Cuidados e indicações atuais



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Transcrição:

Hemotransfusão em Pediatria Cuidados e indicações atuais Priscila Cezarino Rodrigues Pediatra Hematologista e Hemoterapeuta Fundação Hemominas Grupo de Hematologia Pediátrica do HC UFMG Belo Horizonte 29 de agosto de 2015 Simpósio de Atualização em Pediatria

Transfusão de hemocomponentes Procedimento que se inicia na doação de sangue e se finaliza com o acompanhamento do paciente após o procedimento transfusional A indicação, a prescrição e o ato transfusional são procedimentos exclusivos do médico É importante que o profissional avalie sempre a indicação e os riscos inerentes à transfusão para decidir se há necessidade e qual tipo de hemocomponente implicará em maior benefício ao paciente, com menor risco possível.

Transfusão de hemocomponentes Toda transfusão é um transplante SANGUE : tecido contendo antígenos e anticorpos RESPOSTA IMUNOLÓGICA DO RECEPTOR OBSERVAR : risco x benefício / alternativas à transfusão CICLO DO SANGUE : Captação - Triagem Coleta (sorologia / imunohematologia ) - Fracionamento Conservação Liberação Testes pré transfusionais Transfusão

Transfusão de hemocomponentes

Classificação das transfusões Programada para determinado dia e hora Não urgente a se realizar dentro de 24 horas Urgente a se realizar dentro de 3 horas De extrema urgência, quando o atraso da transfusão pode acarretar risco de vida para o paciente

Concentrado de Hemácias Gatilho Transfusional : - Não existem gatilhos pré definidos avaliação individual Analisar : Idade Condição cardio-respiratória Pré-existência de anemia Sintomatologia Em caso de dúvida evitar transfundir

Concentrado de Hemácias Anemias agudas x anemias crônicas Anemia no recém-nascido pré termo: Expoliação sanguínea RN com peso de 1000g coleta de 1ml de sangue equivale à retirada de 60 ml de sangue de um adulto O volume de sangue expoliado durante a internação pode ser superior à volemia Sacher et al 1989 Tempo de infusão: 2 horas. Não pode ultrapassar 4 horas

Deleucotização Remoção de leucócitos usando filtros específicos Indicações: Reação febril não hemolítica Profilaxia de aloimunização em pacientes a serem politransfundidos Prevenção da infecção pelo CMV Quem usa? Rn com peso <1500g Candidatos a transplante ou transplantados Quimioterapia e radioterapia Politransfundidos

Irradiação Submeter o hemocomponente à irradiação gama (2500 rads) em irradiador específico para sangue/plaquetas, impossibilitando a atuação dos linfócitos T do doador, prevenindo a doença do enxerto contra hospedeiro associada à transfusão (TAGVHD) Indicação: Imunodeficiências congênitas Transplantados Exsanguineo transfusão e transfusão intra-uterina Rn com peso < 1500g Anemia aplásica,portadores de linfomas e leucemias Candidatos a transplante

Lavagem de Hemácias Submeter uma unidade de concentrado de hemácias a lavagem com solução salina estéril, através de centrifugação, removendo quantidades significativas de restos celulares, potássio, plasma plaquetas e leucócitos. Problemas: Há perda de 20% das hemácias Deve ser feito em câmara de fluxo laminar Deve ser utilizado até 24 horas se armazenado em temperaturas entre 1 e 6º Risco aumentado de contaminação bacteriana Indicação: Prevenção de reação alérgica a proteínas do plasma(anafilaxia) Pacientes com deficiência de IgA

Fenotipagem eritrocitária Identificação de antígenos de outros grupos sanguíneos além do ABO e RH (D). Os antígenos mais imunogênicos devem ser obrigatoriamente fenotipados. São eles o sistema Rh, Kell, Duffy, Kidd. Indicação: Pacientes que iniciarão esquema de transfusão crônica e que não possuem anticorpos irregulares Pacientes com PAI positiva devem receber sangue fenotipado com ausência do antígeno específico na hemácia fenotipada para o anticorpo existente na amostra do receptor. Pacientes com PAI positiva no passado, mesmo que a PAI atual esteja negativa, devido a risco de resposta anamnéstica

Concentrado de plaquetas Concentrado de plaquetas randômicas: Preparado a partir de uma unidade de sangue total, por centrifugação do plasma rico em plaquetas Concentrado de plaquetas por aférese: Obtido por coleta em máquina de aférese, a partir de doador único. Armazenamento: Temperaturas entre 20 e 24º, em movimentação constante Validade: Cinco dias a partir da data da coleta

Indicação de transfusão de plaquetas Sangramento decorrente de trombocitopenia secundária a insuficiência medular Sangramento em paciente com defeito qualitativo plaquetário, independente da contagem de plaquetas Em pacientes plaquetopênicos previamente a procedimentos invasivos Níveis indicativos de transfusão: Plaquetas< 50.000 maioria dos procedimentos Plaquetas <100.000 procedimentos neurológicos e oftalmológicos

Procedimentos especiais Deleucotização Remoção de leucócitos usando filtros específicos Indicações: Reação febril não hemolítica Profilaxia de aloimunização em pacientes a serem politransfundidos Prevençao da infecção pelo CMV Quem usa? Rn com peso <1500g Candidatos a transplante ou transplantados Quimioterapia e radioterapia Politransfundidos

Bibliografia

Obrigada!!! PRPRISPR priscila.rodrigues@hemominas.mg.gov.br priscila@hc.ufmg.br

Terapia transfusional em condições especiais

Doença hemolítica do RN Rh Doença hemolítica Rh ocorre quando mãe Rh negativo e Rn Rh positivo Sensibilização do sistema imunológico materno para o antígeno D (Consequência de transfusão incompatível ou hemorragia feto-materna) Aloimunização materna Mecanismo básico: hemolíse extra-vascular, em decorrência da ação dos Ac maternos tipo igg (anti D) sobre as células vermelhas fetais Rh positivas Manifestações clínicas graves e já na vida intra-uterina (hidropsia fetal)

Doença hemolítica do RN ABO Doença hemolítica pelo sistema ABO ocorre quase exclusivamente na situação mãe O e RN A ou B Sensibilização materna ocorre ao longo da vida e portanto antes da gestação, devido à presença dos antígenos em alimentos, vacinas, bactérias, protozoários e vírus. Envolvimento de IgG e sem participação do complemento Teste de coombs direto do sangue de cordão umbilical costuma ser positivo em menos de 10% dos casos Manifestações clínicas variáveis, podendo ocorrer formas graves, com ictéricia nas primeiras 24 horas de vida, anemia e reticulocitose

Exsanguineotransfusão Indicada nos quadros de doenças hemolíticas do RN (ABO ou RH) com níveis específicos relacionados ao peso de nascimento, horas de vida e idade gestacional Quadros clínicos iniciais com hidropsia fetal têm indicação de ext muito precoce, porém diretamente ligados à condição clínica do RN (equilibrio metabólico e hemodinâmico) Falência do uso de fototerapia adequada Realizada com sangue O neg, com volume correspondente a duas volemias do Rn ( RN 170 ml/kg e RNPT 200 ml/kg)

Terapia transfusional na doença falciforme Objetivos: reverter ou prevenir efeitos da anemia e/ou vaso-oclusão melhorar capacidade de transporte do O 2 diluir HbS Indicação criteriosa

Terapia transfusional na doença falciforme Avaliar Risco-Benefício Riscos: reações transfusionais imediatas Aloimunização sobrecarga de ferro doenças transmissíveis pelo sangue

Terapia transfusional na doença falciforme Anemia crônica aumento do volume plasmático Viscosidade Ht > 30% = piora da viscosidade e transporte de O 2

Plano Transfusional Transfusões simples: melhorar a saturação e capacidade de transporte de oxigênio Exsangüíneo-transfusão parcial: diminuição dos níveis de Hb S manual eritrocitaférese

Diluição de Hb S Redução de Hb S Htc < 25 % Htc 25 % Transfusão de CHM Exsangüíneo-transfusão parcial

Orientações para a Exsangüíneo-transfusão Crianças: Infusão de SF 0,9% Retirada de no máximo 10% da volemia por procedimento Transfusão de CHM Adultos: Infusão de SF 0,9% Retirada de 300/500 ml de sangue Transfusão de CHM

Orientações para a Exsangüíneo-transfusão Monitorar clinicamente o paciente Não ultrapassar a Hb total de 10 g/dl Verificar níveis de Hb S após duas trocas (eletroforese quantitativa de Hb)

Terapia Transfusional Concentrado de Hemácias (CHM) Posologia: 10 ml/kg (máx. 300 ml) Velocidade: 1-5 ml/kg/hora Tempo de infusão: 2 a 4 horas Hb S negativo, deleucotizado e, se possível, fenotipado

Transfusão na Doença Falciforme Terapêutico eventos agudos Transfusões Simples Anemia sintomática Síndrome torácica aguda Seqüestro esplênico Fase aguda AVC Crise aplástica Preparo cirúrgico

Transfusão na Doença Falciforme Profilático / crônico Transfusões Simples e/ou Exsangüíneo transfusão parcial Prevenção da recorrência de AVC ICC refratária Profilaxia de AVC Insuficiência renal crônica Gravidez com complicação

Transfusão na Doença Falciforme Procedimentos com anestesia geral ou com contraste Cuidados pré, per e pós operatórios Duração de < 2 horas Duração de > 2 horas ou uso de contraste - Oxigenação adequada - Hidratação venosa: 1 a 1,5 vezes o aporte basal - Manutenção do equilíbrio ácido básico - Evitar hipotermia Elevar a Hb para 10 g/dl: transfusão de CHM Elevar Hb para >10 g/dl e reduzir Hb S para 30 a 40%: transfusão de CHM e exsangüíneotransfusão parcial

Transfusão na Doença Falciforme Indicações sem consenso Transfusões Simples e/ou Exsangüíneo transfusão parcial Crise álgica Recorrência de STA Priapismo Prevenção de HP Úlcera de perna Gravidez

Obrigada!