Discurso do Sr. Presidente do Conselho de Administração da União das Mutualidades Portuguesas, Dr. Luís Alberto de Sá e Silva

Transcrição

1 Discurso do Sr. Presidente do Conselho de Administração da União das Mutualidades Portuguesas, Dr. Luís Alberto de Sá e Silva Assinatura do Protocolo de Cooperação Temas abordados: Importância do Protocolo de Cooperação 2013/2014 Data: 08 de novembro de 2012 Local: Residência Oficial Primeiro Ministro, em Lisboa Página 1 de 10

2 Exmo. Senhor Primeiro Ministro, Exmo. Senhor Dr. Pedro Passos Coelho; Exmo. Senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros, Exmo. Senhor Dr. Paulo Portas; Exmo. Senhor Ministro da Solidariedade e da Segurança Social; Exmo. Senhor Dr. Pedro Mota Soares; Exmo. Senhor Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social; Exmo. Senhor Dr. Marco António Costa Exmo. Senhor Presidente da União das Misericórdias, Exmo. Senhor Dr. Manuel de Lemos; Exmo. Senhor Presidente da Confederação Nacional das Instituições Particulares de Solidariedade Social, Exmo. Senhor Padre Lino Maia; Exmas. Senhoras e Senhores Dirigentes do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social; Minhas Senhoras e Meus Senhores, Página 2 de 10

3 Hoje, assinala-se, uma vez mais, um importante ato de concertação social, que se consubstancia no Protocolo de Cooperação para os anos de 2013 e 2014 entre o Governo e as Instituições do Setor Social e Solidário. A assinatura deste Protocolo de Cooperação sublinha a importância da relação de complementaridade que, há já longos anos, se estabelece entre o Estado e as Instituições de Solidariedade Social, assinalando aquilo que é uma verdadeira parceria público-social. Página 3 de 10

4 É, pois, imbuída nesse espírito de coresponsabilidade, pelo desenvolvimento e implementação das políticas sociais, que a União das Mutualidades assina este protocolo. A União das Mutualidades Portuguesas considera esta assinatura um ato extremamente positivo, na medida em que, à semelhança, aliás, do Protocolo de Cooperação anteriormente celebrado, reflete uma clara intenção governamental de potenciar a maximização da capacidade instalada das respostas sociais, procurando assegurar uma maior eficácia na gestão dos equipamentos sociais da rede solidaria. Página 4 de 10

5 Não posso deixar de, igualmente, reconhecer o esforço que o Protocolo reflete para, num contexto económico-financeiro, fortemente marcado por grandes condicionamentos orçamentais, procurar salvaguardar a sustentabilidade das instituições. O Protocolo encerra, em si mesmo, o testemunho claro de um diálogo e da responsabilidade mútua perante as dificuldades em que vivemos, pelo que se salienta, entre outras importantes dimensões, o facto de poderem ser testadas novas medidas de intervenção, como os cuidados especializados na área das demências, tão necessários, face ao indesejado aumento destas doenças. Página 5 de 10

6 Por outro lado, salienta-se, igualmente, o aumento do valor da comparticipação mensal dos Lares de Infância e Juventude para 700. O movimento mutualista, consciente de que a prossecução dos objetivos de defesa dos mais desfavorecidos e de promoção do direito à cidadania se realiza mediante a promoção e incentivo à organização de uma rede nacional de serviços e equipamentos sociais de apoio às pessoas e famílias, tem procurado aumentar o número de respostas sociais, reforçando, assim, a sua intervenção na área da ação social. Página 6 de 10

7 Sabemos que a atual conjuntura europeia, e até mesmo mundial, coloca-nos sérios desafios, sobretudo nas áreas de intervenção da saúde e da segurança social, pelo que importa pugnar pelo melhor interesse coletivo, numa conjugação de esforços com as autoridades do Estado e com as entidades dos três setores da economia portuguesa. Página 7 de 10

8 Sendo certo que este Protocolo não resolve todos os problemas, importa, contudo, continuar com as medidas de reforço da ação do setor social e solidário para que, em parceria com o Estado, se encontrem e se implementem soluções que garantam um futuro melhor para todos nós. A União das Mutualidades Portuguesas assegura total disponibilidade para colaborar com os poderes públicos, na resposta satisfatória aos problemas e desafios que se colocam às Entidades da Economia Social e Solidária. Página 8 de 10

9 Em nome da União das Mutualidades Portuguesas, não posso deixar uma palavra de reconhecimento à excelente equipa governamental a quem Vossa Excelência, Senhor Primeiro Ministro, delegou a responsabilidade destas áreas da governação, nomeadamente, o Senhor Ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Dr. Luís Pedro Mota Soares, e o Senhor Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Dr. Marco António Costa, que, para além da grande proficiência e responsabilidade pública, demonstraram uma enorme capacidade de diálogo e uma grande humildade democrática, em todo este processo. Página 9 de 10

10 Não posso, igualmente, deixar de salientar o importante trabalho conjunto das Instituições que representam o setor social, pelo que aproveito para agradecer aos meus caros amigos e companheiros, Dr. Manuel de Lemos, Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, e Sua Reverência Padre Lino Maia, Presidente da CNIS, pela determinação e competência e empenho demonstrados. Muito obrigado! Página 10 de 10