UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO PARA ALVENARIA CARACTERÍSTICAS E ENSAIOS DOCENTE: Engº Elson Almeida 2006 1
OBJECTIVOS A presente Norma destina-se a estabelecer um critério de apreciação da qualidade dos tijolos de barro cozido para alvenaria. 2
DEFINIÇÕES TIJOLO MACIÇO Tijolo cujo volume de argila cozida não é inferior a 85% do seu volume total aparente. TIJOLO FURADO Tijolo com furos ou canais de qualquer forma e dimensões, paralelos ás suas maiores arestas, e tais que a sua área não é inferior a 30% da área da face correspondente nem superior a 75% da mesma área. TIJOLO PERFURADO Tijolo com furos perpendiculares ao seu leito e tais que a sua área não é inferior a 15% da área da face correspondente nem superior a 50% da mesma área. 3
CARACTERÍSTICAS GERAIS Os tijolos devem obedecer ás características gerais seguintes, e devem ser verificadas directamente pelo adjudicante, ou pela fiscalização, e ensaios no laboratório. 1. IDENTIFICAÇÃO 2. TIPOS E DIMENSÕES 3. APARÊNCIA 4. TOQUE 4
CARACTERÍSTICAS A ENSAIAR As características a ensaiar são: - 1. Tensão de rotura por compressão; - 2. Eflorescência; - 3. Teor total em sais solúveis. Obrigatório se no ensaio de eflorescência obter um provete DEFEITUOSO 5
APARELHOS E UTENSÍLIOS Dispositivos para serragem dos tijolos e preparação das faces dos provetes; Régua metálica; Máquina para ensaio de compressão. 6
PREPARAÇÃO DOS PROVETES Os provetes são constituídos por 6 peças inteiras sempre que exceda 0,35 quociente entre a dimensão do tijolo normal ao leito e a sua máxima dimensão. No caso contrário, as peças são serradas de modo a dividir a meio a máxima dimensão, e cada provete é obtido pela sobreposição das 2 metades da mesma peça. As juntas dos provetes devem ser inferior a 10 mm e executadas com uma argamassa de cimento Portland e areia graduada entre 0,07 mm e 0,5 mm na proporção de 1 para 2, em massa. 7
PREPARAÇÃO DOS PROVETES As faces dos provetes que se destinam a ficar em contacto com os pratos da máquina os leitos do tijolo devem ser regularizadas com a argamassa indicada por forma a torná-las planas e paralelas e a espessura deve ser inferior a 10 mm. 8
PROCEDIMENTO Determina-se para cada provete, a área total de ambas as faces e a respectiva média (S) expressa em cm2 e arredondado ás unidades. A compressão deve ser conduzida de modo a que a velocidade da aplicação da força seja cerca de 100 kg/cm2 por minuto. Aplicar força de compressão; Registar o valor da força. 9
RESULTADOS A tensão de rotura por compressão é dada por: 10
CLASSIFICAÇÃO A tensão de rotura por compressão mínima individual: NOTA: 1kgf/cm2 = 0,01 MPa 11
CLASSIFICAÇÃO - Tijolos das categorias A e B podem considerar-se equivalentes aos 1º Qualidade referidos no R.G.E.U.. - Tijolos da categoria C destinam-se a paredes divisórias interiores, não sujeitas a acções directas, designadamente dos pavimentos nem outras como o vento e acções térmicas exteriores. 12
EFLORESCÊNCIA APARELHOS E UTENSÍLIOS Recipientes; Varetas. 13
PREPARAÇÃO DOS PROVETES Os provetes são constituídos por 5 meios tijolos, um por cada tijolo e com metade do seu comprimento. Nem os tijolos nem os provetes devem ter sido previamente sujeitos a molhagem e secura. 14
PROCEDIMENTO Colocam-se os provetes nos recipientes com água destilada por forma tal que esta tenha fácil a acesso ás suas bases, e que o nível da água atinja 1,5 cm a 2 cm da altura do provete. Conservam-se os provetes nestas condições durante 7 dias num local não excessivamente ventilado e de temperatura entre 18ºC e 30ºC, mantendo constante o nível de água nos recipientes nos 2 primeiros dias. 15
RESULTADOS Os resultados da observação dos provetes serão referidos ao 7º dia de ensaio e devem constar da descrição, para cada um dos provetes, da localização e área coberta pelos depósitos salinos. NOTA: A área de depósitos salinos no provete tem de ser inferior a 5 cm2. 16
TIJOLO FIM 17