Status e Perspectivas para o Investimento em C,T&I

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Transcrição:

Temas Contemporâneos - FGV Status e Perspectivas para o Investimento em C,T&I 12/09/2017

Evolução do Pensamento Econômico Principais Escolas e Abordagens Escola Escola Mercantilismo Fisiocracia Clássica Marxista Acúmulo de Riquezas Agricultura Capital e Crítica ao Trabalho Capitalismo Escola Neoclássica Mercado Perfeito Escola Keynesiana Papel do Governo 1500 1756 1776 1850 1871 1930 Neoclássicos Keynesianos Novos Clássicos Pós-Keynesianos Schumpeter Ciclos e Inovações Rosentein- Rodan Big Push Outras Abordagens Solow Progresso Técnico Rostow Etapas do Desenvolvimento Buchanan Public Choice Theory Arrow Learning by Doing 1911 1943 1957 1960 1962 1962 Kaldor Importância da indústria 1966 Nelson / Winter Retomada de Schumpeter Romer / Lucas Crescimento Endógeno North Importância das Instituições Piketty Capitalismo gera desigualdades crescentes 1982 1986 1990 2013 Inovação como propulsora do crescimento

Diversos estudos mostram o alto impacto das pesquisas científicas Estudo da UE utiliza como base 23 estudos que visam avaliar o impacto da pesquisa de C,T&I Alguns resultados dos Estudos: O valor total gerado pela pesquisa pública é entre 3 a 8 vezes o valor do investimento; A taxa de retorno da maior parte dos projetos é entre 20% e 50%; Entre 20% e 75% das inovações não poderiam ter sido desenvolvidas sem a contribuição da pesquisa pública (desenvolvida até 7 anos antes); 2015 Investimentos públicos levam a maiores níveis de investimentos privados (não há crowding out, mas crowding in).

Estudo recente mostra o impacto no crescimento econômico para cada 1% de aumento nos gastos públicos em áreas selecionadas 1 Áreas selecionadas Impacto no crescimento econômico em pontos percentuais Educação 0,25 Saúde 0,30 Defesa 0,03 Infraestrutura 0,01 Pesquisa e Desenvolvimento 9,92 1 - Hanusch, H, Chakraborty, L. S. and Khurana, S. (February 2017). Fiscal Policy, Economic Growth and Innovation: An empirical Analysis of G20 Countries. Levy Economics Institute. Working Paper nº 883.

Ciência brasileira fundamental para a elevação da produtividade do Agronegócio Nacional Evolução da produção, área e produtividade de grãos/oleagionsas no Brasil (1976/77 2012/13) 1976/77 = 100 Fonte: Embrapa

Alguns resultados recentes das pesquisas científicas brasileiras na área de Saúde Tratamento de HIV previne a transmissão entre casais (2011) Maior descoberta científica do mundo em 2011, segundo a Science Paraplégico dá o chute inicial na Copa do Mundo (2014) Cientistas brasileiros provam relação entre zika e microcefalia (2016) Teste indica eficácia de vacina contra dengue (2016) Cientistas conseguem parar o avanço do Alzheimer em animais (2017) Pesquisa Científica fundamental para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros! Cientistas descobrem princípio ativo para vacina contra a malária (2017)

Sistema Nacional de C,T&I foi estruturado e ganhou robustez ao longo dos últimos 15 anos Alunos em Cursos de Doutorado 102.365 46.572 Titulação de Doutores 9.366 18.625 Pesquisadores 56.891 199.566 2006 2015 2006 2015 2002 2016 268 Instituições 531 Grupos de Pesquisa 15.158 37.460 Publicação de Artigos Indexados 61.122 33.498 2002 2016 2002 2016 2006 2015

Institutos de Pesquisa Vinculados ao MCTIC O investimento público estruturou uma sólida rede de institutos, para apoiar pesquisas públicas e privadas.

Necessário transformar o avanço científico em maior produtividade para a nossa economia 1950 1952 1954 1956 1958 1960 1962 1964 1966 1968 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 70000 60000 50000 40000 30000 20000 10000 0 Produtividade do Trabalho, BRICS, 1950-2017 Em dólares de 2016, PPP de 2011 Fonte: The Conference Board Rússia África do Sul Brasil China Índia

Produtividade terá de aumentar para que o Brasil volte a crescer O crescimento do PIB nas últimas décadas tem sido puxado pelo crescimento da população ocupada e por fatores conjunturais, como o boom das commodities Crescimento do PIB, da Produtividade e da População Ocupada 1950 a 1980 1980 a 1992 1992 a 2016 2016 a 2036 Crescimento do PIB (% ano) 7,4 1,4 2,6? Crescimento da produtividade do trabalho (% ano) 4,2 0,8 0,7? Crescimento da População Ocupada (% ano) 3,1 2,2 1,9 0,9 Fonte: Ipeadata e IBGE / Retirado de Bonelli et al (2017) Sem fatores como aumento populacional ou fatores conjunturais, o Brasil terá que melhorar e muito sua produtividade para reverter a sua trajetória de baixo crescimento

Inovação é chave para os ganhos de produtividade das empresas Diferencial de Produtividade por Tipo de Empresa Tipo de Empresa Fonte: PINTEC / IPEA Prod. Trabalhador (VTI/PO*), R$ mil Não inovadoras 34,9 Empresas inovadoras 45,5 A inovação causa o aumento do investimento (FBCF) no Brasil. Empresas inovadoras investem 23% mais do que empresas não inovadoras Além disso, essas empresas, em geral: São mais eficientes e produtivas; Conseguem acessar mercados no exterior; Oferecem postos de trabalho de melhor qualidade. * VTI: Valor de Transformação Industrial / PO: Pessoal Ocupado

Países têm elevado seus investimentos em P&D e o Brasil está na contramão deste processo Dispêndios nacionais em P&D em relação ao PIB 2000-2015* (em % do PIB) 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 Coreia Japão Alemanha EUA OCDE China Brasil 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Coreia Japão Alemanha Estados Unidos OCDE China Brasil Apesar de os dados oficiais para o Brasil irem apenas até 2014, a expectativa é a de que os investimentos nacionais em P&D regridam para aproximadamente 1% em 2017

Setor privado necessita investir mais em P&D Investimentos em P&D por Países Participação dos Dispêndios Empresariais no Investimento Total (Dados 2014) 90% 80% 70% 60% 50% 47% 52% 57% 63% 69% 69% 77% 78% 81% 40% 30% 20% 22% 30% 10% 0% México Rússia Brasil Espanha Canadá Reino Unido Alemanha Estados Unidos Coréia China Japão Fonte: MCTIC

Setor privado necessita investir mais em P&D Dispêndios Empresariais em P&D: Elevação de 0,50% do PIB em 2000 para 0,60% do PIB em 2014 Taxa de Inovação das Firmas: Elevação de 32% em 1998-2000 para 36% em 2012-2014 Patentes: Patenteamento de residentes depositados no USPTO cresceu apenas 79% em 20 anos Pedidos de patentes de residentes depositados no USPTO

Por que as empresas brasileiras inovam pouco? Posição Brasileira no Global Innovation Index 2017 Índice é composto por 81 indicadores Global Innovation Index 2017* 3º Holanda 5º Reino Unido * 127 países avaliados Alguns indicadores em que o Brasil se destaca positivamente Tamanho do Mercado Doméstico 7º Dispêndios em Educação (% do PIB) 21º Publicações Científicas (H Index) 23º Dispêndios Totais em P&D (% do PIB) 32º Alguns indicadores em que o Brasil se destaca negativamente Ranking PISA - leitura, matemática e ciências 64º Cooperação ICT-Empresa 84º Graduados em atividades científicas e engenharias 96º Investimento em Formação Bruta de Capital 98º Tarifa de Importação Média 108º Facilidade no pagamento de impostos 124º Facilidade em se iniciar um novo negócio 123º

Por que as empresas brasileiras inovam pouco? Alguns fatos que ajudam a explicar o atual quadro de investimento em inovação das empresas brasileiras: 1. Políticas públicas de apoio não tiveram a eficácia necessária; 2. Investimentos em Educação ainda deixam lacunas importantes, principalmente na formação de Engenheiros e nos resultados da Educação Básica; 3. Mercado altamente protegido: diminui a concorrência e dificulta a importação de insumos necessários à inovação; 4. Ambiente econômico e de negócios instável; 5. Cooperação ICT-Empresa aquém do desejado;

Apoio Público às atividades de P,D&I Empresarial no Brasil % de Empresas Inovadoras da Indústria que receberam mecanismos públicos de apoio 22,8% 34,6% 40,4% Fonte: Pintec 2008 2011 2014 Instrumentos de Apoio utilizados pelas Empresas Inovadoras da Indústria (Período 2012-2014) % de Empresas Inovadoras que utilizam os instrumentos 31,4 Financiamento à Compra de Máquinas e Equipamentos Projetos de inovação em parceria com universidades e institutos de pesquisa Subvenção Econômica Lei de Informática 0,9 0,5 1,1 3,2 8,0 1,4 Lei do Bem Outros Programas Compra Públicas Fonte: Pintec Apesar de o apoio ter sido elevado, continua ainda muito direcionado a atividades incrementais como o financiamento à compra de máquinas e equipamentos (utilizado por 31,4% das empresas inovadoras)

Gasto Público em Educação - % do PIB Gasto Público em educação também foi elevado, e está num patamar próximo ao de países mais avançados. 7 7 Gasto Público em Educação - % do PIB 6 6 6 6 6 6 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 4 4 4 3 Fonte: OCDE

Mas ainda temos muitas deficiências em Educação Apesar dos investimentos crescentes, os resultados na Educação Básica ainda estão aquém do desejado Ranking PISA 2012 (65 Avaliados) Avaliação de Leitura, Matemática e Ciências 1º China 2º Singapura 3º Hong Kong 4º Coréia 29º EUA 50º Chile 57º Brasil 59º Argentina No Ensino Superior, apesar de termos mais Universidades entre as melhores do Mundo, ainda formamos relativamente poucos Engenheiros... Formados em Engenharia por milhão de habitantes 1769 1355 970 919 909 864 856 784 701 689 544 496 288 Fonte: OCDE (2010) e Censo do Ensino Superior Inep/MEC (2012)

Abertura Comercial O Brasil é um dos países mais fechados do mundo. Sem competição, as empresas são menos compelidas a buscar ganhos de produtividade e inovação. Índice de Abertura Comercial (soma de exportações e importações em relação ao PIB) 66,8 64,8 47,7 45,2 38,2 33,5 32,8 31,4 27,6 21,7 20,9 17,7 Alemanha União Europeia França Média Mundial Rússia América Latina Índia China Japão Estados Unidos Brasil Argentina Fonte: Banco Mundial

Grau de Cooperação ICT-Empresa Brasil: 84ª Posição na Cooperação ICT-Empresa (Global Innovation Index 2017) Firmas inovadoras colaborando em atividades inovativas com Universidades ou Institutos de Pesquisa (Dados em %) 28 28 24 21 21 20 19 19 18 17 17 17 17 16 16 16 16 15 14 14 13 13 12 11 10 7 6 6 3 Fonte: OCDE Os resultados produzidos pela nossa Ciência não têm resultado em novos produtos e processos em nossas empresas na medida necessária

40 tecnologias chave e emergentes para o futuro Bioinformática Células-tronco Médica e bioimagem Biocatalisador Biologia sintética Biotecnologia Medicina personalizada Tecnologias de monitoramento de saúde Neurotecnologia Medicina regenerativa e engenharia de tecidos Biochips e Biosensores Computação em nuvem Cadeia de Bloqueio Computação Quântica Computação em grade Internet das coisas Tecnologias Digitais Fotônica e tecnologias leves Robótica Modelagem de simulação e jogos Inteligência artificial Grande análise de jogos Veículos autônomos Agricultura de precisão Energia e meio ambiente Micros e nano satélites Energia do Hidrogênio Microgeneração de Drones Biocombustíveis potência Veículos elétricos Células de Tecnologias de combustível Turbinas Captação e armazenamento eólicas de carbono Tecnologias de Tecnologia de armazenamento de energia energia marinha e de maré Materiais avançados Nanomateriais Nanodispositivos Fabricação de aditivos Nanotubos de carbono e grafeno Materiais funcionais

Exemplos de ações recentes e em desenvolvimento pela Finep Marcos Cintra - Presidente 28 Janeiro 2014 23 22 Novembro 2016 23

Finep Startup Aporte de até R$ 1 milhão Investimento via contrato de opção Mecanismo de investimento ágil Acompanhamento mensal das investidas Receita Bruta de até R$ 3,6 milhões Tecnologia Inovadora (viável comercialmente /escalável) Proposta de valor consistente Equipe qualificada Importante no acompanhamento das empresas Seu aporte concede vantagem às empresas Nos casos de sucesso a Finep compartilha parte do Retorno Programa conta com R$ 50 milhões em seu primeiro edital, divididos em duas rodadas de investimento Mais de 500 empresas inscritas na primeira rodada. 2ª rodada será lançada em janeiro/2017

Transformação do FNDCT em Fundo Financeiro Recursos do FNDCT x Orçamento executado, 2006-2017 Valores Constantes em R$ bilhão (IPCA de 31/12/2015) 7 6 5 R$ 53,4 bilhões arrecadados 4 3 R$ 38,4 bilhões executados 2 1 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Parcela Contingenciada Execução Empréstimo Finep Execução Não Reembolsável Ativo Potencial do FNDCT: Considerando a capitalização de toda a Parcela Contingenciada + Empréstimos à Finep a partir de 2001: R$ 36,5 bilhões Ativo geraria rendimento anual de R$ 2,5 bilhões: FNDCT seria hoje um fundo auto-sustentável!!!! Exemplos de Fundos de Natureza Financeira: Fundo Social, FAT, FDNE e Fundo Soberano

Principais Objetivos: Finep Conecta Levar o conhecimento gerado nas ICTs e Universidades para as Empresas Promover maior alinhamento dos objetivos da Ciência Nacional às demandas empresariais Elevar os dispêndios em P&D e incentivar projetos de maior risco tecnológico ICTs Empresas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Technology Readiness Levels - TRL Pesquisa Básica Universidades Pesquisa Aplicada Desenvolvimento Tecnológico Protótipos e Introdução no Mercado Inovação

Finep Conecta Mecanismo de Apoio Apoio via instrumento de Crédito Valor Disponível para Cooperação ICT-Empresa: R$ 500 milhões 15% de Cooperação 25% de Cooperação Financiamento de até 100% do PEI Carência: Até 6 Anos Pagamento: Até 16 Anos Taxa de Juros: TJLP + 1,5% 50% de Cooperação Financiamento de até 100% do PEI Carência: Até 6 Anos Pagamento: Até 16 Anos Taxa de Juros: TJLP Financiamento de até 100% do PEI

Marcos Cintra Presidente mcintra@finep.gov.br SAC: 21 2555-0555 sac@finep.gov.br Ouvidoria: 21 2557-2414 ouvidoria@finep.gov.br