BIOÉTICA: ALGUMAS NOÇÕES, IDEIAS E PROBLEMAS

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1 BIOÉTICA: ALGUMAS NOÇÕES, IDEIAS E PROBLEMAS João Ramalho-Santos (jramalho@ci.uc.pt) Departamento de Ciências da Vida Faculdade de Ciências e Tecnologia Centro de Neurociências e Biologia Celular Universidade de Coimbra, Portugal Ex- Membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV)

2 Que tipo de questões são debatidas em Bioética? -Estabelecimento de políticas públicas -Que tipo de intervenções podem ou não ser disponibilizadas, aonde, a quem, e em que circunstâncias? Gestão de Recursos disponíveis (Ambientais, relacionados com a saúde) -quem deve ter acesso? (Público ou Privado) -Quem deve ter acesso prioritário? -Qual a relação custo/benefício, e quem decide os seus limites? -Que tipo de estudos se podem fazer? (em animais, amostras humanas, pacientes) -Como devem ser realizados, publicados e avaliados? -Que tipo de informação deve ser disponibilizada e como? (genoma, Historial clínico) -Que tipos de bases de dados? (Privacidade e acesso) Que tipos de conflitos de Interesses podem existir?

3 Que tipo de Pessoas estão envolvidas? Cientistas, Enfermeiros, Filósofos, Investigadores, Jornalistas, Juristas, Médicos, Organizações, Pacientes, Políticos, Psicólogos, Técnicos... (estão por ordem alfabética) No fundo: Cidadãos. Com tudo que isso implica (de Bom e de Mau ) -A participação da sociedade tende a ser cada vez maior, e obrigatória (H2010) -É provável que todos tenhamos contacto com dilemas de natureza bioética. -ao contrário de qualquer categoria mais disciplinar, não há ninguém minimamente informado que não possa formular uma opinião fundamentada sobre temas bioéticos ( facilidade em intervir, sobretudo em temas fraturantes). -Heterogeneidade de discursos, estratégias, linguagens e objectivos - há muita variabilidade internacional. - Apesar de existirem princípios básicos comuns (autonomia, beneficência, não-maleficência, Justiça...) há Escolas de pensamento Bioético que privilegiam diferentes aspectos (valorizando alguns dos princípios; ou umas mais focadas nos direitos do indivíduo, outras na comunidade, por exemplo)

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5 Dois gâmetas mas diferentes números, facilidades de obtenção e potencial de desenvolvimento

6 Técnicas de procriação medicamente assistida (tipo de intervenções, indivíduos que podem recorrer a elas, doação de gâmetas, Maternidade de substituição, idade da mulher)

7 Desenvolvimento Embrionário

8 Células estaminais embrionárias pluripotentes

9 Para que servem? 1. Modelos para estudar pluripotência, reprogramação, diferenciação e Desenvolvimento em mamíferos. 2. Modelos para Toxicologia e teste de novas substâncias 3. Modelos em estudos sobre divisão celular (com implicações possíveis em Oncobiologia) 4. Possíveis aplicações terapêuticas.

10 Mais recente: Pluripotência Induzida (ips) Transformar células adultas em células pluripotentes induzidas (células ips) com a expressão forçada de quatro factores sem usar oócitos/embriões 2006 (ratinhos) / 2007 (humanos) Shinya Yamanaka, Prémio Nobel 2012

11 Junção de células pluripotentes (ESC ou IPS) de indivíduos distintos podem levar à formação de organismos com vários complementos genéticos (quimeras)...

12 Produção de gâmetas a partir de células pluripotentes?

13 Produção de gâmetas a partir de células pluripotentes?

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16 Biology of Reproduction and Stem Cell group (CNC) PhD Alexandra Amaral Sandra Amaral Paula Mota Ana Paula Sousa Teresa Almeida Santos, MD Sandro Pereira Ana Sofia Rodrigues PhD Students Carla Paiva Marília Cordeiro Marcelo Correia Tânia Perestrelo Maria Inês Sousa Technicians Andreia Silva Marta Baptista Renata Tavares Masters Students Mónica Marques (MBCM) Sara Rebelo (MBCM) Solange Machado (MBQ) Joana Portela (MBCM) Marcelo Ribeiro (MBQ) B.Sc. Students Alexandra Carvalho (B) Juliana Simões (Bq) Ana Sofia B. Rodrigues (Bq) Cláudia Fontainhas (UNL)

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