DISCURSO DO SR. PRESIDENTE DA UNIÃO DAS MUTUALIDADES PORTUGUESAS, DR. LUÍS ALBERTO DE SÁ E SILVA
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- Daniel Lagos Mangueira
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1 DISCURSO DO SR. PRESIDENTE DA UNIÃO DAS MUTUALIDADES PORTUGUESAS, DR. LUÍS ALBERTO DE SÁ E SILVA Protocolo de Cooperação entre Associação Nacional de Municípios Portugueses e Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, União das Misericórdias Portuguesas e União das Mutualidades Portuguesas Temas abordados: - Importância do Protocolo Data: 12 de março de 2013 Local: Coimbra Página 1 de 5
2 Exmo. Senhor Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses; Exmo. Dr. Fernando Ruas Exmo. Senhor Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Exmo. Senhor Dr. Manuel de Lemos; Exmo. Senhor Presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, Exmo. Senhor Padre Lino Maia; Minhas Senhoras e Meus Senhores: Página 2 de 5
3 É com grande entusiasmo que a União das Mutualidades Portuguesas assina este Protocolo de Cooperação, o qual reforça a lógica das parcerias públicosociais subjacentes ao Pacto de Cooperação para a Solidariedade, e, paralelamente, enaltece as virtualidades da Cooperação e da Complementaridade, impulsionando o estabelecimento de uma verdadeira Rede Solidária, que importa sublinhar satisfatoriamente. A União das Mutualidades Portuguesas entende que a aposta na Cooperação e na Complementaridade, como instrumentos para vencer os desafios globais, que se colocam atualmente na área social, afigura-se bastante adequada. Sumariamente, esta União reconhece: - Que é preciso aumentar os níveis de cooperação entre todos os atores públicos e sociais, para melhor promover o desenvolvimento local; - Que é preciso promover a cooperação e complementaridade entre instituições para combater eficazmente as desigualdades sociais; - Que o aumento da cooperação garante a sustentabilidade dos projetos promotores de inclusão social; - Que o estabelecimento de parcerias potencia a otimização dos recursos existentes, com ganhos evidentes para a gestão e sustentabilidade das Instituições e do próprio Estado. É, por isso, um privilégio e um orgulho que a União das Mutualidades Portuguesas subscreve este Protocolo de Cooperação Protocolo que reafirma o valor e a importância do compromisso que se estabelece entre o setor público e o setor social, na articulação conjunta de soluções que permitam, por um lado, aumentar a eficiência das respostas públicas e sociais, e por outro, garantir um desenvolvimento global sustentável. Página 3 de 5
4 É um facto que o momento que a sociedade portuguesa atravessa não se compadece com desperdícios. Por isso, hoje, mais do que nunca, impõe-se às instituições sociais o especial dever de procurarem complementar a sua ação e de não duplicarem respostas, impõe-se que estejam lado a lado, servindo em conjunto. Este é, também, um momento em que todos temos que estar comprometidos com as causas da sociedade, participando de modo ativo, empenhado e responsável no fomento do progresso social. Neste contexto, parece ainda relevante sinalizar a importância da revitalização da Rede Social, enquanto estrutura especificamente desenvolvida para potenciar e intensificar parcerias entre instituições, constituindo, em si mesma, o paradigma da Cooperação. A União das Mutualidades Portuguesas salienta, igualmente, o enorme contributo que este Protocolo pode ter na recolha de elementos necessários para a Carta Social Local, considerando que o trabalho da Rede Social tem contribuído para uma maior celeridade e eficácia nas respostas sociais, permitindo uma maior adequação e melhoria da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos e famílias em geral e, particularmente, àqueles que se encontram em situação de maior vulnerabilidade. É pretensão da União das Mutualidades Portuguesas que a assinatura deste Protocolo concretize, de facto, uma visão partilhada dos problemas sociais existentes no país, e se materialize na definição conjunta de objetivos, prioridades, estratégias e ações a implementar, com vista ao incremento de um maior desenvolvimento social, sem descurar a necessidade de racionalização dos meios e dos recursos disponíveis. Finalizo a minha intervenção, reiterando o que, habitualmente, e na qualidade de Presidente do Conselho de Administração da União das Mutualidades Portuguesas tenho vindo a referir, esta União tem procurado assumir o compromisso de, mais do que querer responder à Crise, pensar nas pessoas. Página 4 de 5
5 A União das Mutualidades Portuguesas sublinha que é o pensar nas pessoas que engrandece a missão das Entidades da Economia Social e Solidária, é o compreender e, de alguma forma, fazer parte da vida das pessoas que alimenta o sentido de solidariedade e a construção de uma sociedade para todos, acrescentando-se princípios e valores de respeito ao próximo. A União das Mutualidades Portuguesas, e estou certo que os restantes parceiros aqui presentes, assume uma postura ativa, democrática e credível na construção de uma sociedade mais solidária, procurando, por um lado, incentivar o envolvimento dos cidadãos na sua proteção, por outro lado, promover uma maior qualidade de vida às famílias, encontrando na proteção da segurança social, saúde, apoio social e educação, soluções adequadas às necessidades dos cidadãos. Por tudo isto, não tenho dúvidas que a conjugação de esforços entre todos permitirá, para além da aposta numa verdadeira inclusão social, a promoção e a alavancagem de novas formas de Desenvolvimento Local, assentes numa lógica solidária, na ótica da designada economia social, que tem como elemento central a pessoa humana. Muito obrigado! Página 5 de 5
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