PESQUISA DE JUROS ANEFAC NOVEMBRO DE 2014

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Transcrição:

PESQUISA DE JUROS ANEFAC NOVEMBRO DE 201 As taxas de juros das operações de crédito voltaram a ser elevadas em novembro/201. Estas elevações podem ser atribuídas aos seguintes fatores: Elevação da taxa básica de juros (Selic) promovida pelo Banco Central em 29/10/201, elevação esta que por ter ocorrido no final do mês de outubro ainda não havia se refletido na pesquisa do mês de outubro/201; Cenário econômico que aumenta o risco do crescimento nos índices de inadimplência. Este cenário se baseia no fato dos índices de inflação mais elevados e juros maiores reduzirem a renda das famílias. Agregado a isto o baixo crescimento econômico, o que deve promover no crescimento dos índices de desemprego. Tudo isto somado e o fato de que as expectativas para 2015 serem igualmente negativas quanto a todas estes fatores leva as instituições financeiras a aumentarem suas taxas de juros para compensar prováveis perdas com a elevação da inadimplência. Expectativas de novas elevações da taxa básica de juros nas próximas reuniões do COPOM. Pessoa Física Das seis linhas de crédito pesquisadas todas foram elevadas no mês. A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma elevação de 0,06 ponto percentual no mês (1,38 ponto percentual no ano) correspondente a uma elevação de 0,99 no mês (1,3 em doze meses) passando a mesma de 6,08 ao mês (103,05 ao ano) em outubro/201 para 6,1 ao mês (10,3 ao ano) em novembro/201 sendo esta a maior taxa de juros desde junho/2012. Pessoa Jurídica Das três linhas de crédito pesquisadas, todas foram elevadas no mês A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 0,05 ponto percentual no mês (0,87 ponto percentual em doze meses) correspondente a uma elevação de 1,5 no mês (1,7 em doze meses) passando a mesma de 3, ao mês (50,06 ao ano) em outubro/201 para 3,9 ao mês (50,93 ao ano) em novembro/201 sendo esta a maior taxa de juros desde julho/2012. Taxa de juros x Selic Considerando todas as elevações da taxa básica de juros (Selic) promovidas pelo Banco Central desde março/2013, tivemos neste período (março/2013 a novembro/201) uma elevação da Selic de,00 pontos percentuais (elevação de 55,17) de 7,25 ao ano em janeiro/2013 para 11,25 ao ano em novembro/201. Neste período a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma elevação de 16,6 pontos percentuais (elevação de 18,71) de 87,97 ao ano em março/2013 para 10,3 ao ano em novembro/201. Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma elevação de 7,35 pontos percentuais (elevação de 16,87) de 3,58 ao ano em março/2013 para 50,96 ao ano em novembro/201. PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS MESES Tendo em vista o Banco Central ter elevado a taxa básica de juros (Selic) em sua última reunião bem como a tendência é de termos novas elevações da mesma é provável que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses.

TAXA DE JUROS PARA PESSOA FÍSICA LINHA DE CRÉDITO OUTUBRO/201 NOVEMBRO/201 VARIAÇÃO VARIAÇÃO TAXA MÊS TAXA ANO TAXA MÊS TAXA ANO PONTOS PERCENTUAIS Juros comércio,65 72,53,75 7,52 2,15 0,10 Cartão de crédito 10,78 21,61 10,90 26,08 1,11 0,12 Cheque especial 8,50 166,17 8,56 167,9 0,71 0,06 CDC bancosfinanciamento de automóveis Empréstimo pessoal-bancos Empréstimo pessoal-financeiras 1,80 23,87 1,82 2,16 1,11 0,02 3,7 50,58 3,51 51,28 1,15 0,0 7,28 132,39 7,30 132,91 0,27 0,02 TAXA MÉDIA 6,08 103,05 6,1 10,3 0,99 0,06 Juros do Comércio Houve uma elevação de 2,15, passando a taxa de,65 ao mês (72,53 ao ano) em outubro/201, para,75 ao mês (7,52 ao ano) em novembro/201. A taxa deste mês é a maior desde abril/2012 (,77 ao mês 7,92 ao ano). Cartão de crédito Houve uma elevação de 1,11, passando a taxa de 10,78 ao mês (21,61 ao ano) em outubro/201, para 10,90 ao mês (26,08 ao ano) em novembro/201. A taxa deste mês é a maior desde janeiro/2000 (10,93 ao mês 27,21 ao ano). Cheque Especial Houve uma elevação de 0,71, passando a taxa de 8,50 ao mês (166,17 ao ano) em outubro/201, para 8,56 ao mês (167,9 ao ano) em novembro/201. A taxa deste mês é a maior desde dezembro/2003 (8,6 ao mês 170,32 ao ano). CDC Bancos Financiamento de automóveis Houve uma elevação de 1,11, passando a taxa de 1,80 ao mês (23,87 ao ano) em outubro/201, para 1,82 ao mês (2,16 ao ano) em novembro/201. A taxa deste mês é a maior desde julho/201 (1,83 ao mês 2,31 ao ano).

Empréstimo Pessoal Bancos Houve uma elevação de 1,15, passando a taxa de juros de 3,7 ao mês (50,58 ao ano) em outubro/201, para 3,51 ao mês (51,28 ao ano) em novembro/201. A taxa deste mês é a maior desde julho/2012 (3,57 ao mês 52,3 ao ano). Empréstimo Pessoal Financeiras Houve uma elevação de 0,27, passando a taxa de juros de 7,28 ao mês (132,39 ao ano) em outubro/201, para 7,30 ao mês (132,91 ao ano) em novembro/201. A taxa deste mês é a maior desde agosto/201 (7,32 ao mês 133, ao ano). Taxa Pessoa Física Houve uma elevação de 0,99, passando a taxa de juros de 6,08 ao mês (103,05 ao ano) em outubro/201, para 6,1 ao mês (10,3 ao ano) em novembro/201. A taxa deste mês é a maior desde julho/2012 (6,20 ao mês 105,82 ao ano). Crediário de Loja Dos doze tipos de lojas pesquisadas, todos elevaram suas taxas de juros no mês. TAXA DE JUROS PARA PESSOA JURÍDICA LINHA DE CRÉDITO OUTUBRO/201 NOVEMBRO/201 VARIAÇÃO VAR.PONTOS TAXA MÊS TAXA ANO TAXA MÊS TAXA ANO PERCENTUAIS AO MÊS Capital de Giro 1,93 25,78 1,96 26,23 1,55 0,03 Desconto de 2,52 3,80 2,56 35, 1,59 0,0 Duplicatas Conta garantida 5,87 98,28 5,9 99,86 1,19 0,07 Taxa 3, 50,06 3,9 50,93 1,5 0,05 Capital de Giro Houve uma elevação de 1,55, passando a taxa de juros de 1,93 ao mês (25,78 ao ano) em outubro/201, para 1,96 ao mês (26,23 ao ano) em novembro/201. A taxa deste mês é a maior desde junho/2012 (2,0 ao mês 27,2 ao ano). Desconto de Duplicata Houve uma elevação de 1,59, passando a taxa de 2,52 ao mês (3,80 ao ano) em outubro/201, para 2,56 ao mês (35, ao ano) em novembro/201. A taxa deste mês é a maior desde julho/2012 (2,62ao mês 36,39 ao ano). Conta Garantida Houve uma elevação de 1,19, passando a taxa de 5,87 ao mês (98,28 ao ano) em outubro/201, para 5,9 ao mês (99,86 ao ano) em novembro/201.

A taxa deste mês é a maior desde junho/201 (5,98 ao mês 100,76 ao ano). Taxa Pessoa Jurídica Houve uma elevação de 1,5 passando a taxa de juros de 3, ao mês (50,06 ao ano) em outubro/201, para 3,9 ao mês (50,93 ao ano) em novembro/201. A taxa deste mês é a maior desde julho/2012 (3,53 ao mês 51,63 ao ano). TAXAS MÉDIAS DE JUROS DO CREDIÁRIO POR ESTADO ESTADOS out/1 nov/1 Var.pontos percentuai Taxa Mês Taxa Ano Taxa Mês Taxa Ano Variação s ao mês São Paulo,51 69,78,61 71,7 2,22 0,10 Rio Gde do Sul,68 73,13,79 75,32 2,35 0,11 Rio de Janeiro,70 73,52,80 75,52 2,13 0,10 Minas Gerais,73 7,12,83 76,13 2,11 0,10 Paraná,70 73,52,80 75,52 2,13 0,10 Santa Catarina,70 73,52,80 75,52 2,13 0,10 Brasilia,5 70,37,6 72,33 2,20 0,10 Nacional,65 72,53,75 7,52 2,15 0,10 COMPORTAMENTO DAS TAXAS DE JUROS DO CREDIÁRIO POR SETOR SETORES out/1 nov/1 Variação Var.pontos percentuai s Taxa Mês Taxa Ano Taxa Mês Taxa Ano ao mês Gdes.Redes 2,50 3,9 2,56 35, 2,0 0,06 Med.Redes,8 76,33,95 78,56 2,27 0,11 Peq.Redes 5,6 89,26 5,57 91,6 2,01 0,11 Emp.Turismo 3,79 56,27 3,91 58,5 3,17 0,12 Art.do Lar 6,19 105,59 6,30 108,16 1,78 0,11 Ele.Eletron.,6 72,33,75 7,52 2,37 0,11 Importados 5,25 8,78 5,37 87,33 2,29 0,12 Veiculos 1,80 23,87 1,82 2,16 1,11 0,02 Art.Ginástica 6,53 113,63 6,66 116,78 1,99 0,13 Informática,0 67,65,51 69,78 2,50 0,11 Celulares,08 61,59,17 63,27 2,21 0,09 Decoração 6,33 108,87 6,5 111,71 1,90 0,12 Geral,65 72,53,75 7,52 2,15 0,10

ALTERAÇÕES NOS PRAZOS MÉDIOS DE FINANCIAMENTO Prazos de Financiamento Veículos Outros Financiamentos Antes da mudança cambial (janeiro/99) Máximo Após mudança cambial (até janeiro/99) Máximo Novembro/2000 Máximo Novembro/2001 Novembro/2002 Novembro/2003 Novembro/200 Novembro/2005 Novembro/2006 Novembro/2007 Novembro/2008 Novembro/2009 Novembro/2010 Novembro/2011 Novembro/2012 Novembro/2013 Janeiro/201 Fevereiro/201 Março/201 Abril/201 Maio/201 Junho/201 Julho/201 Agosto/201 Setembro/201 Outubro/201 Novembro/201 Máximo 18 meses 28 meses 8 meses 8 meses 8 meses 26 meses 72 meses 30 meses 8 meses 2 meses 33 meses 80 meses 2 meses 80 meses meses 0 meses 0 meses 0 meses 72 meses 0 meses 72 meses 0 meses 72 meses 0 meses 72 meses 0 meses 0 meses 0 meses 0 meses 0 meses 0 meses 0 meses 0 meses 18 meses 18 meses 8 meses 8 meses 1 meses 10 meses 8 meses 11 meses 16 meses 17 meses 18 meses 16 meses 16 meses

TAXAS DE JUROS MARÇO/2013 X NOVEMBRO/201 Pessoa Física Março/2013 Novembro/201 TIPO DE FINANCIAMENTO Taxa Mês Taxa Ano Taxa Mês Taxa Ano Elevação em pontos percentuais Comércio,00 60,10,75 7,52 1,2 Cartão de Crédito 9,37 192,9 10,90 26,08 53,1 Cheque Especial 7,72 1,09 8,56 167,9 23,85 CDC Bancos 1,52 19,8 1,82 2,16,32 Emp. Pessoal-Bancos 2,91 1,09 3,51 51,28 10,19 Emp.Pessoal Financeiras 6,88 122,21 7,30 132,91 10,70 TAXA MÉDIA 5,0 87,97 6,1 10,3 16,6 Ressaltamos que o período de março/2013 a novembro/201 o Banco Central elevou a taxa básica de juros Selic em,00 pontos percentuais (elevação de 55,17) de 7,25 ao ano em março/2013 para 11,25 ao ano em novembro/201. Neste período a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma elevação de 16,6 pontos percentuais (elevação de 18,71) de 87,97 ao ano em março/2013 para 10,3 ao ano em novembro/201. Pessoa Jurídica Março/2013 Novembro/201 TIPO DE FINANCIAMENTO Taxa Mês Taxa Ano Taxa Mês Taxa Ano Elevação em pontos percentuais Capital de giro 1,9 19,2 1,96 26,23 6,81 Desc. De duplicatas 2,22 30,15 2,56 35, 5,29 Conta garantida 5,6 89,26 5,9 99,86 10,60 TAXA MÉDIA 3,06 3,58 3,9 50,93 7,35 Ressaltamos que o período de março/2013 a novembro/201 o Banco Central elevou a taxa básica de juros Selic em,00 pontos percentuais (elevação de 55,17) de 7,25 ao ano em março/2013 para 11,25 ao ano em novembro/201. Neste período a taxa de juros média para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 7,35 pontos percentuais (elevação de 16,87) de 3,58 ao ano em março/2013 para 50,96 ao ano em novembro/201. Informações e Recomendações ao Consumidor O sistema financeiro vem expandindo cada vez mais o crédito às empresas e às pessoas físicas, contribuindo assim com o desenvolvimento econômico do Brasil. Este crescimento do volume de crédito tenderá a se acentuar nos próximos meses/anos em virtude do crescimento econômico. Com crédito os mercados se desenvolvem, as empresas investem, ampliam suas vendas, geram empregos e as pessoas antecipam a realização de seus sonhos.

Assim com o crescimento do crédito é preciso que você saiba como usar o mesmo para melhorar a sua vida sem gerar problemas, motivo pelo qual listamos abaixo algumas informações e recomendações: Primeiramente organize a sua vida financeira elaborando um orçamento doméstico como forma de definir quais são as suas reais necessidades e planejar todos os seus gastos considerando sempre a sua renda disponível e não a renda disponível mais crédito, ou seja os seus gastos têm que caber dentro de seu salário. Preferencialmente gaste menos do que tem de renda como forma de fazer uma reserva financeira para fazer frente a eventuais gastos extras não previstos ou até para planejar a compra de algum bem no futuro. Lembre-se que toda a vez que você gasta mais do que ganha ou ficará inadimplente e com isso sujeita a todas conseqüências de ter o nome negativado, não tendo aceso a qualquer tipo de crédito ou terá que recorrer a empréstimos e assumir o pagamento de juros. As taxas de juros se encontram em patamares elevados no país, seja pelo baixo volume de crédito disponível que representa hoje 57,3 do PIB quando a média internacional passa de 100, seja pelos custos que incidam sobre as taxas. Como referência vale registrar que quando o consumidor faz um empréstimo esta taxa é composta de: Custo de captação do banco (Quanto o banco paga pelo dinheiro que paga a seus aplicadores ou custo de oportunidade). A referência é a taxa Selic; Cunha fiscal Compreende os impostos da intermediação financeira mais os compulsórios (dinheiro dos depósitos que os bancos deixam no Banco Central sem poderem emprestar); Despesas administrativas Custos dos processos do banco (funcionários, agências); Risco Custo da inadimplência dos empréstimos (parte dos empréstimos não são pagos ou demoram para serem recebidos o que embute um risco à instituição); Margem líquida da instituição lucro do banco ou depois de todos os itens acima quanto efetivamente sobra para a instituição financeira. Destacamos que as taxas de juros são livres e as mesmas são estipuladas pela própria instituição financeira não existindo assim qualquer controle de preços ou tetos pelos valores cobrados. A única obrigatoriedade que a instituição financeira tem é informar ao cliente quais as taxas que lhe serão cobradas caso recorra a qualquer tipo de crédito. Tendo em vista existirem expressivas variações entre as taxas de juros nas diversas instituições financeiras recomendamos: Quando da contratação de um financiamento pesquise sempre a taxa de juros e demais acréscimos; Evite comprometer demasiadamente seu orçamento com dívidas; Evite empréstimos de longo prazo que embutem custos maiores; Evite entrar no rotativo do cartão de crédito e do cheque especial que possuem as maiores taxas de juros; O cheque especial não é renda e deve ser utilizado por um período curto e emergencial. Se tiver necessidade de usar este limite por um período maior procure a sua instituição financeira e faça um empréstimo pessoal (que tem custos menores) para liquidar o cheque especial;

Existem linhas de crédito mais baratas como o micro crédito que tem taxa de 2,00 ao mês, penhor de jóias da Caixa Econômica Federal e do crédito consignado com desconto em folha. Assim caso necessite de crédito veja a possibilidade destes empréstimos mais baratos; Salientamos que a linha de crédito consignado com desconto em folha de pagamento/benefício do INSS já atinge hoje mais de R$ 28 bilhões correspondente a 71,0 do total do crédito pessoal. Necessitando de crédito para pagar uma dívida e não tendo condições de faze-lo não deixe suas dívidas crescerem mais por conta dos juros de mora e multas. Procure o credor de sua dívida e proponha uma renegociação do prazo e das taxas de juros em uma condição que consiga cumprir; Se possível adie suas compras para juntar o dinheiro e comprar o mesmo à vista evitando os juros. Entretanto caso não seja possível pesquise muito, barganhe e compre nos menores prazos possíveis (quanto menor o prazo menor a incidência de juros). Resumindo, use o crédito com moderação e conscientemente; Como diz a campanha de uma grande instituição financeira privada de uso consciente do crédito O crédito foi feito para você realizar seus sonhos, não para tirar seu sono. Dicas para se livrar das dívidas 1) Identifique todas as suas dívidas; 2) Tendo recursos aplicados resgate os mesmos para usar nestes pagamentos mesmo que sejam parciais; 3) - Tendo bens se desfaça deles para fazer dinheiro e pagar estas dívidas; ) - Reduza suas despesas mensais (comprometa sua família nesta cruzada); 5) - Analise sua capacidade de pagamento para propor acordo a seus credores (qual o valor mensal que posso dispor?); 6) Estabeleça prioridades (quais despesas devo pagar ou renegociar primeiro (as mais caras e as que geram penalidades como condomínio, luz, agua, telefone); 7) - Se for possível peça um empréstimo mais barato para liquidar as dívidas mais caras; 8) - Não sendo possível renegocie com seus credores condições de pagamento que possa cumprir; 9) - É importante propor algo que consiga cumprir para não ficar novamente inadimplente após algum tempo. Isto desacredita você; 10)- O ideal é negociar antes de entrar nas listas de proteção ao crédito. Entretanto só deve fazer isto caso a condição desta renegociação seja boa para você como prestações baixas e reduções dos juros caso contrário não aceita a renegociação pois inevitavelmente você não vai conseguir cumprir. 11)- Mude seus hábitos de gastos para não voltar novamente a mesma situação (não gastar mais de que ganha, não usar cheque especial e rotativo do cartão de crédito).

MIGUEL JOSÉ RIBEIRO DE OLIVEIRA Diretor Executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas Anefac Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade EVOLUÇÃO DAS TAXAS MENSAIS DE JUROS PESSOA FÍSICA ITENS Nov/ 13 SELIC (Taxa 0,71 básica) INPC/IBGE 0,5 IPC/FIPE 0,6 Dez/1 3 0,78 0,72 0,65 Jan/1 0,8 0,63 0,9 Fev/1 0,79 0,6 0,52 Mar/1 0,76 0,82 0,7 Abr/1 0,82 0,78 0,53 Mai/1 0,86 0,60 0,25 Jun/1 0,82 0,26 0,0 Jul/1 0,95 0,13 0,16 Ago/ 1 0,86 0,18 0,3 Set/1 0,90 0,9 0,21 Out/1 0,95 0,38 0,37 Nov/ 1 0,8 0,53 0,69 JUROS DO COMERCIO,20 CARTÃO DE 9,37 CRÉDITO CHEQUE 7,89 ESPECIAL CDC-BANCOS 1,65 EMPRESTIMO 3,18 PESSOAL BANCOS EMPRESTIMO 7,10 PESSOAL FINANCEIRA,25 9,37 7,97 1,65 3,20 7,16,35 9,37 8,03 1,69 3,26 7,20,6 10,08 8,08 1,75 3,30 7,22,56 10,08 8,16 1,77 3,3 7,2,58 10,52 8,18 1,78 3,0 7,28,62 10,52 8,22 1,80 3,1 7,29,6 10,70 8,28 1,78 3,5 7,35,66 10,70 8,3 1,83 3,5 7,31,68 10,78 8, 1,81 3,7 7,32,63 10,78 8,8 1,79 3, 7,26,65 10,78 8,50 1,80 3,7 7,28,75 10,90 8,56 1,82 3,51 7,30 TAXA MÉDIA 5,57 5,60 5,65 5,82 5,86 5,96 MEDIA ANO 91,6 92,29 93,39 97,16 98,05 100,31 5,98 100,76 6,03 101,90 6,05 102,36 6,08 103,05 6,06 102,59 6,08 103,05 6,1 10,3 ITEM MÉDIA MÊS (1) ACUMULA DO 201 (3) ACUMULA DO 12 MESES (2) Taxa básica x Juros cobrados () Variação percentual Selic (taxa básica) 0,86 9,89 10,72 INPC/IBGE 0,9 5,57 6,33 Taxa Selic 11,25 ao ano IPC/FIPE 0,37,13 5,57 Juros ao Variação ano Taxa básica x Juros cobrados (5) Pontos percentuais JUROS DO COMÉRCIO,60 63,98 70,96 7,52 562,0 63,27 CARTÃO DE CRÉDITO 10,7 199,08 227,12 26,08 2.087,38 23,83 CHEQUE ESPECIAL 8,30 10,32 159,6 167,9 1.392,80 156,69 CDC BANCOS 1,78 21,6 23,7 2,16 11,76 12,91 EMPRÉSTIMO PESSOAL 3,1,61 9,22 51,28 355,82 0,03 BANCOS EMPRÉS. PESSOAL 7,28 116,55 132,06 132,91 1.081,2 121,66 FINANCEIRAS MÉDIA GERAL 5,97 89,31 99,90 10,3 828,27 93,18 (1)- mensal de 201 (2) dezembro/2013 a novembro/201 (3) janeiro/201 a novembro/201 () Percentual acima da Selic (5) Pontos percentuais acima da Selic

EVOLUÇÃO DAS TAXAS MENSAIS DE JUROS PESSOA JURÍDICA ITENS Nov/1 3 Capital de giro Desc. de duplicatas Conta garantida cheque especial Dez/1 3 1,61 1,65 2,31 2,33 5,71 5,77 Jan/1 1,70 2,38 5,79 Fev/1 1,7 2,1 5,82 Mar/1 1,77 2,3 5,8 Abr/1 1,80 2,6 5,90 Mai/1 1,8 2,8 5,92 Jun/1 1,82 2,52 5,98 Jul/1 1,88 2,5 5,92 Ago/1 Set/1 1,88 1,88 2,55 2,5 5,89 5,88 Out/1 1,93 2,52 5,87 Nov/1 1,96 2,56 5,9 TAXA MÉDI A 3,21 3,25 3,29 3,32 3,35 3,39 3,1 3, 3,5 3, 3,3 3, 3,9 TAXA ANO 6,10 6,78 7,7 7,98 8,50 8,50 9,5 50,06 50,23 50,06 9,89 50,06 50,93 ITEM MÉDIA MÊS (1) ACUMULA DO 201(3) ACUMULA DO 12 MESES (2) Taxa básica x Juros cobrados () Variação percentual Taxa Selic 11,25 Ao ano Taxa básica x Juros cobrados (5) Pontos Percentuais Juros ao Variação ano Capital de giro 1,8 22,17 31,19 26,23 133,16 1,98 Desconto de duplicatas 2,9 31,07 3,12 35, 215,02 2,19 Conta garantida cheque especial 5,89 87,62 98, 99,86 787,6 88,61 MÉDIA GERAL 3,1,53 9,21 50,93 352,71 39,68 (1)- mensal de 201 (2) dezembro/2013 a novembro/201 (3) janeiro/201 a novembro/201 () Percentual acima da Selic (5) Pontos percentuais acima da Selic