Documento Preliminar para Consulta Pública Outubro de Atendimento de crianças e adolescentes com direitos violados ou ameaçados:

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Documento Preliminar para Consulta Pública Outubro de 2010 2.4 Atendimento de crianças e adolescentes com direitos violados ou ameaçados: 2.4.6 Trabalho infantil A exploração do trabalho é uma violação de direitos de crianças e adolescentes que se perpetua no Brasil por séculos, especialmente sustentada por uma concepção cultural que valoriza o trabalho como uma forma de educar,sem considerar os graves prejuízos que pode causar à escolarização e ao pleno desenvolvimento de crianças e adolescentes. Prevalece a falsa noção de que crianças que trabalham desde pequenas se tornam adultos mais responsáveis. Tal visão simplificadora e reduzida tem respaldo em vários segmentos sociais, especialmente entre as famílias pobres que contam com a participação dos filhos em atividades produtivas, tanto no meio rural quanto no meio urbano, para garantir a própria sobrevivência. Um destaque dentre os atores mobilizados no combate a essa violação de direitos é o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil FNPETI, criado em 1994, reunindo representantes do governo, organismos internacionais, de organizações de trabalhadores, de empregadores, entidades da sociedade civil, operadores do Direito e núcleos de pesquisas de universidades. Desde 1992, o trabalho infantil tem sido monitorado pela PNAD, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE. Seus dados indicam uma redução no número de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos que trabalham: desde o início da década de 1990, mais de 4 milhões de crianças e adolescentes foram retirados do trabalho precoce; ao longo desses 20 anos, houve uma redução de aproximadamente 48%. Ressalte-se que em 1996 foi criado o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). A Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil (CONAETI), coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego elaborou a Lista TIP, aprovada através do decreto presidencial 6481, de 12 de junho de 2008, que definiu as piores formas de trabalho infantil, na forma da Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Atualmente, do universo total de crianças e adolescentes entre 5 a 17 anos, o percentual daquelas que trabalham é de 9,79%, totalizando mais de 4,2 milhões situação que, além de grave, assume proporções regionais distintas. Segundo a PNAD 2009, a Região Nordeste é que concentra o maior percentual de trabalhadores infantis (11,7%), seguida da Região Sul que tem o percentual (X%).

O Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador para o período de 2010-2015, recentemente aprovado pelo Conanda, apresenta eixos estratégicos e metas para o enfrentamento da questão. Merecem atenção especial os focos de trabalho infantil nos grandes canteiros de obras do país, no mercado informal e na exploração sexual comercial, além dos focos prevalentes de trabalho infantil na agricultura familiar, no trabalho doméstico e no narcotráfico. Além disso, o plano estabelece metas que asseguram o direito à aprendizagem para os adolescentes a partir de 14 anos, e trabalho decente para adolescentes acima dos 16 anos. EIXO 1 PROMOÇÃO DOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diretriz 01 - Promoção da cultura do respeito e da proteção aos direitos humanos de crianças e adolescentes no âmbito da família, das instituições, da sociedade e do Estado. Objetivo Estratégico 01 Promover o respeito aos direitos da criança e do adolescente na sociedade em geral e nos meios de comunicação de modo a consolidar uma cultura de cidadania. Meta 1 - Até 2020, produzido e distribuído a 100% das crianças e adolescentes da rede pública de ensino básico e 100% das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família e das atendidas pela estratégia de Saúde da Família, material educativo para a disseminação dos direitos de crianças e adolescentes. Meta X - Até 2020, produzida, distribuída e/ou disponibilizada a 100% dos estudantes da educação básica materiais educativos para a disseminacão dos direitos de crianças e adolescentes. Meta 2 - Até 2020, redução em 50% da cobertura de matérias discriminatórias e violadoras dos direitos da criança e do adolescente nos meios de comunicação segundo aferição por agência independente. Meta X Até 2020, adequação em 100% dos conteúdos das matérias jornalísticas sobre crianças e adolescentes de acordo com parâmetros estabelecidos pelo ECA e legislação vigente sobre o tema. Meta 3 Até 2020, extinta a veiculação da publicidade comercial dirigida a crianças, com conteúdo impróprio para esse grupo etário. Meta 4 - Até 2020, realizadas campanhas anuais intersetoriais e de cunho educativo de promoção dos direitos e prevenção à violência contra crianças e adolescentes.

Diretriz 02 - Universalização do acesso a políticas públicas de qualidade que garantam os direitos humanos de crianças, adolescentes e suas famílias e contemplem a superação das desigualdades, com promoção da equidade e afirmação da diversidade. Objetivo Estratégico 11 - Universalizar o acesso e promover a permanência de crianças e adolescentes na educação básica, concluída em idade adequada, garantindo aprendizagem de qualidade e a educação integral, com a ampliação de tempos, espaços e oportunidades. Meta 31 Até 2015, toda a demanda manifesta para 0 a 3 anos de idade incluída em creche de período integral. Meta 32 Até 2015, universalizado o atendimento de crianças de 04 e 05 anos na pré-escola. Meta 33 - Até 2020, crianças e adolescentes no ensino fundamental sem distorção da idade-série superior a um ano. Meta 34 Até 2016, universalizado o acesso ao Ensino Médio. Meta 35 Até 2015, erradicado o analfabetismo de crianças e adolescentes maiores de 08 anos. Meta 36 - Até 2020, alcançados os parâmetros estabelecidos pelo IDEB, de 6,0 nos anos iniciais do ensino fundamental, de 5,5 nos anos finais do ensino fundamental e 5,2 no ensino médio. Objetivo Estratégico 12 - Consolidar a oferta de ensino profissionalizante de qualidade integrado ao ensino médio. Meta 37 Até 2015, expandido em 50% o número de Escolas com educação profissional de nível técnico e de ensino médio integrado. Objetivo Estratégico 13: Garantido o acesso a programas de aprendizagem, para adolescentes a partir dos 14 anos e ampliado o acesso à profissionalização e à inserção no mercado de trabalho para os adolescentes a partir dos 16 anos, de acordo com a legislação vigente. Meta 38 - Até 2020, 100% das empresas estatais, autarquias e órgãos públicos da União cumprindo a quota de aprendizagem de acordo com a legislação. Meta X Até 2012, garantido o efetivo cumprimento da quota de aprendizagem, por 100% das empresas privadas, de acordo com a legislação vigente.

Meta 39 - Até 2015, 5% dos recursos do FAT financiando programas e projetos de aprendizagem, profissionalização e inserção de adolescentes, a partir dos 16 anos, no mercado de trabalho. Meta 40 - Até 2020, assegurada a proteção integral a 100% dos adolescentes maiores de 14 anos em programas de formação de atletas de acordo com a legislação vigente. EIXO 2 - PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS Diretriz 04 - Proteção especial a crianças e adolescentes com seus direitos ameaçados ou violados. Objetivo Estratégico 19 - Fortalecer as ações previstas no Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador. Meta 55- Até 2015, eliminada a ocorrência de trabalho infantil na faixa de 5 a 9 anos e reduzida a menos de 1% na faixa de 10 a 13. Meta X- Até 2016, eliminadas todas as piores formas de trabalho infantil. Meta X- Até 2020, eliminadas todas as formas de trabalho infantil. Objetivo estratégico 22 - Fortalecer e aprimorar os mecanismos de denúncia e notificação de violações dos direitos de crianças e adolescentes. Meta 63 Até 2015, implantado o Disque CTs-125 nas capitais e regiões metropolitanas, e até 2020 em todos os municípios brasileiros, articulado ao Disque Direitos Humanos- Módulo Criança e Adolescente (Disque 100) e ao SIPIA-CT. Meta 64 Até 2015, criada e implementada a ouvidoria nacional dos direitos humanos de crianças e adolescentes com independência e autonomia política, com mandato e indicação pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Conanda. Meta 65 Até 2015, criados canais de help line, nas capitais e em regiões metropolitanas, e até 2020 em todos os municípios brasileiros, para casos de violências cometidas contra crianças e adolescente. Meta X Até 2020, garantido a 100% das crianças e adolescentes o direito à expressão artística, cultural e práticas de atividades esportivas, no âmbito exclusivamente educacional, formal ou não formal. EIXO 4 CONTROLE SOCIAL DA EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS

Diretriz X Participação de Fóruns e Comitês e demais segmentos representativos da Sociedade Civil no controle social da efetivação dos direitos de crianças e adolescentes. Objetivo Estratégico X Fortalecer da interlocução do CONANDA com os Fóruns e Comitês para articulação das ações de controle social dos Direitos da Criança e do Adolescente Meta X Até 2020 realizadas avaliações anuais da implementação da Política Nacional de efetivação dos Direitos da Criança e do Adolescente, garantida a participação do Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fórum DCA), do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e demais colegiados afetos aos direitos de crianças e adolescentes.