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1 CONSELHO TÉCNICO DESPORTIVO NACIONAL COMISSÃO NACIONAL DE VELOCIDADE FESTIVAL DE MARCAS E PILOTOS TURISMO 1600-2013 Capítulo I REGULAMENTO DESPORTIVO Seção I INTRODUÇÃO Art. 1º A Confederação Brasileira de Automobilismo CBA realizará, no ano de 2013, o Festival de Marcas e Pilotos, na Classe Turismo 1600, nos termos deste Regulamento. Art. 2º - O presente Regulamento obedecerá às normas do Código Desportivo do Automobilismo CDA/CBA. 2.1 Este regulamento, e seus adendos, têm força de lei desportiva, em conformidade com os princípios estabelecidos pela legislação nacional. 2.2 - Os adendos desportivos ou os considerados de segurança entram em vigor, a partir da data da sua divulgação. Seção II DA ORGANIZAÇÃO Art. 3º - A supervisão e organização do Festival será da Confederação Brasileira de Automobilismo CBA. Art. 4º - As entidades envolvidas no Festival, doravante serão assim denominadas: a) Confederação Brasileira de Automobilismo CBA; b) Federações Filiadas FAUs. Seção III DA FORMA E LOCAL DAS PROVAS Art. 5º - O Festival de Marcas e Pilotos Turismo 1600 será disputado em duas provas, com duração de 30 (trinta) minutos cada uma, no final de semana de 30 de novembro e 01 de dezembro de 2013, no Rio Grande do sul, sendo o autódromo definido e divulgado até 15 de outubro.

2 Seção IV DOS PARTICIPANTES Art. 6º - Poderão participar no Festival de Marcas e Pilotos Turismo 1600, pilotos filiados de todas as FAU s que realizam Campeonatos, Copas ou Provas Estaduais de Marcas 1600cc. 6.1 No Festival de Marcas e Pilotos Turismo 1600, será permitida a participação de, no máximo, 50 (cinquenta) veículos, definidos por ordem de inscrição. 6.2 Fica garantida a participação do campeão e do vice-campeão do Festival em 2012. Seção V DA INSCRIÇÃO Art. 7º - O valor da inscrição será de R$ 1.000,00 (hum mil reais) por veículo e poderão ser feitas diretamente na Federação Gaúcha de Automobilismo, tel. (51) 32244808 ou 35571014, por e-mail, federacao.gaucha@terra.com.br Seção VI DOS PILOTOS Art. 8º - Somente poderão participar do Festival, os pilotos portadores de Cédula Desportiva Nacional, PGC B ou PGC A emitida pela CBA, válida para o ano de 2013, independentemente da Federação que estiver filiado, na forma prevista no Artigo 6º deste Regulamento. 8.1 Será permitida a participação de duplas de pilotos. Seção VII DA PONTUAÇÃO Art. 9º A pontuação por etapa obedecerá ao seguinte critério: Colocação 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º Pontuação 25 20 16 14 12 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 9.1 Para ter direito à pontuação, o veículo deverá ter cumprido o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) da distância percorrida pelo vencedor da mesma. 9.1.1 Quando 75% (setenta e cinco por cento) da distância resultar em número com decimais (não inteiro), o arredondamento será para o número inteiro anterior. 9.2 Se dois ou mais pilotos alcançarem o mesmo número de pontos no somatório das duas provas, prevalecerá o que tiver obtido a melhor colocação em uma das baterias.

3 9.2.1 Permanecendo a condição de empate, prevalecerá o melhor colocado na 2ª (segunda) prova. Seção VIII DA PREMIAÇÃO Art. 10º Serão distribuídos troféus ou taças aos pilotos que alcançarem as 5 (cinco) primeiras colocações do Festival. Seção IX DOS TREINOS Art. 11 Serão realizados treinos livres na sexta-feira, nos horários definidos no Regulamento particular do evento. 11.1 Se um veículo apresentar problemas técnicos durante um treino livre poderá ser removido para os boxes, pelo resgate, ser reparado e voltar à pista. 11.2 Caso um ou mais treinos sejam interrompidos, não serão aceitos protestos pelos possíveis efeitos da medida tomada. Seção X DA TOMADA DE TEMPO Art. 12 A Tomada de Tempo será efetuada com todos os participantes na pista ao mesmo tempo, sem limite de voltas, prevalecendo os melhores tempos registrados. 12.1 O horário da Tomada de Tempo será divulgado no Programa Horário da etapa. 12.2 Os pilotos que finalizarem sua Tomada de Tempo deverão se dirigir diretamente ao parque fechado. 12.3 Caso um piloto não complete sua volta de desaceleração, deverá estacionar o seu veículo em local seguro, pois o veículo, neste caso, ficará em regime de parque fechado. 12.4 Se um veículo apresentar problemas técnicos ou outro incidente, durante a Tomada de Tempo deverá ser retirado pelo resgate apenas se estiver em situação de risco e colocado em lugar seguro, não podendo retornar à Tomada de Tempo. Seção XI DO GRID DE LARGADA Art. 13 O Grid de largada para a 1ª (primeira) prova será definida pela tomada de tempo nos termos previstos no artigo 11 deste Regulamento, aplicando-se as condições previstas no CDA. 13.1 Para a 2ª (segunda) prova o Grid de largada será definido de acordo com as colocações obtidas na 1ª (primeira) prova, invertendo-se as posições dos 8 (oito) primeiros colocados.

4 Capítulo XII DA LARGADA Art. 14 A largada das provas será do tipo Parada. Seção XIII DO BRIEFING Art. 15 É obrigatória a participação de todos os pilotos participantes com o diretor de prova e comissários desportivos, para definição e esclarecimentos quanto aos procedimentos que forem julgados pertinentes com relação à prova, nos termos definidos no CDA. Seção XIV DA VISTORIA TÉCNICA Art. 16 É obrigatória vistoria técnica inicial dos veículos que será realizada em horário e data a serem definidos através do Regulamento Particular da Etapa. 16.1 O veículo que não passar pela vistoria prévia não poderá participar da Tomada de Tempo. 16.2 Os veículos poderão ser vistoriados antes, durante e depois de cada prova, por decisão dos comissários técnicos e/ou desportivos. 16.3 A direção de prova, a seu critério, pode determinar que qualquer veículo envolvido em acidente seja conduzido para os boxes e verificado, para poder continuar na prova. 16.4 As vistorias realizadas antes das provas não validam quaisquer irregularidades constatadas no veículo durante a após a mesma. Seção XV DA PESAGEM Art. 17 A balança oficial da prova é a única cujas medições serão consideradas válidas e os resultados obtidos são inapeláveis. 17.1 O veículo que não se apresentar para a pesagem, quando convocado, será sumariamente desclassificado da tomada de tempo ou prova, conforme o caso. Seção XVI DO PARQUE FECHADO Art. 18 Depois da Tomada de Tempo e de cada prova os veículos estarão em regime de Parque Fechado, em local determinado pela organização e somente poderão ser retirados com autorização do comissário técnico. 18.1 Qualquer veículo que tenha terminado a tomada de tempo ou recebido a bandeirada de chegada que não se apresente ao Parque Fechado, ou que seja retirado deste sem autorização do comissário técnico estará automaticamente desclassificado da tomada de tempo ou prova.

5 Art. 19 Somente os oficiais designados ou pessoas por estes autorizadas poderão entrar no Parque Fechado. 19.1 O ingresso de pessoas não autorizadas, inclusive mecânico e piloto, no Parque Fechado, sem autorização dos comissários desportivos ou do comissário técnico implicará na desclassificação do motivador da situação. Seção XVII DO PÓDIO Art. 20 Os pilotos que tiverem se classificado nas 5 (cinco) primeiras colocações do Festival devem estar obrigatoriamente presentes na cerimônia de premiação no pódio, devidamente trajados com seus macacões e sapatilhas e seguir os procedimentos especificados pelo mestre de cerimônias. Seção XVIII DA NUMERAÇÃO E ASPECTO DOS VEÍCULOS Art. 21 Os números serão definidos pelos próprios pilotos. 21.1 Em caso de um ou mais pilotos escolherem o mesmo número, terá preferência o que primeiro efetivar sua inscrição. Art. 22 Os veículos deverão apresentar 4 (quatro) números de identificação que deverão estar localizados no lado direito do para-brisas, nas laterais e na parte traseira do veículo, de acordo com a regulamentação prevista no CDA. Art. 23 Serão fornecidos 2 (dois) adesivos da CBA, pela organização, e 2 (dois) da Federação pela qual o piloto estiver inscrito para o Festival, sendo o seu uso, em local visível obrigatório. Art. 24 Os veículos que se apresentarem para o evento em mau estado de conservação, a critério dos comissários desportivos poderão ser proibidos de participar do evento, sem que haja devolução do valor pago pela inscrição. 24.1 Não caberá recurso quanto às decisões dos comissários desportivos previstas neste Capítulo. Seção XIX DAS CÂMARAS DE VÍDEO Art. 25 A instalação de câmaras de vídeo em veículos participantes da etapa, somente será permitida com autorização expressa dos comissários desportivos. 25.1 Compete ao comissário técnico, constatar e confirmar durante a vistoria técnica inicial, que as câmaras de vídeo instaladas nos veículos estão montadas com as condições de segurança exigíveis em relação ao ocupante do veículo. 25.2 As câmaras de vídeo e seus acessórios não poderão ser utilizados como lastro para atendimento do peso mínimo exigido pelo Regulamento Técnico da categoria.

6 25.3 A retirada dos equipamentos do veículo somente poderá ocorrer após autorização expressa do comissário técnico. Art. 26 Os comissários desportivos poderão determinar em qualquer momento da prova, a selagem de quaisquer câmaras de vídeo instaladas em veículos participantes na competição e a entrega para efeito de análise das fitas ou card de memória gravadas. 26.1 Após a análise os comissários desportivos poderão fazer uma cópia das filmagens antes de devolvê-las. Seção XX DA CRONOMETRAGEM Art. 27 Não é permitida a presença de ninguém na área do serviço oficial de cronometragem que não seja a própria equipe e as autoridades de prova. 27.1 Independentemente de qualquer circunstância, os pilotos e/ou integrantes das equipes não poderão se dirigir diretamente ao serviço de cronometragem. Art. 28 É de responsabilidade do concorrente o bom uso dos aparelhos oficiais de cronometragem (sensores) instalados nos veículos e disponibilizados pela equipe de cronometragem. 28.1 - Os sensores são de propriedade da CRONOMETRAGEM, sendo obrigatória a sua devolução, em qualquer situação ao final da Tomada de Tempo, da prova, ou quando solicitado pela organização da prova. 28.2 A perda ou deterioração dos sensores levará a sanção pecuniária, isto é, o concorrente terá que ressarcir a cronometragem o valor de R$ 1.000,00 (mil reais), por sensor. Seção XXI DA PUBLICIDADE Art. 29 É proibida qualquer divulgação ou publicidade envolvendo racismo, religião ou política. Art. 30 A CBA poderá reservar espaço nos veículos participantes das provas, em tamanho e localização que não interfiram nos espaços já comercializados pelos Pilotos. 30.1 Os concorrentes concordam em ceder o espaço promocional, quando solicitado, em seus veículos, no ato da inscrição. 30.2 Caso o concorrente comprove um patrocínio que seja conflitante com o da organização da prova, poderá abster-se desta publicidade, a critério dos comissários desportivos.

7 Art. 31 Durante o evento, nenhum tipo de publicidade poderá ser colocado nas instalações do Autódromo, sem prévia autorização da organização que, para todos os efeitos detém a exclusividade do direito de arena. Seção XXII DAS EQUIPES Art. 32 O piloto é responsável pelas atitudes dos membros de sua equipe e de pessoas que direta ou indiretamente estejam ligadas à equipe, podendo ser punido, a critério dos comissários desportivos pelas atitudes dos mesmos. 32.1 Todos os elementos das equipes deverão portar credenciamento da organização e se apresentar nos eventos devidamente trajado, sendo proibido trabalhar de chinelos ou usando calçados que não ofereçam segurança. Art. 33 Os boxes serão distribuídos a critério da organização. 33.1 Cada equipe será responsável pela ordem e higiene do espaço que lhe for atribuído e também pela disciplina de qualquer pessoa direta ou indiretamente ligada à equipe. 33.2 Após cada parada no pit-lane, a equipe deverá limpar qualquer sujeira provocada pela assistência prestada ao veículo. Seção XXIII DA VELOCIDADE NO PIT LANE Art. 34 A velocidade no pit-lane, durante os treinos, tomada de tempo e prova não poderá ser superior a 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora). Seção XXIV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 35 Os casos omissos ou não previstos neste Regulamento serão decididos pelos comissários desportivos. Art. 36 O Piloto no ato da inscrição da prova autoriza a CBA a usar da forma que bem entender toda e qualquer imagem do Evento, em relação ao piloto, equipe e veículo, sem qualquer ônus e por tempo indeterminado. Art. 37 No ato de assinatura da inscrição, o Piloto declara estar ciente do Regulamento Desportivo e Técnico do Festival, do Regulamento Particular do Evento, e que tem pleno conhecimento que as atividades que desempenhará nas dependências do Autódromo constituem esporte de risco, obrigando-se, desta forma, a obedecer todas as normas de segurança exigidas pela CBA responsabilizando-se pelo seu integral cumprimento. 37.1 O Piloto declara que sua participação e de seu veículo se enquadram no CDA/CBA e no presente regulamento, de cujo teor tem total ciência, se comprometendo a não recorrer aos Poderes Públicos, de qualquer decisão tomada, mas unicamente aos Poderes Desportivos, em qualquer hipótese que ocorrer.

8 Art. 38 O piloto, assim como as pessoas a ele ligadas, respondem integramente por todas as ocorrências ou eventuais acidentes a que derem causa, obrigando-se ao ressarcimento por danos às dependências do Autódromo e a terceiros, isentando moral, civil e criminalmente a Confederação Brasileira de Automobilismo CBA, a Federação Gaúcha de Automobilismo, o Clube Organizador, as autoridades governamentais e os promotores e patrocinadores do evento por indenizações de qualquer espécie em que se envolvam, direta ou indiretamente, inclusive em atropelamentos nas áreas internas do Autódromo, acessos, estacionamentos, boxes, paddock e pista. Capítulo II REGULAMENTO TÉCNICO Seção I DO REGULAMENTO EM GERAL Art. 39 O presente Regulamento Técnico abrange todos os veículos participantes do Festival de Marcas e Pilotos Turismo 1600 e obedece às normas do Código Desportivo do Automobilismo CDA/CBA. 39.1 As alterações ao presente regulamento serão feitas em forma de adendo e entrarão em vigor 30 (trinta) dias após a sua divulgação. 39.2 Todas as modificações que não são expressamente permitidas pelo presente Regulamento são proibidas. 39.2.1 Os únicos serviços que podem ser realizados nos veículos além dos permitidos neste Regulamento, são os de manutenção ou de substituição de componentes danificados, desde que por idênticos aos originais ou previstos neste regulamento. 39.2.2 Os limites de modificações e reparações permitidas estão especificados nos respectivos artigos. 39.2.3 Toda porca, parafusos e outros elementos de fixação de componentes podem ser substituídos por similar desde que suas características sejam iguais às originais. 39.2.4 O uso de titânio é proibido para qualquer componente do veículo. 39.2.5 Sempre que o presente regulamento referir a mercado paralelo ou nacional entende-se como componentes fabricados no MERCOSUL. Seção II DOS VEÍCULOS ADMITIDOS Art. 40 Podem participar do Festival de Marcas e Pilotos Turismo 1600 veículos de passeio com as seguintes características: a) Com duas ou quatro portas; b) Com capacidade mínima de quatro passageiros:

9 c) Com capacidade volumétrica do motor de 1.600 cc (mil e seiscentos centímetros cúbicos), salvo o definido nos Artigos 43.2.8 e 43.3; d) Com motor instalado na parte dianteira; e) Com apenas duas rodas motrizes; f) Terem sido fabricados no MERCOSUL a partir de 1995; g) Serem comercializados normalmente; e com pelo menos 1.000 (mil) unidades produzidas em 12 (doze) meses consecutivos. 40.1 Será permitida a utilização dos modelos Celta e Prisma, da GM, que utilizarão a motorização e transmissão do modelo Corsa 1.6. 40.2 Para o modelo Corsa 16V será permitido o uso de motor nacional ou importado que originalmente esquiparam o modelo GSI nacional, não sendo permitido o intercâmbio de peças entre os motores. 40.3 Será permitida a utilização do modelo KA da Ford, que utilizará a motorização e transmissão do modelo Fiesta 1.6. 40.4 Os modelos Pálio e Uno da Fiat poderão usar o motor Fiat 16V. Seção III DO CHASSI E CARROCERIA Art. 41 Os chassis (monoblocos) e carroceria devem se manter originais, salvo as permissões definidas no presente regulamento. 41.1 Nenhuma modificação aerodinâmica, com exceção das definidas no catálogo de peças do fabricante do veículo poderá ser feita, exceto as previstas neste Regulamento. 41.2 Efetuada a vistoria inicial, fica proibida a troca de monobloco ficando o infrator sujeito à pena de desclassificação. 41.3 É obrigatório o uso do para-brisa dianteiro original em vidro laminado. 41.4 É obrigatória a retirada do vidro da porta do piloto e sua substituição por acrílico com espessura mínima de 3 mm (três milímetros) ou policarbonato com espessura mínima de 2 mm (dois milímetros), sendo mantido um orifício que permita a passagem do braço do piloto para sinalizar. 41.4.1 As chapas de acrílico ou policarbonato podem ser substituídas por uma rede de proteção do tipo Nascar. 41.5 É obrigatória a substituição dos demais vidros por placas de acrílico ou policarbonato, nas espessuras previstas no item 41.4, nos mesmo formato dos originais e fixados de forma segura, na sua posição original. 41.5 1 A janela traseira (vigia) poderá receber furos para a saída de ar. 41.6 É permitida a retirada de todos os sistemas de levantamento dos vidros.

10 41.7 É permitido agregar material (solda) para fixação das portas traseiras ao monobloco. 41.8 Os para-choques devem permanecer originais, sendo permitida a abertura de tomadas de ar para refrigeração de freios e radiador. 41.8.1 É obrigatória a retirada da alma de aço dos para-choques. 41.8.2 É permitida a fixação dos para-choques por meio de parafusos, arruelas e porcas. 41.9 É permitido instalar 4 (quatro) suportes adicionais nos para-brisas dianteiro e traseiro, desde que não provoquem efeito aerodinâmico. 41.10 É permitido rebater as bordas internas dos para-lamas que, porém deverão permanecer originais não podendo ser cortados e nem deformados. 41.11 - É permitida a retirada ou trabalho, sem acréscimo de material, das caixas plásticas internas dos para-lamas dianteiros ou sua substituição por chapa de alumínio fixada por rebites com função exclusiva de proteção do habitáculo do motor. 41.12 É permitido remover o revestimento antirruído. 41.13 É permitido para o Gol Geração 5 as portas traseiras, o capô dianteiro e a tampa traseira serem feitas em fibra de vidro. 41.14 É permitida para o Renault Clio a mesma configuração de carroceria da Copa Clio. 41.15 É permitido reforçar o monobloco e a carroceria, porém o material usado deve ser o mesmo utilizado pelo fabricante e mantida a forma original. 41.16 É permitido retirar suportes que não serão usados, porém é proibida a retirada dos que atendam também partes mecânicas. 41.17 É permitido tampar furos de saída de água existentes no assoalho. 41.18 Os limpadores de para-brisas são obrigatórios e devem estar operantes. 41.19 É obrigatório o uso de espelhos retrovisores externos, em ambos os lados do veículo, original ou de modelo esportivo. 41.20 Os faróis podem ser retirados desde que, em seu lugar sejam instaladas placas de fibra ou alumínio com o mesmo formato dos originais, sendo permitidos furos para entrada de ar para o radiador de água. 41.21 São permitidas a retirada de reforços metálicos das portas e capôs (dianteiro e traseiro).

11 41.22 É obrigatória a retiradas também: a) Placa de licença e suporte: b) Roda e pneu de reserva; c) Macaco e chave de roda; d) Triângulo de segurança; e) Suporte e cilindro originais do extintor de incêndio; f) Acendedor de cigarros; g) Lâmpadas internas; h) Buzina; i) Calotas das rodas; j) Conjuntos desembaçadores e sistema de aquecimento interno; e k) Tambor das chaves (ignição e fechaduras). 41.23 É permitida a retirada: a) Dos frisos estéticos; b) Das borrachas e guarnições aplicadas aos veículos em geral. Seção IV DO INTERIOR DOS VEÍCULOS Art. 42 - O interior dos veículos deve se adequar ao previsto neste artigo. 42.1 É permitida a retirada: a) De todos os revestimentos fono-absorventes do veículo. b) De todo o sistema original de ventilação e condicionamento de ar; e c) Do conjunto do painel de instrumentos. 42.2 O volante de direção é livre, sendo proibido o uso de volantes revestidos de madeira. 42.3 É obrigatória a retirada do sistema antifurto da direção. 42.4 É permitida a instalação de condutores de ar para ventilar o habitáculo, somente com este propósito. 42.5 É permitida a instalação de instrumentos para controle do funcionamento do motor, desde que estes não influam no desempenho de qualquer componente do veículo. 42.6 A parte interna das portas pode receber um acabamento em fibra ou similar no lugar do acabamento original. 42.7 É permitido o retrabalho na pedaleira original, desde que o sistema permaneça original.

12 Seção V DO MOTOR Art. 43 - O motor dos veículos deve ser original da marca com 8 (oito) ou 16 (dezesseis) válvulas, e capacidade volumétrica de 1.600 cm³ (mil e seiscentos centímetros cúbicos), salvo o definido nos Artigos 43.2.8 e 43.3. 43.1 Não são permitidos mudar a posição ou altura do motor (fixação do motor). 43.1.1 Os coxins do motor são livres. BLOCO DO MOTOR 43.2 É obrigatório o uso do bloco original, fabricado em ferro fundido, sendo proibidos os confeccionados em alumínio ou material similar. 43.2.1 É permitido o uso do bloco dos motores VW AP 1.8 e do VW Golf 1.8. 43.2.2 É permitida a utilização dos blocos GM 1.4 e 1.8 para montagem do motor GM 1.6. 43.2.3 É permitida a usinagem e/ou encamisamento dos cilindros do bloco do motor. 43.2.4 É permitido o aplainamento da face superior do bloco do motor, exclusivamente para acerto da taxa de compressão. 43.2.5 É permitido tampar as aberturas que não são usadas no bloco e na tampa de cilindros, desde que não visem à melhora do desempenho do motor. 43.2.6 Para os motores Renault Clio, o sistema de respiro poderá permanecer original do veículo, nesse caso não sendo obrigatória a utilização do sistema de recuperação e óleo. 43.2.7 É permitido o retrabalho na tampa de tucho original do motor GM Corva16V somente para aumento da vazão do respiro. 43.2.8 A retífica máxima permitida é de 0,5 mm (meio milímetro) com folga pistão/cilindros livre. 43.2.9 A troca do bloco do motor durante um evento, somente será permitida mediante o cumprimento dos seguintes itens: a) A direção de prova deve ser informada da intensão da troca do bloco do motor; b) A direção de prova deve autorizar a troca; c) O bloco do motor substituído deve ficar à disposição do comissário técnico até o final da prova; d) A troca do bloco do motor poderá ser feita durante os treinos livres, tomada de tempo e prova; e) A troca do bloco do motor entre a classificação e prova ou entre as provas acarretará a perda da posição no Grid de Largada, devendo o veículo alinhar no fim do mesmo, respeitados os critérios estabelecidos no CDA.

13 PISTÕES 43.3 Os pistões são originais de fábrica ou fabricados no mercado paralelo, sendo permitido o uso de pistões sobre medida de até 0,5 mm (meio milímetro) desde que sejam da linha de reposição do veículo, mesmo que sua aplicação resulte em aumento de cilindrada. 43.3.1 É permitida a equiparação de peso do conjunto dos pistões, porém um pistão deverá permanecer sem retrabalho, exceto na face superior desde que seja para acerto da taxa de compressão. 43.3.2 É permitido o uso de pistões forjados desde que fabricados no MERCOSUL e tendo como referência de peso mínimo 250 (duzentos e cinquenta) gramas. 43.3.3 A cabeça dos pistões poderá ser trabalhada e facetada livremente sem acréscimo de material. PINOS DE PISTÕES ANÉIS BIELAS 43.4 Os pinos de pistão devem ser originais do motor, de marca e procedência livres, desde que comercializados nas redes de concessionárias e autopeças. 43.4.1 É permitido usar travas de pino de pistão de material livre. 43.5 Os anéis devem ser originais do motor, de marca e procedência livres, desde que comercializados nas redes de concessionárias e autopeças. 43.5.1 É permitido sobre medida e ajuste das pontas para acerto de folga. 43.5.2 A montagem deve obedecer ao padrão original. 43.5.3 São livres as folgas dos pistões e entre pontas dos anéis. 43.5.4 É proibido o uso de anéis especiais de competição e do tipo Total Seal. 43.6 As bielas devem ser originais do motor sendo permitida equiparação de peso do seu conjunto, mantendo um mínimo de acordo com a tabela abaixo: a) Linha VW 580 gr. (quinhentas e oitenta gramas); b) Linha Peugeot 470 gr. (quatrocentos e setenta gramas); c) Linha GM 400 gr. (quatrocentas gramas); d) Linha Fiat 570 gr. (quinhentos e setenta gramas). e) Linha Renault 400 gr. (quatrocentos gramas); e f) Linha Ford 380 gr. (trezentos e oitenta gramas).

14 43.6.1 As marcas cujo peso mínimo das bielas não esteja especificado no subitem acima podem ser equalizadas mantendo-se uma delas sem nenhuma modificação. 43.6.2 É permitido o trabalho no colo do mancal até a medida de 22 mm (vinte e dois milímetros) ±0,5 mm (meio milímetro), nas bielas originais do motor VW AP. 43.6.3 É permitido o uso de buchas nos motores: Ford, GM e Renault. 43.6.4 É permitido substituir os parafusos e os estojos originais por parafusos de aço com maior resistência mecânica, desde que fabricados no Mercosul. BRONZINAS 43.7 As bronzinas devem ser originais ou similares do motor, sem retrabalho, com ordem de montagem livre. VIRABREQUIM 43.8 O virabrequim deve ser original do motor, sendo permitido o balanceamento do conjunto virabrequim/volante, embreagem/polia. 43.8.1 É permitido retificar o virabrequim desde que não seja alterada a sua forma original. 43.8.2 O peso mínimo dos virabrequins obedecerá aos seguinte: - Linha GM 12.000 (doze mil) gramas; - Linha Fiat 9.050 (nove mil e cinquenta) gramas: - Linha Ford 8.700 (oito mil e setecentas) gramas; - Linha VW AP 10.450 (dez mil quatrocentos e cinquenta) gramas; e - Demais o peso fornecido pelo fabricante. 43.8.3 É permitida a substituição da polia do virabrequim por outra de material e dimensões livres. VOLANTE DO MOTOR 43.9 O volante do motor deve ser o original da marca/motor utilizado, sendo permitido apenas o seu balanceamento e correspondendo aos seguintes pesos mínimos: - Linha GM 9.150 (nove mil, cento e cinquenta) gramas; - Linha Fiat 7.320 (sete mil, trezentos e vinte) gramas; - Linha Ford 7.900 (sete mil e novecentas) gramas; - Linha VW AP 7.400 (sete mil e quatrocentas) gramas; e - Demais O peso fornecido pelo fabricante. 43.9.1 A cremalheira do motor de partida deve permanecer original, com relação ao número de dentes, largura e altura dos mesmos.

15 CABEÇOTE 43.10 Somente podem ser usados cabeçotes originais dos modelos de 1.600 cm³, com 8 ou 16 válvulas, sem retrabalho, ou seu substituto, de acordo com o catálogo da montadora. 43.10.1 É permitido aplainar a face inferior do cabeçote (rebaixar) com finalidade única de acerto da taxa de compressão, sendo permitido o rasqueteamento da câmara de combustão, somente para retirada de rebarbas provenientes da usinagem. 43.10.2 É permitido substituir as guias de válvulas, permanecendo as dimensões originais. 43.10.3 É permitido travar as guias de válvulas. 43.10.4 É proibido jatear, lixar, ou efetuar qualquer outro tipo de retrabalho que vise melhorar a superfície ou dutos do cabeçote. 43.10.5 É livre o retrabalho das sedes de válvulas, sendo permitida a sua troca, desde que seja mantida a altura original, sendo livre o ângulo de seu assentamento. 43.10.6 Os dutos de admissão e escape deverão permanecer originais. 43.10.7 É permitido usinar os alojamentos das molas no cabeçote em no máximo 3 mm (três milímetros). 43.10.8 O furo de óleo dos cabeçotes GM poderá ser usinado. 43.10.9 É permitida a troca dos parafusos do cabeçote por prisioneiros. 43.10.10 É permitido banho químico. 43.10.11 Será ainda permitido: a) Motor FIAT: acréscimo de material através de solda nos dutos de água; b) Motor VW-AP : Utilização de cabeçote original dos motores 1.6 e 1.8; Acréscimo de mancais do comando de válvulas no cabeçote, limitado a 5 (cinco); Usinagem dos alojamentos dos tuchos para colocação do comando 049G; Deslocamento do esticador da correia dentada; Substituição e colocação de um anel de trava nas guias de válvulas, permanecendo as dimensões originais. c) Motor FORD: retrabalho nas guias de válvulas para colocação e uma trava. VÁLVULAS, MOLAS E PRATOS 43.11 As válvulas devem ser originais do fabricante do veículo ou do mercado paralelo, com livre trabalho desde que seu diâmetro e sua haste permaneçam com o diâmetro original, sendo livre o comprimento. 43.11.1 As molas de válvulas são as originais do motor, podendo ser calçadas.

16 43.11.2 Os pratos das molas de válvulas e chavetas devem permanecer originais, sem nenhum retrabalho. 43.11.3 O ângulo de assentamento das válvulas é livre. 43.11.4 A sede de válvula é de livre retrabalho, sendo permitido o uso de cobre e de berílio, mantendo-se as medidas externas originais. BALANCINS E TUCHOS 43.12 - Os Balancins e tuchos devem ser originais e mantidas as medidas de fábrica. 43.12.1 - É permitida a modificação dos tuchos de hidráulicos para mecânicos. 43.12.2 É permitido o uso de pastilhas para ajuste desde que sejam originais. 43.12.3 O alojamento do tucho não poderá ser usinado. 43.12.4 É permitido para os motores GM o rasgo no alojamento do tucho, para ser usado tucho regulável. 43.12.5 É permitido furar o balanceiro na área de contato com o tucho, para a regulagem mecânica do mesmo. TAXA DE COMPRESSÃO E JUNTAS DO MOTOR 43.13 É livre a taxa de compressão. 43.13.1 - As juntas do cabeçote e de vedação são livres quanto à marca e procedência, sendo permitido o uso de O-ring em substituição ou com a junta do cabeçote. COMANDOS DE VÁLVULAS 43.14 A torre de comando deverá ser a original do motor, sem retrabalho. 43.14.1 Nos motores Fiat de 8 válvulas é permitido seu rebaixamento para efeito de regulagem. 43.15 O comando de válvulas pode ser o original do motor, sem retrabalho, sendo também permitido o uso dos a seguir relacionados: a) GM modelos Corsa, Celta e Prisma com 8 válvulas: Original peça 93255916 Original peça 90118241 Sam Cams 113 ou EL; e Samacar 14 A b) GM modelo Corsa com 16 válvulas: Original peça 93313387AD; Original peça 93282947 ESC ou GSI; e Original peça 90444332 AD/ESC.

17 c) Peugeot Original peça 0801-ZO AD; Original Peça 0801 SI ESC; e Sam Cams 256/levante 8,80 mm. d) Volkswagen motor AP Original 027.7 ou cópia Sam-Cams; Original 026.6 BE; e Original 049G. e) Volkswagen Motor EA 111 Original Samacar código G5 com levante de 6,40 mm. f) Renault Confeccionado sob medida com até 270 (duzentos e setenta graus) de permanência, medindo com folga de 0 mm (zero milímetro) e levante de 6 mm (seis milímetros) - admissão e escape; Carlini-stradalliRe2-270 (duzentos e setenta graus). g) Ford Rocan Original; Com admissão de 290º (duzentos e noventa graus) de permanência com folga de 0mm (zero milímetros) ou 274º (duzentos e setenta e quatro graus) de permanência medida com folga de 0,15 mm (quinze décimos de milímetro)e levante de 6 mm (seis milímetros). Carlini modelo For 3R, hidráulico, com duração de 310 (trezentos e dez graus), com folga de 0 mm (zero milímetro), levante de 6,6 mm (seis milímetros e seis décimos), lobecentyer 112 (cento e doze graus). h) Fiat com 8 ou 16 válvulas Com até 288 (duzentos e oitenta e oito graus) com levante máximo de 11,7 mm (onze milímetros e sete décimos). 43.15.1 As polias de comando são livres, sendo permitida a adaptação de reguladores para o enquadramento do comando de válvulas. 43.15 2 A carenagem de proteção das polias é livre. 43.15.3 Sistemas de polias variáveis são proibidas. 43.15.4 As correias são de procedência livre. Seção VI DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DO MOTOR Art. 44 - O sistema de alimentação é o original da marca/motor utilizado, vetado o uso de carburador ou outro sistema que não o eletrônico observadas as características previstas neste artigo. 44.1 É permitido o retrabalho no Epron do sistema original do veículo, e utilização de sistemas de injeção fornecidos por empresas estabelecidas no país.

18 44.1.1 O sistema utilizado não poderá ser alterado com o veículo em movimento, nem permitir qualquer dos tipos de ação: a) Controle de tração; b) Comando variável; c) Controle/correção dos mapas por sonda lambda (Manual ou automática); d) Controle de turbo; e e) comando eletrônico do acionamento da borboleta. 44.1.2 É expressamente proibido o uso de correção do mapa de injeção por sonda, sendo proibida qualquer ligação da sonda para o módulo de injeção. 44.1.3 É permitida a mudança de fixação da caixa eletrônica, desde que não possa ser alcançada pelo piloto do seu banco de pilotagem. CORPO DA BORBOLETA 44.2 O corpo da borboleta deve ser original do motor, com os seguintes diâmetros máximos: a) GM e Ford 52 mm; b) VW 54 mm; c) Renault 55 mm; d) Fiat 54 mm; e) Demais medida original do motor. 44.2.1 É obrigatório o uso de cabo como mecanismo de acionamento da borboleta. 44.2.2 É permitido nos motores VW EA 111 o uso do sistema de acelerador mecânico do VW AP. 44.3 Não é permitido o direcionamento de ar forçado, de gases ou qualquer tipo de aquecimento à entrada do misturador, exceto quando original do motor, sem retrabalho. 44.3.1 É permitida a remoção do filtro de ar, adaptadores, suportes e mangueiras e a instalação de tela protetora na entrada de ar do corpo da borboleta. 44.3.2 O tubo entre o filtro de ar e a admissão é livre. 44.4 O coletor de admissão deve ser o original do motor com injeção eletrônica, sendo proibido o retrabalho dos dutos. 44.4.1 É permitido o uso do coletor de admissão do Fiat Uno 1.6 MPFI ou 1.6 carburado, para os veículos da marca Fiat. 44.4.2 No caso acima, o corpo de borboletas deverá ser fixado na admissão através de flange de no máximo 20 mm (vinte milímetros), colocada rente ao coletor de admissão, sem trabalho. 44.5 Os bicos injetores são livres MERCOSUL.

19 44.6 O tubo distribuidor de combustível deve permanecer original sem retrabalho. 44.7 Permitido regulador de pressão de combustível, de procedência MERCOSUL, com trabalho livre. Seção VII DO SISTEMA ELÉTRICO DO MOTOR Art. 45 - O sistema elétrico do motor é o original da marca/motor utilizado, observadas as características previstas neste artigo. 45.1 Somente é permitida a utilização de ignição eletrônica. 45.2 No distribuidor é permitido o uso de roda fônica. 45.3 É livre o chicote elétrico do motor. 45.4 As velas e cabos são livres, devendo a rosca das velas tera dimensão original do motor. 45.5 É livre a sonda lambda. 45.6 A bobina é livre devendo ser mantida a quantidade original do motor. 45.7 As correias são livres quanto ao tipo, marcas e comprimento, desde sejam mantidos os sistemas originais e em operação. 45.8 Os tensores são livres. Seção VIII DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO MOTOR Art. 46 - O radiador de água do veículo é o original da linha de montagem ou do mercado paralelo de reposição. 46.1 A posição do radiador de água deve permanecer a original, sendo permitido o uso de qualquer tipo de defletor, desde que não haja modificação das características externas do veículo. 46.1.1 É permitido instalar tela protetora do radiador na parte interna da grade dianteira. 46.2 O sistema de ventilação original pode ser alterado, desde que seja mantido o número de ventoinhas do veículo, cujo uso é opcional. 46.3 A válvula termostática é livre e de uso opcional. 46.4 A bomba d água deve ser a original do veículo ou do mercado paralelo de reposição, sem retrabalho. 46.4.1 É permitido o uso de 1 (um) reservatório de água de no máximo 1 (um) litro), entre o motor e o radiador, com o comprimento do circuito aproximado ao original.

20 46.5 A polia da bomba d água deverá permanecer original, sem retrabalho, permitido travar o eixo da polia por solda ou parafuso. 46.6 As mangueiras são livres. 46.7 Aabraçadeira e a fixação dos componentes do sistema de arrefecimento é livre. Seção IX DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR Art. 47 - O sistema de lubrificação é o original da marca/motor utilizado, observadas as características previstas neste artigo. 47.1 Bomba de óleo original do motor, livre quanto à marca e procedência. 47.1.1 É permitido alterar a pressão do óleo através de retrabalho na mola da bomba de óleo, substituindo, cortando ou calçando a mola reguladora de pressão. 47.1.2 O pescador da bomba de óleo poderá ser reforçado com a adição de material e solda. 47.2 O cárter é o original do motor com livre retrabalho interno, sendo permitido o uso de defletor, mesmo que para isso haja acréscimo de material. 47.3 É livre o filtro de óleo. 47.4 É permitida a instalação de um radiador de óleo de livre marca e procedência, bem como os dispositivos necessários para sua fixação e ligação. 47.5 A conexão do radiador de óleo somente pode ser feita através de um flange entre o filtro de óleo e o suporte deste. 47.6 É obrigatório o uso de um reservatório recuperador de óleo com o mínimo de 1 (um) litro, fabricado em material transparente ou translúcido, com um orifício na parte de cima. 47.6.1 É obrigatória a ligação do respiro do motor, por meio de tubulação de livre escolha e procedência ao reservatório recuperador de óleo. 47.6.2 É permitida a instalação de 1 (um) respiro no câmbio, desde que seja ligado ao recuperador de óleo. Seção X DO SISTEMA DE ESCAPAMENTO DO MOTOR Art. 48 O sistema de escapamento é livre, observadas as características previstas neste artigo. 48.1 É livre o coletor de escape. 48.2 Os tubos de escapamento são livres quanto a dimensão e conceito.