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Transcrição:

Conselho da União Europeia Bruxelas, 10 de fevereiro de 2017 (OR. en) 6063/17 NOTA de: para: Secretariado-Geral do Conselho ENV 109 ECOFIN 75 UEM 20 SOC 79 EMPL 54 COMPET 80 EDUC 37 RECH 33 ENER 40 JAI 98 Comité de Representantes Permanentes/Conselho n. doc. Com.: 14357/16 ECOFIN 1032 UEM 361 SOC 698 EMPL 478 COMPET 580 ENV 708 EDUC 371 RECH 311 ENER 382 JAI 937 - COM(2016) 725 final 5967/17 ENV 103 ECOFIN 70 SOC 68 COMPET 74 POLGEN 9 CONSOM 37 + ADD 1 - COM(2017) 63 final Assunto: Ecologizar o Semestre Europeu e avaliação da aplicação da política ambiental da UE (EIA) - Troca de pontos de vista 1. Em 18 de novembro de 2016, a Comissão apresentou a sua Comunicação sobre a Análise Anual do Crescimento (AAC) para 2017 1. A Análise Anual do Crescimento para 2017 estabelece as prioridades económicas e sociais mais prementes em que a União Europeia e os seus Estados-Membros devem centrar a sua atenção nos próximos meses. 1 Doc. 14357/16 COM(2016) 725 final. 6063/17 mb/ag/jv 1 DGE 1A PT

2. As orientações apresentadas na Análise Anual do Crescimento para 2017 são acompanhadas de uma proposta de recomendação do Conselho sobre a política económica da área do euro. Em termos gerais, a Comissão considera que, embora haja uma série de desenvolvimentos positivos na UE, que apontam para a resiliência e a recuperação da economia europeia, não há margem para complacências, já que a recuperação continua a ser frágil, nomeadamente em termos de crescimento, emprego e investimento. 3. Além disso, a Comissão apresentou, em 6 de fevereiro de 2017, um pacote 2 com três elementos: uma comunicação sobre o reexame da aplicação da política ambiental da UE: Desafios comuns e combinação de esforços para obter melhores resultados; um anexo à Comunicação sobre orientações para os Estados-Membros: Ações sugeridas para melhor aplicação da política ambiental; 28 relatórios por país de centrados em cada um dos 28 Estados-Membros da UE. O objetivo desta nova iniciativa é oferecer aos Estados-Membros um instrumento para melhorar a aplicação das políticas e da legislação da União no domínio do ambiente, e contribuir para reforçar a ecologização do Semestre Europeu. 4. Neste contexto, a Presidência preparou um documento de referência e três questões (constantes do Anexo), para orientar a troca de opiniões no Conselho (Ambiente) na sua próxima reunião de 28 de fevereiro de 2017. 5. Convida-se o Comité de Representantes Permanentes a tomar nota do documento e das perguntas da Presidência na versão constante do Anexo à presente nota e a transmiti-los ao Conselho tendo em vista a troca de opiniões acima referida. 2 Docs. 5967/17 COM(2017) 63 final + ADD 1 a 29. 6063/17 mb/ag/jv 2 DGE 1A PT

ANEXO Ecologizar o Semestre Europeu e reexame da aplicação da política ambiental da UE Troca de pontos de vista Documento de referência da Presidência 1. Ecologizar o Semestre Europeu Nos últimos anos, o Conselho (Ambiente) manifestou um grande interesse em debater a forma de "ecologizar" o Semestre Europeu, o que transparece, por exemplo, nas conclusões do Conselho 1 de outubro de 2014. A Análise Anual do Crescimento (AAC) é o principal documento de orientação dos Estados-Membros nos seus programas nacionais de reforma. Pela primeira vez, a AAC para 2017 inclui uma secção dedicada à economia circular e à forma como esta contribui para o crescimento e o emprego. A AAC refere que tal criará novos postos de trabalho em diversos domínios, como serviços inovadores de reparação e manutenção e na conceção de novos produtos mais sustentáveis. Entre os domínios específicos em que a importância macroeconómica da economia circular e de uma maior eficiência na utilização dos recursos é potencialmente relevante, figuram os contratos públicos ecológicos, os investimentos em infraestruturas de águas e de resíduos, a construção sustentável, as matérias-primas essenciais, os biocombustíveis e bioquímicos, assim como os investimentos relacionados com a energia e o clima. Apesar da sua remissão para a economia circular e o clima de investimento, a AAC para 2017 continua a ser relativamente pouco importante em termos ambientais e de sustentabilidade. Tal deve-se ao facto de que os principais instrumentos para o crescimento sustentável tais como os empregos ecológicos, o financiamento ecológico e/ou sustentável, ou a economia verde e azul continuam a ser negligenciados. Além disso, a AAC não menciona a sua ligação às iniciativas mundiais pertinentes, tais como a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. 1 Doc. 14731/14. 6063/17 mb/ag/jv 3

Além disso, apesar de fazer referência à transferência da tributação do trabalho para a poluição, a AAC não reflete de forma suficientemente forte outras questões ambientais salientadas no 7.º Programa de Ação da União em matéria de Ambiente (PAA), tais como a supressão gradual dos subsídios prejudiciais para o ambiente. Isto entra, de certo modo, em contradição com a nossa forma de pensar relativamente à promoção da transição para uma economia circular, hipocarbónica e eficiente em termos de recursos. Consideramos que é extremamente importante salientar a importância crescente do ambiente e das políticas ambientais, a fim de assegurar a continuação da recuperação económica. As políticas ambientais, o Semestre Europeu e a resposta aos objetivos de desenvolvimento sustentável têm de ser mais bem alinhados, dado que tal ajudará a que as prioridades macroeconómicas tenham em conta as questões de ordem ambiental. 2. O reexame da aplicação da política ambiental Tal como salientado anteriormente, a necessidade de integrar as políticas ambientais em domínios como o da política macroeconómica é essencial para a recuperação da crise financeira e para a ecologização das nossas economias. Para este efeito, os instrumentos ambientais como o reexame da aplicação da política ambiental, tal como adotado pela Comissão, em 6 de fevereiro de 2017, na sua Comunicação intitulada "Reexame da aplicação da política ambiental da UE: Desafios comuns e combinação de esforços para obter melhores resultados" 2,.podem contribuir para a aplicação do 7.º PAA através da maximização dos benefícios da legislação da União em matéria de ambiente e da melhoria da execução das regras acordadas em conjunto. 2 Docs. 5967/17 COM(2017) 63 final + ADD 1 a 29. 6063/17 mb/ag/jv 4

Além disso, e tal como sublinhado pela Comissão na sua Comunicação de maio de 2016 sobre o reexame da aplicação da política ambiental 3, o custo ambiental, económico e social da não aplicação do acervo em matéria de ambiente é substancial. Por exemplo, a aplicação integral da legislação em matéria de ambiente pode conduzir a importantes oportunidades de emprego no "setor verde". Além disso, uma melhor aplicação do acervo ambiental da UE reduzirá os encargos económicos nos Estados-Membros. Também a Comissão terá de reduzir os recursos utilizados na instauração de ações judiciais em caso de incumprimento. O objetivo é conseguir uma mudança de paradigma, deixando para trás processos por infração e avançando sentido de uma abordagem de cooperação e colaboração em matéria de aplicação. Consequentemente, o reexame da aplicação da política ambiental, tendo em conta a sua capacidade para verificar a aplicação pelos Estados-Membros e identificar as causas profundas e os elementos comuns da não aplicação, tem um papel importante a desempenhar na ecologização das nossas economias. A Comunicação sobre o reexame da aplicação da política ambiental e os 28 relatórios pormenorizados por país refletem a importância que está a ser atribuída a uma melhor aplicação no contexto regulamentar. O reexame da aplicação da política ambiental complementa outras iniciativas em curso para melhorar a aplicação da legislação, realizadas tanto a nível nacional como da UE. Os relatórios relativos ao reexame da aplicação da política ambiental descrevem os principais desafios e oportunidades em matéria de aplicação da política ambiental para cada Estado- -Membro e para a UE no seu conjunto. O ciclo bienal do reexame da aplicação da política ambiental implica que, para a obtenção de melhores resultados, seja necessária uma cooperação técnica reforçada e um maior empenho político a fim de resolver os problemas estratégicos e sistémicos identificados nos Estados-Membros. O reexame da aplicação da política ambiental oferece uma nova oportunidade de chamar a atenção de todos os principais intervenientes a nível local, nacional e europeu para as restantes lacunas da aplicação da política ambiental, e de incentivar a reflexão, a ação e o diálogo informados sobre a forma de as abordar. A primeira ronda de relatórios por país do reexame da aplicação da política ambiental de 2016 confirma que a base factual existente nos diferentes domínios de intervenção é variável, e está incompleta em alguns domínios. Existem lacunas persistentes e graves de aplicação em todos os principais domínios da política ambiental: resíduos, natureza, ar e água. 3 Doc. 9704/16 COM(2016) 316 final. 6063/17 mb/ag/jv 5

Para além das análises mais completas sobre as deficiências de aplicação observadas nos setores ambientais tradicionais, o reexame da aplicação da política ambiental contém igualmente, pela primeira vez no domínio do ambiente, conclusões preliminares sobre possíveis causas profundas de uma aplicação deficiente, que incluem: Falta de integração e de coerência política: a falta de integração das questões ambientais noutros domínios políticos constitui uma causa profunda da aplicação deficiente. A comunicação refere três setores de política específicos que exigem uma integração mais forte: i) Ar Mobilidade; ii) Água Natureza Alimentos e iii) Natureza Utilização das zonas rurais Urbanização. Coordenação ineficaz entre autoridades locais, regionais e nacionais: a falta de coordenação entre as autoridades competentes pode constituir um obstáculo à aplicação nos Estados-Membros. Por exemplo, as responsabilidades de monitorização da qualidade da água estão muitas vezes distribuídas pelas várias autoridades, que, por sua vez, não têm a devida coordenação. Falta de capacidade administrativa e financiamento insuficiente: em alguns países, a falta de financiamento e de recursos humanos representa um obstáculo à aplicação, já que impede as autoridades de elaborarem e aplicarem projetos de investimento. Mesmo quando há financiamento disponível, as autoridades locais não dispõem, por vezes, dos recursos humanos e/ou dos conhecimentos necessários para organizarem processos de contratação pública e monitorizarem a qualidade do serviço prestado 4. Falta de conhecimento e de dados: a falta de (acesso a) dados e a não fiabilidade dos dados existentes geram problemas de aplicação em muitos Estados-Membros. Mecanismos de garantia da conformidade deficientes: a análise indica que, muitas vezes, o controlo e a aplicação da conformidade incluindo sanções eficazes e proporcionais são motivo de preocupação. 4 A capacidade administrativa é já uma prioridade do Semestre Europeu e uma prioridade de investimento no âmbito dos FEEI. 6063/17 mb/ag/jv 6

É evidente que a responsabilidade pela aplicação está, em primeiro lugar, nas nossas mãos, a nível nacional. A Comissão anunciou medidas adicionais para acompanhar estes esforços através de um quadro específico: a) Promoção de um diálogo bilateral estruturado com cada Estado-Membro: o objetivo consiste em melhorar os conhecimentos sobre as causas profundas subjacentes às lacunas de aplicação, de forma a refletir o modo de abordar as questões estruturais e as necessidades do Estado-Membro em causa. Tal envolve as partes interessadas relevantes e centra-se em ações específicas. b) Prestação de apoio especializado aos peritos dos Estados-Membros, diretamente pelos seus pares de outros Estados-Membros: a Comissão tenciona lançar a ferramenta "Peer to Peer" para o reexame da aplicação da política ambiental, antes do verão de 2017, a fim de fornecer apoio logístico para estes intercâmbios. c) Debate sobre as questões estruturais comuns no Conselho, a fim de melhorar a aplicação das regras da UE em matéria de ambiente: a Comissão está disponível para apoiar e participar em debates estratégicos a nível do Conselho sobre as principais constatações do reexame da aplicação da política ambiental, tendo em vista promover a aplicação das regras da União em matéria ambiental. Os problemas de aplicação resultantes da falta de clareza, coerência ou consistência na política e na legislação da UE também poderiam ser abordados neste contexto. Após os diálogos por país de 2017 no âmbito do reexame da aplicação da política ambiental e os debates estratégicos propostos a nível do Conselho, a Comissão avaliará o primeiro ciclo do reexame da aplicação da política ambiental e terá em conta as observações dos Estados- -Membros e de outros intervenientes, a fim de tomar em consideração os ensinamentos colhidos e incorporá-los no segundo ciclo. 6063/17 mb/ag/jv 7

A resolução das dificuldades estruturais exige a adoção de uma abordagem holística em todos os setores, não envolvendo apenas os setores do domínio da política ambiental. Esta importante transição de uma abordagem puramente setorial para novas alianças intersetoriais reflete-se também nos objetivos de desenvolvimento sustentável. Dado que o reexame da aplicação da política ambiental consiste numa abordagem em todos os Estados-Membros, requer uma participação política para apresentar resultados. A relação entre o reexame da aplicação da política ambiental, o 7.º PAA e um possível 8.º PAA é igualmente importante. É necessário ter em conta que o próximo reexame da aplicação da política ambiental será apresentado em 2019. O 7.º PAA termina em 2020. 3. Perguntas para a troca de opiniões a nível ministerial 1) Tendo em conta o que precede, quais são os principais elementos em falta na Análise Anual do Crescimento de 2017, em matéria de ambiente e desenvolvimento sustentável? 2) Como poderemos assegurar que o reexame da aplicação da política ambiental contribui para a realização dos objetivos de ecologização do Semestre Europeu? Que papel pode o reexame da aplicação da política ambiental ter no processo de ecologização? 3) Como poderemos fazer uma melhor utilização do reexame da aplicação da política ambiental enquanto instrumento para a aplicação eficaz da política e legislação ambiental da UE, em particular do 7.º PAA, bem como da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável? 6063/17 mb/ag/jv 8