OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS DO CONSÓRCIO DE MILHO (Zea mays) E FEIJÃO (Vigna unguiculata L. Walp)

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Transcrição:

OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS DO CONSÓRCIO DE MILHO (Zea mays) E FEIJÃO (Vigna unguiculata L. Walp) Éley Rute Oliveira da Costa 1 ; Edivânia de Oliveira Santana 2 ; Ricardo Aparecido Bento 3 ; Evandro Inácio dacosta 4 INTRODUÇÃO O consórcio é muito utilizado pelos produtores rurais, porém não o fazem da forma correta. O consórcio é o plantio de duas culturas ou mais em uma mesma área. O consórcio mais comum entre os produtores é o consórcio milho e feijão, devido à utilização na dieta alimentar dos produtores e também por ser de fácil cultivo, há vantagem também no ciclo de produção e na colheita. Os produtores encontram dificuldades na aquisição de defensivos e sementes de qualidade, uma vez que as sementes fornecidas pelo IDAM são de baixa taxa germinativa, fazendo assim com que os produtores desanimem do plantio, assim como nas sementes do milho ocorre o mesmo problema. Além da baixa qualidade de sementes o ataque de pragas e doenças também contribuem para o baixo rendimento das culturas. Assim, objetivou-se avaliar a ocorrencia de pragas e doenças da cultura do feijão e milho consorciados em diferentes arranjos espaciais. Objetivou-se estudar as doenças ocorridas no sistema de consórcio de milho e feijão, descrevendo seus sintomas, pragas e tratamentos. MÉTODO OU FORMALISMO Levantamento dos produtores Com a ajuda do IDAM, localizamos o produtor Sr. Manoel Braga e marcamos uma visita para explicação do projeto. A visita foi realizada no dia 20 de junho. Contatamos o produtor, expusemos o projeto e ele nos mostrou uma área que poderia ser utilizada, porém necessitava de limpeza. Após a limpeza que contou do corte e retirada da cobertura vegetal da área foi implantado as culturas do milho e feijão. 1 Discente do Curso Técnico em Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas IFAM Campus. E-mail: eleylabrea@hotmail.com 2 Docentes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas IFAM Campus Lábrea AM. E-mail: edivania_os@yahoo.com.br 3 Docentes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas IFAM Campus Lábrea AM. E-mail: ricardobentosp@yahoo.com.br 4 Técnico Administrativo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas IFAM Campus Lábrea AM. E-mail: evandro.inacio@ifam.com.br 44

Plantio As culturas foram implantadas no dia 13 de Julho, sob três densidades populacionais, os arranjos espaciais utilizando foram: a) 1Mx1F (uma fileira de milho alternada com uma de feijão), espaçados 1,0m x1m; b) 1Mx3F, espaçados 2,0mx0,50m e c) 2Mx2F, espaçados 0,50 x 0,50 e d) área de plantio convencional realizado pelo proprietário da área. O milho teve espaçamento 0,20cm entre plantas e o feijão 0,50m. O plantio foi realizado em blocos em três blocos (B), sendo B1, B2 e B3. No dia 24 de julho foi realizado o replantio do milho e feijão que não germinaram. Foi observado que não houve germinação da cultura do milho mesmo após o replantio, esse fato pode estar relacionado à inibição da germinação a um possível efeito alelopático do capim conhecido regionalmente por Mourinho uma gramínea típica da região. No dia 24 foi observada a presença de vaquinha (Diabrotica speciosa) na cultura do feijão e do Vírus do Mosaico do feijão (Bean common mosaic vírus) e no milho notou-se a presença da lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), onde foi feito o desbaste das plantas que germinaram e a pulverização com fitoterápicos sendo o óleo de andiroba e detergente. Para o diagnóstico de doenças e pragas foram realizadas observações dos sintomas durante a visita e posteriormente feitos a confirmação com o uso de publicação no site da EMBRAPA. Para detectar a presença da vaquinha no feijão, levamos em consideração as folhas devoradas por este inseto, e do mosaico a coloração verde escuro em formas de mancha nas folhas e enrruguecimento das mesmas. Já o milho foi encontrado lagartas da espécie descrita nas folhas e na parte vegetativa do milho. RESULTADOS E DISCURSÕES Descrição das Doenças Detectadas Vaquinha (Diabrotica speciosa): As fêmeas dessas pragas põem seus ovos nas plantas próximos ao solo. Após cerca de sete dias da postura as larvas eclodem e passam a alimentar-se das raízes das plantas. (Zucchiet al., 1993). O ataque desses insetos nas raízes das plantas de feijão-caupi pode ser confundido com o ataque de outros insetos subterrâneos, entretanto, ao analisar as plantas no campo, deve-se observar também o solo próximo das raízes para certificar-se da presença dessas ou de outras pragas subterrâneas. 45

A ocorrência das larvas de vaquinhas como pragas das raízes em feijão-caupi é muito esporádico, entretanto, é uma praga em potencial, podendo a qualquer momento atingir níveis de danos econômicos. Os adultos alimentam-se das folhas e esporadicamente das vagens e iniciam esta atividade logo que as plantas emitam os primeiros folíolos. Uma grande população de vaquinhas pode ocasionar grandes perdas da área foliar e nesses casos convém uma análise do percentual de perdas nas folhas e o que essas perdas irão influenciar no rendimento da cultura, para então, ser tomada uma decisão de controle. No caso deste consórcio os sintomas observados foram as folhas das plantas devoradas (figura 1). Figura 1: feijão com Mosaico (Bean golden mosaic vírus) e Vaquinha (Diabrotica speciosa) Mosaico do feijão (Bean golden mosaic vírus) Os sintomas são identificados do estágio em que a planta é infectada. Quando ocorre no início do ciclo da cultura, os primeiros trifolíolos apresentam-se encarquilhados, outros sintomas identificados foram a coloração das folhas de forma serem verde-escuro, e amareladas com acentuado erruguecimento das mesmas. Essa doença foi detectada no feijão. As plantas também sofrem redução no crescimento, tornando-se menor que plantas sadias, e apresentando nanismo. Lagarta do cartucho (spodoptera frugiperda) É uma das principais pragas da do milho, pode ocorrer em qualquer época em que a planta é cultivada e seu ataque pode iniciar-se logo nos primeiros dias após a emergência das plantas, período em que as mesmas são muito sensíveis ao desfolhamento. No caso do plantio ocorreu desde a fase inicial. Escolhe a região 46

do colo, o controle mais indicado para essa praga é o biológico com aplicação do Baculovirus porém como não nos foi liberado o recurso para obtenção deste defen fizemos o uso de fitoterápicos fizemos o uso de fitoterápicos. Figura 2: milho atacado pela lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) CONSIDERAÇÕES FINAIS Foram observadas pragas na cultura do feijão como a vaquinha (Diabrotica speciosa) e a doença do mosaico (Bean golden mosaic vírus) e no milho a praga da lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), as quais afetam a produtividade das culturas e os produtores não têm conhecimento dos danos que podem causar, e também como trata-las. AGRADECIMENTOS Agradeço a agência de fomento FAPEAM pela concessão da bolsa de iniciação científica e ao IFAM pela oportunidade de realizar pesquisa no nível médio. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Regras para análise de sementes. Brasília: SNDA/DNDV/CLAV, 1992. 365p. IDAM - Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas. Relatório de ati- 47

vidades. 2012. REVISTA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO IFAM MACIEL, A. D.; ARF, O.; SILVA, M. G.; SÁ, M. E.; BUZETTI, S.; ANDRADE, J. A. C.; SOBRI- NHO, E. B. Comportamento do milho consorciado com feijão em sistema de plantio direto. Maringá, 26: 309-314, 2004. EMBRAPA. Manual de métodos em pesquisa em feijão. GOIANA:EMBRAPA/ CNPAF,1976,80 p. 48