Cafeína diminui memória do medo Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada.

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Despertar (O) Tiragem: 3500 País: Portugal Pág: 4 Cores: Preto e Branco ID: 65579247 05-08-2016 Period.: Semanal Âmbito: Regional UC lidera estudo Cafeína diminui memória do medo Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada. Em termos de saúde pública, o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão, havendo por isso um grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reação emocional. Nos EUA, por exemplo, é mesmo uma prioridade devido à elevada incidência de stress pós-traumático. Um estudo, realizado em conjunto por cientistas do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC) e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), revelou que o consumo regular dé doses moderadas de cafeína reduz a expressão do medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão. A investigação, centrada na região da amígdala do cérebro - onde as memórias do medo são codificadas -, mostrou que a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos recetores A2A (atores envolvidos na comuni- cação do sistema nervoso central). Perante esta evidência, a equipa de investigadores do CNC' e do MIT realizou um conjunto de experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Num segundo momento, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos grupos foi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os recetores A2A. Verificou-se, como explica Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, que nos ratos que consumiam cafeína houve uma "diminuição progressiva da retenção da memória aversiva". Assim, explica, "quando colocados no contexto causador do medo, os animais ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva". Já aceites para publicação na revista científica Neuropsychopharmacology, os resultados desta investigação, financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro. Área: 9,51 x 21,05 cm² Corte: 1 de 1

Tiragem: 15000 País: Portugal Pág: 27 Cores: Cor ID: 65559571 04-08-2016 Period.: Semanal Âmbito: Regional Área: 15,14 x 12,21 cm² Corte: 1 de 1 Estudo coordenado pela Universidade de Coimbra Cafeína ajuda a controlar o medo O consumo regular de café, em doses moderadas, diminui a memória do medo, uma componente associada às fobias e à depressão. A conclusão é de um estudo desenvolvido por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (UC) e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), que abre portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão. A investigação, financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, incluiu experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial, explica um comunicado da UC. Num segundo momento, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos grupos foi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os receptores A2A, (actores envolvidos na comunicação do sistema nervoso central). DR Citado por aquele comunicado, Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, revela que nos ratos que consumiam cafeína observou-se uma diminuição progressiva da retenção da memória aversiva. Ou seja, quando colocados no contexto causador do medo, os animais ajustaram o seu comportamento, adquirindo uma adaptação positiva, acrescenta o investigador, que é docente da Faculdade de Medicina da UC. Segundo Rodrigo Cunha, os resultados da investigação podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro. A partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental, nota, frisando, no entanto, que ainda são necessários mais estudos em humanos.

Cafeína diminui a memória do medo, revela estudo internacional liderado pela UC Tipo Internet Data Publicação: 01-08-2016 AuriNegra Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=74c2e5e0 Aurinegra -Notícias com gente dentro Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada. Em termos de saúde pública, o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão, havendo por isso um grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reação emocional. Nos EUA, por exemplo, é mesmo uma prioridade devido à elevada incidência de stress pós-traumático. Um estudo, realizado em conjunto por cientistas do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC) e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), revelou que o consumo regular de doses moderadas de cafeína reduz a expressão do medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão. A investigação, centrada na região da amígdala do cérebro - onde as memórias do medo são codificadas-, mostrou que a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos recetores A2A (actores envolvidos na comunicação do sistema nervoso central). Perante esta evidência, a equipa de investigadores do CNC e do MIT realizou um conjunto de experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Num segundo momento, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos grupos foi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os recetores A2A. Nos ratos que consumiam cafeína observou-se uma "diminuição progressiva da retenção da memória aversiva. Quando colocados no contexto causador do medo, os animais ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva", explica Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, já aceite para publicação na revista científica Neuropsychopharmacology. Os resultados desta investigação, financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro: "a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental", fundamenta o também docente da Faculdade de Medicina da UC, esclarecendo, no entanto, que ainda são necessários mais estudos em humanos. Agosto 1, 2016

ID: 65512339 01-08-2016 Estudo revela que cafeína reduz memória do medo Tiragem: 8585 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Regional Pág: 5 Cores: Cor Área: 4,37 x 30,27 cm² Corte: 1 de 1 Cientistas da Universidade de Coimbra (UC) e do instituto norte-americanos MIT concluíram que o consumo regular e moderado de cafeína reduz a memória do medo e permite novas abordagens terapêuticas de controlo de fobias e depressão. Um estudo realizado por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da UC e do Massachusetts Institute of Technology (MIT) revela que «o consumo regular de doses moderadas de cafeína reduz a expressão do medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão», afirma a UC, numa nota divulgada. «Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada» e, em termos de saúde pública, «o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão», salienta a UC. Há, assim, «grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reacção emocional», adianta a mesma nota, referindo que nos EUA, por exemplo, é mesmo «uma prioridade devido à elevada incidência de stress pós-traumático». Os resultados da investigação podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro, admite Rodrigo Cunha (na foto), coordenador do estudo, citado pela UC, salientando que «a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental». Mas, adverte o investigador do CNC e docente da Faculdade de Medicina da UC, são ainda necessários mais estudos em humanos. A investigação, que foi financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, vai ser publicada na revista científica Neuropsychopharmacology.

ID: 65513819 01-08-2016 Saúde Tiragem: 2754 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Regional Pág: 16 Cores: Cor Área: 25,37 x 11,77 cm² Corte: 1 de 1 Estudo revela que cafeína diminui a memória do medo Cientistas descobriram que beber café de forma regular pode reduzir a memória do medo. Uma conclusão que permitirá novas abordagens terapêuticas Cientistas da Universidade de Coimbra (UC) e do instituto norte-americanos MIT concluíram que o consumo regular e moderado de cafeína reduz a memória do medo e permite novas abordagens terapêuticas de controlo de fobias e depressão. Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada e, em termos de saúde pública, o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão, salienta a UC numa nota informativa sobre o estudo, realizado por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da UC e do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Há, assim, grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reacção emocional, adianta a mes - ma nota, referindo que nos Estados Unidos da América, por e xem plo, é mesmo uma prioridade devido à elevada incidência de stress pós- -traumático. Centrada na região da amígdala do cérebro onde as memórias do medo são codificadas o estudo desenvolvido por investigadores da UC e do MIT mostra que a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos receptores A2A (actores envolvidos na comunicação do sistema nervoso central). Perante esta evidência, os especialistas realizaram experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Os resultados da investigação podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro, admite Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, citado pela Universidade de Coimbra, salientando que a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental. Mas, adverte o investigador do Centro de Neurociências e Biologia Celular e docente da Faculdade de Medicina da UC, são ainda necessários mais estudos em humanos. A investigação, que foi financiada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América, vai ser publicada na revista científica Neuropsychopharmacology.

Tiragem: 4100 País: Portugal Pág: 19 Cores: Preto e Branco ID: 65483456 29-07-2016 Period.: Diária Âmbito: Regional Área: 25,00 x 17,65 cm² Corte: 1 de 1 Cafeína diminui a memória do medo, revela estudo internacional liderado pela Universidade de Coimbra Os resultados da investigação, financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro: «a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental», fundamenta o também docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada. Em termos de saúde pública, o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão, havendo por isso um grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reação emocional. Nos EUA, por exemplo, é mesmo uma prioridade devido à elevada incidência de stress pós-traumático. Um estudo, realizado em conjunto por cientistas do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC) e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), revelou que o consumo regular de doses moderadas de cafeína reduz a expressão do medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão. A investigação, centrada na região da amígdala do cérebro - onde as memórias do medo são codificadas-, mostrou que a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos recetores A2A (atores envolvidos na comunicação do sistema nervoso central). Perante esta evidência, a equipa de investigadores do CNC e do MIT realizou um conjunto de experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Num segundo momento, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos grupos foi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os recetores A2A. Nos ratos que consumiam cafeína observou-se uma «diminuição progressiva da retenção da memória aversiva. Quando colocados no contexto causador do medo, os animais ajustaram o Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, já aceite para publicação na revista científica Neuropsychopharmacology seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva», explica Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, já aceite para publicação na revista científica Neuropsychopharmacology. Os resultados desta investigação, financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro: «a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental», fundamenta o também docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, esclarecendo, no entanto, que ainda são necessários mais estudos em humanos.

Tiragem: 4500 País: Portugal Pág: 8 Cores: Cor ID: 65518406 29-07-2016 Period.: Diária Âmbito: Regional Área: 20,29 x 14,42 cm² Corte: 1 de 1 Estudo internacional revela que cafeína diminui a memória do medo Cientistas da Universidade de Coimbra (UC) e do instituto norteamericanos MIT concluíram que o consumo regular e moderado de cafeína reduz a memória do medo e permite novas abordagens terapêuticas de controlo de fobias e depressão. Um estudo realizado por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da UC e do Massachusetts Institute of Technology (MIT) revela que o consumo regular de doses moderadas de cafeína reduz a expressão do medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão, afirma a UC, numa nota agora divulgada. Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada e, em termos de saúde pública, o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão, salienta a UC. Há, assim, grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reação emocional, adianta a mesma nota, referindo que nos EUA, por exemplo, é mesmo uma prioridade devido à elevada incidência de stress póstraumático. Centrada na região da amígdala do cérebro onde as memórias do medo são codificadas o estudo desenvolvido por investigadores da UC e do MIT mostra que a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos recetores A2A (atores envolvidos na comunicação do sistema nervoso central). Perante esta evidência, os especialistas realizaram experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Num segundo momento, explica a UC, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos grupos foi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os recetores A2A, tendo estes animais registado uma diminuição progressiva da retenção da memória aversiva. Quando colocados no contexto causador do medo, os ratinhos ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva, destaca Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, citado pela UC. Os resultados da investigação podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro, admite Rodrigo Cunha, salientando que a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental. Mas, adverte o investigador do CNC e docente da Faculdade de Medicina da UC, são ainda necessários mais estudos em humanos. A investigação, que foi financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, vai ser publicada na revista científica Neuropsychopharmacology.

Cafeína diminui a memória do medo, revela estudo internacional liderado pela UC Tipo Internet Data Publicação: 29-07-2016 Rua Direita Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=c05b102d Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada. Em termos de saúde pública, o medo está associado a fobias, stress Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada. Em termos de saúde pública, o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão, havendo por isso um grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reação emocional. Nos EUA, por exemplo, é mesmo uma prioridade devido à elevada incidência de stress pós-traumático. Um estudo, realizado em conjunto por cientistas do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC) e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), revelou que o consumo regular de doses moderadas de cafeína reduz a expressão do medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão. A investigação, centrada na região da amígdala do cérebro - onde as memórias do medo são codificadas-, mostrou que a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos recetores A2A (atores envolvidos na comunicação do sistema nervoso central). Perante esta evidência, a equipa de investigadores do CNC e do MIT realizou um conjunto de experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Num segundo momento, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos grupos foi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os recetores A2A. Nos ratos que consumiam cafeína observou-se uma diminuição progressiva da retenção da memória aversiva. Quando colocados no contexto causador do medo, os animais ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva, explica Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, já aceite para publicação na revista científica Neuropsychopharmacology. Os resultados desta investigação, financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro: a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental, fundamenta o também docente da Faculdade de Medicina da UC, esclarecendo, no entanto, que ainda são necessários mais estudos em humanos. Cristina Pinto Universidade de Coimbra - Reitoria

Cafeína reduz a memória do medo Tipo Internet Data Publicação: 29-07-2016 TV Europa Online URL:http://www.tveuropa.pt/noticias/cafeina-reduz-a-memoria-do-medo/ Cafeína reduz a memória do medo, Rodrigo Cunha. Foto: UC Com o consumo regular de doses moderadas de cafeína há uma diminuição da memória do medo, indica estudo científico desenvolvido por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC) e do Massachusetts Institute of Technology (MIT). O estudo vai ser publicado na revista científica Neuropsychopharmacology. O medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão e daí que os cientistas consideram importante encontrar soluções para manipular o medo enquanto reação emocional. Nos Estados Unidos da América (EUA), o medo surge como uma prioridade devido à incidência de stress pós-traumático, e na Europa, os recentes casos de terrorismo, têm levado os especialistas a considerar um aumento do stress, sobretudo por parte das pessoas que experienciaram os acontecimentos. Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada. Assim, os investigadores centraram a investigação na região da amígdala do cérebro, onde as memórias do medo são codificadas, e verificaram que a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos recetores que estão envolvidos na comunicação do sistema nervoso central, os recetores A2A. A partir do conhecimento da atuação dos recetores A2A, os investigadores do CNC e do MIT procederam a experiências em ratinhos de laboratório "expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial". Numa segunda fase de testes, os ratinhos foram separados em dois grupos e "submetidos novamente aos eventos causadores de aversão". Um dos grupos recebeu diariamente um análogo de cafeína para bloquear os recetores A2A. Os investigadores observaram que, neste grupo, houve uma "diminuição progressiva da retenção da memória aversiva", esclareceu o investigador Rodrigo Cunha, citado pela UC. O investigador resume os resultados dos testes referindo que "quando colocados no contexto causador do medo, os animais ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva". Como base nos resultados alcançados, Rodrigo Cunha considera que a investigação desenvolvida pode ter um impacto clínico relevante no futuro, ou seja, "a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão. A doença com maior incidência no mundo ocidental". Mas o investigador acrescentou que vão ser necessários mais estudos, nomeadamente em humanos. Esta investigação que envolve a Universidade de Coimbra e o MIT tem vindo a ser financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA. 29 Julho, 2016

TV Europa

Cafeína ajuda a controlar o medo, revela estudo português com o MIT - ZAP Tipo Internet Data Publicação: 28-07-2016 AEIOU.pt Online - ZAP AEIOU.pt Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=b9e23954 waferboard / Flickr Cientistas da Universidade de Coimbra (UC) e do MIT concluíram que o consumo regular e moderado de cafeína reduz a memória do medo e permite novas abordagens terapêuticas de controlo de fobias e depressão. Um estudo realizado por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da UC e do Massachusetts Institute of Technology (MIT) revela que "o consumo regular de doses moderadas de cafeína reduz a expressão do medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão", afirma a UC, numa nota divulgada esta quarta-feira. Uma das bases do medo é "a memória aversiva continuada" e, em termos de saúde pública, "o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão", salienta a UC. Há, assim, "grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reacção emocional", adianta a mesma nota, referindo que nos EUA, por exemplo, é mesmo "uma prioridade devido à elevada incidência de stress pós-traumático". Centrada na região da amígdala do cérebro - "onde as memórias do medo são codificadas" - o estudo desenvolvido por investigadores da UC e do MIT mostra que "a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos receptores A2A (actores envolvidos na comunicação do sistema nervoso central)". Perante esta evidência, os especialistas realizaram experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Num segundo momento, explica a UC, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos grupos foi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os receptores A2A, tendo estes animais registado uma "diminuição progressiva da retenção da memória aversiva". Quando colocados no contexto causador do medo, os ratinhos "ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva", destaca Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, citado pela UC. Os resultados da investigação podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro, admite Rodrigo Cunha, salientando que "a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental". No entanto, adverte o investigador do CNC e docente da Faculdade de Medicina da UC, são ainda necessários mais estudos em humanos.

A investigação, que foi financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, vai ser publicada na revista científica Neuropsychopharmacology. / Lusa 28 Julho, 2016 Lusa

Boas Notícias - Cafeína ajuda a controlar fobias, diz UCoimbra Tipo Internet Data Publicação: 28-07-2016 Boas Notícias Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=879f2416 O consumo moderado de cafeína atenua a memória do medo e pode ajudar a controlar fobias e traumas, evitando que progridam para depressão - a doença com maior incidência no mundo ocidental. Os resultados desta investigação com selo português abrem portas a novas abordagens terapêuticas. A investigação conjunta do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) e do Massachusetts Institute of Technology (MIT, nos EUA) focou-se na amígdala do cérebro, região onde são processadas as memórias do medo. Os resultados revelaram que a persistência da memória aversiva, uma das bases do medo, está dependente de uma anomalia na sinalização mediada pelos recetores A2A, envolvidos na comunicação do sistema nervoso central. Sabendo isto, os investigadores expuseram dois grupos de ratos de laboratório a situações negativas (sensoriais e espaciais) para estimular aversão. Um dos grupos tomou diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os recetores A2A. Os ratinhos que consumiram cafeína mostraram uma "diminuição progressiva da retenção da memória aversiva", explica Rodrigo Cunha, docente na Faculdade de Medicina da UC e coordenador do estudo, num comunicado enviado ao Boas Notícias. "Quando colocados no contexto causador do medo, os animais ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva", acrescenta. "A partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental". No entanto, para uma eventual aplicação em fármacos, ainda será necessário realizar testes clínicos em humanos. O estudo, financiado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América, já foi aceite para publicação na revista Neuropsychopharmacology. Quarta-feira, 27 de Julho de 2016

ID: 65468827 28-07-2016 Tiragem: 9000 País: Portugal Period.: Semanal Âmbito: Regional FIGURAS DA SEMANA www.campeaoprovincias.pt Pág: 6 Cores: Preto e Branco Área: 26,00 x 36,00 cm² Corte: 1 de 1 Ascensor A SUBIR Carlos Chambel A Polícia Judiciária, cuja Secção Re- Francisco Pêgo - Luís Elvas - José de Faria Costa - José Viterbo - - A DESCER António Correia de Campos - Raquel Seiça e Joana Crisóstomo - Cunha Rocha Artur Correia Diogo José - Nelson Oliveira - Romeu Estarreja - Tiago Brandão Rodrigues - Presidentes de Junta de São Martinho do Bispo - A - Rodrigo Cunha - - - - Carlos Portela - - -

Tiragem: 800 País: Portugal Pág: 4 Cores: Cor ID: 65530785 28-07-2016 Period.: Diária Âmbito: Regional Área: 23,45 x 8,59 cm² Corte: 1 de 1 Estudo internacional revela que cafeína diminui a memória do medo Cientistas da Universidade de Coimbra (UC) e do instituto norte-americanos MIT concluíram que o consumo regular e moderado de cafeína reduz a memória do medo e permite novas abordagens terapêuticas de controlo de fobias e depressão. Um estudo realizado por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da UC e do Massachusetts Institute of Technology (MIT) revela que "o consumo regular de doses moderadas de cafeína reduz aexpressãodo medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão", afirma a UC, numa nota de imprensa. "Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada" e, em termos de saúde pública, "o medo está associado a fobias, stress pós- -traumático e depressão", salienta a UC. Há, assim, "grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reação emocional", adianta a mesma nota, referindo que nos EUA, por exemplo, é mesmo "uma prioridade devido à elevada incidênciadestresspós-n-aumático". Centrada na região da amígdala do cérebro "onde as memórias do medo são codificadas" o estudo desenvolvido por investigadores da UC e do MIT mostra que "a persistência da memória a versiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos recetores A2A". Perante esta evidência, os especialistas realizaram experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Num segundo momento, explica a UC, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos gtuposfoi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os recetoresa2a, ten- do estes animais registado uma "di - minuiçãoprogressiva da retençãoda memória aversiva". Quando colocados no contexto causador do medo, os ratinhos "ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptaçãopositiva", destaca Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, citado pela UC. Os resultados da investigação podem vira ter um impacto clínico relevante no futuro, admite Rodrigo Cunha, salientando que "a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão".

ID: 65466025 28-07-2016 Tiragem: 69755 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Informação Geral Pág: 9 Cores: Cor Área: 10,61 x 8,57 cm² Corte: 1 de 1 Estudo Consumo moderado de cafeína reduz o medo e ajuda no controlo de fobias e depressões Uma investigação que integra cientistas da Universidade de Coimbra (UC) e do instituto norte-americano MIT revelou que o consumo regular e moderado de cafeína reduz a memória do medo e possibilita novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressões. Os resultados da investigação podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro, afirma Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, salientando que "é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas. evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental". O objetivo, depois da realização de testes em humanos. é criar medicação preventiva.

Cafeína pode ajudar no controlo de fobias, depressão e stress pós-traumático Tipo Internet Data Publicação: 28-07-2016 Move Notícias Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=53d003b Cientistas da Universidade de Coimbra (UC) e do instituto norte-americanos MIT concluíram que o consumo regular e moderado de cafeína reduz a memória do medo e permite novas abordagens terapêuticas de controlo de fobias e depressão. Um estudo realizado por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da UC e do Massachusetts Institute of Technology (MIT) revela que "o consumo regular de doses moderadas de cafeína reduz a expressão do medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão", afirma a UC, numa nota divulgada nesta quarta-feira "Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada" e, em termos de saúde pública, "o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão", salienta a UC. Há, assim, "grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reação emocional", adianta a mesma nota, referindo que nos EUA, por exemplo, é mesmo "uma prioridade devido à elevada incidência de stress pós-traumático". Centrada na região da amígdala do cérebro - "onde as memórias do medo são codificadas" - o estudo desenvolvido por investigadores da UC e do MIT mostra que "a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos recetores A2A (atores envolvidos na comunicação do sistema nervoso central)". Perante esta evidência, os especialistas realizaram experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Num segundo momento, explica a UC, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos grupos foi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os recetores A2A, tendo estes animais registado uma "diminuição progressiva da retenção da memória aversiva". Quando colocados no contexto causador do medo, os ratinhos "ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva", destaca Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, citado pela UC. Os resultados da investigação podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro, admite Rodrigo Cunha, salientando que "a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental". Mas, adverte o investigador do CNC e docente da Faculdade de Medicina da UC, são ainda necessários mais estudos em humanos. A investigação, que foi financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, vai ser publicada na revista científica Neuropsychopharmacology.

Thu, 28 Jul 2016 11:05:47 +0200

Cafeína diminui a memória do medo, revela estudo internacional liderado pela Unoversidade de Coimbra Tipo Internet Data Publicação: 28-07-2016 Notícias do Nordeste Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=9685256f Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada. Em termos de saúde pública, o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão, havendo por isso um grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reação emocional. Nos EUA, por exemplo, é mesmo uma prioridade devido à elevada incidência de stress pós-traumático. Rodrigo Cunha Um estudo, realizado em conjunto por cientistas do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC) e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), revelou que o consumo regular de doses moderadas de cafeína reduz a expressão do medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão. PUB Anuncie no Notícias do Nordeste! Contacte-nos! Consulte a tabela de preços A investigação, centrada na região da amígdala do cérebro - onde as memórias do medo são codificadas-, mostrou que a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos recetores A2A (atores envolvidos na comunicação do sistema nervoso central). Perante esta evidência, a equipa de investigadores do CNC e do MIT realizou um conjunto de experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Num segundo momento, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos grupos foi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os recetores A2A. PUB Anuncie no Notícias do Nordeste! Contacte-nos! Consulte a tabela de preços Nos ratos que consumiam cafeína observou-se uma diminuição progressiva da retenção da memória aversiva. Quando colocados no contexto causador do medo, os animais ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva, explica Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, já aceite para publicação na revista científica Neuropsychopharmacology. Os resultados desta investigação, financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro: a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental, fundamenta o também docente da Faculdade de Medicina da UC, esclarecendo, no entanto, que ainda são necessários mais estudos em humanos.

Estudo realizado por portugueses revela que cafeína diminui a memória do medo Tipo Internet Data Publicação: 28-07-2016 Port.Com Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=5921e30d Cientistas da Universidade de Coimbra e do MIT concluíram que consumo regular e moderado de cafeína permite também novas terapias de controlo de fobias e depressão. Cientistas da Universidade de Coimbra (UC) e do instituto norte-americanos MIT concluíram que o consumo regular e moderado de cafeína reduz a memória do medo e permite novas abordagens terapêuticas de controlo de fobias e depressão. Um estudo realizado por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da UC e do Massachusetts Institute of Technology (MIT) revela que "o consumo regular de doses moderadas de cafeína reduz a expressão do medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão", afirma a UC, numa nota divulgada esta quarta-feira. "Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada" e, em termos de saúde pública, "o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão", salienta a UC. Há, assim, "grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reacção emocional", adianta a mesma nota, referindo que nos EUA, por exemplo, é mesmo "uma prioridade devido à elevada incidência de stress pós-traumático". Centrada na região da amígdala do cérebro - "onde as memórias do medo são codificadas" - o estudo desenvolvido por investigadores da UC e do MIT mostra que "a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos receptores A2A (atores envolvidos na comunicação do sistema nervoso central)". Perante esta evidência, os especialistas realizaram experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Num segundo momento, explica a UC, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos grupos foi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os receptores A2A, tendo estes animais registado uma "diminuição progressiva da retenção da memória aversiva". Quando colocados no contexto causador do medo, os ratinhos "ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva", destaca Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, citado pela UC. 35 Total Views 35 Views Today Outras Notícias Partilhar: Comentários comentários

Thu, 28 Jul 2016 19:06:52 +0200 Revista PORT.COM

Estudo internacional revela que cafeína diminui a memória do medo Tipo Internet Data Publicação: 28-07-2016 Tech ITT Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=3bd434c5 Por Lusa: Cientistas da Universidade de Coimbra (UC) e do instituto norte-americanos MIT concluíram que o consumo regular e moderado de cafeína reduz a memória do medo e permite novas abordagens terapêuticas de controlo de fobias e depressão. Um estudo realizado por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da UC e do Massachusetts Institute of Technology (MIT) revela que "o consumo regular de doses moderadas de cafeína reduz a expressão do medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão", afirma a UC, numa nota hoje divulgada. "Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada" e, em termos de saúde pública, "o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão", salienta a UC. Há, assim, "grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reação emocional", adianta a mesma nota, referindo que nos EUA, por exemplo, é mesmo "uma prioridade devido à elevada incidência de stress pós-traumático". Centrada na região da amígdala do cérebro - "onde as memórias do medo são codificadas" - o estudo desenvolvido por investigadores da UC e do MIT mostra que "a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos recetores A2A (atores envolvidos na comunicação do sistema nervoso central)". Perante esta evidência, os especialistas realizaram experiências em ratos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Num segundo momento, explica a UC, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos grupos foi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os recetores A2A, tendo estes animais registado uma "diminuição progressiva da retenção da memória aversiva". Quando colocados no contexto causador do medo, os ratinhos "ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva", destaca Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, citado pela UC. Os resultados da investigação podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro, admite Rodrigo Cunha, salientando que "a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental". Mas, adverte o investigador do CNC e docente da Faculdade de Medicina da UC, são ainda necessários mais estudos em humanos.

A investigação foi financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA. Copyright: istock Photo Tech ITT: Saúde Autor: José Ramalho 2016-07-28T15:02:13+00:00

Ingestão regular de café pode ajudar a controlar fobias e depressões Tipo Internet Data Publicação: 28-07-2016 Viver Saudável Online URL:http://www.viversaudavel.pt/noticia/cafe-medo-fobias-depressao-investigacao Ingestão regular de café pode ajudar a controlar fobias e depressões 28 de Julho de 2016 O consumo moderado e regular de cafeína reduz a memória do medo e, por isso, pode ajudar no controlo de fobias, stress pós-traumático e depressão, concluiu um estudo realizado pela Universidade de Coimbra e pelo Instituto norte-americano MIT. A investigação, levada a cabo em ratinhos, revelou que os indivíduos a quem lhes foi administrado um análogo de cafeína registaram uma diminuição progressiva da retenção da memória aversiva e, quanto colocados num contexto causador de medo, ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva, destacou Rodrigo Cunha, citado pela "TVI24". No entender do cientista, esta investigação irá permitir o desenvolvimento de fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental. No entanto, serão necessário mais estudos realizados em humanos. 28 de Julho de 2016

TSF - Notícias Duração: 00:02:46 OCS: TSF - Notícias ID: 65459355 27-07-2016 13:07 Cafeína reduz o medo http://www.pt.cision.com/s/?l=a43d129c Investigadores portugueses e americanos chegaram à conclusão que o consumo regular de cafeína diminui o medo e as fobias a ele associadas. O estudo, agora publicado numa revista científica, envolveu cientistas do Centro de Neurociências e Biologia Molecular da Universidade de Coimbra e do MIT. Declarações do investigador Rodrigo Cunha. Repetições: TSF - Notícias, 2016-07-27 15:10

A Cafeína diminui a memória do medo Tipo Internet Data Publicação: 27-07-2016 AlgarLife Online URL:http://www.algarlife.com/a-cafeina-diminui-a-memoria-do-medo/ Rodrigo Cunha, investigador da Universidade de Coimbra, é o coordenador de um estudo sobre o feito da cafeína na memória do medo, que já foi aceite para publicação na revista científica Neuropsychopharmacology, Uma das bases do medo é a memória aversiva continuada. Em termos de saúde pública, o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão, havendo por isso um grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reação emocional. Nos EUA, por exemplo, é mesmo uma prioridade devido à elevada incidência de stress pós-traumático. Um estudo, realizado em conjunto por cientistas do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC) e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), revelou que o consumo regular de doses moderadas de cafeína reduz a expressão do medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão. A investigação, centrada na região da amígdala do cérebro - onde as memórias do medo são codificadas-, mostrou que a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos recetores A2A, atores envolvidos na comunicação do sistema nervoso central. Perante esta evidência, a equipa de investigadores do CNC e do MIT realizou um conjunto de experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Num segundo momento, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos grupos foi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os recetores A2A. Nos ratos que consumiam cafeína observou-se uma diminuição progressiva da retenção da memória aversiva. Quando colocados no contexto causador do medo, os animais ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva, explica Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, já aceite para publicação na revista científica Neuropsychopharmacology. Os resultados desta investigação, financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, podem vir a ter um impacto clínico relevante no futuro: a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental, fundamenta o também docente da Faculdade de Medicina da UC, esclarecendo, no entanto, que ainda são necessários mais estudos em humanos. Jul 27, 2016 https://www.facebook.com/253215081484707

Boas Notícias - Cafeína ajuda a controlar fobias, diz UCoimbra Tipo Internet Data Publicação: 27-07-2016 Boas Notícias Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=1dd4122 O consumo moderado de cafeína atenua a memória do medo e pode ajudar a controlar fobias e traumas, evitando que progridam para depressão - a doença com maior incidência no mundo ocidental. Os resultados abrem portas a novas abordagens terapêuticas. A investigação conjunta do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) e do Massachusetts Institute of Technology (MIT, nos EUA) focou-se na amígdala do cérebro, região onde são processadas as memórias do medo. Os resultados revelaram que a persistência da memória aversiva, uma das bases do medo, está dependente de uma anomalia na sinalização mediada pelos recetores A2A, envolvidos na comunicação do sistema nervoso central. Sabendo isto, os investigadores expuseram dois grupos de ratos de laboratório a situações negativas (sensoriais e espaciais) para estimular aversão. Um dos grupos tomou diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os recetores A2A. Os ratinhos que consumiram cafeína mostraram uma "diminuição progressiva da retenção da memória aversiva", explica Rodrigo Cunha, docente na Faculdade de Medicina da UC e coordenador do estudo. "Quando colocados no contexto causador do medo, os animais ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva", acrescenta. "A partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental". No entanto, para uma eventual aplicação em fármacos, ainda será necessário realizar testes clínicos em humanos. O estudo, financiado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América, já foi aceite para publicação na revista Neuropsychopharmacology. Quarta-feira, 27 de Julho de 2016

Cientistas descobrem que consumo regular de cafeína diminui a memória do medo Tipo Internet Data Publicação: 27-07-2016 Campeão das Províncias Online URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=1550d7af Detalhes Categoria: NOTÍCIAS DO DIA [12H00] Publicado em 27-07-2016 Escrito por CP Um estudo internacional, realizado por investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC) e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), revelou que o consumo regular de doses moderadas de cafeína reduz a expressão do medo, abrindo portas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no controlo de fobias e depressão. A investigação, liderada pela UC, centrou-se "na região da amígdala do cérebro - onde as memórias do medo são codificadas-, mostrou que a persistência da memória aversiva depende de uma anomalia na sinalização mediada pelos recetores A2A (actores envolvidos na comunicação do sistema nervoso central)", esclarece a UC. Segundo a instituição, "uma das bases do medo é a memória aversiva continuada. Em termos de saúde pública, o medo está associado a fobias, stress pós-traumático e depressão, havendo por isso um grande interesse por parte da comunidade científica em manipular esta reação emocional". A pesquisa foi desenvolvida através de um conjunto de experiências em ratinhos, expondo-os a situações negativas em contexto sensorial e espacial. Numa segunda fase, os animais foram separados em dois grupos e submetidos novamente aos eventos causadores de aversão. A um dos grupos foi administrado diariamente um análogo da cafeína que bloqueia os recetores A2A. O que se observou foi "uma diminuição progressiva da retenção da memória aversiva", nos animais que tinham consumido a cafeína, verificando-se que "quando colocados no contexto causador do medo, os animais ajustaram o seu comportamento, ou seja, adquiriram uma adaptação positiva", explica Rodrigo Cunha, coordenador do estudo, já aceite para publicação na revista científica Neuropsychopharmacology. A investigação, financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA, pode vir a ter um impacto clínico relevante no futuro, já que "a partir daqui é possível desenhar e desenvolver fármacos para controlar fobias e traumas, evitando a evolução para a depressão, a doença com maior incidência no mundo ocidental", realça o também docente da Faculdade de Medicina da UC, acrescentando que, "contudo ainda são necessários mais estudos em humanos". Publicado em 27-07-2016