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Transcrição:

História de Amélia Metz * Nascimento: 14/05/1961 Falecimento: 17/06/2009 Quem nos conta a história de Amélia Metz é sua filha, Karlim Katine Bauermann. Amélia nasceu em 1961 em Monte Alverne, filha de Ella Ameda Metz e Alfredo Metz, teve sete irmãos, sendo eles: Arno, Nestor, Lone, Egon, Rudi, Nelson e Enio. Nasceu e cresceu no interior, ajudando a cuidar da avó que era bastante doente e debilitada, além de ajudar nos afazeres domésticos enquanto seus pais e irmãos iam para a lavoura cultivar as plantações. Também era responsável por cuidar de seu irmão menor, Enio. Na foto, da esquerda para a direita, Egon, Arno, Rudi, Nestor, Nelson, Enio, Lone, Alfredo, Ella e Amélia.

Durante a infância, nos tempos vagos, adorava brincar com seus irmãos e amigos, desciam de carreta dos morros e brincavam de pega-pega e cabra-cega. Amélia frequentava a escola da comunidade, que tinha só até a 4ª série na época, mas era uma excelente aluna, que gostava de estudar e se dava muito bem com os colegas, e também com as professoras, que lhe adoravam por ser uma ótima menina, além de muito bonita e pequena, mimavam-na e pegavam-na no colo. Depois que se casou fez supletivo e completou o ensino fundamental. Sempre quis sair do interior, não queria trabalhar na lavoura por saber das dificuldades que seus pais enfrentavam, então quando se casou foi para a cidade. Seu sonho era ter uma casa própria para morar com a família. Amélia conheceu seu grande amor no aniversário do sogro da irmã dela, em Linha Andrade Neves, conversaram e gostaram um do outro. Algum tempo depois se encontraram em um baile no Salão Miller, onde ficaram juntos a primeira vez. Em pouco tempo começaram a namorar e em menos de um ano se casaram, Amélia tinha apenas 16 anos. O cerimonial foi na Igreja de Monte Alverne e a confraternização foi em seguida, na casa dos pais dela, foi uma festa bonita e feliz,

onde o jovem casal se sentiu pela primeira vez completo e realizado. Depois de casados foram morar junto com os sogros dela. Tiveram apenas uma filha: Karlim Katine, e um neto: Henry Arthur Panke. Amélia sempre teve uma relação maravilhosa com a família, todos muito unidos, os quais ela aconselhava em todas as decisões, guiando-os no caminho certo, aconselhando-os com sua grande sabedoria de vida. Amélia trabalhou como telefonista na Central Telefônica em Rio Pardinho, depois em uma creche da prefeitura, a Creche Municipal Vovô Arno, onde era monitora e cuidava de crianças, coisa que gostava muito de fazer. Mais tarde para poder acompanhar a filha na escola pediu transferência para Escola Municipal Normélio Egídio Boettcher, onde passou a trabalhar como merendeira. Aposentouse pela Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul. Do signo de touro e torcedora do Internacional, praticava caminhadas, e sua comida favorita era arroz, feijão, guisado e pão feito em casa, embora não gostasse de cozinhar. Ela gostava era de sair, dançar, fazer pinturas em tecido, coisas que serviam de terapia para ela.

Era uma pessoa extremamente bondosa, verdadeiramente persistente, e uma eterna otimista, com uma força interior indescritível, que ensinou à filha a dar valor às pessoas enquanto elas estão presentes, e a manter a humildade acima de qualquer coisa. Ensinou a aproveitar cada momento, pois o dia de amanhã ninguém conhece. Com sua bondade incomparável, seus olhos azuis e seu sorriso encantador conquistou muitos amigos, entre eles: Lizete, Darci, Nara, Cristina e Elone. Certa vez sua filha Karlim ganhou um cacto de presente de aniversário, e Amélia cuidava da planta para a filha, dava água, limpava e até conversava com a plantinha. Um dia ela disse: filha, estou cuidando do teu cacto e está cada dia mais bonito, até nasceu uma folhinha nova, Karlim agradeceu com um beijo e um abraço. Certo dia, quando a filha voltou do trabalho, Amélia falou: Filha, tu não vai acreditar! Hoje fui tirar o pó das folhinhas do cacto e saiu a folhinha, e aí vi que a planta é de plástico. Elas riram muito, pois Amélia cuidava tanto da plantinha com todo amor e carinho, e a plantinha era de plástico. Amélia sempre foi uma mulher batalhadora, lutou contra o câncer desde os 35 anos, foram muitos dias difíceis, tanto para ela quanto para a filha, que com apenas nove anos via a mãe sofrendo. Mas com muita garra e determinação Amélia venceu o câncer. No entanto, as dificuldades não terminaram por aí, logo após ela e o marido se separaram, situação muito difícil para o casal e para a filha.

Infelizmente, depois de 10 anos o câncer voltou, e desta vez não tinha cura, o estágio da doença estava muito avançado e o tratamento só poderia ser feito para postergar um pouco o tempo de vida, mas não salvá-la. Esta foi a pior notícia que a filha recebeu na vida, saber que teria a mãe por pouco tempo com ela. Nosso mundo desmoronou! Mas como sempre, minha mãe lutou muito, tinha esperança que iria se curar, pois tinha muita fé em Deus! Lutou, lutou, lutou, mas infelizmente, cansou. E Deus a levou pra junto dele e ela descansou. Karlim Katine Bauermann

Amélia teve muitas alegrias ao longo da vida, foi uma guerreira ao vencer o câncer a primeira vez. Viu a filha passar no vestibular, e se alegrou com ela quando soube que teria um neto, afinal, como ela sempre dizia Filha, quando tu tiveres o teu filho, tu vai saber o que significa amor de mãe, é o maior amor do mundo. Na foto acima, da esquerda para a direita: Ella, Alfredo, Amélia, Enio e Karlim. Sua vida não foi nada fácil, creio que a sua existência foi para auxiliar aos outros, às vezes, esquecendo de si mesma. Aprendi muito com você quando estava aqui ainda e outras coisas depois que partiu, quando lembro das lições de vida que me ensinou. Hoje, antes de tomar qualquer decisão, penso em você e no que me diria para qualquer situação. Sinto muito, por não ter conhecido seu neto, não tenho dúvidas que seria a melhor avó do mundo, mas Deus quis assim. Tenho muito orgulho por ser sua filha! Te amo para todo o sempre! De sua filha, Karlim.