Design e multimédia. O Design. Escola Superior de Tecnologia de Abrantes E.S.T.A. Tecnologias de Comunicação e Informação Design e Multimédia



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Transcrição:

1010110100 1101011010 0100011010 1101010110 1011011010 1101110111 Design e multimédia O Design Http://www.estadesign.no.sapo.pt

Resumo 2. ATITUDE PROJECTUAL DO DESIGN... 3 3. ÁREAS DO DESIGN... 3 3.1. DESIGN DE COMUNICAÇÃO VISUAL:... 3 3.2. DESIGN GRÁFICO:... 3 3.3. DESIGN DE IDENTIDADE CORPORATIVA:... 4 3.4. DESIGN DE PRODUTO/INDUSTRIAL:... 4 3.5. DESIGN DE INTERIORES:... 4 3.6. DESIGN DE AMBIENTES:... 5 3.7. ECO-DESIGN:... 5 3.7.1. PRINCÍPIOS DO ECO-DESIGN... 6 3.8. DESIGN ANÓNIMO... 6 3.9. WEB DESIGN:... 7 3.9.1. PLANEAMENTO ESTRATÉGICO... 7 3.9.2. ESTRUTURA... 8 3.9.3. LAYOUT... 8 3.9.4. NAVEGADORES... 8 3.9.5. PADRÕES... 9 3.9.6. PROGRAMAS UTILIZADOS... 9 4. RELAÇÕES... 10 5. INTERPRETAÇÃO... 10

1. Atitude Projectual do Design A palavra inglesa "design" descende do italiano "disegno", conceito utilizado, sobretudo a partir da Renascença, para definir uma metodologia, uma atitude projectual, um processo de concepção. Assim, design, designa a atitude projectual. Considera-se que mesmo o homem do paleolítico resolvia um problema de design, quando lascava uma pedra que utilizava como uma extensão tecnológica do seu corpo, afim de responder às suas necessidades de caça. 2. Áreas do Design As áreas onde o design se pode exprimir são múltiplas e variadas, embora possamos interrelacionar muitas dessas áreas, pode-se particularizar as seguintes: design de comunicação visual, historicamente relacionado com as artes gráficas e onde hoje se pode incluir o design de identidade corporativa, a sinalética, o vídeodesign, o webdesign e o de multimédia; o design urbano, de interiores, de ambientes, de mobiliário; o design industrial, de equipamento, de produto. Entretanto, novas áreas estão a ser definidas, pela urgência: o ecodesign. 2.1. Design de comunicação visual: O profissional que realiza esse tipo de função é o designer gráfico. No entanto, mesmo existindo uma formação específica para esta área, vários tipos de profissionais tentam actuar como designers gráficos - notoriamente os publicitários, assim como ilustradores e artistas gráficos. Por falta de base fundamentada dos profissionais formados em outras áreas e que actuam com o design acabam distorcendo a conceituarão de cores, formas, ideias, valores, estética e outras qualidades inseridas num trabalho final. 2.2. Design Gráfico: O profissional que realiza esse tipo de função é o designer gráfico. No entanto, mesmo existindo uma formação específica para essa área, vários tipos de profissionais tentam actuar como designers gráficos - notoriamente os publicitários, assim como ilustradores e artistas gráficos. Por falta de base fundamentada dos profissionais formados em outras áreas e que actuam com o design acabam distorcendo a aplicação de cores, formas, ideias, valores, estética e outras qualidades inseridas num trabalho final.

2.3. Design de Identidade Corporativa: Pode ser definida como o conjunto de atributos que torna uma empresa especial, única. Esses atributos são classificados de essenciais e acidentais. Os primeiros são os atributos que se referem ao propósito da empresa, a missão e aos valores; os atributos acidentais contribuem para a descrição da empresa, mas não definem a sua essência. 2.4. Design de Produto/Industrial: O Design de produto, também chamado projecto de produto ou desenho industrial, trabalha com a produção de objectos e produtos tridimensionais para usufruto humano. Um designer de produto lidará essencialmente com o projecto e produção de bens de consumo ligados à vida quotidiana (como mobiliário doméstico e urbano, electrodomésticos, automóveis e outros tipos de veículos, etc.) assim com a produção de bens de capital, como máquinas e motores. 2.5. Design de Interiores: O design de interiores, confundido por vezes com decoração de interiores, é uma técnica cenográfica, visual e arquitectónica de composição e decoração de ambientes internos (cómodos, casa s, residências, escritórios, palácios etc.). Consiste na arte e prática de planejar e arranjar espaços, escolhendo e/ou combinando os diversos elementos de um ambiente estabelecendo relações estéticas e funcionais que dependam do fim a que este se destina. Chama-se Designer de Interiores a quem projecta ambientes, utilizando e combinando cores, materiais, texturas e dispondo móveis e acessórios. Ele estuda em detalhes da área a ser criada ou reformulada, monta o orçamento e o cronograma da obra, desenha mobiliários e elementos que vão compor esse espaço, a disposição dos móveis, escolhe os adornos e revestimentos de pisos, paredes e tetos, sempre atento ao desejo do cliente, à estética e a funcionalidade do local. Pode projectar também salas comerciais, residências ou espaços em bancos, escritórios, consultórios e lojas. Esse profissional costuma trabalhar como autónomo, mas pode actuar, também, como funcionário de empresas especializadas em decoração e design de interiores ou ainda como consultor em lojas de móveis.

2.6. Design de Ambientes: Design ambiental é o design de artes visuais que ajuda na localização dentro de feiras, eventos, faculdades, stands, centros comerciais, aeroportos, rodoviárias, estradas e lugares públicos em geral. E representado através de placas, mapas, setas e toda a sinalização em geral, a fim de que a pessoa se possa localizar e orientar, e chegar ao destino desejado. Divide-se em design de interiores e de design de iluminação. 2.7. Eco-design: E o termo para uma crescente tendência nos campos da arquitectura, engenharia e design em que o objectivo principal é projectar lugares, produtos e serviços que, de alguma forma, reduzam o uso de recursos não-renováveis ou minimizem o impacto ambiental. É vista geralmente como uma ferramenta necessária para atingir o desenvolvimento sustentável. Aqueles que defendem esta filosofia acreditam que grande parte dos problemas ambientais foi causada pelo design convencional e pela indústria, que desconsideraram os riscos e impactos ambientais ao produzir bens e serviços. O Eco-design é um meio de reduzir ou eliminar esses impactos e manter qualidade de vida, substituindo produtos e processos por outros menos nocivos ao meio ambiente. O Eco-design é, acima de tudo, um novo conceito. Pode ser desenvolvido através de manterias de uso frequente e corriqueiro, a partir dos quais serão criados novos objectos que, ao serem modificados, terão um novo conceito. Esta tendência de design é essencialmente futurista e tem como objectivo preservar o planeta para as gerações futuras.

2.7.1. Princípios do Eco-Design É o termo para uma crescente tendência nos campos da arquitectura, engenharia e design em que o objectivo principal é projectar lugares, produtos e serviços que de alguma forma reduzam o uso de recursos não-renováveis ou minimizem o impacto ambiental. É vista geralmente como uma ferramenta necessária para atingir o desenvolvimento sustentavél. Escolha de materiais de baixo impacto ambiental: menos poluentes, não-tóxicos ou de produção sustentável ou reciclados, ou que requerem menos energia na fabricação. Eficiência energética: utilizar processos de fabricação com menos energia. Qualidade e durabilidade: produzir produtos que durem mais tempo e funcionem melhor a fim de gerar menos lixo; Modularidade: criar objectos cujas peças possam ser trocadas em caso de defeito, pois assim não é todo o produto que é substituído, o que também gera menos lixo. Reutilização/Reaproveitamento: Propor objectos feitos a partir da reutilização ou reaproveitamento de outros objectos; projectar o objecto para sobreviver seu ciclo de vida, criar ciclos fechados. Aqueles que defendem esta filosofia acreditam que grande parte dos problemas ambientais foi causada pelo design convencional e pela indústria, que desconsideraram os riscos e impactos ambientais ao produzir bens e serviços. O Eco-design é um meio de reduzir ou eliminar esses impactos e manter qualidade de vida, substituindo produtos e processos por outros menos nocivos ao meio ambiente. o Eco-design, é acima de tudo, um novo conceito que pode ser desenvolvido através de matérias que usamos frequentemente, e que a partir deles vamos criar novos objectos. Esses objectos modificados virão a ter um novo conceito. Esta tendência de design, é acima de tudo futurista, e com o objectivo de preservar o planeta e as civilizações futuras. 2.8. Design Anónimo Não se pode falar de design sem referir o design anónimo. Aqueles objectos que foram criados por gente anónima que, de tão simples, quase não valorizamos, mas que foram geniais invenções. São objectos que evoluíram mais pela necessidade prática do que pela preocupação estética. Objectos «sem adjectivos» porque não pertencem a nenhum estilo. Objectos como a mola da roupa, o guarda-chuva, o clip, a rolha de cortiça, a garrafa de vinho, o alfinete de segurança, o fecho éclair, o pionés, o parafuso...

2.9. Web Design: O web design pode ser visto como uma extensão da prática do design, onde o principal do projecto é a criação de web sites e documentos disponíveis no ambiente da web. O Web design tende à multidisciplinaridade, uma vez que a construção de páginas web requer os recursos de diversas áreas técnicas, além do design propriamente dito. Áreas como a arquitectura da informação, programação, usabilidade, acessibilidade entre outros. A preocupação fundamental do Web designer é agregar os conceitos de usabilidade com o planeamento da interface, garantindo que o utilizador final atinja seus objectivos de forma agradável e intuitiva. 2.9.1. Planeamento estratégico Como todo trabalho de design, ele é um projecto, e necessita uma análise, a partir de um briefing. Detectar correctamente o objectivo do projecto é essencial para um bom planeamento, de modo que as acções sejam tomadas de forma correcta. É sempre necessário definir o público alvo do site, o objectivo, os serviços oferecidos, o diferencial para o público. A partir desses e de outros elementos que sejam especificamente relevantes ao projecto, será definida a estrutura do site (Arquitectura de informação), a tecnologia empregada e o layout. De uma forma geral, embora usualmente possa parecer que a primeira impressão que se tem de um site é o visual, na verdade o visitante busca o conteúdo, por esse motivo o primeiro passo estratégico é definir bem todas as informações que o site terá, definir claramente a arquitectura de informação do site e por último, o design visual do site, que não precisa de grandes (FX), a não ser que o que se esteja vendendo é design/imagem (que não se aplica ao meio informativo que é a Web), mas ter um aspecto profissional seguindo pelo menos os conceitos básicos do design como aproximação, contraste, alinhamento, dentre outros. Há uma diferença conceptual marcante entre design nos meios tradicionais, como no gráfico e o design aplicado na web. Na web, a estética deve ser moldada ao dispositivo que acede ao site. No meio gráfico é possível prever como o utilizador final verá a estética do produto, já na web isto não é possível, pois a aparência pode e deve mudar radicalmente de acordo com o sistema operacional utilizado, configurações pessoais, navegadores, resoluções de ecrã e dispositivos, telemóvel, TV, impressora, etc. Por este motivo, a informação (HTML) deve trabalhar independentes da formatação (CSS) e do comportamento (scripts) que são recomendações do W3C.

2.9.2. Estrutura A estrutura, também conhecida como arquitectura de informação, do site deve contemplar o seu objectivo, tornando a experiência do utilizador a mais confortável e fácil possível, a isso chamamos de usabilidade. Deve-se planear a estrutura para que o utilizador obtenha facilmente a informação ou serviço desejado. Hoje em dia são inúmeras as formas que um site pode adquirir e a criatividade continua ser o grande diferencial na produção de Web. 2.9.3. Layout O layout precisa transmitir a informação desejada com eficiência. É preciso que o layout seja um elo de comunicação com o utilizador, que sua linguagem seja condizente com o objectivo do site. Conhecer heurísticas de usabilidade é fundamental para se criarem layouts para a Web. Cada elemento inserido em um website deve ter um objectivo, a perfeição de um website se atinge quando não há nada a ser retirado e não quando não há nada mais a ser inserido. A maioria dos layouts antigos dos sites da Web era feita com tabelas na linguagem HTML, porém esta forma é inapropriadas pois tabelas devem ser utilizadas apenas para exibir dados tabulados. Entretanto existem layouts que são completamente produzidos sem a presença de tabelas, são os famosos "tableless" e esta sim é a melhor forma de estrutura para layouts. 2.9.4. Navegadores São programas responsáveis por interpretar o conteúdo de um web site, disponibilizando assim a interface com a qual o utilizador final irá interagir. O navegador está para o web design assim como o papel está para o jornal. A grande variedade de navegadores e discrepância entre os recursos fez seus próprios criadores caminharem em direcção a um padrão comum. Actualmente é indispensável criar sites seguindo os padrões da W3C. No desenvolvimento do site, o HTML deve ser criado seguindo os padrões do W3C (Web Standards) de forma que fique funcional, independente dos dispositivos (TV, celular, impressora, monitor etc). Apesar de em tese não haver a necessidade de testar em diversos navegadores, é um bom hábito testar em mais de um navegador (Firefox, Internet Explorer, Netscape, Opera, Safari, Chrome e outros), pois o layout do site pode apresentar diferenças em determinados navegadores, e o utilizador que navega não entenderá o que está acontecendo.

2.9.5. Padrões A World Wide Web Consortium (W3C) é o órgão responsável por recomendar padrões de desenvolvimento para a internet. Por meio destes padrões se pode classificar: web sites de acordo com suas características técnicas, indo além do visual e; navegadores, de acordo com sua capacidade em atender aos padrões definidos. O grande objectivo de seguir os padrões do W3C é de possibilitar que a informação veiculada pelo site permaneça independente do dispositivo utilizado pelo visitante e que seja acessível. 2.9.6. Programas utilizados Existe um leque enorme de programas usados pelos web designer. Para construção do código, por se tratar de simples texto, qualquer editor de texto pode servir de suporte para a criação do código. Entretanto, há programas tanto gratuitos como de uso comercial, com interface WYSIWYG, que são amplamente utilizados no mercado tanto para gerir sites, quanto para apenas editar códigos, como é o caso do Dreamweaver, Frontpage (pouco aconselhável por gerar HTML exclusivamente para o Internet Explorer, além de gerar código com possíveis erros de sintaxe), na parte visual, os editores gráficos vetoriais Corel Draw, Illustrator ou o Inkscape), de bitmap GIMP, Photoshop ou o Fireworks. Para animações e recursos dinâmicos, o Flash é o mais utilizado. Em relação ao Flash, deve-se ter o cuidado de usá-lo apenas onde a solução seja impossível de ser reproduzida em HTML, jamais se usa em menus e áreas de conteúdo por ser um arquivo binário, não ser acessível e estar em desacordo com as recomendações do W3C.

3. Relações O design, além de, obviamente, estabelecer relações transversais com as artes plásticas, a arquitectura e a engenharia, recorre a disciplinas como a antropometria, a ergonomia, a biónica, a ecologia e a usabilidade, entre outras. 4. Interpretação No essencial, o design equaciona uma relação problemática de forma, função em três dimensões: Sintáctica; Pragmática Semântica. Ou seja, tem em conta o peso relativo de cada uma destas funções: Estética; Utilitária Simbólica, Que exprime valorizando mais uma ou outra, interpretando uma escolha e um certo "esprit du temps".