ESCOLA SECUNDÁRIA D. SANCHO I - VILA NOVA DE FAMALICÃO PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO DE ESCOLA 2012/13 CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO INTERNA Coordenadora: Helena Almeida Pessoal docente: Ana Paula Silva, Domingos Araújo, Elisabete Rodrigues, Ricardo Barroso e Rosa Rebelo. Pessoal não docente: - Representante dos Assistentes Operacionais: Maria do Carmo Costa - Representantes dos Assistentes Técnicos: Deolinda Peixoto Representante dos alunos: José Alberto Silva (Turma 12.04) Representante dos Pais e Encarregados de Educação: Cristina Fonseca. AMIGO CRÍTICO Equipa de Coordenação PAR Universidade do Minho. COLABORAÇÃO Observatório para a Melhoria e Eficácia da Escola Universidade Lusíada GRUPO DE FOCAGEM Considerando que a autoavaliação da escola deve ter em conta todos os pontos de vista da comunidade educativa, para compreender as perspetivas dos diferentes atores e encontrar pontos de consenso que facilitem a negociação necessária à definição de um sentido único e coletivo para as dinâmicas desenvolvidas na escola, constituiu-se o grupo de focagem, representativo da comunidade educativa, que abaixo se apresenta. 1/7
GRUPO DE FOCAGEM Representante do Conselho Geral Transitório Representante da CAP Representante do Conselho Pedagógico Conceição Ferreira Artur Passos Prazeres Mazeda Representantes dos Professores do Ensino Secundário Regular Profissional Ricardo Costa Ilídia Ribeiro Representante dos Professores do 3º Ciclo do Ensino Básico Representante dos Professores do Ensino Noturno Representante dos Diretores de Turma Representantes do Assistentes Técnicos Pessoal Não Docente Assistentes Operacionais Representantes dos Pais e E.E. Representante dos Alunos do 3º ciclo do Ensino Básico Cidália Moreira José António Galas António Pinho Liliana Castro Ângela Costa Francisco Azevedo Elisabete Rego Sónia Carvalho (Turma 902) Representante dos Alunos do Ensino Secundário Diurno Regular Sara Sousa (Turma 12.01) Profissional Tatiana Pereira (Turma 12.10) Representante dos Alunos do Ensino Noturno Isabel Sampaio (Turma TAE3) Funções do grupo de focagem: Fazer ouvir as perspetivas, preocupações e reivindicações dos diferentes setores da comunidade educativa em presença na autoavaliação, nos momentos acordados com a Comissão de Avaliação Interna; Validar os referenciais propostos pela Comissão de Avaliação Interna; Validar os instrumentos de recolha de dados; Promover a emergência de um espaço público de discussão e de formação de consensos (ou de explicitação racional de divergências) sobre a escola e a melhoria da sua qualidade. Compromisso: Os membros do grupo de focagem comprometem-se a: realizar esforços no sentido de alargar o seu conhecimento das perspetivas dos setores que representam; não tornar público o conteúdo das sessões de discussão, deixando à Comissão de Avaliação Interna o encargo de o fazer no momento adequado. 2/7
MANDATO De 1 de setembro de 2012 a 31 de julho de 2013 CONCEÇÃO DE AVALIAÇÃO «A avaliação é um processo que consiste em recolher um conjunto de informações pertinentes, válidas e fiáveis, e de examinar o grau de adequação entre este conjunto de informações e um conjunto de critérios escolhidos adequadamente com vista a fundamentar a uma tomada de decisões.» De Ketele (1991,p. 266) 1 OBJETIVOS OBJETIVOS GERAIS Fomentar a reflexão no seio da comunidade educativa em torno da procura de um sentido coletivo da escola; Incentivar a comunidade educativa numa busca sistemática e rigorosa da melhoria e eficácia da escola; Concretizar um conjunto de intenções constantes nos documentos orientadores da vida escolar. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conhecer/compreender as dinâmicas desenvolvidas na escola, no intuito de proporcionar as soluções mais adequadas e criativas à resolução dos problemas emergentes; Conhecer os resultados alcançados com o desenvolvimento de projetos dinamizadores da escola; Informar a comunidade educativa sobre o desenvolvimento do processo de autoavaliação. Informar toda a comunidade educativa sobre os resultados alcançados; FUNÇÕES DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO INTERNA Planear todo o processo de autoavaliação de escola (construção dos referenciais, de instrumentos de recolha de informação); Recolher e tratar a informação necessária a uma reconstrução crítica da realidade escolar presente na escola (condução de entrevistas, observação, análise de documentos); 1 De Ketele, J. (1991). L évaluation: aproche descriptive ou prescriptive?. Bruxelles: De Boeck. 3/7
Tratar e analisar os dados relativos ao sucesso académico dos alunos, ao longo do ano letivo, resultantes da avaliação interna e externa. Apresentar os resultados da autoavaliação (elaboração do(s) relatório(s), promoção da reflexão sobre os resultados alcançados); Acompanhar e sistematizar a dinâmica do grupo de focagem. COMPROMISSO DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO INTERNA Respeitar a confidencialidade das informações individuais recolhidas e fazer um tratamento agregado dos dados; Envolver os diferentes atores da comunidade educativa na autoavaliação. ATIVIDADES A DESENVOLVER PELA CAI Na sequência do trabalho de avaliação da Escola, que iniciámos no ano letivo anterior sob a égide do PAR com a avaliação das lideranças, a Comissão de Avaliação Interna propõe, para o presente ano letivo, que a área a avaliar seja a que ficou escolhida em segundo lugar na tabela de contingência, produzida a partir do questionário realizado no ano transato ao grupo de focagem. Trata-se da «Área 3 - Desenvolvimento Curricular» do Quadro de Referência apresentado pelo PAR e, dentro desta área, o referido grupo de focagem destacou a «Subárea 3.1 - Escola como lugar de aprendizagem dos alunos». Tendo em conta que, no ano anterior, o presidente da CAP iniciou uma formação promovida pela Microsoft denominada «Programa de Formação Líderes Inovadores 2012», a equipa de autoavaliação considerou que o subtema a avaliar fosse de encontro ao Plano de Melhoria do 3º Ciclo e 10º ano aí apresentado e propôs que, neste ano letivo, se avaliasse o funcionamento/rendimento das «aulas de apoio e os departamentos abertos», considerado como um ponto fraco (inexistência de monitorização/avaliação dos mesmos) pela última avaliação externa. Atendendo a que estamos numa fase de transição, resultante da constituição do Agrupamento de Escolas D. Sancho I e por sugestão da CAP, iniciámos a partilha/colaboração de estratégias comuns entre as duas equipas de autoavaliação existentes, com o intuito de não sermos apenas conhecedores da nova realidade escola, mas, sobretudo, para nos inteirarmos do que de melhor se tem feito em ambas as instituições, tendo como objetivo, naquilo que é passível ser adotado, a otimização dos resultados. Assim, e no âmbito do Plano Municipal de Melhoria e Eficácia das Escolas, com o apoio do Observatório para a Melhoria e Eficácia da Escola da Universidade Lusíada, está previsto debruçar-nos, em conjunto, no 4/7
subtema «Ponto de partida: identificação da missão e metas da Escola/Agrupamento». Este trabalho visa fomentar a reflexão sobre a escola que temos e a escola que desejamos ter, além de identificar a cultura de Escola/Agrupamento, no sentido de recolher informação/sugestões para possibilitar, no próximo ano, à equipa nomeada para tal, elaborar o novo Projeto Educativo de acordo com os ideais da Escola/Agrupamento. Além disso, por obrigatoriedade da IGE e como vem sendo prática na Escola, teremos outra área a avaliar, a «Área 5 Resultados», na «Subárea 5.1 - Sucesso académico». Trata-se da avaliação dos resultados (internos e externos) dos alunos que permitirá apurar se as metas definidas foram ou não atingidas, levando toda a comunidade escolar a efetuar uma análise e reflexão sobre o processo ensino/aprendizagem desenvolvido, dando, assim, continuidade ao trabalho que tem vindo a ser realizado. Na sequência da avaliação realizada no ano anterior da «Área 2 - Organização e gestão», «Subárea 2.2 - Gestão dos recursos humanos», e com base nas sugestões apresentadas por toda a comunidade auscultada, será elaborado um Plano de Melhoria, que deverá ser posto em prática por uma equipa nomeada para o efeito. Assim, esta comissão elaborou o seguinte quadro resumo que esquematiza/calendariza a planificação da autoavaliação de escola, a pedido do PAR: 5/7
P L A N E A M E N T O D A A U T O A V A L I A Ç Ã O D E E S C O L A - 2012/2013 1º Período 2º Período 3º Período 0utubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro/Março Abril/Maio Junho/Julho Definição das áreas a avaliar: 3. Desenvolvimento curricular 3.1. Escola como lugar de aprendizagem. Consulta e análise dos referentes. Subtemas: Aulas de apoio e Departamentos abertos Plano de melhoria*. Projeto Educativo ponto de partida: identificação da missão e metas da Escola/Agrupamento. 5. Resultados 5.1. Sucesso académico. Pedido de ajuda ao amigo crítico. Construção dos referenciais. Submissão dos referenciais à apreciação/ correção dos amigos críticos do PAR e à aprovação. Definição e elaboração dos instrumentos de avaliação. Tratamento dos dados recolhidos no final do 1º P. Aplicação dos instrumentos. Reflexão e análise dos resultados obtidos. Tratamento dos dados recolhidos. Tratamento dos dados recolhidos no final do 2º P. Análise dos resultados. *-Incluído no Plano de Melhoria do 3º Ciclo e 10º ano do Programa de Formação Líderes Inovadores 2012 (Presidente da CAP) Elaboração dos relatórios. Tratamento dos dados recolhidos no final do 3º P. Avaliação externa - tratamento de dados. Análise dos resultados obtidos. 6/7
PAPEL DA COMUNIDADE EDUCATIVA NA ESCOLA A comunidade educativa da escola tem não só o direito, como o dever, de participar nos diferentes momentos da autoavaliação de escola, quer seja com contribuições para o desenvolvimento do processo de autoavaliação (ex. definição de áreas prioritárias a avaliar, construção de instrumentos, reflexão sobre os resultados, análise de relatórios, sugestão de ações de melhoria), quer como respondentes aos inquéritos que lhe vierem a ser solicitados. Como se pretende que a nossa escola seja uma escola reflexiva e aprendente, a Comissão de Avaliação Interna vai procurar implementar um processo de autoavaliação estruturado e intencional, com vista à melhoria da qualidade. Para tal, e de acordo com as indicações/sugestões do PAR, irá desenvolver um dispositivo de autoavaliação que deve assentar numa perspetiva que reconheça a multiplicidade dos atores para que, através de um diálogo crítico, possam encontrar um sentido coletivo para a escola. (Correia, 2010,p.3) 2. Assim, solicita-se a colaboração de todos os membros da comunidade educativa (pessoal docente, pessoal não docente, alunos, pais/encarregados de educação, entre outros) nas atividades que irão ser promovidas no âmbito do desenvolvimento do processo de autoavaliação. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Qualquer sugestão pode ser enviada para o seguinte correio eletrónico autoavaliacaosancho1@gmail.com ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Aprovado em Conselho Geral Transitório Aprovado em Conselho Pedagógico Presidente do Conselho Geral Transitório Presidente do Conselho Pedagógico Vila Nova de Famalicão, 28 de novembro de 2012 A Coordenadora da Comissão de Avaliação Interna, Maria Helena da Silva Almeida 2 Correia, S. (2010). Autoavaliação de Escolas: a construção de referenciais. Ozarfaxinars,17. 7/7