PALAVRAS-CHAVE INTRODUÇÃO

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Transcrição:

Nome : CARLOS LUIZ DA SILVA PESTANA Email : neipestana@gmail.com Tel: (24) 2236-6171/ (24) 8808-0539/ (21) 9395-9250 CV Lattes : http://lattes.cnpq.br/2035987632691441 Tipo de Projeto : PICPE Linha de pesquisa : Pesquisa Clínica e Epidemiológica Participantes: Matrícula: 01013356 Email: pollianelemos@gmail.com Matrícula: 01013529 Matrícula: 01013593 DATA DO ENVIO: 26/03 Email: erica_ems19@hotmail.com Email: maricmendes@hotmail.com TITULO HEPATITE B: ESTADO VACINAL E SOROCONVERSÃO EM ACADÊMICOS DE MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS (UNIFESO). TERESÓPOLIS/RJ. 2012. RESUMO Estudantes da área da saúde vêm sendo foco crescente de pesquisas, uma vez que a exposição ao vírus da Hepatite B pode levá-los a contrair sérios agravos à saúde. A presente pesquisa objetiva verificar o estado vacinal da hepatite B e de sua soroconversão, além de propor a partir dos dados coletados a realização de ações institucionais disparadoras de processos para tornar todos os acadêmicos imunes à hepatite B. Trata-se de um estudo transversal, exploratório, descritivo de natureza quantitativa que será realizado com acadêmicos do quarto e quinto período do curso de medicina da UNIFESO. PALAVRAS-CHAVE Vacina Hepatite B; Acadêmicos de Medicina; Soroconversão INTRODUÇÃO O Ministério da Saúde (BRASIL, 2002) estima que pelo menos 15% da população já teve contato com o vírus da Hepatite B. Os casos crônicos de hepatite B devem corresponder a cerca de 1% da população brasileira. A maioria das pessoas desconhece seu estado de portador e constitui elo importante na cadeia de transmissão. (BRASIL. 2003). O vírus da Hepatite B (HBV) pertence à família Hepadnaviridae. Robbins e Cotran (2006) refere que a transmissão ocorre por transfusão de produtos de sangue, diálise, acidentes perfuro-cortante, uso de drogas intravenosas e atividade sexual constituem as principais categorias de risco de infecção. A literatura evidencia que os estudantes de Medicina apresentam taxas de exposição à material biológico potencialmente contaminado comparáveis às de um estafe hospitalar (KOENIG. 2002), e que a prevenção/controle das doenças imunopreviníveis não tem

sido tratada de acordo com o recomendado por alguns dos órgãos competente (BRASIL. 2004). O HBV apresenta tropismo por células hepáticas e possuem genoma constituído de DNA, organizado em fita parcialmente e frouxamente circular, o qual se replica por transcrição reversa, a partir de um RNA pré-genômico. (SEEGER; MASSON, 2000) A infecção apresenta muitos tipos possíveis de evolução, incluindo infecção assintomática aguda ou hepatite sintomática, estado de portador crônico com ou sem desenvolvimento de hepatopatia crônica ou progressiva, hepatite fulminante e carcinoma hepatocelular. (STITES; TERR; PARSLOW, 2000) Três tipos de partículas relacionadas ao vírus podem estar presentes no sangue de indivíduos infectados. Duas delas, formadas apenas pelo envelope lipoproteico, não são infecciosas, sendo, no entanto, imunogênicas. A terceira, denominada partícula de Dane, constitui o vírion completo de HBV. Esta contém um núcleo composto de HBcAg, HBeAg, uma molécula individual de DNA, parcialmente duplicada e seu próprio DNA polimerase. O núcleo envolvido por um envelope de fosfolipídio contendo os principais determinantes antigênicos de superfície, (SANTOS. 2004). O HBV invade preferencialmente os hepatócitos, não sendo diretamente citopático. A resposta imune desencadeada na eliminação do hepatócito infectado é a responsável pelo surgimento das manifestações histopatológicas. O antígeno (HBsAg) induz a produção de anticorpos protetores, anti-hbs, pelos linfócitos B. Esses anticorpos são protetores enquanto o HBV permanece extracelular. Uma vez que o vírus entra na célula, os mecanismos de defesa celular são mais eficientes (linfócitos T). Linfócitos T citotóxicos são capazes de destruir as células infectadas através de citólise. (SANTOS, 2003) A imunização contra hepatite B é realizada em três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose (0, 1 e 6 meses). A vacina para hepatite B deve ser aplicada em deltoide. Deve-se evitar a aplicação na região glútea, por resultar em menor imunogenicidade. A dose da vacina, em micrograma ou mililitros, varia de acordo com o fabricante, devendo-se seguir as orientações da bula e as normas do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A vacina, após administração do esquema completo, induz imunidade em 90% a 95% dos casos (BRASIL, 2002) A soroconversão do HBsAg faz com que surja a presença do anti-hbe no plasma e caracteriza a interrupção da replicação viral e a não progressão da doença hepática. Quando a soroconversão tarda a ocorrer pode haver episódios de reativação e remissão da infecção com risco maior para hepatite crônica e cirrose (SILVA, 2003). Para se obter uma resposta adequada à vacina, após as três doses, deve-se obter taxas de soroproteção, anti-hbs, maior que 10mUI/ml (DAVIS, 2005). Anticorpo anti-hbsag, indica infecção prévia com imunidade ao vírus da hepatite B, ou resposta imunológica à vacina contra o HBV. (JAWETZ, MELNICK E ADELBERG. 2009). Assim, O melhor momento para a imunização e soroconversão é anterioriormente ao início da atividade clínica. Neste aspecto, a pesquisa apresenta as seguintes questões norteadoras, a saber:

Qual o estado vacinal soroconversão da hepatite B dos Acadêmicos de Medicina do quarto e quinto período da UNIFESO? O acesso a vacina da hepatite B e o exame de soroconversão é facilitado para o acadêmicos de medicina? Que período do curso houve orientação sobre a vacinação e soroconversão da hepatite B? Foram solicitados comprovante de vacinação e soroconversão antes da inserção dos acadêmicos de medicina nas unidades de saúdes? Os acadêmicos conhecem sobre dosagens da vacina e marcador de soroconversão? JUSTIFICATIVA A presente pesquisa justifica-se pelo grave problema de saúde pública que é a hepatite B. Sabe-se que é conhecida como sério risco ocupacional para profissionais e estudantes atuantes na área da saúde. Assim, o estudo irá criar condições para avaliarmos o estado vacinal e de soroconversão da hepatite B, bem como propor estratégia de intervenção junto aos acadêmicos de medicina para que estes estejam efetivamente protegidos, uma vez que estes estão em contato direto com pessoas contaminadas. Neste aspecto, contamos com apoio do Serviço de Medicina do Trabalho da UNIFESO, para após análise dos dados elaborarmos estratégia de vacinação e de solicitação de exames sorológicos do marcador para identificação da soroconversão dos acadêmicos de medicina. Pois o melhor momento para a imunização e conhecimento da soroconversão se faz anteriormente ao início das atividades nas unidades de saúde. OBJETIVO GERAL OBJETIVOS Investigar o estado vacinal da hepatite B e sua soroconversão, além de propor a partir dos dados coletados a realização de ações institucionais disparadoras de processos para tornar todos os acadêmicos imunes à hepatite B. OBJETIVOS ESPECIFICOS -Conhecer o acesso à vacina da hepatite B e do exame de soroconversão?; -Identificar o período do curso de medicina que houve orientação sobre a vacinação e soroconversão, e se foram solicitados os comprovante de vacinação e exame de soroconversão dos acadêmicos de medicina; -Saber se os acadêmicos conhecem sobre dosagens da vacina e do exame de soroconversão.

METODOLOGIA Trata-se de um estudo transversal, exploratório, descritivo de natureza quantitativa que será realizado em acadêmicos de medicina da UNIFESO para identificar o estado vacinal da hepatite B e de sua soroconversão, além propor a partir dos dados coletados a realização de ações institucionais disparadoras de processos para tornar todos os acadêmicos imunes à hepatite B. A pesquisa quantitativa significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.). Resultados precisam ser replicados (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986) Neste projeto, levamos em conta o baixo custo, o alto potencial descritivo e a simplicidade analítica, aliados à aplicabilidade em populações especiais, o que caracteriza um estudo transversal O cenário de estudos.é o Centro Universitário Serra dos Órgãos, que se situa na Avenida Alberto Torres, 111, Alto. Teresópolis, RJ. Os sujeitos que integram o estudo são 77 acadêmicos do quarto e 78 do quinto período, perfazendo um total de 155 acadêmicos do Curso de Medicina da UNIFESO,. A escolha dos sujeitos da pesquisa deve-se ao fato que os acadêmicos do quarto período devem se preparar para o estágio hospitalar, e os do quinto, que já estão atuando, precisam efetivamente estar vacinados e soroconvertidos. Os critérios de inclusão na pesquisa foram: idade superior a 18 anos, estar matriculado no quarto e quinto período do curso de medicina do UNIFESO, além do preenchimento completo e imediato dos questionários, na presença dos pesquisadores responsáveis. Os critérios de exclusão foram: idade inferior a 18 anos, recusa e não devolução dos questionários. Os acadêmicos de medicina do quarto período que irão executar a pesquisa não participarão da mesma e deverão desenvolver o plano de trabalho (Anexo I), para desenvolvimento da pesquisa. ESTRATÉGIAS DE COLETA DE DADOS Para coleta de dados será utilizado um questionário estruturado com 12 questões de múltipla escolha que identificam perfil do acadêmico de medicina, a avaliação do estado vacinal e soroconversão da Hepatite B, o acesso a vacina da Hepatite B e a orientação, solicitação de comprovante e conhecimento da vacina e exame marcador da soroconversão da Hepatite B.. (Anexo II). Segundo Lakatos e (1985), o questionário um instrumento para recolher informação. É uma técnica de investigação composta por questões apresentadas por escrito a pessoas. No momento da aplicação do questionário haverá uma explanação sobre os objetivos do trabalho, sendo facultativo ao estudante participar da pesquisa, que ao

concordar em participar deverá assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, como determina o artigo IV da resolução 196/96. (Anexo III). Todas as entrevistas serão conduzidas pelo pesquisador e acadêmicos de medicina, por haver necessidade de estabelecimento de um diálogo com o entrevistado, a fim de obter informações fidedignas, para atender os objetivos apontados no estudo. ESTRATÉGIAS DE RATAMENTO E ANÁLISE Os dados serão analisados pelo programa Microsoft Excel, e se dividirá em três categorias, a saber: 1- Perfil do acadêmico de medicina - 2 - Avaliação do estado vacinal e soroconversão da Hepatite B. 3 - Acesso a vacina da Hepatite B, 4 Orientação, solicitação de comprovante e conhecimento da vacina e marcadores de soroconversão da Hepatite B, e apresentado através de gráficos e tabelas. Após análise o Serviço de Medicina do Trabalho da UNIFESO, se prontificou apoiar na elaboração de estratégia de vacinação e de solicitação de exame do marcador para identificação da soroconversão dos acadêmicos de medicina que se interessarem fazê-lo. Bibliografia 1. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria N 597, de 8 de Abril de 2004. Institui, em todo território nacional, os calendários de vacinação. [online].].disponível em http://dtr2001.saude.gov.br/sas/portarias/port2004/gm/gm-597 2. BRASIL. Ministério da Saúde. Divisão de Vigilância Epidemiológica. Situação da Prevenção e Controle das Doenças Transmissíveis no Brasil. p. 31-33.Brasília: MS, 2002. 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Programa Nacional de Hepatites Virais. Hepatites Virais: O Brasil está atento. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília - DF, 2003. 4. DAVIS, J. P. Experience white hepatitis A and B vaccine. American Journal of Medicine, v. 10, p. 7-15, 2005. 5. GANEM, D.; PRINCE, A. M. Hepatitis B vírusinfecton Natural history and clinical 6. JAWETZ, MELNICK E ADELBERG. Microbiologia 24 ed. Rio de Janeiro. Médica.McGraw-Hill Interamericana do Brasil Lida. 2009. 7. KOENIG S, CHU J. Medical student exposure to blood and infectious body fluids. Am J Infect Control. 1995;23(1):40-3. 8. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A.: Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo. Ed. Atlas, 1985. 9. MINAYO MC. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de Janeiro: Abrasco; 2007.

10. ROBBINS & COTRAN. Patologia; Bases Patológicas das Doenças. Saunders, 7º edição, p. 934. 2006. 11. SANTOS, A. L. F. Conhecimentos, atitudes e comportamentos a respeito da hepatite B pelos alunos do curso de Odontologia, Medicina e Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. 2004. 128f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Federal da Bahia, 2004. 12. SEEGER, C.; MASSON, W. S. Hepatitis virus Biology. Microbiology and molecular biology, v. 64, n. 1, p. 51-68, 2000. 13. SILVA, R. J. O. et al. Vacinação Anti-Hepatite B em Profissionais da Saúde. JornalBrasileiro Doenças Sexualmente Transmissíveis, v. 15, n. 3, 2003 14. STITES, Daniel P.; TERR, Abba I.; PARSLOW, Tristam G. Imunologia Médica. Guanabara Koogan, 9º edição, p. 413, 2000. CRONOGRAMA Abaixo segue o cronograma para desenvolvimento e conclusão da pesquisa, sendo seu início em Março e término em Dezembro de 2012. Atividades/mês Elaboraçãoe apresentação do projeto Marc/ 12 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez/ 12 Avaliação do projeto Coleta de dados Organização dos dados Análise dos dados Elaboração do Trabalho Apresentação do

trabalho ORÇAMENTO Os gastos para o desenvolvimento da pesquisa serão custeados Integralmente pelo coordenador e pelos acadêmicos participantes do projeto, isentando o UNIFESO de qualquer ônus e/ou comprometimento financeiro. ANEO Anexo I- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO QUE TÍTULO DO PROJETO: Hepatite B: estado vacinal e soroconversão em acadêmicos de medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Teresópolis/rj.2012. Caro Acadêmico (a) de Medicina da UNIFESO, você está sendo convidado a participar da pesquisa hepatite B: estado vacinal e soroconversão em acadêmicos de medicina do UNIFESO. Se decidir participar dela, é importante que leia estas informações sobre o estudo e o seu papel nesta pesquisa. Você foi selecionado por estar matriculado no curso de medicina da UNIFESO no quarto e quinto período, e sua participação não é obrigatória. A qualquer momento você pode desistir de participar e retirar seu consentimento. Sua recusa não trará nenhum prejuízo em sua relação com o pesquisador ou com a instituição. É preciso entender a natureza e os riscos da sua participação e dar o seu consentimento livre e esclarecido por escrito. O objetivo deste estudo éinvestigar o estado vacinal da hepatite B e sua soroconversão, além propor a partir dos dados coletados a realização de ações institucionais disparadoras de processos para tornar todos os acadêmicos imunes a hepatite B. A participação na pesquisa não acarretará gasto para você, sendo totalmente gratuita. O conhecimento que você adquirir a partir da sua participação na pesquisa poderá beneficiá-lo com informações e orientações futuras em relação a seu estado vacinal e sua soroconversão. Você não será identificado quando o material de seu registro for utilizado, seja para propósitos de publicação científica ou educativa. Sendo informado apenas numericamente de acordo com o questionário respondido Ao assinar este consentimento informado, você autoriza as inspeções em seus registros. É importante que você esteja consciente de que a participação neste estudo de pesquisa é completamente voluntária e de que você pode recusar-se a participar ou sair do estudo a qualquer momento sem penalidades ou perda de benefícios aos quais você tenha direito de outra forma. Em caso de você decidir retirar-se do estudo, deverá notificar ao

profissional e/ou pesquisador que esteja atendendo-o. A recusa em participar ou a saída do estudo não influenciarão seus em nenhum aspecto nesta instituição. Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone e o endereço do pesquisador principal, podendo tirar suas dúvidas sobre o projeto e sua participação, agora ou a qualquer momento. Caso você tenha mais perguntas sobre o estudo, por favor, ligue para Sr. Carlos Luiz da Silva Pestana no telefone 24-92051512.. Declaração de Consentimento Li as informações contidas neste documento antes de assinar este termo de consentimento. Declaro que fui informado sobre o estudo a ser utilizado. Declaro que tive tempo suficiente para ler e entender as informações acima. Declaro também que toda a linguagem técnica utilizada na descrição deste estudo de pesquisa foi satisfatoriamente explicada e que recebi respostas para todas as minhas dúvidas. Compreendo que sou livre para me retirar do estudo em qualquer momento, sem perda de benefícios ou qualquer outra penalidade. Dou meu consentimento de livre e espontânea vontade e sem reservas para participar como paciente deste estudo. Nome do participante: Assinatura do participante: Data / / Atesto que expliquei cuidadosamente a natureza e o objetivo deste estudo, os possíveis riscos e benefícios da participação no mesmo, junto ao participante e/ou seu representante autorizado. Acredito que o participante e/ou seu representante recebeu todas as informações necessárias, que foram fornecidas em uma linguagem adequada e compreensível e que ele/ela compreendeu essa explicação. Assinatura do pesquisador Data / / Anexo II QUESTIONÁRIO 1- Perfil do Acadêmico de Medicina Sexo: Idade: Período: Feminino Masculino

4º Período 5º Período 2 Estado Vacinal da Hepatite B 1ª dose 2ª dose 3ª dose 2.1 - Houve solicitação por parte do Curso de Medicina de atestado de vacinação para realização da atividade prática em unidade de saúde? Sim ( ) Não ( ) Caso sim, que período do curso? 2.2 Soroconversão Sou Soroconvertido. Não fiz exame confirmatório. Não ocorreu soroconversão. 2.3 - Houve solicitação por parte do Curso de Medicina do exame da soroconversão para realização de atividade prática em Unidades de saúde? Sim ( ) Não ( ) Caso sim, que período do curso? 3 Acesso à vacina: SUS UBSF de Teresópolis SUS Campanha Particular Clínica de Imunização 3.1 Teve dificuldade de acesso? Sim ( ) Não ( ) 3.2 Período do Curso de Medicina que recebeu orientação sobre a vacinação e soroconversão da Hepatite B. 1º Período 3º Período

2º Período 4º Período 5º Período Não recebi orientação outro qual? 3.3 - Conhecimentos sobre dosagens da vacina e dos marcadores de soroconversão. 1 Marque com a resposta que considera correta a - Intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses primeira e a terceira dose (0, 1 e 6 meses). entre a b - Intervalo de quatro meses entre a primeira e a segunda dose e de oito meses. entre a primeira e a terceira dose (0, 4 e 8 meses). c - Intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda dose e de sete meses.. entre a primeira e a terceira dose (0, 2 e 7 meses). d - Intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de cinco meses entre a primeira e a terceira dose (0, 1 e 5 meses). 3.4 Você conhece o exame específico de soroconversão da hepatite B? Sim ( ) Não ( ) Caso sim, qual o exame? 3.5 - Você conhece valor referência da soroconversão da hepatite B? Sim ( ) Não ( ) Caso sim, qual o valor? 3.6 É de seu interesse ser vacinado? Sim ( ) Não ( ) 3.7 - É de seu interesse fazer exame soroconversão? Sim ( ) Não ( ) Anexo III PLANO DE TRABALHO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS (UNIFESO) NÚMERO DE PARTICIPANTES: QUATRO (04)

1. DESCRIÇÃO DO OBJETO As atividades desenvolvidas para o projeto compreenderão: Investigar o estado vacinal da hepatite B e sua soroconversão, além de propor a partir dos dados coletados a realização de ações institucionais disparadoras de processos para tornar todos os acadêmicos imunes à hepatite B. 1. METAS PREVISTAS Para atender aos objetivos estabelecidos pelo projeto, o presente Plano de Trabalho prevê as seguintes metas: Alcançar 100% de participação dos discentes e coordenador no projeto Realizar encontros mensais com o coordenador e orientador do projeto, conforme cronograma. Alcançar plena participação dos discentes do quarto e quinto período do curso de Medicina. Realizar ações institucionais disparadoras para tornar os acadêmicos imunes à hepatite B. Conscientizar os estudantes dos riscos corridos por não se estar imune a hepatite B.

Os discentes serão informados de maneira individual e sigilosa sobre o resultado do exame sorológico, e caso não haja soroconversao serão orientados e incentivados a repetir o esquema vacinal. Fortalecer o vinculo entre o ensino e a pratica, visando conferir uma proteção através da imunização aos alunos que ingressaram ou irão ingressar no ambiente hospitalar frente à exposição destes aos seus cenários de pratica de ensino.