Tema de pesquisa: Soares da Costa 16 de Abril de 20013

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1 Tema de pesquisa: Soares da Costa 16 de Abril de 20013

2 Revista de Imprensa (PT) - Diário de Notícias, 16/04/2013, Rescisões e imparidades agravam prejuízos da Soares da Costa 1 2. (PT) - Diário Económico, 16/04/2013, Soares da Costa prepara aumento de capital para novos accionistas 2 3. (PT) - Jornal de Negócios, 16/04/2013, Insolvência de clientes penaliza resultados da Soares da Costa 5 4. (PT) - Jornal de Negócios, 16/04/2013, Quedas da banca voltam a castigar bolsa nacional 8

3 A1 ID: Tiragem: Âmbito: Informação Geral Pág: 32 Área: 11,17 x 18,54 cm² Corte: 1 de 1 Página 1

4 A2 ID: Tiragem: Soares da Costa prepara aumento de capital para novos accionistas Pág: 18 Área: 27,11 x 31,82 cm² Corte: 1 de 3 O presidente da Soares da Costa, António Castro Henriques, assume, no documento dos resultados consolidados de 2012, que um dos objectivos é a melhoria da sustentabilidade financeira do grupo. Operação de reestruturação financeira, num valor entre 25 e 40 milhões de euros, deverá ocorrer até ao final deste ano e diluir o controlo da Investifino. António Costa e Nuno Miguel Silva antonio.costa@economico.pt A Soares da Costa vai avançar com o plano de restruturação financeira, uma operação que deverá estar concluída até ao final do próximo mês, altura em que se conclui o prazo de seis meses após a assinatura do acordo-quadro entre a construtora e seis instituições financeiras. Esse acordo foi firmado em Novembro passadoeprevêareprogramaçãofinanceira dos endividamentos da Soares da Costa num total de cerca de 275 milhões de euros. O Diário Económico sabe que a construtora pretende reforçar a estrutura de capitais próprios atravésdeumaumentodecapital, que deverá ser superior a 25 milhões de euros, e gerar a alteração radical da sua estrutura accionista, neste momento liderada por Manuel Fino, da Investifino. O presidente da Soares da Costa, António Castro Henriques, assume, no documento dos resultados consolidados de 2012 (ver texto ao lado), que um dos objectivos é a melhoria da sustentabilidade financeira do grupo. Nesse documento, é destacada a abertura de uma linha de crédito de 47 milhões de euros, para apoio ao processo de reestruturação do grupo, à actividade operacional e às necessidades de tesouraria. É também realçado o alongamento da maturidade, para nove anos, de 275 milhões de euros de dívida bancária, reequilibrando a relação entre activos e passivos de longo prazo. Destacase ainda a introdução de um período de carência de capital de três anos e a uniformização de spreads em taxa moderada. De acordo com as contas anuais da Soares da Costa, estas medidas geraram um impacto positivo visível no balanço a 31 de Dezembro passado, uma vez que o passivo corrente da construtora diminuiu 19% em comparação com o ano precedente. Mesmo assim, a empresa lamenta que o custo líquido de financiamento em 2012 não tenha reflectido estas condições, já que Manuel Fino, presidente da Investifino, não deverá conseguir manter a hegemonia na estrutura accionista da Soares da Costa após o aumento de capital. AUMENTO DE CAPITAL 40 milhões A operação de aumento decapitaldasoaresdacosta deveráserentre25e40milhões de euros e deverá proporcionar uma alteração radical na estrutura accionista da empresa. se situou num custo médio de 7,5%. No entanto, de 2013 em diante, o impacto será positivo, acredita a administração presidida por António Castro Henriques. A Investifino de Manuel Fino detém quase 71% do capital social da Soares da Costa, mas dificilmente manterá o controlo da empresa que tem 32 milhões de euros de capitalização bolsista depois desta operação de aumento de capital, perante os constrangimentos financeiros que o grupo atravessa há vários anos e que ficaram bem visíveis na luta pelo controlo da Cimpor, onde o empresário perdeu a sua posição accionista, anteriormente equivalente a 10% do capital. Além da Investifino, outro accionista de referência da SoaresdaCostaéaPanirama,controlada por Ana Maria Caetano, filha de Salvador Caetano um dos accionistas históricos da Soares da Costa. A Panirama controla actualmente 11% do capital do Soares da Costa A 30 de Janeiro último, Ana Maria Caetano deu um sinal de que esta participação na Soares da Costa não é apenas instrumental, ao nomear Jorge Armindo para administrador não executivo da empresa. O presidente da Amorim Turismo ocupou o cargo deixado vago por António Dias Martins. Ana Maria Caetano poderá querer reforçar a intervenção na construtora, mas, para isso, terá de acorrer ao aumento de capital que deverá realizar-se até ao final deste ano, num montante que deverá oscilar entre 25 e 40 milhões de euros. Empresários angolanos poderão também participar nesta operação, uma vez que a Soares da Costa tem uma presença bastante forte naquele mercado, além de beneficiar de uma relação privilegiada com os poderes de Luanda. O grupo nunca foi abrangido pelos atrasos nos pagamentos que há vários anos afectaram a generalidade das empresas portuguesas do sector e que até mereceu uma atenção especial por parte do Presidente da República, Cavaco Silva, durante uma visita oficial ao país. ESTRUTURA ACCIONISTA Manuel Fino é o maior accionista da Soares da Costa, ao controlar 70,8% do Capital. Free Float 18,2 PARINAMA - Participação e Investimentos, SGPS, SA 11 Fonte: Soares da Costa. Dados de 31/12/2012 Manuel Fino, SGPS, SA 70,8 Página 2

5 Tiragem: Pág: 19 ID: João Paulo Dias / Arquivo Económico Área: 26,87 x 31,28 cm² Corte: 2 de 3 Dívida líquida da construtora aumentou 19% Factos não recorrentes tiveram impacto negativo de 30,6 milhões de euros no EBITDA. A dívida líquida da Soares da Costa cresceu 18,7% no ano passado, fixando-se em 1.024,2 milhões de euros. Para isso, contribuiu decisivamente o aumento do custo líquido de financiamento, que se situou em mais 13,5 milhões de euros em 2012 face ao ano anterior. Também os outros custos financeiros da Soares da Costa agravaram-se em 4,3 milhões de euros no último ano. Desta forma, o resultado líquido reportado da construtora incluiu custos líquidos não recorrentes de 35,4 milhões de euros, o que resultou num prejuízo de 11,5 milhões de euros, quando o resultado líquido de 2011 tinha sido de 2,4 milhões de euros. No âmbito do plano estratégico revisto em Novembro de 2011 e em face das condições de mercado e de procura para os vários mercados de construção em que o grupo opera, a gestão da empresa continuou a implementar em 2012 uma série de medidas visando o reforço da sustentabilidade económico-financeira do grupo, realça a construtora no comunicado referente aos resultados de Já o volume de negócios caiu 25%, para 801,8 milhões de euros, enquanto o EBITDA recorrente cresceu 7,5%, para 102,5 milhões de euros. Os resultados financeiros tiveram um desempenho bastante penalizador, ao passarem de 51,8 milhões de euros negativos para 69 milhões de euros negativos, um agravamento de 33% face a Em consequência, o capital próprio da empresa reduziu-se em 54%, para 53 milhões de euros. Por isso, a administração presidida por António Castro Henriques destaca, no exercício de 2012, a adaptação da estrutura operacional da empresa em termos comerciais, de suporte administrativo, no plano técnico ao perfil da actividade estimada para o grupo, com crescente nível de internacionalização e exigência dos mercados. No ano passado, a actividade da Soares da Costa em Portugal caiu 28%, para 236 milhões de euros. Em contrapartida, a actividade no exterior teve algum crescimento, como em Angola (mais 9%) e nos Estados Unidos (mais 10%). Integrado no plano de reestruturação da actividade do grupo, e visando maior sustentabilidade e adequação ao contexto económico-financeiro, foram registados em 2012 vários impactos de carácter não recorrente, sublinha o comunicado dos resultados de Entre esses factos não recorrentes, num total de 30,6 milhões de euros negativos no EBITDA, contam-se imparidades com clientes, no valor de 19,6 milhões de euros, e as rescisões por mútuo acordo, no montante de 10,8 milhões de euros. Do lado positivo da balança dos factos não recorrentes, salienta-se um efeito fiscal positivo de 11,8 milhões de euros e a mais-valia de oito milhões de euros na alienação da participação na estrutura accionista de uma concessionária rodoviária na Costa Rica. N.M.S SOARES DA COSTA Accionistas: Manuel Fino SGPS, SA (70,8%), Parinama (11%) e free float (18,2%). Resultados anuais 2011* 2012* Var. Res. líquido 2,4-46,9 n.a. EBITDA % Dívida liq ,2 18,7% Investimento 25,7 9,5-63% Fonte:SoaresdaCosta*Valoresemmilhõesdeeuros Evolução em bolsa 0,240 0,205 0, Mar 13 Fonte: Bloomberg, em euros 15 Abr 13 Página 3

6 ID: Tiragem: Fino perde controlo da Soares da Costa após aumento de capital Pág: 1 Área: 9,64 x 15,29 cm² Corte: 3 de 3 João paulo Dias (Arquivo fotográfico) Soares da Costa avança com plano de reestruturação financeira até ao final de Maio. Aumento de capital entre 25 e 40 milhões de euros deverá diluir o controlo até agora exercido por Manuel Fino. Operação aposta na entrada de novos accionistas na construtora. P18 PUB Página 4

7 A5 ID: Tiragem: Pág: 14 Cores: Preto e Branco Área: 27,21 x 33,95 cm² Corte: 1 de 3 Página 5

8 ID: Tiragem: Pág: 15 Área: 11,24 x 27,96 cm² Corte: 2 de 3 Página 6

9 ID: Tiragem: Pág: 10 Área: 21,68 x 1,73 cm² Corte: 3 de 3 Página 7

10 A8 ID: Tiragem: Pág: 22 Área: 26,85 x 33,95 cm² Corte: 1 de 1 Página 8