UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA

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Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA José Evandeilton Lopes GRR20096740 CE083 - ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL Análise descritiva dos dados de fecundação do Brasil no ano 1991 e das rendas médias por família neste mesmo ano. 17 Outubro de 2012

Sumário 1. Introdução... 3 2. Importação dos dados... 3 3. Análise descritiva dos dados... 4 1.1. Análise gráfica... 4 1.2. Medidas descritivas... 7 4. Consideração sobre a análise... 10

1. Introdução Com a finalidade de explorar o desempenho do software R na análise descritiva de dados, foi feito um estudo das taxas de fecundidade da população brasileira no de 1991 e sua relação com a renda deste mesmo ano. Os dados são do site do IPEA (http://www.ipeadata.gov.br) e mostram as taxas de fecundidade observadas no ano. O conjunto possui 5.592 observações, contudo foram removidos os campos missing, ou seja, todos os campos com problemas de preenchimento tanto nos valores de na taxa de fecundação quanto na renda média per capita. Depois da remoção, 4.491 observações sobraram e 1.101 foram retiradas. O conjunto de dados final contém as variáveis: Tabela 1 - Resumo das variáveis estudas Variável Tipo Descrição Sigla Fator com 27 níveis Sigla do estado Código Inteiro Código do estado ou município Município Caractere Município X1991 Numérico Taxa de fecundidade no ano de 1991 Renda Numérico Renda familiar - per capita média em 1991 em salários mínimos. 2. Importação dos dados Os dados foram baixados do IPEA no formato csv (valores separados por vírgula) e importados para o R através do comando read.table. Algumas transformações foram realizadas para facilitar a manipulação dos dados no software R. Abaixo segue uma amostra das dez primeiras observações dos dois conjuntos de dados já importados e agregados pelo comando merge. Os nomes das variáveis foram abreviados e mudados para minúsculo para simplificar a digitação. Para as variáveis com nomes numéricos, como no R não pode haver variável iniciadas com números, um x foi adicionado automaticamente na importação. Através do comando merge, foi agregada a informação de renda média per capta por família para o ano de 1991 ao conjunto de dados de taxa de fecundidade no ano de 1991 no Brasil por Município. Figura 1 - Amostra dos dados

3. Análise descritiva dos dados Foram feitas análises gráficas paras as variáveis de taxa de fecundidade e renda média per capta. Adiante seguem os gráficos e as considerações sobre os dados. 1.1. Análise gráfica Na Figura 1 podemos verificar um comportamento bastante desordenado das taxas de fecundação por estado para os casos não missing. Figura 2 - Boxplots fecundidade por família no ano de 1991 Nota-se que os estados com maiores taxas são Amapá e Amazônia, já entre os estados com as menores taxas estão Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo. Figura 3 - Boxplots para renda média per capita por estado do Brasil no ano de 1991

A Figura 3 mostra os boxplots para renda média familiar per capita para o ano em estudo. A linha azul claro representa a média geral de salários para o Brasil. Nota-se que em boa parte dos estados a renda média ficou abaixo de um salário mínimo. Levando-se em conta os outliers (rendas maiores), São Paulo foi o estado com as maiores rendas por município. A renda média per capita se mostra mal distribuída, isto indica que há uma parcela de famílias com renda bem alta em relação às demais. É importante salientar que, depois da remoção dos campos missing alguns estados ficaram com amostras pequenas de municípios. A seguir um gráfico de dispersão para observar a relação das taxas de fecundidade por renda média. Figura 4 - Dispersão das taxas de fecundidade versus renda média Do gráfico acima podemos observar que há uma forte tendência de que a taxas de fecundidade altas estejam associadas com rendas menores. Os dados mostram que famílias de baixa renda tendem a terem taxas de fecundidade maior, em outras palavras, possuem mais filhos. Figura 5 - Dispersão das taxas de fecundidade por renda média em cada estado

Ao analisar a Figura 5 onde foi feita as dispersões de taxas se fecundidade versus renda média por estados, pode-se observar relação negativa conforme reta de regressão ajustada. Este gráfico reforça a informação de que famílias com maiores taxas de fecundidade possuem rendas menores. Para uma visão geral, dois histogramas gerais para renda e taxa de fecundidade foram plotados. Figura 6 - Histogramas: taxa de fecundidade e renda média per capita em 1991 Conforme já mencionado anteriormente, os histogramas acima evidenciam maiores concentrações de famílias com renda de um salário mínimo ou uma fração de salário. As distribuições de taxas de falha e de renda média per capita são assimétricas à direita. Os histogramas foram feito com intervalo de classes de 0,2 e 0,1 respectivamente.

1.2. Medidas descritivas Para complementar o estudo foi realizado um estudo descritivo dos dados. A tabela abaixo contém os valores médios de taxas de fecundidade e renda média por estado. Tabela 2 - Medias de taxa de fecundidade e renda média por estado Estado Média taxa de fecundidade Renda média per capita AM 6.499565 0.5269355 AP 6.250889 0.7500000 PA 5.472867 0.5502857 AC 5.430917 0.5566667 MA 5.349890 0.3147059 RR 5.180500 1.2325000 AL 4.994732 0.3554639 CE 4.594427 0.3364607 SE 4.487959 0.4183784 BA 4.465176 0.3805301 TO 4.461886 0.5559494 PB 4.448392 0.3200585 PI 4.342636 0.3089831 PE 4.275411 0.4388690 RN 4.262684 0.3765132 RO 3.940652 0.7108696 MT 3.586442 0.9815789 MS 3.264639 0.9272222 MG 3.201116 0.7117151 ES 3.144418 0.7864179 GO 2.988882 0.8128910 PR 2.954260 0.8296904 SC 2.895286 0.9823502 SP 2.737601 1.2899301 RS 2.659318 1.0274775 RJ 2.528671 1.0378571 DF 2.330000 2.6700000 Como exemplos de estados onde há maiores renda per capitas, podemos citar Rio e São Paulo que também apresentam taxas de fecundidade menores. Os estados com maiores taxas de fecundidade de acordo com os dados em 1991 foram Amapá e Amazônia. Para uma melhor visualização dos dados da Tabela 1, gráficos de barras com as médias foram feitos e seguem adiante.

Figura 7 - Gráfico de barras para taxa de fecundidade e para renda média per capita em 1991 Distrito federal, neste gráfico é um outlier, pois apresenta apenas um elemento, ou seja um município. Mais medidas descritivas separadamente por tipo de variável. Tabela 3- Medidas descritivas gerais para taxa de fecundidade por estado no ano de 1991 Estado Media Mediana Desvio Min Máx AM 6.499565 6.6385 1.1306578 3.038 8.631 AP 6.250889 6.5430 1.3755776 3.749 8.683 PA 5.472867 5.4590 1.2385532 2.336 8.294 AC 5.430917 4.9975 1.2734176 3.588 7.840 MA 5.349890 5.3115 0.9523676 2.744 7.956 RR 5.180500 5.2900 0.8369397 3.505 6.123 AL 4.994732 4.9090 0.9077464 2.518 7.253 CE 4.594427 4.4815 0.8984724 2.487 7.839 SE 4.487959 4.4075 0.8355033 2.438 6.736

BA 4.465176 4.3770 0.8860297 2.115 6.910 TO 4.461886 4.3650 1.0683706 2.674 6.741 PB 4.448392 4.3340 0.9579175 2.521 7.342 PI 4.342636 4.1520 0.9457429 2.710 6.715 PE 4.275411 4.3020 0.8841076 2.122 6.456 RN 4.262684 4.0805 0.9747456 2.438 7.050 RO 3.940652 3.9660 0.5008617 3.016 4.993 MT 3.586442 3.4910 0.6776540 2.405 5.455 MS 3.264639 3.2605 0.4936120 2.208 4.468 MG 3.201116 2.9590 0.8348564 1.954 6.726 ES 3.144418 3.0170 0.5852293 2.218 5.092 GO 2.988882 2.8660 0.6788279 2.035 6.257 PR 2.954260 2.9100 0.4920466 2.034 4.731 SC 2.895286 2.8570 0.4361099 2.110 4.300 SP 2.737601 2.6590 0.4599442 1.839 4.787 RS 2.659318 2.5650 0.4572554 2.028 4.711 RJ 2.528671 2.4485 0.3422259 1.763 3.563 DF 2.330000 2.3300 NA 2.330 2.330 Há municípios cujas taxas de fecundidade chegaram a 8 filhos por família para o ano de 1991, como exemplo, os estados do Pará e Maranhão. Tabela 4 - Medidas descritivas gerais para renda média per capita por estado no ano de 1991 Estado Media Mediana Desvio Min Máx DF 2.6700000 2.6700000 NA 2.67 2.67 SP 1.2899301 1.2899301 0.4405931 0.45 3.48 RR 1.2325000 1.2325000 0.7631841 0.58 2.74 RJ 1.0378571 1.0378571 0.3969335 0.57 3.19 RS 1.0274775 1.0274775 0.3583206 0.39 2.98 SC 0.9823502 0.9823502 0.3378136 0.43 2.73 MT 0.9815789 0.9815789 0.3887468 0.42 2.42 MS 0.9272222 0.9272222 0.2886697 0.54 1.83 PR 0.8296904 0.8296904 0.2946235 0.35 2.56 GO 0.8128910 0.8128910 0.2416307 0.33 2.02 ES 0.7864179 0.7864179 0.3088233 0.36 2.55 AP 0.7500000 0.7500000 0.2852630 0.41 1.30 MG 0.7117151 0.7117151 0.2938013 0.20 2.34 RO 0.7108696 0.7108696 0.2871951 0.35 1.37 AC 0.5566667 0.5566667 0.2414853 0.32 1.24 TO 0.5559494 0.5559494 0.2739386 0.17 1.56 PA 0.5502857 0.5502857 0.2478424 0.28 1.68 AM 0.5269355 0.5269355 0.2150073 0.21 1.55 PE 0.4388690 0.4388690 0.2071258 0.15 1.74 SE 0.4183784 0.4183784 0.1602911 0.24 1.51

BA 0.3805301 0.3805301 0.1551490 0.16 1.63 RN 0.3765132 0.3765132 0.1467902 0.17 1.45 AL 0.3554639 0.3554639 0.1412225 0.18 1.32 CE 0.3364607 0.3364607 0.1257221 0.14 1.33 PB 0.3200585 0.3200585 0.1340434 0.14 1.41 MA 0.3147059 0.3147059 0.1166123 0.16 1.08 PI 0.3089831 0.3089831 0.1179410 0.15 1.01 Para a variável renda média per capita, os estados de São Paulo, Roraima e Rio tiveram os maiores valores, contudo também apresentam casos onde a media dos municípios ficou abaixo de 1 salário mínimo. Em resumo, a análise apresentada nas páginas nos levou aos seguintes pontos: No ano de 1991 os estados de São Paulo e Rio de Janeiro apresentavam as melhores rendas médias per capitas e tinham baixas taxas de fecundidade, indicando talvez um controle de natalidade; Os estados do Amapá e Amazônia, ao contrario dos acima possuíam os maiores índices de taxa de fecundidade e as menores renda médias registradas; Muitos estados da Região nordeste apresentaram taxas de fecundidade altas e rendas médias per capitas abaixo de um salário mínimo; Em geral, pode-se dizer inferir com base nos dados que estados com maiores taxas de fecundidade apresentam rendas menores, o que não é um bom indicativo de desenvolvimento. 4. Consideração sobre a análise Devido ao grande número de observações com conteúdo missing removidas do conjunto de dados, os apontamentos acima não são conclusivos, pois houve perda de informação. Um estudo mais rigoroso seria necessário.