PN: Acordam no Tribunal da Relação de Évora

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Transcrição:

PN: 213.95 Acordam no Tribunal da Relação de Évora 1., casado, proprietário, residente, casada, com o apartado 3 - Amora, 2840 Seixal, interpuseram r ecurso de r evista do acórdão desta Relação de Évora pelo qual obtiveram vencimento parcial na apelação da sentença que no Tribunal Judicial da Comarca de Silves apreciar a questão expropriativa que lhes dizia respeito como herdeiros dos expropriados. 2. Fizeram-no invocando "jurisprudência hodierna" que entendia aceitar a existência de um quarto grau de jurisdição em matéria de expropriações. Mas declararam, desde logo, que se assim se não entendesse, então interpunham recu rso para o Tribunal Constitucional porque haviam invocado já a inconstitucionalidade do "título IV, designadamente dos artºs. 27/2, 28/1, bem como dos artºs. 61, 73/2, face ao artº 82/1, todos do DL 845/76 de 11.12, o mesmo dizendo dos artºs. 523, 524 e 580/3 CPC, dos artºs. 8/1 ss., 126/2 do CCJ e todo o Dl 387B/87 de 29.12, quando aplicados ao processo expropriativo... porquanto tais disposições restritivas impedem inequivocamente que seja paga a justa indemnização, violando assim os artºs. 12/1, 13/1.2, 18/1.2.3, 20/1, 62/2, 205/2 e 207 da Lei Fundamental". 3. Cumpriram, no requerimento de interposição, as especificações pedidas pelo artº 70/1 b. da Lei 28/82 de 15.11, com a red. que lhe deu a Lei 85/89 de 07.09. 4. Recebido o recurso de revista, atenta decisão do Excelentíssimo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça proferida em reclamação interposta em caso 1

semelhante, veio porém este recurso a não ser conhecido, colhendo a conferência as razões do Excelentíssimo Conselheiro Relator no sentido da inadmissibilidade. 5. Do mesmo parecer ficou a constar "ulteriormente, e se for caso disso, apreciar-se-á a admissibilidade do recurso para o Tribunal Constitucional". 6. A conferência acolheu implicitamente toda esta proposição. 7. Notificada a decisão, baixaram os autos ao Tribunal da Comarca de Silves, tendo sido notificada a expropriante da data da recepção. E feito o depósito, foi ordenada a remessa dos autos à conta, nos termos do artº 126 CCJ. 8. É deste despacho q ue agravam, recurso recebido na espécie e com efeito fixado segundo a lei, nada obstando ao conhecimento da questão proposta, corridos que são os vistos. 9. Concluíram: a) compete ao STJ apreciar a admissão do recurso interposto em 93.04.14 para o Tribunal Constitucional; b) não tendo sido apreciada esta questão foram violados os artºs. 687/3.4 do CPC e artº 76 da Lei 28/82 de 15.11; c) foi ainda violado o artº 668/1 d., pois o STJ deixou de pronunciar-se sobre essa questão concreta; d) houve nítida violação pelo despacho recorrido do artº 126/1 CCJ, pois a conta do processo só poderia ser feita a final e não na fase de recurso para o Tribunal Constitucional; e) deve revogar-se ou an ular-se o referido despacho, porque ilegal. 10. Nas contra-alegações disse o Digno Delegado do Procurador da República: 2

a) o despacho atacado é irrecorrível, por ser de mero expediente; b) aos recorrentes cabia antes terem arguido a nulidade da conferência do STJ, visto o disposto no artº 668/3 CPC; c) que, no entanto, está suprida por não ter sido arguida no prazo e dado que o vicio não é d e conhecimento oficioso (artº 668/2 CPC e 212 do mesmo diploma). 11. Nesta relação, o Digno Procurador da República acompanha a posição do Ministério Público havida na 1ª instância. 12. Na sustentação nada se acrescentou. 13. O debate adquire o perfil duma controvérsia sobre o direito aplicável, não sendo necessário acrescentar outro circunstancialismo para além do transcrito. 14. O artº 126 do CCJ manda proceder à conta do processo, no caso das expropriações, a final e na 1ª instância. Seguramente que o d espacho do juiz a mandar remeter, nesta circunstância, os autos à conta é de mero expediente. Na verdade, destina-se a imprimir uma certa ordem ao processado, pré-definida na lei (artº 679/2 CPC). Porém, e como nota o Digno Delegado do Procurador da República, "são recorríveis as decisões do juiz que violem qualquer preceito legal ainda que na aparência se destinem a regular termos normais do processo: de facto, a lei marca e aponta a ord em porque deve suceder-se os normais termos do processo e essa ordem do processo deve ser respeitada pelo juiz... se a infringe, o despacho já não é de harmonia com a lei e portanto o despacho já não é de mero ex pediente" (vd. Abílio Neto, Código do Processo Civil Anotado, Lx, 1991, p. 538 e Jurisprudência citada). Importa assim saber se o processo estava findo. 15. Defendeu o recorrente que estava ainda na fase de recurso para o Tribunal Constitucional e o Digno Delegado do Procurador da República já estava findo, visto 3

que os recorrentes não atacaram em tempo a nulidade por omissão de pronúncia da conferência havida no STJ, sendo que, por não ser de conhecimento oficioso, também não é de verificar, a todo o tempo, a ocorrência da mesma. 16. Vejamos: a decisão da conferência não omitiu tema sob o que devesse debruçarse. Afinal competia-lhe apenas decidir ser revista era ou não admissível. Por outro lado, é expressa, porque acolheu inteiramente o parecer do relator e este é no sentido de relegar para depois pronúncia sobre a interposição de recurso pelo Tribunal Constitucional. Ainda assim os recorrentes não teriam de arguir aquela nulidade, se se chegasse à conclusão que fora cometida, no prazo da lei contado da notificação da decisão, devendo antes esperar qu e a decisão anunciada fosse proferid a. Era este o comportamento que deveria ser-lhes pedido, atenta a boa-fé. Teríamos então que o prazo começaria a contar a partir da seguinte intervenção qu e tivessem no processo, isto é, a partir da notificação do despacho de remessa dos autos à conta. Não alegando a nulidade, antes recorrendo deste, o efeito seria o mesmo: perdido o prazo, nulidade suprida. Do mesmo modo se se entender que a decisão do STJ é válida e a nulidade foi cometida, já outra, depois, por omissão de formalismo essencial com influência na justa apreciação, este comportamento omissivo havendo ocorrido antes da baixa do processo? É neste exacto campo que devemos investigar. 17. O recurso interposto para o Tribunal Constitucional parece qu e não deveria ser admitido ou rejeitado pelo STJ, mas antes pelo Tribunal da Relação onde foi apresentado. Havia na v erdade um requerimento em que se pedia a admissão ou da revista ou do recurso pelo Tribunal Constitucional se se entendesse que aquela não era admissível. Ora, a lei manda interpor recurso pelo Tribunal Constitucional no tribunal que já não cabe mais algum recurso comum. Pela decisão do supremo esse tribunal é o Tribunal da R elação. Concluímos pois que os autos deveriam ter sido remetidos não ao Tribunal de Silves mas ao Tribunal da Relação de Évora: perante esta é que a questão estava em aberto. E não se diga que o STJ reservou decisão sobre o tema. "Se for caso disso" pode tão simplesmente inculcar espera duma 4

renúncia ao recurso p elo Tribunal Constitucional, essa sim que deveria ser apresentada ao relator pelo STJ, por obediência ao princípio da celeridade. No Supremo portanto, não havendo de ser concluso o processo ao relator, deveria a Secretaria ter feito expedição dos autos para a Relação e não o fez, antes o remetendo para Silves. Os actos da Secretaria, segundo o preceituado na lei, ou são de mero expediente ou preparatórios de uma decisão jurisdicional, decisão que ponha termo a uma subcontrovérsia, deferindo ou indeferindo ou solucionando a causa ou fixando os limites da discussão, interlocutoriamente. Não se trata destes dois últimos termos. A decisão de remessa dos autos é de mero expediente. Se a omissão de qualquer formalidade daquele âmbito primeiro, por parte da Secretaria, importa por vezes cometimento duma nulidade é porque tem ou pode ter influência na apreciação. Segue-se portanto que o suprimento do vício decorre do regime de arguição e conhecimento específico a que der lugar. Mas o não cumprimento correcto do expediente, ainda e principalmente se tiver influência na marcha do processo, terá outro remédio, a simples correcção que é devida ao juiz. É o que resulta dum entendimento analógico do artº 205/2 CPC. Mas se a formalidade incorrectamente cumprida pela Secretaria for de mero expediente não alcançará o regime das nulidades do mesmo modo que o despacho de expediente, frontalmente contrário à lei, é reco rrível? Seguramente, no caso de influir na apreciação. Digamos que se trata de uma irregularidade das que prevê o artº 201 CPC. No caso vertente porém a deficiência do cumprimento burocrático não influi na decisão, obstáculo à marcha do processo, uma decisão judicial que está marcada na lei não chega entretanto a produzir-se. Tudo se passa como se houvera um atraso. Os atrasos suprem-se oficiosamente ordenando-se o aceleramento. Vincamos pois a convicção q ue se trata de um cumprimento defeituoso de uma formalidade do expediente burocrático das Secretarias Judiciais. 16. Se é assim, o despacho da remessa dos autos à conta é contrário à lei porque o processo não estava findo. Recorrível portanto. E sendo recorrível, procedem as conclusões do recorrente. O juiz antes deveria ter mandado remeter o s autos ao 5

Tribunal da Relação de Évora para a apreciação do requerimento de interposição do recurso para o Tribunal Constitucional. 17. Por outra via chegaríamos à mesma conclusão. O simples erro burocrático não pode potenciar o impedimento do recurso para o Tribunal Constitucional que é garantia análoga aos direitos e liberdade fundamentais e por isso de eficácia directa cujo âmbito e alcance não pod e ser limitado senão segundo o princípio da proporcionalidade. 18. Atento o ex posto decidem dar provimento ao agravo, revogando a decisão recorrida para que os autos sejam presentes ao Excelentíssimo Relator à apelação julgada po r acórdão de 93.03.25, dando-se sem efeito a conta entretanto levada a cabo. 6