CRITÉRIOS PARA CREDENCIAMENTO DE ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO DE FLORESTAS PLANTADAS CONFORME NBR 14789

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Transcrição:

CRITÉRIOS PARA CREDENCIAMENTO DE ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO DE FLORESTAS PLANTADAS CONFORME NORMA Nº: NIT-DICOR-053 APROVADA EM NOV/02 Nº 1/10 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação 3 Responsabilidade 4 Histórico 5 Documentos Complementares 6 Siglas e Abreviaturas 7 Definições 8 Condições Gerais 9 Critérios para o Credenciamento Anexo A Certificação de Grupo de Produtores Florestais Anexo B - Disposições Transitórias Auditor Florestal Anexo C - Modelo de Relatório Sumário de Auditoria do Manejo Florestal da Organização 1 OBJETIVO Esta Norma estabelece os critérios que um organismo de certificação do de florestas plantadas conforme a deve atender para obter e manter o credenciamento pela Cgcre/Inmetro. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Norma aplica-se à Dicor. 3 RESPONSABILIDADE A responsabilidade pela revisão desta Norma é da Dicor 4 HISTÓRICO A principal alteração desta Revisão, em relação à revisão anterior, foi a inclusão da possibilidade de certificar grupos de produtores florestais. Em função disto, foram criados os novos sub-itens 7.2 e 8.2 e o Anexo A e alterado o item 8.1. O antigo Anexo A foi renomeado como Anexo C. 5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES NIT-DICOR-039 Diretriz do IAF para Aplicação do ABNT ISO/IEC Guia 66:1996 2 a Edição ABNT ISO/IEC Guia 2: 1998 Normalização e Atividades Relacionadas Vocabulário Geral ABNT ISO/IEC Guia 66: 20 Requisitos Gerais para Organismos que Operam Avaliação e Certificação/Registro de Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) NBR ISO 142:1996 Diretrizes para auditoria ambiental Critérios de qualificação para auditores ambientais

2/10 NBR14789: 20 Manejo Florestal Princípios, Critérios e Indicadores para Florestas Plantadas NBR14791: 20 Diretrizes para auditoria Princípios Gerais; NBR14792: 20 Diretrizes para auditoria Procedimentos ia Auditoria de NBR14793: 20 Diretrizes para auditoria Procedimentos ia Critérios de qualificação para auditores florestais Resolução n 02/97, do Conmetro, de 11 de dezembro de 1997 6 SIGLAS ABNT Cgcre Conmetro Dicor IAF Inmetro OCC SGA UMF Associação Brasileira de Normas Técnicas Coordenadoria-Geral de Credenciamento Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Divisão de Credenciamento de Organismos International Accreditation Fórum Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Organismo de Certificação Credenciado Sistema de Gestão Ambiental Unidade de Manejo Florestal 7 DEFINIÇÕES Para fins desta Norma são adotadas as definições contidas na Resolução n 02/97, do Conmetro, no ABNT ISO/IEC Guia 2, nas NBR14789, NBR14791, NBR14792, NBR14793 e as dos itens 7.1 e 7.2, a seguir. 7.1 Unidade de Manejo Florestal Área, contínua ou não, claramente definida, onde está implementado o plano de. 7.2 Certificação de Grupo de Produtores Florestais Certificação concedida a um grupo de pequenos ou médios produtores florestais, legalmente constituído, composto por indivíduos ou organizações que possuam Planos de Manejo Florestal comuns. 8 CONDIÇÕES GERAIS 8.1 A certificação tem como objetivo indicar a existência de níveis adequados de confiança de que a unidade de ou grupo de produtores florestais está em conformidade com a NBR14789. 8.2 Na certificação de grupos de produtores florestais, devem ser observadas as prescrições do Anexo A desta Norma.

3/10 9 CRITÉRIOS PARA O CREDENCIAMENTO 9.1 Os organismos de certificação do de florestas plantadas devem atender aos itens aplicáveis da Resolução n 02/97, do Conmetro. 9.2 Os critérios para credenciamento de organismo de certificação do de florestas plantadas conforme a são os estabelecidos no ABNT ISO/IEC Guia 66 e no item 9.4 desta Norma. 9.2.1 Na aplicação dos critérios estabelecidos na ABNT ISO/IEC Guia 66, são utilizadas as orientações contidas na NIT-DICOR-039. 9.3 Os auditores e especialistas do organismo de certificação do de florestas plantadas conforme a devem atender aos requisitos contidos na NBR14793, além dos itens especificados na norma ABNT ISO/IEC Guia 66 e na NIT-DICOR-039. 9.3.1 Os procedimentos de transição para atendimento aos requisitos citados em 9.3 estão detalhados no Anexo B desta Norma. 9.4. Além dos critérios estabelecidos no ABNT ISO/IEC Guia 66, devem ser atendidos os critérios a seguir. 9.4.1 O organismo de certificação deve incluir em seus procedimentos prescrições determinando que, ao solicitarem a certificação, as organizações devam ter documento descritivo da unidade de a ser avaliada, apresentando o atendimento à NBR14789 e os compromissos assumidos para sua certificação. 9.4.2 Após análise crítica da solicitação de certificação, o organismo de certificação deve indicar a equipe auditora e, com a concordância da organização solicitante, realizar a auditoria fase I, conforme o ABNT ISO IEC Guia 66:20 e a NIT DICOR-039. 9.4.2.1 A auditoria fase I deve fornecer um foco para o planejamento da auditoria fase II, adquirindo um conhecimento do da organização, no contexto dos princípios, critérios e indicadores de florestas plantadas, conforme a, e, em particular, do preparo da organização para auditoria. Esta fase deve ser baseada em, mas não limitada à, análise crítica da documentação. O organismo de certificação pode decidir executar esta fase nas instalações do solicitante para avaliar melhor a adequação do. Esta fase deve ser realizada para planejar e alocar recursos para posterior análise crítica da documentação, onde requerido; prover uma oportunidade para realimentação imediata da informação para a organização cliente; coletar informações necessárias referentes ao(s) processo(s) e local(is) da organização, e acordar com a organização os detalhes da auditoria (fase II). 9.4.3 O organismo de certificação deve submeter à apreciação da organização o plano da auditoria fase II e realizá-la conforme o ABNT ISO IEC Guia 66:20 e a NIT-DICOR-039. 9.4.3.1 A auditoria fase II deve ser realizada nas instalações da organização para avaliar a implementação do (princípios, critérios e indicadores de florestas plantadas conforme a ) da organização.

4/10 9.4.4 O organismo de certificação deve verificar junto aos órgãos públicos competentes o cumprimento da legislação pelas organizações solicitantes e certificadas, seguindo o Princípio 1 (item 3.1) da e manter os respectivos registros. 9.4.5 O OCC deve estabelecer mecanismo de comunicação prévia e consulta às partes interessadas sobre o processo ia que deve compreender: a) divulgação prévia sobre a realização da auditoria; b) disponibilização, em meios de comunicação de fácil acesso, do relatório sumário da auditoria de da organização, conforme Anexo C, até 40 antes da reunião da Comissão de Certificação; c) processo para tratamento dos comentários eventualmente recebidos ao relatório sumário da auditoria de. 9.4.6 O OCC deve estabelecer uma Comissão de Certificação composta por representantes do setor produtivo, do setor ambiental, da sociedade civil organizada e neutros, coordenada pelo OCC, escolhidos de forma aberta e que constitua um equilíbrio de interesses, no qual não predomine qualquer interesse individual. A Comissão de Certificação deve ter como finalidade apreciar o processo e recomendar ao OCC a concessão ou não da certificação. 9.4.7 A decisão da certificação deve ser formalizada por meio de contrato, com prazo de cinco anos, entre o OCC e a organização. Caso a decisão seja contrária à certificação, o OCC deve comunicar o fato, com as devidas justificativas, à organização Nota: O prazo de cinco (05) anos foi determinado porque, para fins industriais de produção de celulose, papel, carvão vegetal, painéis de fibras, etc., as florestas plantadas de rápido crescimento são geralmente cortadas em rotações de 05 anos, por meio de cortes rasos, para povoamentos de Eucaliptus sp. ou de 08 anos, por meio de cortes parciais (1 o desbaste), para povoamentos de Pinus sp.. 9.4.8 O OCC deve aprovar previamente o material de divulgação das organizações certificadas relativo à certificação. A análise para aprovação do material de divulgação deve basear-se no ABNT ISO/IEC Guia 66. 9.4.9 O OCC deve incluir em seus procedimentos prescrições que alertem as organizações certificadas quanto à necessidade de que quaisquer alterações nas condições da unidade de que deram origem à certificação sejam prévia e formalmente comunicadas ao OCC, para que este avalie e aprove a manutenção, extensão, redução, suspensão ou cancelamento da certificação. A organização certificada só poderá fazer uso da certificação após a formalização de manifestação favorável do OCC. /ANEXOS

5/10 ANEXO A - CERTIFICAÇÃO DE GRUPO DE PRODUTORES FLORESTAIS A-1 O solicitante da certificação do do grupo de produtores junto ao OCC deve ser a entidade legalmente constituída, a qual tem responsabilidade final pela certificação; porém, todos os membros do grupo devem ser avaliados individualmente, para obtenção da certificação. A-2 Todo o grupo de produtores florestais deve atender, individualmente, aos certificação. Deve ser emitido um único certificado em nome deste grupo de produtores florestais, identificando todas as UMF dos indivíduos ou organizações. Cópias do certificado podem ser fornecidas pelo OCC para os membros do grupo. A-3 No caso de um ou mais dos participantes da certificação de grupo de produtores florestais apresentem não-conformidades em relação aos requisitos estabelecidos na, o grupo pode perder a certificação, caso não sejam cumpridas as ações corretivas determinadas pelo organismo certificador. A-4 As auditorias de supervisão podem ser realizadas por amostragem, pelo OCC, desde que fundamentada tecnicamente, atendendo aos critérios estabelecidos pela NIT-DICOR-039 e ao item A2, do presente Anexo. A-5 Cabe ao grupo de produtores florestais a responsabilidade pela aplicação e monitoramento dos requisitos estabelecidos na, bem como: a) estabelecer procedimentos que garantam que todos os participantes do grupo certificado preencham e cumpram suas obrigações, levando-se em consideração os requisitos estabelecidos na ; b) informar aos participantes e às partes interessadas sobre seus direitos e obrigações junto à certificação; c) manter os registros das áreas florestais, incluindo a identificação dos proprietários e das UMF sob regime de certificado; d) informar imediatamente ao OCC, quando da inclusão ou exclusão de algum membro; e) demonstrar, quando da alteração de posse ou comando de um determinado indivíduo ou organismo que compõe o grupo certificado, a concordância, por escrito, do novo integrante do grupo com os compromissos assumidos junto ao OCC; f) descrever claramente a divisão das responsabilidades entre o grupo de produtores florestais e seus membros; g) demonstrar que as responsabilidades para a implementação da foram discutidas entre todos os membros do grupo de produtores florestais. A-5.1 Ocorrendo modificação na composição do grupo de produtores florestais, assim que notificado, conforme a alínea d, acima, o OCC deve comunicar a alteração à Cgcre/Inmetro. A-6 Cabe aos membros do grupo de produtores florestais a responsabilidade pelas atividades de dentro das UMF, tais como o planejamento do, plantio, trato silvicultural, colheitas etc, além das responsabilidades citadas em A5, alínea f. /ANEXO B

6/10 ANEXO B -DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS AUDITOR FLORESTAL Os procedimentos de transição para atendimento aos requisitos es florestais contidos na, além dos itens especificados no ABNT/ISO/IEC Guia 66 e na NIT-DICOR-039, como perfil, prazos e treinamento, estão detalhados no presente Anexo. B-1 PERFIL DO AUDITOR FLORESTAL - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Visando possibilitar a implementação da certificação, no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), ficam estabelecidas disposições transitórias que permitam o ingresso de profissionais que não atendam a todos os critérios de qualificação para auditor e para auditor líder. Neste período de transição serão aceitos profissionais que atendam aos requisitos estabelecidos nas respectivas tabelas a seguir. Estas condições prevêem níveis crescentes de exigências a cada semestre, sendo que, após 36 meses da entrada em vigor da presente Norma, serão válidos apenas os critérios descritos na. O profissional deve atender, também, ao disposto no item B-2, deste Anexo, o código de ética de auditores florestais AUDITOR FLORESTAL REQUISITO Educação Atributos e habilidades pessoais Experiência profissional (Nota a) SEMESTRE Experiência profissional em SGA ou em Manejo Florestal (Nota b) Treinamento em auditoria (Notas c e d) Treinamento para auditores de SGA Experiência em auditoria (Nota e) 1º 2º 3º 4º 5º 6º Sem exigência sobre a Norma NBR 14789 4 auditorias em SGA com no mínimo 20 ou 1 auditoria em Manejo de Floresta Plantada com, no mínimo, 4 ½ ano do total de 2 anos 4 auditorias em SGA com no mínimo 20 ou 1 auditoria em Manejo de Floresta Plantada com, no mínimo, 4 ½ ano do total de 2 anos 2 auditorias em Manejo de Florestas Plantadas com, no mínimo, 8 1 ano do total de 2 anos 2 auditorias em Manejo de Florestas Plantadas com, no mínimo, 10 1 ano do total de 2 anos 3 auditorias em Manejo de Florestas Plantadas com, no mínimo, 15 1 e ½ ano do total de 2 anos 4 auditorias em Manejo de Florestas Plantadas com, no mínimo, 16

7/10 Notas: a) Experiência profissional em um ou mais dos tópicos mencionados no capítulo 4 da NBR 14793. b) A experiência profissional em pode ser obtida paralelamente com a experiência profissional em sistemas de gestão ambiental. c) Podem ser aceitos certificados de cursos sobre a e de formação es florestais ministrados por organismos de treinamento não credenciados no Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), desde que não existam organismos de treinamento credenciados pela Cgcre/Inmetro para ministrar tais cursos. Cabe à Cgcre/Inmetro decidir quanto à aceitação destes certificados, mediante solicitação formal do interessado, com base na análise das informações fornecidas. A decisão leva em consideração: - o atendimento aos critérios para reconhecimento de cursos de formação es florestais e aceitação de cursos sobre a estabelecidos pela Cgcre/Inmetro; e - a existência de documento de comprovação de credenciamento desse organismo de treinamento junto ao organismo credenciador de outro país, quando for o caso. d) Os auditores de SGA não necessitam do curso. e) Para atendimento deste requisito, durante o período de transição, serão aceitas comprovações ias em de floresta plantada realizados de acordo com outras normas de certificação que não as NBR 14791 e NBR 14792, além disto: - no cálculo do número de ias deve ser incluído tanto o tempo despendido no campo, quanto aquele utilizado nas atividades de análise da documentação, planejamento da auditoria e elaboração do relatório; - o total de nestas atividades deve ser contado da seguinte forma: para cada dia de auditoria no campo, contabiliza-se um ¼ de dia para as atividades de análise da documentação, planejamento da auditoria e elaboração do relatório; o número de nestas últimas atividades é limitado a 3 (exemplo: para uma auditoria de 4 despendido nas instalações do auditado, pode ser contabilizado mais 1 dia referente às atividades de análise de documentação, planejamento da auditoria e elaboração do relatório). - um dia ia é tipicamente um dia inteiro normal de trabalho de 8 horas

8/10 AUDITOR FLORESTAL LÍDER (Nota a) REQUISITO Educação Atributos e habilidades pessoais SEMESTRE Experiência profissional (Nota b) Experiência profissional em SGA ou em Manejo Florestal - (Nota c ) Treinamento em auditoria (Nota d e e) Treinamento para auditores de SGA Experiência em auditoria (Nota e} 1º 2º 3º 4º 5º 6º Sem exigência de auditor uma auditoria, de SGA ou de, de 20 ½ ano do total de 2 anos de auditor uma auditoria, de SGA ou de, de 20 ½ ano do total de 2 anos de auditor duas auditorias, de SGA ou de, de 25 1 ano do total de 2 anos de auditor duas auditorias, de SGA ou de, de 25 1 ano do total de 2 anos de auditor três auditorias, de SGA ou de, de 30 * 1½ ano do total de 2 anos de auditor três auditorias, de SGA ou de, de 30 Notas: a) O profissional deve atender aos disposição transitória para auditor. b) Experiência profissional em um ou mais dos tópicos mencionados no capítulo 4 da NBR 14793. c) A experiência profissional em pode ser obtida paralelamente com a experiência profissional em sistemas de gestão ambiental. d) Podem ser aceitos certificados de cursos sobre a e de formação es florestais ministrados por organismos de treinamento não credenciados no Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), desde que não existam organismos de treinamento credenciados pela Cgcre/Inmetro para ministrar tais cursos. Cabe à Cgcre/Inmetro decidir quanto à aceitação destes certificados, mediante solicitação formal do interessado, com base na análise das informações fornecidas. A decisão leva em consideração: - o atendimento aos critérios para reconhecimento de cursos de formação es florestais e aceitação de cursos sobre a estabelecidos pela Cgcre/Inmetro; e - a existência de documento de comprovação de credenciamento desse organismo de treinamento junto ao organismo credenciador de outro país, quando for o caso.

9/10 e) Os auditores de SGA não necessitam do curso. f) Para atendimento deste requisito, durante o período de transição, serão aceitas comprovações ias em de floresta plantada realizados de acordo com outras normas de certificação que não as NBR 14791 e NBR 14792, além disto: - no cálculo do número de ias deve ser incluído tanto o tempo despendido no campo, quanto aquele utilizado nas atividades de análise da documentação, planejamento da auditoria e elaboração do relatório; - o total de nestas atividades deve ser contado da seguinte forma: para cada dia de auditoria no campo, contabiliza-se um ¼ de dia para as atividades de análise da documentação, planejamento da auditoria e elaboração do relatório; o número de nestas últimas atividades é limitado a 3 (exemplo: para uma auditoria de 4 despendido nas instalações do auditado, pode ser contabilizado mais 1 dia referente às atividades de análise de documentação, planejamento da auditoria e elaboração do relatório). - um dia ia é tipicamente um dia inteiro normal de trabalho de 8 horas B-2. CÓDIGO DE ÉTICA DE AUDITORES FLORESTAIS 1. Agir profissionalmente, de maneira precisa e livre de tendências. 2. Empenhar-se para o aumento da competência e do prestígio da profissão. 3. Apoiar os colegas de trabalho ou que estiverem sob sua supervisão no desenvolvimento de habilidades em, meio ambiente e auditorias. 4. Não representar interesses conflitantes, bem como declarar para seus clientes ou empregadores quaisquer relacionamentos que possam influenciar os seus julgamentos. 5. Não divulgar qualquer informação relativa à auditoria, a menos que autorizado por escrito pelo auditado e pela organização auditora. 6. Não aceitar qualquer incentivo, comissão, presente ou outros benefícios das organizações auditadas, de seus empregados ou de quaisquer grupos de interesse ou permitir que colegas os aceitem. 7. Não comunicar intencionalmente informação falsa ou enganosa que possa comprometer a integridade de qualquer auditoria ou do processo de certificação. 8. Não agir de maneira que possa vir a prejudicar a reputação do organismo de certificação ou do processo de certificação. 9. Prestar total cooperação com investigações, na eventualidade de alguma quebra deste código. /ANEXO C

10/10 ANEXO C - MODELO DE RELATÓRIO SUMÁRIO DE AUDITORIA DO MANEJO FLORESTAL DA ORGANIZAÇÃO Como um dos instrumentos para proporcionar transparência ao processo de certificação à sociedade o OCC deverá disponibilizar ao público o relatório sumário ia do da organização que deverá conter, no mínimo, as informações abaixo: a) Informações gerais sobre a organização: - Histórico da organização - Identificação da Organização e das Unidades de Manejo Florestal a serem certificadas - Responsável pela Organização - Pessoa de contato da Organização para o processo da certificação b) descrição geral das unidades de e dos seus processos; c) descrição geral do processo de avaliação da conformidade das unidades de : - Normas utilizadas para avaliação; - Identificação do OCC; - Identificação da equipe auditora do OCC; - Responsável pelo OCC; - Período da avaliação (engloba as datas do processo da certificação: solicitação, auditoria fase I, incluindo análise da documentação, e auditoria fase II); - Entidades e pessoas contatadas; - Descrição sumária do processo ia; - Descrição sumária do atendimento aos norma, incluindo os elementos organizacionais auditados, as não-conformidades, as ações corretivas/preventivas e prazos para adequação. - Conclusões da auditoria