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Transcrição:

Thiago Santos 14 Museu do Café antecipa comemorações do ano da Itália no Brasil Exposição Itália-café-Brasil: Qui si beve caffè retrata a relação entre os dois países tendo o café como condutor Antecipando as comemorações do Momento Itália- mais intenso da imigração italiana ao Brasil. Entre 1875 e Brasil, celebrado entre outubro de 2011 e junho de 2012, 1901, mais de 1,5 milhão de italianos desembarcaram o Museu do Café, Organização Social vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, inaugurou em agosto a lavouras de café. A mostra, por meio de objetos e em terras brasileiras para trabalhar, principalmente, nas exposição Itália café Brasil: Qui si imagens, apresenta o panorama da O brasileiro é apaixonado por beve Caffè. Por meio de um profundo situação econômica da Itália à época, café, mas nem todos imaginam a trabalho de pesquisa, a mostra a forte demanda por mão-de-obra influência italiana nos modos de apresenta um olhar sobre a influência nos cafezais do Brasil, e como a preparo e no hábito do consumo italiana no Brasil sob o ponto de vista chegada dos trabalhadores europeus do café ao longo dos anos no de uma paixão comum aos dois países: apresentou uma nova perspectiva de Brasil. A exposição propõe contar o café. A exposição tem o apoio do trabalho relacionado à prosperidade, MAPA, e fica em cartaz até 29 de esta história, explica Andrea muito diferente da lógica escravagista janeiro de 2012. Matarazzo, Secretário de Estado que vigorava no país. da Cultura. A viagem no tempo começa com uma imagem do porto de Genova, principal porta de saída durante o período A partir daí, a exposição se dedica a retratar a trajetória do hábito de consumo de café no Brasil. Do boiadeiro ao

Tadeu Nascimento camponês do início do século XX com o café levado para a labuta em garrafas de vidro tapadas à rolha das porcelanas finas das tradicionais famílias da elite paulistana da metade do século passado, às grandes cafeteiras e os copos de plástico dos ambientes de trabalho da atualidade. Utilizando objetos de várias épocas, a mostra passeia pelas transformações do tradicional cafezinho ao longo dos anos, contemplando ainda a revolução dos filtros de papel, o café solúvel, as cafeteiras italianas, até chegar às modernas máquinas de espresso caseiras, afirma Marília Bonas, Diretora Técnica do Museu do Café e curadora da mostra. Ao café espresso, tipicamente italiano, a exposição reservou especial atenção. Uma máquina adaptada permite ao visitante entender o funcionamento da invenção que se espalhou pelo mundo e se transformou em um dos mais populares métodos de preparo da bebida. Attilio de Gasperis, do Instituto Italiano di Cultura SP, Secretária de Agricultura, Mônica Bergamaschi e Luiz Hafers descerram a fita inaugural Se o Brasil tem se destacado cada vez mais não apenas pela quantidade, mas pela qualidade do grão produzido, a Itália há muitos anos se mantém como referência no preparo da bebida e no design de suas máquinas. Um exemplo é a Victoria Arduino, lançada originalmente em 1905 e que se tornou referência em todo o mundo. O modelo italiano serviu de inspiração para a primeira máquina brasileira de café coado, a Monarcha, que ainda hoje pode ser encontrada em estabelecimentos de todo o país. A mostra apresenta ao público uma releitura comemorativa da marca 15 Cornélio Ridel, Guilherme Braga, Américo Sato, Antonio Cavaco, Beatris Braga e Eduardo Heron

16 italiana e um exemplar original, datado de 1934, da cafeteira nacional. O acervo da exposição traz ainda publicidades de marcas italianas, das décadas de 1940 e 1960, com referências ao grão produzido no Brasil, e embalagens nacionais que buscam agregar valor a seu produto relacionando-o ao modo de preparo italiano. A relação entre os dois países tendo o café como condutor evolui até o panorama de suas sólidas relações na esfera comercial, com destaque para a grande representatividade do grão brasileiro no mercado italiano. Em 2010, o país europeu foi o terceiro principal destino da exportação nacional, com 2,78 milhões de sacas de 60 kg. Como um contraponto ao porto de Genova, de onde partiram primeiros imigrantes rumo ao Brasil, o fim do percurso se dá no porto de Trieste, a principal porta de entrada do grão brasileiro na Itália. O mundo não saberia o que é um bom café se não fosse a Itália. A ela o Brasil deve não só o prazer pela bebida que o transformou numa potência, mas uma herança de coragem e esperança arraigada no seio de mais de 25 milhões de descendentes, resume Marília Bonas, diretora técnica do Museu do Café. Uma parada antes do desembarque Arquivo Museu do Café Museu do Café tem novo presidente O Conselho de Administração da Associação dos Amigos do Museu do Café empossou no mês de junho o novo presidente executivo da instituição. Cornélio Ridel, 69 anos, substitui Américo Takamitsu Sato, que recentemente assumiu a presidência da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Ridel é administrador de empresas, classificador de café, e fez carreira no Brasil e no exterior em empresas ligadas à cafeicultura. Seu currículo apresenta passagens, entre outras, por Naumann Gepp, Nestlé e Comexim. Entre os objetivos de sua gestão, o novo presidente destaca o reforço à representatividade do setor cafeeiro e a difusão do conhecimento da variedade e qualidade do café brasileiro. Temos que transmitir ao público a informação sobre todo o esforço e carinho necessários para levar o café da semente à xícara, afirma. Antes de desembarcar dessa viagem, o visitante ainda pode passar alguns momentos em uma típica cidade do interior paulista da metade do século XX. A ambientação de Cornélio Ridel praça é embalada pela trilha sonora que exemplifica, por meio da música, como a imigração italiana impactou de forma decisiva na formação da cultura brasileira em seus mais diferentes aspectos. Nas praças interioranas, os bancos costumam trazer gravados em seu encosto os nomes das grandes empresas da cidade. No caso da mostra Qui si beve caffè, eles fazem referência à importância de quatro grandes organizações italianas nas relações entre Itália e Brasil no mercado de café: Lavazza, Segafredo, Illy e Paccorini. Marília Bonas Conte, diretora técnica do Museu do Café e curadora da Exposição A Lavazza, principal indústria torrefadora italiana, adquire cerca de um milhão de sacas de café brasileiro por ano e agora pretende instalar uma fábrica para a produção de seus pods (cápsulas) no Brasil. Já a Segafredo fomentou o desenvolvimento do café espresso e tem raízes impor-

tantes na atividade cafeeira no país, como a fazenda modelar em café no município de Piunhi/MG, uma indústria de torrefação e moagem em Belo Horizonte que exporta cerca de 25 mil sacas de café verde, torrado & moído e em embalagem final ao consumidor, além de uma exportadora de café. A Illy tem sua importância destacada pela ação de seu fundador Ernesto Illy. Pioneiro na busca incessante pela melhoria da qualidade do grão ainda na década de 1960-, foi também o responsável por introduzir os concursos de qualidade de cafés no Brasil e criador da Universidade Illy, que vem se dedicando com afinco à questão da sustentabilidade. Por fim, o Grupo Paccorini, empresa de logística, armazenagem e prestação de serviços, que mantém com o Brasil tradicionais laços de cooperação. Foi a empresa responsável pela administração do primeiro entreposto do café brasileiro no exterior, no Porto de Triestre, cuja atuação foi fundamental para a liderança do produto nacional no mercado italiano e na área dos Bálcãs. Hoje, a empresa se destaca na prestação de serviços no Brasil por meio de inúmeros armazéns nas áreas cafeeiras do país. Arquivo CCCRJ Museu da Imigração Os caminhos do café e da imigração no Brasil voltam a se cruzar. Após ser selecionada em chamada pública realizada pela Secretaria de Estado da Cultura, a Associação dos Amigos do Museu do Café passa a ser responsável pela gestão do Museu da Imigração, antigo Memorial do Imigrante. O equipamento, localizado na capital paulista, está fechado desde agosto de 2010 para restauro das edificações e reformulação dos espaços expositivos, com a implantação de novo projeto museológico. Entre as principais tarefas atribuídas à nova gestora está a coordenação dos processos em andamento visando a reabertura do museu ao público. 17 Luiz Hafers, presidente do Conselho de Administração da AAMC A nova exposição do Museu da Imigração mesclará recursos interativos e multimidiáticos, com o rico acervo físico e documental da instituição. Em seus oito módulos, a mostra abordará a natureza migratória do homem, as particularidades dos movimentos migratórios no Brasil, a importância da Hospedaria dos Imigrantes, o cotidiano dos estrangeiros que lá permaneceram, o encaminhamento dos trabalhadores ao campo, a importância dos imigrantes para a consolidação do estado e da cidade de São Paulo, os movimentos migratórios atuais e os diferentes usos do edifício da Hospedaria ao longo dos anos. Além da exposição de longa duração, o museu ainda abrigará mostras temporárias, auditório, biblioteca, e centro de referência e pesquisa, responsável por oferecer subsídios para novas abordagens sobre o tema. As possibilidades e interesses são infinitos, conclui Luiz Hafers. Não é apenas um museu de imigração, nossa responsabilidade é maior. Trata-se de um pedaço decisivo da história de São Paulo e das pessoas que hoje vivem aqui, destaca Luiz Hafers, presidente do Conselho de Administração da Organização Social. Todo o brasileiro traz a história dessa viagem de audácia e coragem, de sonho e de esperança, em seu DNA, completa.

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