CREA- São Paulo PRESIDENTE (em exercício): ENG. AGR. ÂNGELO PETTO NETO
LEGISLAÇÃO E EXERCÍCIO PROFISSIONAL Câmara Especializada de Agronomia CREA/SP Eng. Agr. Daniel Antonio Salati Marcondes ( CEA (Coordenador da Eng. Agr. Andrea Sanches (Coordenadora Adjunta da CEA) Eng. Agr. André Luis Sanches Eng. Agr. Luiz Arnaud B. de Castro (Assistentes GEAT/SUPTEC)
LEGISLAÇÃO A LEGISLAÇÃO É COMPOSTA DE: LEI FEDERAL, DECRETO FEDERAL, PORTARIAS FEDERAIS...ETC LEI ESTADUAL, DECRETO ESTADUAL, PORTARIAS ESTADUAIS...ETC LEI MUNICIPAL, DECRETO MUNICIPAL, PORTARIAS MUNICIPAIS... ETC OUTROS ÓRGÃOS OFICIAIS ELABORAM: RESOLUÇÕES, ATOS... ETC
Sistema CONFEA CREAs LEI FEDERAL 5.194, DE 24/11/66 Legislação\5194-66.pdf CRISTALIZA O SISTEMA CONFEA/CREA S. Objetivo: INDICAR AS ATIVIDADES QUE PODERÃO TRAZER PROBLEMAS À SOCIEDADE E ENTÃO EXIGIR A PARTICIPAÇÃO PROFISSIONAL.
A RESPONSABILIDADE TÉCNICA E ACERVO PROFISSIONAL LEI FEDERAL Nº 6.496/77 - CRIA A ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA ART. - ACERVO TECNICO. DO PROFISSIONAL E NÃO DE EMPRESAS - CRIA A MÚTUA DE ASSISTÊNCIA DOS PROFISSIONAIS
A R T É um resumo do contrato firmado entre o profissional e seu cliente ou seu empregador, para a execução de obra ou serviço, com cadastro no CREA.
( 07/12/1977 ) LEI 6.496 A R T Principal - múltipla Co-autoria ou Co-responsável Cargo e função
FINALIDADES DA ART É um documento que tem fé pública, válido como garantia dos serviços prestados; Limita a responsabilidade entre as partes; Alimenta o Acervo Técnico do Profissional e é imprescindível para emissão de C.A.T. (Certidão de Acervo Técnico); Garante Certidão de Direitos Autorais (CONFEA); Instrumento para fiscalização;
A.R.T. on-line, disponível no SITE DO CREA-SP www.creasp.org.br
1. INDÚSTRIA Exigência de Responsável Técnico 1.1 de adubos químicos, orgânicos, fertilizantes e corretivos. 1.2 de desenvolvimento e montagem de tratores, máquinas e implementos agrícolas. 1.3 de celulose, papel, papelão, laminados e aglomerados. 1.4 de óleos vegetais. 1.5 de inseticidas, germicidas, fungicidas e herbicidas. 1.6 de produção de açúcar, álcool combustível, álcool comum e aguardente. 1.7 de produtos domissanitários e desinfetantes.
Exigência de Responsável Técnico 2. COMERCIO 2.1 - de agrotóxicos, por empresas que prestam assistência técnica. 2.2 - de produtos agrícolas em geral com setor de padronização e classificação
Exigência de Responsável Técnico 3. PRESTADORAS DE SERVIÇOS 3.1 de mecanização agrícola área de irrigação, conservação do solo, colheita e aplicação de defensivos agrícolas. 3.2 de aplicação de domissanitários. 3.3 de classificação, torrefação, moagem e empacotamento de produtos agrícolas em geral. 3.4 de ajardinamento e Paisagismo. 3.5 de cooperativas e associações com setor de assistência técnica. 3.6 de laboratórios de análises agrícolas. 3.7 de classificação, padronização e certificação de sementes agrícolas. 3.8 de crédito rural, com elaboração de projeto técnico. 3.9 de consultoria técnica, ambiental e de meteorologia.
Exigência de Responsável Técnico 4. PRODUTOR DE SEMENTES E MUDAS 4.1 de produção de sementes agrícolas em geral. 4.2 de produção de mudas em geral. 5. RECEITUÁRIO AGRONÔMICO 6. PREFEITURAS - EXIGÊNCIA DE RT PELO SETOR DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA AGROPECUÁRIA 7. EMPRESA RURAL DE ACORDO COM O POTENCIAL DE DANO
Exigência de Responsável Técnico 8. ATIVIDADE FLORESTAL 8.1 Implantação e manutenção de Florestas. 8.2 Exploração de Florestas. 8.3 Industrialização e processamento. 8.4 Tratamento de Madeira.
Exigência de Responsável Técnico 09. ÓRGÃOS PÚBLICOS QUE RECEBEM AVALIAÇÕES, PERÍCIAS, EIAS, LAUDOS, ETC. 10. ENTIDADES CIENTÍFICAS QUE REALIZAM PESQUISAS TECNOLÓGICAS COM FINS DE REGISTRO. 11. CFO CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO DE ORIGEM E CERTIFICADO CONSOLIDADO (CFOC) 12. ENGENHARIA DE PESCA E AQUICULTURA 12.1 Aquicultura. 12.2 Entrepostos e pontos de desembarque de Pescado. 12.3 Empresas de Processamento de Pescado.
Exigência de Responsável Técnico 13. METEOROLOGIA 13.1 Empresas de geração, transmissão e distribuição de energia (CESP, Eletropaulo, Bandeirantes, etc). 13.2 Empresas de Saneamento Básico (SABESP) e Ambiental (CESTEB). 13.3 Empresas de Meteorologia (CPTEC, INMET, Climatempo, Somar, FCTH, etc). 13.4 Empresas de Comunicação (Jornal, Rádio, TV, Internet). 13.5 Empresas de Transporte Aéreo (INFRAERO, etc), Terrestre (Concessionárias), e Marítimo (Portos, etc.). 13.6 Defesa Civil Municipais (São Paulo, etc) e Estadual (Palácio do Governo) e Federal. 13.7 Órgãos do Governo Municipal (CGE, Secretaria do Verde, etc) e Estadual (DAEE, etc). 13.8 Empresas do setor de energia eólica.
POTENCIAL DE DANO I - DANOS OCASIONADOS PELO EXERCÍCIO ILEGAL OU INCORRETO Direto a população Indireto a população Direto e indireto ao trabalhador rural Direto a cultura agrícola Direto e indireto a animal doméstico e silvestre Dano ao meio ambiente
REFERENCIAL PARA FISCALIZAÇÃO POTENCIAL DE DANO
POTENCIAL DE DANO II - TIPOS DE ATIVIDADE A Horticultura B Cultura Perene C Cultura Temporária D Exploração Florestal E Produção e Processamento de Sementes e Mudas F Zootecnia
POTENCIAL DE DANO DIMENSIONAMENTO DO PARÂMETRO ATIVIDADE PRINCIPAL CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ÁREA POTENC. POLUIDOR PEQUENA MÉDIA GRANDE A.1. HORTICULTURA (floricultura, cultivo de hortaliças, legumes e especiarias hortícolas) < 10 ha 10 e < 30 ha 30 ha A A.2. FRUTICULTURA < 10 ha 10 e < 30 ha 30 ha M B.1. CAFEICULTURA B.2. SERINGUEIRA C.1. CANA-DE-AÇÚCAR C.2. GRÃOS E CERAIS D. FLORESTAL < 20 ha 20 e < 100 ha 100 ha M < 50 ha 50 e < 100 ha 100 ha B < 100 ha 100 e < 500 ha 500 ha M < 20 ha 20 e < 100 ha 100 ha M < 100 ha 100 e < 300 ha 300 ha B
Obs.: A atividade principal será considerada para o enquadramento. Será levada em consideração a somatória das áreas de todas as atividades, no item VIII Considerações Finais. E.1. PRODUÇÃO DE SEMENTES E. PRODUÇÃO DE SEMENTES E MUDAS E.1.1. HORTALIÇAS < 1 ha 1 e < 10 ha 10 ha M E.1.2. GRANDES CULTURAS E OUTRAS < 10 ha 10 e < 100 ha 100 ha M E.2. PRODUÇÃO DE MUDAS < 2.000 un 2.000 e < 2.000.000 un 2.000.000 un P F. ZOOTECNIA F.1. AVICULTURA < 5.000 cab. 5.000 e < 50.000 cab. 50.000 cab. M F.2. SUINOCULTURA < 500 cab. 500 e <1000 cab. 1000 cab M F.3. BOVINOCULTURA, BUBALINOCULTURA E CAPRINOCULTURA DE LEITE. < 100 cab. 100 e < 500 cab. 500 cab M F.4. CRIAÇÃO DE EQUINOS, MUARES, OVINOS, BOVINOS E BUBALINOS DE CORTE EM CONFINAMENTO F.5. CRIAÇÃO DE EQUINOS, MUARES, OVINOS, BOVINOS E BUBALINOS EM SISTEMA EXTENSIVO <100 cab. 100 e < 500 cab. 500 cab M <500 cab. 500 e < 1.000 cab. 1.000 cab P F.6. PISCICULTURA CONVENCIONAL <0,1 ha 0,1 e < 3 ha 3 ha F.7. PISCICULTURA EM TANQUE REDE <50 m 2 50 e <100 m 2 100 m 2
IV - POTENCIAL DE DANO Grande (G) Médio (M) Pequeno (P) POTENCIAL DE DANO Obs.: Está sendo considerado o potencial de dano à saúde humana e animal, ar, água e solo.
V - RESPONSABILIDADE TÉCNICA POTENCIAL DE DANO ENQUADRAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS De acordo com o porte e o potencial de dano, o empreendimento pode ser enquadrado nas seguintes classes: Exigência do RT (Responsável Técnico) para as classes 4, 5 e 6. Potencial de Dano da Atividade P M G Porte do Empreendimento P 1 1 3 M 2 3 5 G 4 5 6
POTENCIAL DE DANO Classe 1 pequeno porte e pequeno ou médio potencial de dano; Classe 2 médio porte e pequeno potencial de dano; Classe 3 pequeno porte e grande potencial de dano ou médio porte e médio potencial de dano; Classe 4 grande porte e pequeno potencial de dano; Classe 5 grande porte e médio potencial de dano ou médio porte e alto potencial de dano; Classe 6 grande porte e alto potencial de dano.
POTENCIAL DE DANO VII - JUSTIFICATIVAS Proteção ao meio ambiente Proteção ao consumidor Proteção ao trabalhador rural Aumento de produtividade Maior eficiência na utilização dos fatores de produção Redução nos custos de produção
POTENCIAL DE DANO VIII CONSIDERAÇÕES A Exigência quanto ao exercício profissional (RT): A.1. Propriedade com exploração agrícola acima de 1000 ha de área física (CONAMA) A.2. Propriedade com exploração florestal acima de 100 ha de área física (CONAMA) A.3. Produtores de sementes acima de 1 ha A.4. Produtores de mudas, acima de 2000 mudas A.5. Toda área de zootecnia, classificadas como 4, 5, ou 6, quanto ao Potencial de Dano. A.6. Todas as atividades (somatórias) enquadradas como classes 4, 5 e 6.
OBRIGADA! agronom@creasp.org.br