Coordenação Pastoral
Necessidade de um Coordenador Arquidiocesano de Pastoral. Dom Jaime colocou esta função como necessária. Diz ele: Falta um plano diocesano de Pastoral, com linhas de ação em comum.. Vou me dedicar para aprender bem a nova tarefa.
Nossa tarefa A coordenação pastoral não poderá ser um serviço apenas de reuniões. Desejamos continuar sendo padres, ministros, catequistas, com uma boa base que sustenta a nossa vida ministerial. O trabalho consistirá em dinamizar a Pastoral. Vamos aprender juntos a mística do pastoreio. Diz o arcebispo: Se a Pastoral vai bem, tudo estará bem. Não faltarão catequistas, vocações para todos os ministérios... Mas o meu enfoque vai ser construir um Plano comum de Pastoral, contando com todas as forças vivas. O plano deverá unir mais a Arquidiocese na Evangelização. Não há vento favorável para quem não sabe aonde quer chegar... Sabemos para onde queremos chegar. Vamos definir a rota e o ritmo...
Expectativas... Os Vicariatos de Guaíba, de Canoas e de Gravataí conseguiram melhor se organizar, por serem menores. Porto Alegre concentra mais paróquias e população do que os 3 juntos. Há uma necessidade maior de trabalho em Porto Alegre. Vamos conhecer a realidade de Porto Alegre. Ouvimos muitas ideias e possibilidades. Há o Centro de Pastoral. Devemos estar por lá algum dia da semana. Vamos atender nas Áreas de Pastoral. Vamos conhecendo, aprendendo e somando. A unidade se faz não em torno das mesmas ações, mas todos mesmos objetivos.
Aos Coordenadores existentes É sempre importante salientar de que a organização dos Vicariatos é uma opção acertada. A evangelização acontece lá na base. Deverá continuar, melhorando sempre. Com os Coordenadores de Pastoral dos Vicariatos, os Vigários Episcopais e, possivelmente outros convidados e leigos, faremos uma Coordenação Arquidiocesana. Todos os passos da metodologia pastoral deverão ser dados em reunião e debatidos com o clero. Nossa vontade é trabalharmos pelo bem de todos. Queremos ser facilitadores, abrindo caminhos.
Para isso contamos com a parceria especial do clero. Seguindo o método VER, JULGAR e AGIR, deveremos este ano ficar mais no VER, será um VER ampliado.. Precisamos conhecer a realidade, perceber as nossas carências e necessidades. Não ser autorreferencial. Entender as perguntas dos novos tempos.
. Precisamos nos conscientizar das nossas capacidades e potencialidades. Dar-nos conta do protagonismo presente em todas as pessoas.. Precisamos reconhecer a nobreza da nossa missão, que deve ser compreendida a partir do Reino... Exercitemos a virtude da esperança.. Planejar é um processo permanente. Suscita discernimento comunitário. Une o povo na fé e nos ajuda a superar a fragmentação.
Perspectivas para a Arquidiocese É sem dúvida, um tempo novo. A novidade fascina, movimenta, dá dinamismo. Certamente vai atrair gente. Sentimos de que há um desejo grande de caminhar, de acertar os caminhos. Sabemos também de que a força do Evangelho está Nele mesmo. Não é possível anunciar uma verdade de fé, sem um encontro muito íntimo com a pessoa de Jesus Cristo. Só com o seu Espírito teremos a habilidade de tornar o evangelho vivo entre nós. Unidos vamos servir bem ao nosso povo. No próximo ano deverão ser elaboradas Novas Diretrizes Nacionais pela CNBB. Deverão ter o mesmo conteúdo, com alguns ajustes e destaques. Pensamos numa Assembleia Arquidiocesana de Pastoral lá pelo mês de outubro...
Influências do Novo Papa e Novo Arcebispo: Já vivemos um tempo novo na Igreja. É um tempo bem favorável. As linhas pastorais atuais da Igreja nos vem do Doc. Aparecida, enfocando a missão como urgência maior. O estilo de ação nos vem da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium do papa Francisco, imprimindo um jeito novo de ser cristão. Cutuca a todos, mas não fere. Propõe um avanço imediato. Não pode é ficar parado. O Evangelho é isso. Jesus sempre estava a caminhar...
Do Novo Arcebispo Dom Jaime alimentamos as melhores esperanças. Está bem consciente dos desafios, mas bastante tranquilo com as forças vivas que dinamiza. Seu estilo merece respeito: trabalho, oração e muito diálogo. Creio ser este o novo da nossa Igreja. Sem preguiça e trabalhar muito.
Estudar e captar a força própria do Evangelho. Ponderar muito e abrir caminhos para todos. Há exigências básicas a considerar: Ter os pés no chão: Partir de onde se está e não de onde gostaríamos de estar; Ter os olhos no horizonte: Utopias do Evangelho; Ter coragem de sujar as mãos: Utopias realizáveis;