CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA PINHA TRATADO COM RADIAÇÃO UV-C E ATMOSFERA MODIFICADA

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CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA PINHA TRATADO COM RADIAÇÃO UV-C E ATMOSFERA MODIFICADA Renato Rosa de Almeida 1 (IC)*, André José de Campos 2 (PQ) ¹Campus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas, renatorosa.agricola@outlook.com ²Campus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas Br 153 nº 3.105 - Fazenda Barreiro do Meio - CEP: 75.132-903, Anápolis - Goiás - Brasil Resumo: Objetivou-se neste trabalho avaliar as características pós-colheita da pinha (Annona squamosa L.), submetidos ao acondicionamento em diferentes embalagens e tempos de radiação UV-C. Os frutos foram adquiridos junto a Central de Abastecimento de Anápolis/GO, provenientes do município de Padre Bernardo/GO, e as análises realizadas junto Campus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas Henrique Santillo da UEG. O trabalho foi dividido em dois experimentos em delineamento inteiramente casualizado com esquema fatorial 5x6, sendo utilizando para o primeiro experimento 5 tempos de radiação (0, 2, 4, 6 e 8 minutos), para o segundo experimento utilizou-se 5 embalagens (PP, PEBD, PVC+EPS, PET e sem embalagem). Em ambos os experimentos foram realizadas análises de qualidade, como: conservação pós-colheita, perda de massa e coloração (L*, a*, b*, Hue e Croma). As variáveis analisadas foram submetidas à analises de variância (P<0,05) e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade, com exceção para a perda de massa que foi determinada por regressão. Com bases nos resultados, conclui-se que o tempo de 2 minutos de radiação UV-C e a embalagem de PEBD foi responsável por manter as características físicas e sensoriais dos frutos de pinha por maior período. Palavras-chave: Annona squamosa L. Radiação UV-C. Atmosfera modificada passiva. Pós-colheita. Introdução A fruticultura participa diretamente na economia do país através do valor das exportações e mercado interno. Essa atividade possui elevada importância no caráter econômico-social, uma vez que está presente em todos os estados brasileiros, sendo responsável pela geração de 5,6 milhões de empregos diretos, o equivalente a 27 % do total da mão de obra agrícola, tornando este setor no cenário nacional um dos principais geradores de renda, emprego e desenvolvimento do agronegócio (REETZ, 2015). A expansão do consumo de pinha (Annona squamosa L.), está relacionada às propriedades medicinais e nutricionais. Tais propriedades devem-se a presença de

vitaminas A, B, C, E e K, antioxidantes, ácidos graxos poliinsaturados e presença de minerais essenciais prevenindo e combatendo doenças cardíacas, diabete, hipertireoidismo e câncer (SENTHIL et al., 2014). A pinha, é uma fruta que apresenta rápido amadurecimento após a colheita, sendo altamente perecível. Em condição ambiente, a vida útil pós-colheita desse fruto é de apenas três a quatro dias, razão pela qual é comercializada apenas no mercado interno. O principal fator depreciador da qualidade pós-colheita da pinha é a rápida perda de firmeza da polpa (GOÑI et al., 2010). Por se tratar de um fruto climatérico, as mudanças que causam a perda de firmeza e o escurecimento do fruto devem-se à rápida elevação da taxa de biossíntese de etileno, no início do processo de amadurecimento (MOSCA, 2002). Diante desse aspecto, diversas técnicas têm sido utilizadas e aperfeiçoadas para prolongar a vida pós-colheita dos frutos, dentre as quais se destacam: a atmosfera modificada e radiação UV-C. Por outro lado, qualquer que seja a técnica utilizada na pós-colheita não acarretará em melhora na qualidade inicial do produto; sendo que o potencial de conservação de um fruto está diretamente relacionado, não só com o manejo adequado após a colheita, mas também, com as condições climáticas durante a produção e as práticas culturais adotadas (CHITARRA e CHITARRA, 2005). A atmosfera modificada, quando utilizada corretamente, interferem nos processos bioquímicos e fisiológicos do fruto, e também permitem retardar a senescência e diminuir a proliferação de agentes microbianos (ARRUDA et al., 2011). Consiste na redução do O2 e aumento do CO2 reduzindo assim a síntese de etileno e com isso prolongando a vida pós-colheita dos frutos (MENDONÇA et al., 2015). Por sua vez a radiação ultravioleta C (UVC), é considerada como um atuador antimicrobiano, desinfetando água, superfícies e inativando microrganismos, possibilitando aumento da vida do fruto, controlando as reações de oxidação enzimática e o desenvolvimento microbiológico, com manutenção das características sensoriais e nutricionais do produto (SILVA, 2012). Utilizando-se a radiação UVC adequada, permite reduzir patógenos no tecido vegetal, minimizando as doenças pós-colheita e, consequentemente, aumentando o período de vida útil (STEVENS et al., 2005).

Material e Métodos Devido à sazonalidade, a dificuldade de se encontrar os frutos de araticum (Annona crassiflora Mart.), sob condições naturais no Cerrado e em quantidades suficientes e por não possuir produtores próximos a região de Anápolis, o experimento foi conduzido com frutos de pinha (Annona squamosa L.), adquirido junto ao Ceasa localizado em Anápolis/GO, proveniente do município de Padre Bernardo/GO com altitude de 687 m, longitude 48 30 38 O e latitude 15 21 16 S. Os frutos de pinha foram transportados para o Laboratório de Secagem e Armazenamento Pós-colheita pertencente ao Campus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas Henrique Santillo da Universidade Estadual de Goiás UEG Anápolis/GO. Ao chegarem no Laboratório, os frutos foram acondicionados por um período de 18 horas em câmara fria, à 12 C, sendo que após esse período os frutos foram selecionados quanto à uniformidade, estádio de maturação e ausência de defeitos, visando a uniformidade do lote. Radiação Ultravioleta C (UV-C): Os frutos de pinha foram submetidos ao delineamento experimental inteiramente casualizado, com esquema fatorial 5x6 (tempos de radiação UV-C x dias de análises), com 3 repetições, sendo cinco tempos de exposição à fonte de radiação UV-C (0, 2, 4, 6 e 8 minutos), com amplitude de onda de 254 ƞm, os frutos após serem colocados no interior do irradiador ultravioleta, receberam radiação em todas as faces geométricas. Com o termino de cada radiação, os frutos, de cada tratamento, foram colocados em embalagens de poliestireno expandido (EPS) + cloreto de polivinila (PVC), sendo acondicionado um único fruto por embalagem. Os frutos de pinha, após serem submetidos aos tratamentos, foram armazenados e mantidos em B.O.D. à 10ºC e U.R 85-90%, e as análises realizadas a cada 2 dias (0, 2, 4, 6, 8 e 10 dias). Atmosfera modificada passiva: Com o intuito de reduzir patógenos no tecido vegetal e agir com um agente esterilizador, todos os frutos envolvidos nesse experimento foram expostos a 2 minutos de radiação UV-C. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com esquema fatorial 5x6 (embalagens x dias de análises), com 3 repetições. Os frutos foram submetidos a atmosfera modificada passiva proporcionada pelo emprego de diferentes embalagens, sendo: polipropileno (PP); polietileno de baixa densidade (PEBD); policloreto de vinila (PVC) + poliestireno expandido (EPS); polietileno tereftalato

(PET) e controle (sem embalagem). Os frutos de pinha, após serem submetidos aos tratamentos, foram armazenados e mantidos em B.O.D. à 10ºC e U.R 85-90%, e as análises realizadas a cada 2 dias (0, 2, 4, 6, 8 e 10 dias). Em ambos os experimentos foram realizadas análises de qualidade, como: conservação póscolheita, perda de massa e coloração (L*, a*, b*, Hue e Croma), sendo utilizado para os dois experimentos 186 frutos de pinha. A perda de massa (PM) e a conservação pós-colheita foram analisados por um período de 16 dias para técnica de radiação ultravioleta C (UV-C) e 18 dias para a atmosfera modificada, pois os frutos se encontravam impróprios ao consumo após esses períodos. A conservação pós-colheita foi avaliado pelo número de dias em que os frutos, de cada tratamento, se conservaram em função da sua qualidade comercial. A Perda de Massa (PM) foi determinada através da equação: PM(%)=[(Pi- Pj)/Pi]x100. Em que: PM= perda de massa (%); Pi= peso inicial do fruto (g); Pj= peso do fruto no período subsequente a Pi (g). Para se determinar a coloração dos frutos, foi usado o aparelho colorímetro Konica Minolta CR400, em que a coordenada L* indicou quão escuro e quão claro é a polpa do endocarpo (onde 0 = preto e branco = 100), a coordenada a* está relacionada à intensidade verde (-a) a vermelha (+a) e a coordenada b* está relacionada a cor azul (-b) e amarelo (+b). O grau Hue (ângulo de tonalidade cromática) foi determinado pela equação: h=arctang(b*/a*). E o croma (cromaticidade) foi calculado pela formula: C= (a*² + b*²). As variáveis analisadas foram submetidas à analises de variância (P<0,05) e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade, com exceção para a perda de massa que foi determinada por regressão, sendo utilizado o Software SISVAR 5.3. Resultados e Discussão Radiação ultravioleta C (UV-C) A perda de massa nos frutos Figura 1, foi crescente para todos os tratamentos durante o período experimental. Observou-se perda de massa mais acentuada nos frutos submetidos à radiação UV-C por 4 min (1,4%) e menos acentuada 8 min (1,2%), no 12 dia de armazenamento. Chitarra e Chitarra (2005) relataram que perdas na ordem de 3% a 6% são suficientes para acarretar um declínio na qualidade, causando o murchamento.

Em função da conservação pós-colheita, a qualidade comercial se sobressaiu nos frutos submetidos à 2 e 0 min de radiação UV-C, até o 16 dia de armazenamento. Destacando-se o tratamento de 2 minutos de radiação UV-C, com o menor percentual de perda de massa ao longo do período armazenado, evidenciando o potencial desse tempo de irradiação para a conservação póscolheita do fruto. Segundo Rigolo et al. (2009) o maior tempo ou dose de radiação UV-C não é necessariamente a mais adequada na manutenção da vida pós-colheita em combate a microrganismos. Figura 1. Variação média da Perda de Massa (%) e Conservação pós-colheita (Dias) nas frutas de pinha submetidas a diferentes tempos de radiação UV-C, por 16 dias. Analisando os dados das Tabelas 1, 2 e 3, relativos à coloração da casca da pinha, verificou-se diferença significativa apenas para os dias analisados. Silva (2012), também constatou que a radiação UVC não afetou o parâmetro luminosidade (L*) de pera, banana, morango e beterraba nos tempos de 0,5; 1; 2; 4 e 8 minutos. Conforme exposto na Tabela 1, os valores de L*, encontrados na casca dos frutos de pinha, variaram entre 56,6 a 33,3, apresentando tendência ao declínio ao longo dos 10 dias de armazenamento, demonstrando o escurecimento da casca do fruto. Valores semelhantes ao desse experimento foi encontrado por Silva et al. (2014), ao trabalhar com pinha, relataram que a coloração da casca iniciou-se com a tonalidade verde-claro no fruto no primeiro dia de avaliação, acentuando-se para uma tonalidade de verde-amarelado para os tratamentos estudados ao longo dos 21 dias de armazenamento. Damiani (2009), trabalhando com araçazeiro, encontrou nas cascas dos frutos valores médios de L* de 52,58±1,54.

Tabela 1. Variação média da Luminosidade (L*) em frutas de pinha submetidas a diferentes tempos de radiação UV-C, por 10 dias. UV-C 0 min 2 min 4 min 6 min 8 min L* 42,977 A 43,163 A 40,926 A 40,936 A 41,763 A Dias de Análise 0 2 4 6 8 10 L* 50,850 A 56,631 A 37,015 B 33,317 B 38,559 B 35,345 B Médias seguidas pela mesma letra na linha não diferem significativamente entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey. As médias apresentadas na Tabela 2, demonstram que no decorrer dos dias analisados os valores de Croma foram reduzindo de forma gradativa, a partir do 2º dia de análise, o que significa que os frutos avaliados, provavelmente, foram amadurecendo, apresentando, no decorrer dos dias, cores menos vividas. Fato semelhante a esse experimento foi encontrado por Liu et al. (2012), ao trabalharem com frutos de tomate afirmam não haver diferença na aplicação da radiação UVC nos valores de Croma. Tabela 2. Variação média do Croma (C) em frutas de pinha submetidas a diferentes tempos de radiação UV-C, por 10 dias. UV-C 0 min 2 min 4 min 6 min 8 min C 24,058 A 23,529 A 20,658 A 21,151 A 21,124 A Dias de Análise 0 2 4 6 8 10 C 19,836 C 31,110 A 25,151 B 21,142 BC 17,934 C 17,452 C Médias seguidas pela mesma letra na linha não diferem significativamente entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey. Para as médias da Tabela 3, indicativo do ângulo de tonalidade Hue, observou-se que houve aumento significativo no 4º dia, com posteriores reduções até o 10º dia de analise, evidenciando a coloração variando de amarelo-esverdeado a um amarelo, conforme diagrama CIELAB, adaptado por Chitarra e Chitarra (2005). Sendo contrário à Silva (2012) que observou que as maiores doses foram responsáveis pelos maiores valores de Hue, diferentemente deste estudo. Tabela 3. Variação média do Hue em frutas de pinha submetidas a diferentes tempos de radiação UV-C, por 10 dias. UV-C 0 min 2 min 4 min 6 min 8 min Hue 101,052 A 100,756 A 97,777 A 98,053 A 100,414 A Análise 0 2 4 6 8 10 Hue 102,314 AB 100,643 AB 104,195 A 100,771 AB 97,028 BC 92,712 C Médias seguidas pela mesma letra na linha não diferem significativamente entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey. Atmosfera modificada passiva Apesar da porcentagem de perda de massa se apresentar crescente para todos os tratamentos, durante o armazenamento Figura 2, foi observado maior

intensidade de perdas para os frutos do tratamento controle, onde as perdas chegaram a 19% no 10º dia de análise, enquanto que o menor porcentual de perdas (0,45%) foi constatado ao 18º dia de analise para a embalagem de PEBD. Analisando a conservação de pinha com o uso de atmosfera modifica e refrigeração Mizobutsi et al. (2012) obtiveram as maiores perdas verificadas nos frutos armazenados a 12 C e 25ºC, em que os tratamentos sem embalagem chegaram a aproximadamente 12% e 18%, respectivamente. Segundo Mosca et al. (2006) perdas de aproximadamente 3% a 6% são suficientes para causar declínio na qualidade, mas alguns frutos conseguem ser comercializáveis com até 10% de perda de massa. Após o 18º dia de análise todos os frutos encontravam-se inaptos ao consumo, devido a rachaduras, cascas endurecidas e a presença de patógenos diversos, impossibilitando a comercialização. Figura 2. Variação média da Perda de Massa (%) e Conservação pós-colheita (Dias) nas frutas de pinha submetidas a atmosfera modificada passiva, proporcionada pelo emprego de diferentes embalagens (PP, PEBD, PVC+EPS, PET e S/E), por 18 dias. Para o parâmetro luminosidade (L*) ao longo do armazenamento, foram observadas pequenas diferenças nos frutos Tabela 4, sendo que os valores apresentaram ligeiro aumento para os tratamentos PET, PEBD e PP, sendo o menor valor para este parâmetro encontrado no tratamento controle. Avaliando os dias de analise, observou-se que houve oscilação dos valores médios em todos os dias, principalmente para o 8º dia que deteve o menor valor para esse parâmetro. Fato semelhante foi evidenciado por Lucena (2011) que obteve aumento para L* em manga 'Tommy. Andrade et al. (2015), ao trabalhar com jaca, evidenciaram aumento na luminosidade, sendo esta uma característica atrativa comercial.

Tabela 4. Variação média da Luminosidade (L*) em frutas de pinha submetidas a atmosfera modificada passiva proporcionada pelo emprego de diferentes embalagens (PP, PEBD, PVC+EPS, PET e S/E), por 10 dias. UV-C S/E PP PEBD PVC+EPS PET L* 33,561 B 37,303 A 37,654 A 35,793 AB 38,052 A Dias de Análise 0 2 4 6 8 10 L* 44,387 B 56,326 A 31,557 C 28,950 C 24,749 D 32,869 C Médias seguidas pela mesma letra na linha não diferem significativamente entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey. Avaliando as variáveis do Croma Tabela 5, pode-se observar que a interação entre os dias analisados e as embalagens não foi significativo ao teste de Tukey. As maiores variações para o Croma foram evidenciadas nas embalagens PET, seguida pela PP e PEBD. Em relação aos dias analisados, ocorreu decréscimo neste parâmetro, sendo mais evidente no 8º dia de análise, o que indica perda de intensidade. O controle foi o tratamento que menos estabilizou o valor médio do croma ao longo do armazenamento, tanto que, no final do experimento, os frutos já apresentavam coloração enegrecida. Marques (2012), trabalhando com figos-da-índia, observou que a cromaticidade foi maior em embalagens de PVC, seguidos de filme plástico poliolefínico PD900 e PET. Lucena (2011) evidenciou aumento gradual para o Croma em manga Tommy, indicativo de degradação de clorofila e síntese de carotenoides, já que o aumento no Croma reflete as cores mais vivida presente no fruto. Tabela 5. Variação média do Croma (C) em frutas de pinha submetidas a atmosfera modificada passiva proporcionada pelo emprego de diferentes embalagens (PP, PEBD, PVC+EPS, PET e S/E), por 10 dias. Embalagem S/E PP PEBD PVC+EPS PET C 15,007 B 18,954 AB 18,799 AB 17,702 AB 19,202 A Dias de Análise 0 2 4 6 8 10 C 27,450 A 27,275 A 19,812 B 18,134 BC 1,062 D 13,865 C Médias seguidas pela mesma letra na linha não diferem significativamente entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey. São apresentados na Tabela 6 os valores médios do grau Hue, onde as embalagens proporcionaram influência positiva para esse parâmetro, tendo como destaque a embalagem de PEBD, por apresentar maior valor, diferindo significativamente dos demais ao longo do armazenamento. Serpa et al. (2014), ao trabalhar com manga, observaram redução do ângulo Hue durante o armazenamento. Silva et al. (2014) relata que os valores do ângulo Hueº, encontrados na casca da atemoia sem embalagem, diminuíram consideravelmente

se comparadas com os frutos embalados, indicando a evolução da cor da casca em todos os tratamentos. Tabela 6. Variação média do Hue em frutas de pinha submetidas a atmosfera modificada passiva proporcionada pelo emprego de diferentes embalagens (PP, PEBD, PVC+EPS, PET e S/E), por 10 dias. Tratamento Hue S/E PP PEBD PVC+EPS PET 0 dias 101,090 Ab 101,090 Ab 101,090 Ab 101,090 Ab 101,090 Ab 2 dias 99,720 Ab 105,133 Ab 107,079 Ab 108,293 Ab 104,931 Ab 4 dias 110,957 Ab 104,416 Ab 107,698 Aab 97,075 Ab 103,051 Ab 6 dias 90,263 Ab 100,739 Ab 102,974 Ab 104,266 Ab 99,763 Ab 8 dias 151,278 Aa 136,405 Aa 130,175 Aa 145,525 Aa 129,981 Aa 10 dias 49,730 Bc 90,223 Ab 92,190 Ab 88,028 Ab 88,979 Ab Médias seguidas pela mesma letra, maiúscula na coluna e minúscula na linha, não diferem significativamente entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey. Considerações Finais Com base nos dados e nas avalições realizadas, o tempo de 2 minutos de radiação UV-C foi responsável por manter as características físicas e sensoriais, permitindo ao fruto conservar-se por maior período, além de apresentar maior tempo de vida útil. Em relação as embalagens testadas, os frutos do tratamento controle, ao final dos dez dias de armazenamento, já não possuíam condições de comercialização, sendo observado efeito benéfico da embalagem PEBD, com atmosfera modificada passiva, na manutenção da qualidade pós-colheita, evidenciando o potencial desta embalagem no acondicionamento de frutos de pinha. Agradecimentos A UEG e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico pela bolsa PIBITI/CNPq (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do CNPq) concedida. Referências ANDRADE, D. S.; BRANDÃO, R. L.; MARQUES, L. G.; PRADO, M. M. Estudo da influência do prétratamento ultrassônico sobre a transferência de massa nos processos de liofilização e reidratação de jaca (Artocarpus heterophyllus). Anais, XXXVII ENEMP, São Paulo -2015. ARRUDA, M. C.; JACOMINO, A. P.; TREVISAN, M. J.; JERONIMO, E. M.; MORETTI, C. L. Atmosfera modificada em laranja Pera minimamente processada. Bragantia, Campinas, v.70, n.3, p.664-671, 2011. CHITARRA, M. I. F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e manuseio. 2. ed., Lavras: UFLA, 2005, 785 p.

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