as invasoras. Deve-se atentar também para o fato de que para algumas cultivares é preferível um estande abaixo do indicado do que acima do indicado. 5.3.5. Densidade de semeadura (sementes/m) A densidade de sementes depende de: Estande da cultivar para a área; Poder germinativo; Vigor da semente; Eficiência de semeadura; Fatores (pragas) que podem reduzir o número de plantas emergidas; Em solos arenosos, a alta temperatura pode matar plântulas devido à queima do hipocótilo no nível do solo, devendo-se compensar este fator, principalmente se houver pouca palhada de cobertura do solo. 5.3.6. Qualidade de semente Alta germinação; Bom vigor; Ausência de sementes de invasoras; Ausência de fungos fitopatogênicos; Em áreas de abertura, quando não é recomendado o tratamento de sementes com fungicida, é fundamental a ausência de fungos fitopatogênicos na semente, e usar semente de alto vigor. Neste caso é recomendado fazer o teste antecipado de emergência sem tratamento da semente ou mandar fazer um teste fitopatológico da semente. 137

5.4. Aspectos relacionados à fitossanidade 5.4.1. Dessecação e manejo Realizar a semeadura da soja sobre a palhada totalmente seca e observando a não possibilidade de rebrota das invasoras ou da cobertura verde. Antes da semeadura da soja, observar a necessidade de controle de invasoras que tenham emergido, ou até mesmo, apenas germinado, após a dessecação, para realização de manejo. Programar para que a semeadura seja realizada no intervalo de tempo mais curto possível após a 2ª aplicação de manejo, para evitar a germinação de sementes e emergência de plantas daninhas antes ou simultaneamente à da cultura da soja. 5.4.2. Aplicação de herbicidas de pré-emergência e pós-emergência Fazer levantamento de plantas daninhas na área para escolha do melhor produto e dose, tanto para préemergentes como para pós-emergentes. Realizar a aplicação do pré-emergente após a semeadura. Aplicar os pré-emergentes com solo úmido. Não aplicar herbicida pós-emergente com orvalho ou após uma chuva, e nem, se possível, quando as plantas daninhas e as invasoras estiverem sob condições de estresse (principalmente hídrico). Eliminar a competição das plantas daninhas antes da ocorrência de interferência na produtividade, tanto em soja convencional como em soja resistente ao glyphosate. Realizar as aplicações nas melhores condições climáticas possíveis (ventos abaixo de 8 Km/h, temperaturas mais amenas e umidade do ar acima de 60%). Para produtos de contato utilizar gotas finas ou médias. Para produtos sistêmicos utilizar gotas maiores. 5.4.3. Tratamento de sementes Quando utilizado, respeitar a sequência de tratamento: fungicida/inseticida /micronutrientes/inoculante. Utilizar fungicidas nas sementes com ação sistêmica e de contato. Tratar as sementes de preferência no dia da semeadura. No momento do tratamento, ficar atento para evitar danos mecânicos às sementes, dando preferência para utilização de máquinas específicas de tratar sementes, tambor giratório e em último caso betoneiras. No caso de usar inoculante, fazer o tratamento e armazenar as sementes à sombra.. 138

5.4.4. Controle de pragas Pragas subterrâneas como corós e percevejo-castanho-da-raiz devem ser monitorados antes da instalação da lavoura, através de trincheiras de 1 m x 1 m x 0,5 m, para identificação das áreas de ocorrência. Observar a existência de pragas na palhada antes da semeadura, e fazer o controle no caso de presença. Ficar atento após a emergência da cultura com pragas iniciais que podem reduzir estande (lagartaelasmo, lagarta-rosca, spodoptera e ortópteros). Nas primeiras aplicações, dar preferência por produtos mais seletivos (evitar aplicação precoce de piretróides e fosforados). Utilizar as técnicas de manejo integrado de pragas para a tomada de decisão do controle químico. Observar o período de carência dos produtos. 5.4.5. Controle de doenças Conhecer, impreterivelmente, os estádios fenológicos da soja. Conhecer o espectro de controle dos fungicidas sobre as doenças ocorrentes na soja e suas características químicas (ação sistêmica, protetora e mesostêmica). Relacionar a incidência das doenças com o estádio da cultura (estádio mais suscetível) e a característica do fungicida mais adequado para cada situação. Ficar atento à ocorrência de antracnose, mancha-alvo e DFC. Observar o período de carência dos produtos Utilizar bicos de pulverização que produzam gotas médias ou finas nos horários de melhores condições de aplicação, com volumes de água adequados a esta aplicação. 5.5. Aspectos relacionados à assistência técnica Ter um assistente técnico vinculado à propriedade para atender exigências legais e principalmente como consultor e orientador das tecnologias utilizadas; Realizar constante avaliação de novas tecnologias compatíveis com a propriedade e os sistemas de produção adotados, tanto técnicos como econômicos. 139