Jornadas Locais sobre Sustentabilidade. A Atividade Produtiva como Suporte de Biodiversidade nos Montado de Sobro. Pinhal Novo

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Transcrição:

Jornadas Locais sobre Sustentabilidade A Atividade Produtiva como Suporte de Biodiversidade nos Montado de Sobro Pinhal Novo Abril de 2017

Floresta Portuguesa 1. Composição da floresta portuguesa (IFN 2010) outras folhosas 6% pinheiro-bravo 23% eucaliptos 26% castanheiros 1% pinheiro-manso 6% outros carvalhos 2% outras resinosas 2% Azinheira 11% sobreiro 23% DGPF/DAPFVRS

A Distribuição do Montado

A Distribuição do Montado Carta da Distribuição do Sobreiro e da Azinheira em Portugal Continental. (Fonte: Mapa de Povoamentos Florestais do Inventário Florestal Nacional de 1995).

A Distribuição do Montado 1882/1905: 366 000 ha 2010: 737 000 ha (Re)arborizações com fundos públicos no período 1987-2012: 147 000 hectares DGPF/DAPFVRS

As definições e características do Montado Os Montados são sistemas Agro-Silvo-Pastoris; Desenvolveram-se ao longo das séculos pela ação humana de adaptação e desenvolvimento social; São assim sistemas em que a antropogênese moldou a paisagem e influiu definitivamente a sua expressão territorial; Deste modo muita da evolução destes sistemas, associado a alterações climáticas dos tempos, está intimamente ligada a decisões estratégicas relacionadas com produtividade do território; Desde sempre que os Homens souberam promover a produtividade destes sistemas e ao mesmo tempo promover a biodiversidade intrínseca aos mesmos; A dinâmica é constante e hoje em dia, com as necessidades humanas mais prementes e de curto prazo associado a novas tecnologias, a pressão sobre os montados é maior; Os montados, em sistemas puros ou mistos são naturalmente constituídos por mosaicos riquíssimos em biodiversidade e que ao mesmo tempo garantem bons níveis de remuneração financeira, quando em equilíbrio; A diversidade de culturas em torno de subsistemas de produção garante retorno de externalidades, hoje em dia tão faladas como objectivo, mas que são a essência do montado como ecossistema ímpar;

Segundo Belo et al. (2009: 254) as florestas portuguesas desde tempos pré-históricos terão passado por grandes vicissitudes, tendo sido devastadas gradualmente pelo machado, arado ou pela charrua mas, sobretudo, pelo fogo referenciado já no século XII (Paiva, 1987 in Belo et al., 2009: 254). Um dos elementos mais antigos à tomada de medidas com vista a contrariar a desarborização e a proteger as florestas foi a promulgação do Código Visigótico no século VII, que já incluía medidas de proteção de sobreiros e pinheiros (Mendes de Almeida, 1935 in Rego, 2001: 8). Porém, desde o início da Monarquia a preocupação e o interesse pelas matas, sobreirais e azinhais foram explicitados de diferentes formas. Com efeito, foram vários os monarcas que tomaram medidas tentando evitar quer a degradação, quer o desaparecimento das duas espécies mais relevantes na constituição dos montados:, o sobreiro e a azinheira. As definições e características do Montado

As definições e características do Montado... os povoamentos destas duas espécies, nomeadamente os sistemas com aproveitamento agro-silvo-pastoril são conhecidos por «montados» ( Preâmbulo do DL 169/2001). Os montados são sistemas de uso múltiplo, em que as várias produções estão em equilíbrio dinâmico no espaço e no tempo. São considerados como floresta aberta de baixo grau de coberto com atividade pecuária e/ou agrícola associadas (Ferreira, Ribeiro, Gonçalves et al., 2007: 181-182). Para Potes (2011: 29) os montados são sistemas de produção agro-pecuária e florestal ou agrosilvopastoril, multifuncionais porque se constituem por diversos subsistemas e sistemas de produção integrados e interdependentes. Este autor subdivide-os em diversos sistemas de acordo com o trinómio solo planta (estrato arbóreo, estrato arbustivo e estrato herbáceo) animal (como o sistema de produção de cortiça e seus derivados; o de carne e seus derivados; o de queijo; o de lã; etc.). DGPF/DAPFVRS

As definições e características do Montado

As definições e características do Montado Ao se falar de produtividade nos montados, incluindo povoamentos puros de sobro e azinho e sistemas mistos de sobro, azinho e por vezes de pinheiro manso consociado, têm de ser ter tidas em conta as funções (tal como definidas nos PROF s) destes sistemas; Estes ecossistemas são, sem qualquer margem de dúvida, exemplo a nível mundial de diversidade de atividades como sejam algumas mais tangíveis: a agricultura em mosaicos, a pecuária extensiva, a cinegética, a apicultura, etc, e outras menos tangíveis (mas sempre presentes): a proteção e fixação do solo; a produção e regulação das águas, a fixação de carbono, recreio e paisagem, etc; Estes são os valores que é importante incorporar na conta de cultura de um espaço florestal de montado na bacia mediterrânea; Tendo em consideração uma escala superior (ao nível da bacia mediterrâneas montados são um suporte essencial de avanço de fenómenos de desertificação e combate ao despovoamento (FAO); DGPF/DAPFVRS

Produção anual (milhares de ton) A produção no Montado de Sobro Manifestos de produção suberícola (1993-2013) - Fonte: APCOR Produção por hectare +

Fonte:APCOR A produção no Montado de Sobro

Fonte:APCOR A produção no Montado de Sobro

A produção no Montado de Sobro Saldo da balança comercial do sector corticeiro é de 757 M ; 34% da área de montado de sobro está em Portugal; 84% do Montado de sobro está no Alentejo; 49% da produção mundial de cortiça é Portuguesa; 23% da Rede Natura é floresta de sobro (montado puro ou misto ou povoamentos puros); Estima-se que o montado fixe 14 Milhões Ton/Ano de CO2; O montado é um dos 14 santuários mundiais da biodiversidade; Podem ser identificadas 135 espécies por m2 no montado; Existem 670 empresas corticeiras a laborar; Estão diretamente ligados ao sector cerca de 9000 trabalhadores; DGPF/DAPFVRS

A biodiversidade no Montado de Sobro A riqueza biológica dos ecossistemas do montado é enaltecida por Costa e Pereira (2007: 22) pelo abrigo a uma fauna de quase 400 espécies de vertebrados (das quais muitas protegidas e várias espécies cinegéticas) e uma flora muito rica com cerca de 140 espécies aromáticas, medicinais e melíferas pelo que se infere da importância do montado em termos de diversidade biológica. Tal deve-se ao facto de a paisagem de montado se caracterizar pela sobreposição de estruturas vegetais distintas com composições de densidade variável o que permite uma grande riqueza faunística (Belo et al., 2009: 252 e 272).

A biodiversidade no Montado de Sobro Os montados são ecossistemas fundamentais para a conservação da biodiversidade e de espécies ameaçadas, como o lince ibérico, a águia-imperial. Os montados asseguram uma grande biodiversidade natural em fauna selvagem, que conta com 24 espécies de répteis e anfíbios (53% da população portuguesa), mais de 160 espécies de aves e 37 espécies de mamíferos (60% dos mamíferos portugueses). Das 51 Zonas Importantes para as Aves em Portugal Continental identificadas pela SPEA, 11 possuem manchas significativas (mais de 1000 hectares) de sobreirais e montados de sobro.

A biodiversidade no Montado de Sobro Habitat 9330 ( sobreiral, serra da Lousã) Habitat 6310 ( montado, charneca do Tejo) DGPF/DAPFVRS

A biodiversidade no Montado de Sobro Gaio o grande promotor da regeneração natural do montado (400 bolotas/ha/ano) In O Montado e as aves Pereira et al 2015

A Gestão e o Futuro dos Montados - Sustentabilidade Diminuição da pressão de pastoreio intensivo e colocação de protetores individuais nas áreas de pastoreio extensivo; Arborizar clareiras e zonas menos densas recorrendo quer a plantação quer ao aproveitamento da regeneração natural; Em clareiras originadas por mortalidade das quercíneas introduzir resinosas pioneiras ou conservar manchas de matos para favorecimento de regeneração natural ou artificial por ensombramento e melhoria do solo nomeadamente e níveis de matéria orgânica. Em zonas declivosas manter o coberto arbustivo e intervir com corta mato em redor das árvores, evitando a erosão. Quando a dimensão da exploração o permite, equacionar ter áreas de exclusão de pastoreio ou de restrição de acesso do gado Manter mosaicos ao nível da exploração; Conservar ou recuperar a vegetação ripícola das margens de linhas de água. Manter algum grau coberto de vegetação em redor das charcas e barragens, como refúgio para as espécies silvestres. Proteger contra factores abióticos (incêndios) e bióticos (pragas e doenças); Atuar segundo códigos de boas práticas (cuidados com grades e podas excessivas) e desenvolver/executar bons planos de gestão florestal e da própria exploração e certificação (FSC e PEFC);

A Gestão e o Futuro dos Montados - Sustentabilidade 1.ª - Melhoria da estrutura dos montados, garantindo o seu rejuvenescimento e adensamento, de forma a promover a recuperação do seu potencial produtivo e a salvaguardar a ambiência florestal dos povoamentos. 2.ª - Melhoria das condições fitossanitárias, invertendo o processo de declínio que se verifica nalgumas regiões; 3.ª - Melhoria nas condições do solo, garantindo que os montados contribuem para os objetivos não só de combate à desertificação e de boa gestão dos recursos hídricos, mas também de mitigação das alterações climáticas. Complementarmente: arborizar terras agrícolas e florestais disponíveis e acompanhar a regeneração natural de sobreiro e garantir a valorização dos produtos e serviços suberícolas

DGPF/DAPFVRS A Gestão e o Futuro dos Montados - Sustentabilidade

A Gestão e o Futuro dos Montados - Sustentabilidade LEGISLAÇÃO Diplomas legislativos sobre a protecção do Sobreiro (Quercus suber) e da Azinheira (Quercus rotundifolia). Decreto-Lei n.º 169/2001, de 25 de Maio. Decreto-Lei n.º 155/2004, de 30 de Junho Habitats envolvendo as duas espécies protegidas (Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de abril alterado pelo Decreto-Lei 49/2005, de 24 de Fevereiro). 6310 Montados de Quercus spp. de folha perene. 9330 Florestas de Quercus suber. 9340 Florestas de Quercus ilex e Quercus rotundifolia

A Gestão e o Futuro dos Montados - Sustentabilidade Em 2011 o sobreiro foi instituído pela Assembleia da República Árvore Nacional de Portugal Carlos Sá Ramalho DCNF-ALT Jornadas Locais Sustentabiliadde PInhal Novo 2017 DGPF/DAPFVRS