DIA INTERNACIONAL DAS COOPERATIVAS. 2 DE JULHO DE 2016 Paços de Ferreira

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Transcrição:

DIA INTERNACIONAL DAS COOPERATIVAS 2 DE JULHO DE 2016 Paços de Ferreira INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA CONFAGRI Manuel dos Santos Gomes Em primeiro lugar quero saudar e agradecer a presença do Senhor Ministro da Agricultura. Considero que sua presença nesta comemoração, demonstra que o Governo atribui relevância ao setor cooperativo português, o que naturalmente muito nos apraz registar. Em segundo lugar quero felicitar, na pessoa do seu Presidente, a Cooperativa de Paços de Ferreira, pelo seu caloroso acolhimento. Quero também saudar as Cooperativas agrícolas desta região do Vale do Sousa, nomeadamente as Cooperativas de Penafiel, Felgueiras, Paredes, Lousada e Paços de Ferreira pela realização das primeiras Jornadas Agrícolas do Vale do Sousa, que decorreram durante esta manhã. São iniciativas como a vossa: que nascem da união de vontades e de esforços das cooperativas locais, em prol do desenvolvimento das suas regiões, que valorizam o sector cooperativo e reforçam a sua visibilidade. A mensagem da Aliança Cooperativa Internacional para este dia, destaca a grande convergência que se verifica entre: - Os princípios e valores que regem o funcionamento das cooperativas e os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável, definidos pela ONU e, aprovados pelos 193 países que integram as Nações Unidas, entre os quais Portugal. É uma mensagem muito oportuna e motivadora para o nosso movimento cooperativo. A Aliança Cooperativa Internacional, desafia-nos a divulgar com maior empenho as nossas atividades e realizações e, incentiva-nos a reivindicar as condições e os meios, que permitam ampliar a nossa ação, em prol de um desenvolvimento, que se deseja mais ético e mais sustentável. Efectivamente, as cooperativas são promotoras desse Desenvolvimento, na medida em que: Promovem a inclusão económica, social e cultural. Uma inclusão, de grande valor e qualidade, pois o cooperativismo capacita os seus membros, para 1

poderem decidir de forma livre, autónoma e democrática, os destinos das suas cooperativas; As cooperativas combatem a pobreza e promovem o aproveitamento dos recursos locais; Criam emprego, mesmo nas regiões mais desfavorecidas, investem nos seus territórios e não se deslocalizam! São pois agentes ativos da coesão social! Permitam-me que destaque em particular o papel das Cooperativas Agrícolas portuguesas, que representam 35 % do universo cooperativo nacional. - Encontramos na Região do Vale do Sousa, e em muitas zonas rurais do nosso país, cooperativas que garantem a actividade de milhares de explorações agrícolas, que não seriam viáveis sem a sua existência. - Encontramos em setores estratégicos do agro-alimentar português, um peso muito significativo da produção cooperativa, como é o caso do vinho, do leite, do azeite e da fruticultura. Nestes sectores, temos também excelentes exemplos de empresas cooperativas inovadoras e exportadoras. - Face a mercados cada vez mais incertos e voláteis, as Cooperativas são, em muitos setores, um referencial para a formação dos preços e contribuem para a estabilização dos rendimentos dos agricultores. Assim, - A união dos produtores, em estruturas cooperativas, bem dimensionadas, com uma gestão profissional, e adaptadas aos mercados é uma questão estratégica para o desenvolvimento do sector agro-alimentar português que não pode ser descurada pelo Governo! Uma referência também para o ramo do Crédito Agrícola, representado pela CONFAGRI, cuja implantação no território nacional, através de uma rede de 678 agências, presta um apoio de proximidade aos agricultores, às empresas, e às organizações da economia social. A natureza cooperativa das Caixas de Crédito Agrícola e a solidez dos seus indicadores financeiros, confere ao Crédito Agrícola um carácter único, no sector bancário português e torna-o uma peça-chave do desenvolvimento local. O sector cooperativo português, demonstra ter potencial, para promover um desenvolvimento mais sustentável, nas suas vertentes económica, social e ambiental! 2

Mas, para que esse potencial possa ser aproveitado em pleno, importa desenvolver políticas que facilitem a actividade das cooperativas e, em determinadas situações, que promovam a sua revitalização. Para isso, o Pacote de Fundos Europeus que o País dispõe até 2020, assume uma importância decisiva. Consciente dessa oportunidade, a CONFAGRI desenvolveu nos últimos anos a inúmeros esforços, junto dos diversos decisores políticos responsáveis pela definição e aplicação do Portugal 2020: - Propondo Programas e medidas concretas, - Alertando para lacunas existentes, - Sugerindo correções. Infelizmente sentimos ainda fortes entraves ao acolhimento de muitas das nossas propostas, incluindo a falta de conhecimento e o preconceito relativamente ao sector cooperativo. Assim, Senhor Ministro, reiteramos aqui, algumas das nossas preocupações actuais: - Importa assegurar um tratamento paritário entre os parceiros do setor da Economia Social em que nos inserimos e os membros da Concertação Social, no acesso aos Incentivos do Portugal 2020, e na discussão das políticas que afectam a nossa actividade, - Importa rever a legislação relativa reconhecimento das Organizações de Produtores, no sentido da sua simplificação burocrática e adequação à realidade do setor cooperativo agrícola português, - Importa melhorar as políticas dirigidas à agricultura portuguesa, a qual, apesar de todas as adversidades, tem contribuído muito positivamente para a economia e coesão social, - Importa garantir que os incentivos nacionais e europeus, nomeadamente do PDR 2020, se processam de forma célere e sem interrupções, - Em particular os sectores que vivem neste momento uma situação mais crítica, como é o sector leiteiro, necessitam de medidas acrescidas e mais eficazes que permitam a sobrevivência da produção nacional, - Importa uma intervenção mais decidida do Governo, e não apenas do Ministério da Agricultura, junto da Grande Distribuição, no sentido evitar e sancionar os comportamentos abusivos da mesma e salvaguardar a produção nacional, que é a preferida do consumidor. 3

Duas palavras, sobre o Sector da Economia Social português, do qual as cooperativas são parte integrante. Aproveito este momento para uma saudação especial pela presença nesta cerimónia do Presidente da União das Mutualidades Portuguesas e do representante da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura Recreio e Desporto, bem como do Presidente da CASES. Muito Obrigado pela vossa presença Dos muitos desafios hoje colocados ao sector da economia social, destacaria três: - A disponibilidade das organizações representativas do sector, para convergirem na criação de uma estrutura nacional, que dê mais força política e visibilidade à Economia Social em Portugal; - O reforço da intercooperação entre as diversas famílias da economia social, nomeadamente ao nível das comunidades locais, onde essa colaboração se pode traduzir numa melhoria das condições de vida das populações, - A obtenção de um Estatuto Fiscal mais favorável, como decorre da lei de Bases da Economia Social Gostaria por fim de sublinhar que a CONFAGRI enquanto Confederação representativa do Sector Cooperativo e da Economia social, entende que não podemos ter um cooperativismo cristalizado no tempo e na forma, pois esse, corre o risco de definhar ou extinguir-se. Queremos um cooperativismo vivo! - atento às mudanças, - capaz de que responder aos desafios do presente - que abra portas à inovação e que, tenha capacidade para se revitalizar, respeitando os seus valores fundamentais. A nossa capacidade de união e de partilha, entre Cooperativas de Base, as Uniões, Federações e Confederação é uma ativo intangível, mas valioso que a todos deve orgulhar! Meus Senhores e Minhas Senhoras, 4

Não me querendo alongar mais nesta intervenção, quero agradecer a presença de todos, nesta cerimónia que celebra a plena actualidade do cooperativismo, na resposta aos desafios de um desenvolvimento mais sustentável. Uma cerimónia que é também um reconhecimento pelo trabalho realizado pelas cooperativas locais, em prol do desenvolvimento das suas comunidades e regiões. Assim à Cooperativa de Paços de Ferreira e a todas as cooperativas aqui presentes os meus votos de um futuro próspero e o meu agradecimento por terem dignificado a comemoração deste Dia Internacional das Cooperativas e o Setor Cooperativo Português. Muito Obrigada pela Vossa Atenção! 5