Dr. Jorge Abissamra Filho

Dr. Jorge Abissamra Filho Titulo de Clinica Medica pela Sociedade Brasileira de Clinica Medica Oncologista Clinico membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clinica Especializacao em tumores sólidos de tórax e cabeça e pescoço pelo MD- Anderson, Houston, Texas, EUA

A aposentadoria por invalidez deve ser concedida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxíliodoença, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência

A aposentadoria por invalidez se distingue do auxíliodoença. A primeira, na maioria das vezes, comporta um quadro de difícil reparação. Já os casos de auxíliodoença, em regra, são suscetíveis de recuperação em um menor lapso de tempo. Neste sentido, prevê a Lei nº 8.213/1991:

Para a concessão de aposentadoria por invalidez é imprescindível que o segurado tenha cumprido uma carência de 12 (doze) meses 100% do salário

Independe de carência a concessão de aposentadoria por invalidez ao segurado que, após filiar-se ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS)., for acometido das seguintes doenças: a) tuberculose ativa; b) hanseníase; c) alienação mental; d) esclerose múltipla; e) hepatopatia grave; f) neoplasia maligna; g) cegueira; h) paralisia irreversível e incapacitante; i) cardiopatia grave; j) doença de Parkinson; k) espondiloartrose anquilosante; l) nefropatia grave; m) estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante) n) Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida (AIDS); o) contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada.

O tempo mínimo para requerer o benefício poderá chegar a três anos, ou seja, 36 recolhimentos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O valor que hoje é integral e não leva em conta a idade e o tempo de contribuição do segurado poderá ter um piso estabelecido, que deverá ser de 70%, em relação ao cálculo da média dos 80% maiores salários de todo o período de contribuição, acrescido de adicional de 1% para cada ano de recolhimento feito ao INSS. Caso seja aprovada, a medida pretende manter por mais tempo na ativa o trabalhador que deseja ter um benefício maior.

É fundamental uma equipe multiprofissional para o sucesso jurídico do requerente, pois o embasamento jurídico e legal juntamente com a avaliação médica são essenciais para o êxito no processo.

O CID ou a hipótese diagnostica não pode ser avaliada sozinha para definição de qualquer beneficio social para o requerente, devendo ser avaliado juntamente com o médico a real necessidade daquele paciente especifico

É importante o profissional do direito avaliar juntamente com um médico o contexto clinico que aquela patologia se enquadra, pois a mesma patologia pode dar direito a aposentadoria, auxilio doença ou o segurado não ter direito a nenhum benefício dependendo do contexto clinico em que o doente encontra-se

Maria da Silva CID 50.9 (Câncer de mama) Caso 1: Pcte portadora de Câncer de mama, submetida a ressecção parcial do órgão, em vigência de tratamento quimioterápico ou radioterápico com objetivo curativo

Tem direito a aposentadoria por invalidez??? Tem direito a auxílio doença???

Maria da Silva CID 50.9 (Câncer de mama) Caso 1: Pcte portadora de Câncer de mama, submetida a ressecção parcial do órgão, em vigência de tratamento quimioterápico ou radioterápico com objetivo curativo Direito a ter auxilio doença no período do tratamento, sem direito a aposentadoria

Maria da Silva CID 50.9 (Câncer de mama) Caso 1: Pcte portadora de Câncer de mama, submetida a ressecção parcial do órgão, já tratada com quimioterapia e/ou radioterapia, sendo tratada no momento com hormonioterapia

Maria da Silva CID 50.9 (Câncer de mama) Caso 1: Pcte portadora de Câncer de mama, submetida a ressecção parcial do órgão, já tratada com quimioterapia eou radioterapia, sendo tratada no momento com hormonioterapia Sem direito a aposentadoria por invalidez ou auxilio doença, apta a retornar ao trabalho

Maria da Silva CID 50.9 (Câncer de mama) Caso 1: Pcte portadora de Câncer de mama, submetida a ressecção parcial do órgão, em vigência de tratamento quimioterápico ou radioterápico com SEM objetivo curativo

Maria da Silva CID 50.9 (Câncer de mama) Caso 1: Pcte portadora de Câncer de mama, submetida a ressecção parcial do órgão, em vigência de tratamento quimioterápico ou radioterápico com SEM objetivo curativo Direito a aposentadoria por invalidez, sem direito a auxilio doença

Joao da Silva CID C 49.9 (Sarcoma) Pcte com sarcoma submetido a amputação do MIE em vigência de tratamento quimioterápico com objetivo CURATIVO

Joao da Silva CID C 49.9 (Sarcoma) Pcte com sarcoma submetido a amputação do MIE em vigência de tratamento quimioterápico com objetivo CURATIVO Direito a aposentadoria por invalidez

Joao da Silva CID C 49.9 (Sarcoma) Pcte com sarcoma submetido a amputação do MIE em vigência de tratamento quimioterápico SEM objetivo CURATIVO

Joao da Silva CID C 49.9 (Sarcoma) Pcte com sarcoma submetido a amputação do MIE em vigência de tratamento quimioterápico SEM objetivo CURATIVO Direito a aposentadoria por invalidez

Joao da Silva CID C 49.9 (Sarcoma) Pcte com sarcoma submetido a amputação do MIE sem tratamento quimioterápico ou qualquer outro tipo de tratamento, estando apenas em seguimento

Joao da Silva CID C 49.9 (Sarcoma) Pcte com sarcoma submetido a amputação do MIE sem tratamento quimioterápico ou qualquer outro tipo de tratamento, estando apenas em seguimento Direito a aposentadoria por invalidez

Severino da Silva CID E10 (DM pré-existente ao pagamento do INSS ) Pcte motorista de ônibus, com DM há 35 anos, filiado ao regime de previdência social há 30 anos, apresentou diminuição da acuidade visual nos últimos 5 anos não conseguindo renovar a carteira de motorista.

Joao da Silva CID C 49.9 (Sarcoma) Pcte com sarcoma submetido a amputação do MIE sem tratamento quimioterápico ou qualquer outro tipo de tratamento, estando apenas em seguimento Direito a aposentadoria por invalidez

Portanto é fundamental avaliar todo o contexto na qual aquele indivíduo esta inserido, seja o estagio da doença, o tratamento que esta sendo submetido, a profissão que aquela pessoa exerce e o grau de deficiência que aquela patologia ocasionou

Assim para haver êxito é fundamental o trabalho associado do profissional de direito e do profissional de saúde