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Transcrição:

COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 2 Número 4 outubro/dezembro de 2012 www.cni.org.br Participação de importados na economia brasileira segue em crescimento Participação de importados na economia brasileira atingiu novo recorde em 2012. O coeficiente de penetração das importações aumentou pelo terceiro ano consecutivo e alcançou 21,6% em 2012, o maior valor desde o início da série histórica, em 1996. A parcela de importados no uso de insumos industriais também cresceu em 2012 e atingiu 23,2%. O coeficiente de exportação no faturamento da indústria também cresceu em 2012, superando 20% pela primeira vez desde 2007. Permanece abaixo do valor recorde de 22,9%, observado em 2004, mas registra o terceiro crescimento anual consecutivo. O coeficiente de exportações líquidas manteve-se estável na comparação com 2011. O coeficiente encontra-se ainda distante do nível máximo da série histórica, registrado em 2005, mas 14 setores da indústria permanecem com coeficientes positivos, o que significa que o valor que eles exportam supera o valor dos insumos importados utilizados no processo produtivo. Coeficientes de penetração das importações Em % - preços correntes * Estimativa 20,6% Coeficiente de Exportação 21,6% Coeficiente de Penetração das Importações 23,2% Coeficiente de Insumos Importados 6,1% Coeficiente de Exportações Líquidas

Coeficiente de Exportação 20,6% Em 2012 Coeficiente de Exportação volta a crescer O coeficiente de exportação, que corresponde à parcela da produção da indústria que é exportada, fechou 2012 em 20,6%. O valor representou crescimento de 1,2 ponto percentual em relação ao ano anterior. A desvalorização cambial ocorrida no início do ano e as desonerações tributárias em vários setores da indústria de transformação deram suporte aos maiores ganhos com as receitas provenientes das exportações e auxiliaram no crescimento do índice. O coeficiente vem se recuperando desde 2009, quando a crise externa impactou sobremaneira o comércio mundial, mas permanece abaixo do máximo histórico da série, registrado no ano de 2004 (22,9%). Coeficiente de Exportação Variação 2012 / 2011 (%) Especificamente em relação à indústria de transformação, foi registrado crescimento de 1,7 pontos percentuais (p.p.) frente a 2011, fechando o ano de 2012 em 16,5%. Na indústria extrativa, as exportações representaram 65,8% do total produzido, uma redução de 6,2 p.p. em relação a 2011. Todos os setores produtivos da indústria de transformação, à exceção do setor Madeira, registraram aumento do coeficiente no ano passado frente a 2011, com destaque para as altas em setores como Fumo (+11,2 p.p.), Têxteis (+5,7 p.p.), Outros equipamentos de transporte (+4,9 p.p.) e Metalurgia (+3,7 p.p.). 2

Coeficiente de Penetração de Importações 21,6% Em 2012 Participação de bens importados no consumo doméstico de produtos industriais registrou crescimento O coeficiente de penetração das importações, que mede a participação de bens importados no consumo doméstico, registrou 21,6% em 2012. Tal participação é recorde da série anual, iniciada em 1996, e evidencia a perda de competitividade dos produtos industriais nacionais frente aos importados. Coeficiente de Penetração das Importações Variação 2012 / 2011 (%) No caso específico da indústria de transformação, o aumento foi ligeiramente maior, de 2,2 pontos percentuais (p.p.) na comparação com 2011, totalizando 20,4% em 2012. Em relação à indústria extrativa no mesmo período, houve queda no índice de 2,8 p.p.. As principais altas no coeficiente em 2012, de acordo com os setores CNAE da indústria da transformação, foram registradas em Informática, eletrônicos e ópticos (+6,4 p.p.), Máquinas e materiais elétricos (+4,8 p.p.), Farmoquímicos e farmacêuticos (+4,6 p.p.) e Máquinas e equipamentos (+4,6 p.p.). Por outro lado, foram registradas reduções modestas nos setores de Derivados do petróleo e biocombustíveis e Madeira, ambas de 0,1 p.p. em relação a 2011. Em particular, a leve queda registrada na penetração de importados no setor de derivados de petróleo pode ter sido gerada pela ampliação do prazo de registro das importações do setor, alterando a trajetória vista até meados de 2012. 3

Coeficiente de Insumos Importados 23,2% Em 2012 Participação de insumos importados no total de insumos industriais em 2012 foi recorde O coeficiente de insumos importados, que representa a participação de insumos importados no total de insumos adquiridos pela indústria nacional, registrou 23,2% em 2012. O número representa aumento de 1,9 ponto percentual (p.p.) na comparação com 2011 e também é recorde da série anual, iniciada em 1997. Coeficiente de Insumos Importados Variação 2012 / 2011 (%) Na indústria de transformação foi observada alta de 2,0 p.p. na participação dos insumos importados. Nove setores apresentaram coeficiente de insumos importados superiores a 25% em 2012, dois a mais que em 2011. Na indústria extrativa houve redução (-0,3 p.p) no coeficiente. Somente três setores CNAE da indústria de transformação apresentaram variação negativa no coeficiente de insumos importados em 2012 em relação ao ano anterior. A maioria obteve variações positivas, com destaque para Informática, eletrônicos e ópticos (+18,0 p.p.), Farmoquímicos e farmacêuticos (+9,1 p.p) e Veículos automotores (+7,5 p.p.). 4

Coeficiente de Exportações Líquidas 6,1% Em 2012 Coeficiente de Exportações Líquidas manteve-se estável O coeficiente de exportações líquidas, dado pela razão entre o saldo comercial e o valor da produção, fechou 2012 em 6,1%, praticamente estável na comparação com 2011 (-0,1 p.p.). Este percentual é bem inferior ao nível máximo da série histórica, registrado em 2005 (11,8%). Coeficiente de Exportações Líquidas Variação 2012 / 2011 (%) Os segmentos industriais mostraram variações contrárias. Na indústria de transformação, o coeficiente registrou 1,0%, alta de 0,4 p.p frente ao ano anterior. Já na indústria extrativa houve redução expressiva de 6,2 p.p. no mesmo período, para 62,4%. Quatorze setores da indústria (incluindo tanto extrativa como transformação) permanecem com coeficientes positivos, o que significa que o valor que eles exportam supera o valor dos insumos importados utilizados no processo produtivo. Entre os setores CNAE da indústria de transformação, 11 setores apresentaram variação positiva no coeficiente entre 2012 e 2011, com destaque para os setores Fumo (+10,8 p.p.), Outros equipamentos de transporte (+5,3 p.p.), Têxteis (+4,7 p.p.) e Metalurgia (+3,4 p.p.). De outro lado, o setor Informática, eletrônico é ópticos registrou a maior redução no índice (-11,8 p.p.). 5

Coeficientes de exportação e penetração de importações Resultados por setor - Em % - correntes Coeficientes SETORES exportação penetração de importações 2010 2011* 2012* 2010 2011* 2012* indústria geral 17,5 19,4 20,6 17,5 19,5 21,6 Indústrias extrativas 72,5 72,0 65,8 49,7 47,8 45,0 Extração de carvão mineral 0,1 1,8 0,0 86,1 88,5 84,8 Extração de petróleo e gás natural 81,5 77,3 71,1 77,8 72,9 68,9 Extração de minerais metálicos 79,2 78,0 71,2 14,2 10,6 6,4 Extração de minerais não metálicos 11,3 11,0 11,8 9,1 12,2 12,8 Indústrias de transformação 13,6 14,8 16,5 16,3 18,2 20,4 Alimentos 21,4 21,4 22,2 3,2 3,4 3,7 Bebidas 1,0 0,9 1,2 3,2 3,4 3,6 Fumo 44,0 40,3 51,5 2,1 0,8 1,3 Têxteis 9,6 13,2 18,9 14,9 18,0 21,1 Vestuário 1,2 1,2 1,3 5,8 8,5 12,7 Couros e calçados 23,4 23,4 23,9 6,9 8,6 9,9 Madeira 20,5 19,6 19,3 1,8 2,3 2,2 Celulose e papel 23,3 24,0 25,0 7,8 8,5 9,2 Impressão e reprodução 0,7 0,8 0,9 3,0 3,5 4,1 Derivados do petróleo e biocombustíveis 5,6 7,2 10,0 16,2 21,4 21,3 Químicos 11,2 11,9 12,0 24,9 27,8 29,5 Farmoquímicos e farmacêuticos 8,1 8,2 9,6 32,9 31,1 35,7 Borracha e material plástico 7,3 7,7 8,1 11,8 12,8 14,5 Minerais não-metálicos 5,5 5,0 5,7 4,8 5,8 7,1 Metalurgia 23,0 29,8 33,5 16,0 17,1 20,2 Produtos de metal 5,6 6,1 8,1 9,2 10,5 12,5 Informática, eletrônicos e ópticos 7,9 8,4 8,9 43,7 49,2 55,6 Máquinas e materias elétricos 9,9 9,9 13,1 21,4 23,3 28,1 Máquinas e equipamentos 15,1 18,6 21,8 30,8 34,9 39,5 Veículos automotores 11,9 12,8 15,2 15,1 17,8 21,7 Outros equipamentos de transporte 31,2 31,4 36,3 33,0 32,8 34,0 Móveis 5,8 5,0 5,3 3,0 3,3 4,3 Produtos diversos 12,7 12,9 15,6 27,2 29,3 37,8 Fonte: Elaborado pela Funcex a partir de dados da Secex/MDIC, IBGE e FGV. * - Estimativa 6

Coeficientes de insumos importados e exportações líquidas Resultados por setor - Em % - correntes Coeficientes SETORES Insumos Importados EXPORTAÇÕES LíquidaS 2010 2011* 2012* 2010 2011* 2012* indústria geral 18,8 21,3 23,2 5,7 6,2 6,1 Indústrias extrativas 9,2 9,3 9,0 69,2 68,6 62,4 Extração de minerais não-metálicos, inclusive carvão mineral 9,0 11,2 10,7 4,5 2,8 3,7 Extração de petróleo e gás natural 11,6 10,3 10,0 75,1 71,7 65,7 Extração de minerais metálicos 6,2 7,3 6,7 77,8 76,4 69,7 Indústrias de transformação 19,1 21,9 23,9 1,3 0,6 1,0 Alimentos e bebidas 4,1 4,4 4,4 15,7 15,6 16,1 Fumo 2,4 2,0 2,5 42,2 38,8 49,6 Têxteis 22,1 27,7 29,6-2,9-2,4 2,3 Vestuário 10,1 12,4 14,7-5,6-7,1-8,5 Couros e calçados 11,1 13,1 14,4 16,8 15,6 15,3 Madeira 5,3 6,5 6,3 17,3 15,6 15,5 Celulose e papel 16,2 19,9 20,2 15,6 14,5 15,4 Derivados do petróleo e biocombustíveis 17,9 22,4 27,3-12,9-15,9-18,2 Químicos 39,6 47,0 47,7-12,7-16,6-16,9 Farmoquímicos e farmacêuticos 47,7 46,0 55,1-8,7-8,1-9,8 Borracha e material plástico 18,4 20,4 22,1-3,0-3,7-4,2 Minerais não-metálicos 11,2 16,7 15,4 1,5-1,0 0,2 Metalurgia 37,4 45,9 46,5 5,4 8,2 11,6 Produtos de metal 12,2 12,3 13,7-0,8-0,4 0,8 Informática, eletrônicos e ópticos 55,3 71,7 89,7-29,8-40,4-52,2 Máquina e materiais elétricos 19,7 22,4 26,2-2,3-4,0-3,2 Máquinas e equipamentos 18,3 20,1 22,9 4,3 6,8 8,3 Veículos automotores 22,4 25,3 32,8-1,3-2,2-4,2 Outros equipamentos de transporte 33,5 33,4 32,8 9,8 10,0 15,3 Móveis e produtos diversos 12,3 13,3 15,7 0,4-0,7-1,4 Nota: Os valores dos insumos importados utilizam estimativas obtidas na matriz de insumo-produto. Nos anos de 1996 a 2002 utilizam a matriz de 2000 e a partir de 2003 a matriz de 2005. Fonte: Elaborado pela Funcex a partir de dados da Secex/MDIC, IBGE e FGV. * - Estimativa 7

Nota metodológica: O coeficiente de exportação (preços correntes) corresponde ao percentual do faturamento da indústria que provém das exportações. Ele é calculado pela divisão do valor da exportação de bens industriais pelo valor da produção industrial. O coeficiente de penetração de importações (preços correntes) corresponde à participação dos produtos importados no consumo doméstico de bens industriais, considerando-se tanto o consumo final quanto o consumo intermediário (insumos para a indústria). O coeficiente de insumos importados sobre a produção (preços correntes) corresponde à participação dos insumos importados em relação ao total dos insumos utilizados pela indústria. O coeficiente de abertura líquida (preços correntes) corresponde à razão entre o saldo comercial (exportações menos importações de insumos) e o valor da produção industrial. Os coeficientes são calculados para a indústria total, indústria extrativa mineral e indústria de transformação, e também para um conjunto de setores produtivos classificados pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNAE versão 2.0, do IBGE. São considerados todos os setores industriais a 2 dígitos da CNAE e também alguns subsetores (CNAE a 3 dígitos) que correspondem a desagregações dos setores a 2 dígitos. Os coeficientes trimestrais correspondem a períodos de quatro trimestres. Ou seja, os valores de exportações, importações e produção industrial referem-se aos acumulados nos quatro trimestres encerrados no trimestre de referência. O coeficiente anual corresponde ao acumulado até o quatro trimestre do ano. Para mais informações acesse: www.cni.org.br/aberturacomercial Coeficientes de abertura comercial Publicação trimestral da Confederação Nacional da Indústria - CNI Gerência Executiva de Política Econômica Gerente executivo: Flávio Castelo Branco Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade Gerente executivo: Renato da Fonseca Equipe Técnica: Marcelo Azevedo, Rodrigo Branco (Funcex), Henry Pourchet (Funcex) e Edson Velloso Informações técnicas: (61) 3317-9468 Fax: (61) 3317-9456 Supervisão Gráfica: DIRCOM Impressão e acabamento: Reprografia Sistema Indústria Normalização Bibliográfica: ASCORP/GEDIN Assinaturas: SAC Serviço de Atendimento ao Cliente Fone: (61) 3317-9989 sac@cni.org.br SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen Brasília, DF CEP: 70040-903 www.cni. org.br Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. 8