43 anos: cuidando das pessoas e da Terra! Avenida João Batista Medina, 358 Embu - SP - CEP (11)

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Transcrição:

43 anos: cuidando das pessoas e da Terra! Avenida João Batista Medina, 358 Embu - SP - CEP 06840-000. (11) 4781.6837 - www.seaembu.org

SOCIEDADE ECOLÓGICA - SEAE 43 anos cuidando do meio ambiente As ações da Sociedade Ecológica incentivam a participação popular nas questões prementes de conservação ambiental, manutenção dos mananciais e melhoria da qualidade de vida, contribuindo para a transformação socioambiental, cultural e econômica. MISSÃO Estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica por meio de projetos e ações educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação. e defesa do meio ambiente.

A SOCIEDADE ECOLÓGICA A Sociedade Ecológica Amigos de Embu, conhecida como SEAE, é uma das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) mais antigas do Brasil. Surgiu com a união dos moradores em 1971/72 com objetivos voltados à defesa do meio ambiente, conservação paisagística, arquitetônica e turística da cidade. Foi institucionalizada em 1975 e em outubro completou 43 anos de atividades na Bacia Cotia-Guarapiranga, em São Paulo. A primeira grande luta, que mobilizou muita gente, foi contra a instalação do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Caucaia do Alto, uma região entre os municípios de Cotia e Embu, área de importantes mananciais junto à Reserva Florestal do Morro Grande. Hoje, as principais metas da entidade são: valorizar potenciais, fomentar o desenvolvimento local, conservar e defender o meio ambiente, contribuir para a transformação socioambiental, cultural e econômica por meio de metodologias participativas e projetos educacionais. A OSCIP é reconhecida pelas ações que contribuem para a transformação das comunidades e melhoria da qualidade de vida desenvolvendo projetos e programas articulados, mobilizações e parcerias, com foco na segurança alimentar e nutricional, saúde e bem-estar, qualificação profissional, geração de renda, inclusão, educação socioambiental, conservação e proteção da natureza. Os projetos da organização são mantidos com apoio de associados, empresários, convênios, financiamentos e parcerias. Rodolfo Almeida Presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu Sede da SEAE: Avenida João Batista Medina, 358 centro Embu das Artes fone: (11) 4781.6837.

2015, UM ANO DE LUTAS O ano de 2015 foi marcado por intensas ações nocivas ao meio ambiente e à sociedade civil de Embu das Artes. Por esta razão, as atividades da SEAE foram especialmente direcionadas para os cuidados socioambientais, por meio de fiscalizações e denúncias de atividades ilegais, que renderam 200 ofícios aos órgãos públicos. Um dos principais resultados foi observado ainda no primeiro semestre, quando a CETESB embargou uma obra que causou um enorme desmatamento em área de Mata Atlântica, no bairro Chácaras Embu Colonial. A Polícia Militar Ambiental também esteve presente e autuou a prefeitura do município, responsável pela obra, e exigiu a recomposição da área com vegetação nativa. A SEAE também participou dos conselhos municipais e regionais, relacionados ao meio ambiente, e teve grande atuação junto à comunidade local no acompanhamento do desenvolvimento do documento Plano de Manejo, que rege as permissões para o uso do solo e o desenvolvimento de atividades da Área de Proteção Ambiental (APA) Embu Verde. Projetos de sensibilização, cidadania e educação ambiental foram desenvolvidos e realizados integralmente por equipe de voluntários. Entre eles, monitoramento da qualidade de água em rio, cine debate, programa de palestras com especialistas ambientais, semana de meio ambiente em empresas, aulas de lego e robótica para a solução de problemas socioambientais. Estas atividades alcançaram mais de 1.000 pessoas. Para 2016, um ano de eleições que promete todo o tipo de obras para que os governantes entreguem a pasta aos seus sucessores, as expectativas da SEAE sobre as ações em defesa do meio ambiente permanecem crescentes e ganham reforços de advogados especialistas em direito ambiental. Em paralelo, novas metas se criam para a intensificação dos projetos comunitários, para sensibilizar os cidadãos nas questões socioambientais, culturais e econômicas do meio em que vivem, para que percebam-se atuantes da cidade Embu das Artes que todos querem.

PROJETOS REALIDADOS EM 2015 ROBOCID AULAS DE ROBÓTICA O projeto promove aulas gratuitas de robótica educacional e lego a jovens com idade entre 11 e 17 anos. Durante as aulas, eles entram em contato com informática, mecânica, programação e engenharia. Por meio do trabalho em equipe os jovens são estimulados a criarem e programarem robôs que possam resolver situações problema e têm oportunidade de desenvolver conceitos importantes para a vida, como o respeito ao meio ambiente, a ética e a cidadania, além de terem a criatividade estimulada. Inaugurado em 19 de maio de 2007, o projeto CID Ambiental tem como foco a inclusão digital, onde os participantes interagem diretamente com a tecnologia para, assim, aprender suas principais propriedades e potencialidades, podendo colocar em prática as inúmeras ações requeridas atualmente de qualquer cidadão, já que o computador se tornou uma ferramenta indispensável também no lar, não apenas nas empresas. Papel dos Educadores: Criar situações que estimulem os educandos a pensar nas dificuldades que passam em suas casas, escolas e comunidades por falta de uma educação de qualidade; Ajudar os educandos a identificarem metodologias pedagogias supermodernas e diferenciadas de ensino, materiais e locais diferentes para aprender; Criar, em conjunto com os jovens, novas maneiras de pesquisar, usando a tecnologia e com ferramentas modernas; Buscar sempre os benefícios de uma nova forma de atuação educacional, uma que aproveita inteligentemente as novas tecnologias e os novos conceitos de aprendizagem.

VISITA À RESERVA DO MORRO GRANDE Evento realizado em janeiro/2015: o Sistema Alto Cotia resistiu à seca e durante o quadro mais grave da crise hídrica esteve com 28% de sua capacidade. Todos os mananciais que abastecem a represa vêm de dentro da Reserva e são 100% livres de esgoto. Toda a mata ciliar está preservada, o que colabora com a qualidade e a quantidade de água ofertada. Um verdadeiro modelo a ser seguido. Os participantes receberam noções sobre os mananciais da região e sua importância no abastecimento de água para paulistas e paulistanos. CINE DEBATE A LEI DA ÁGUA Realizado em: ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sede de Embu das Artes; Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC); Faculdade Anhanguera polo de Taboão da Serra; e Faculdade Mackenzie. O projeto consiste em apresentação do documentário que explica a relação entre o novo Código Florestal e a crise hídrica brasileira para instituições de ensino e grupos, e estimula o grupo a um debate por soluções. O filme mostra a importância das florestas para a conservação dos recursos hídricos no Brasil e problematiza o impacto do novo Código Florestal, aprovado pelo no Congresso Nacional em 2012, nesse ecossistema e na vida dos brasileiros. Sua realização possui a marca do diretor André D Elia, do cineasta Fernando Meireles e parceria especial das entidades socioambientais: Instituto Socioambiental ISA, WWF-Brasil, Fundação SOS Mata Atlântica, Associação Bem-Te-Vi Diversidade, Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS). Alunos da Anhanguera

OBSERVANDO RIOS Realizado no rio Ribeirão da Ressaca, o projeto tem parceria com a SOS Mata Atlântica e visa reunir comunidades para mobilizá-las em torno da qualidade da água de rios, córregos e outros corpos d água das localidades onde elas vivem. São análises periódicas da água, que formam um monitoramento, realizado por grupos de moradores da região com um kit desenvolvido pelo programa Rede das Águas. O kit possibilita a avaliação dos rios a partir de um total de 16 parâmetros, que incluem níveis de oxigênio, fósforo, PH, odor, aspectos visuais, entre outros, e classifica a qualidade das águas em cinco níveis de pontuação, de acordo com a legislação ambiental: péssimo (de 14 a 20 pontos), ruim (de 21 a 26 pontos), regular (de 27 a 35 pontos), bom (de 36 a 40 pontos) e ótimo (acima de 40 pontos). Periodicamente, os resultados de todos os monitoramentos são reunidos e disponibilizados no relatório Retrato da Qualidade da Água no Brasil, divulgado anualmente, em especial no Dia Mundial da Água. Atualmente, a iniciativa contabiliza 100 grupos com 2 mil pessoas em atividade. A metodologia é utilizada pela SOS Mata Atlântica desde 1993 e mais de 20 mil pessoas já foram envolvidas. Os participantes recebem informações do trabalho da SEAE, noções sobre as bacias hidrográficas, saneamento básico, a relação desse rio com o abastecimento da represa Guarapiranga e o tratamento dessa água pela SABESP para fornecimento aos moradores.

SEDE NO BERÇO DAS ÁGUAS Realizada no hotel Almenat e na Escola Técnica ETEC de Embu das Artes, a iniciativa do presidente da SEAE, Rodolfo Almeida, juntamente com os geógrafos Marcos Ummus, Helga Grigorowitschs e do sociólogo Rafael Ummus, consiste em Rafael Ummus no Almenat Oficina de co-criação palestras sobre o caminho das águas em Embu das Artes e região, seguidas por oficinas de co-criação para solução de problemas socioambientais. Surgiu no intuito de cumprir um papel de Responsabilidade Social em informar às comunidades sobre a importância das águas da cidade, que tem 59% do seu território em Área de Proteção aos Mananciais, e sua real situação. Os participantes recebem dados sobre as bacias hidrográficas, o mapeamento de uso e ocupação do solo nas áreas de mananciais e a importância das florestas para a manutenção e recuperação das bacias hidrográficas, formadas pelos rios: SEMANA DE MEIO AMBIENTE A SEAE foi convidada especial da indústria Liotécnica para palestrar na semana do meio ambiente e segurança do trabalho da empresa. Voluntários se organizaram e falaram em três turnos da fábrica, alcançando centenas de pessoas. A importância da biodiversidade de Embu das Artes para a manutenção dos recursos hídricos de toda a região metropolitana foi o principal tema. Dinâmicas foram realizadas, para que os presentes identificassem o som de pássaros e em seguida foi explicado o papel das aves para as florestas e para as águas. Para finalizar, noções de cidadania socioambiental e denúncias para os órgãos públicos.

PARTICIPAÇÃO EM CONSELHOS A Sociedade Ecológica Amigos de Embu participa e acompanha as atividades do município e do entorno em diversos conselhos: Conselho de Meio Ambiente Municipal; Conselho Gestor da APA Embu Verde; Conselho da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo; Movimento em Defesa da Granja Viana MDGV; Grande Oeste Verde Coletivo de ONGs Ambientalistas da Região Oeste do Estado de São Paulo. ARTICULAÇÃO A SEAE participa de um grupo de trabalho para avaliar e desenvolver estudos sobre as estratégias de conservação e conectividade para manutenção da biodiversidade da região entre Japi, Morro Grande e Jurupará que vai de Jundiaí à Região Metropolitana de São Paulo. Foi criado em 2013, pela Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo. O objetivo é voltado à criação de unidades de conservação, mosaico e corredor ecológico. O então secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas, recebeu representantes do Grande Oeste Verde, grupo de entidades e interessados na defesa da preservação da área, para assinar uma resolução criando o grupo de trabalho. Além de representantes do Sistema Ambiental Paulista, existem outros órgãos do Governo do Estado, UNICAMP, Ministério do Meio Ambiente, prefeituras da região e organizações não governamentais atuantes na conservação da natureza na região, entre elas: Associação Ibioca Nossa Casa na Terra, Sociedade Ecológica Amigos de Embu/ Associação Ecológica Amigos de Embu e Movimento Voto Consciente. PLANO DE MANEJO A Sociedade Ecológica participou intensamente do processo para elaboração do documento técnico Plano de Manejo da APA Embu Verde, realizado pela Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano SEMADU, Conselho Gestor da APA

CGAEV e Conselho Gestor do Meio Ambiente COMAM. Realizou, junto à comunidade, diversas reuniões e oficinas preparatórias com especialistas em desenvolvimento urbano, negócios sustentáveis, cidades sustentáveis, engenheiros, biólogos, gestores de outras Áreas de Proteção Ambiental, entre outros, para capacitar os cidadãos a participarem de forma consciente nos eventos públicos, promovidos pela prefeitura, sobre o Plano de Manejo. A construção do documento foi realizada em inúmeras etapas. Conforme o andamento, a SEMADU liberava documentos com a prévia do texto. Em teoria, sua produção deveria ser embasada nos resultado dos estudos, oficinas e participação popular. A SEAE estudou cada um dos materiais divulgados nas etapas e efetuou contrapropostas para o documento, a fim de assegurar que o mesmo cumprisse seus objetivos de proteção e conservação ambiental. FISCALIZAÇÃO E DENÚNCIA DE DANOS AO PATRIMÔNIO NATURAL E À SOCIEDADE CIVIL O trabalho de fiscalização e denúncias de descasos ao meio ambiente é um dos mais difíceis nas atividades de uma ONG ambientalista. Na maioria das vezes, o retorno é muito lento, a burocracia para acompanhar os andamentos é enorme e parece que nada acontece. O resultado demora, mas aparece. Em 2015 protocolamos cerca de 200 ofícios nos órgãos públicos. Muitas vezes, por assuntos que os membros da própria entidade observaram nas ruas e, outras vezes, por demanda da população local, que vê na entidade um elo entre esta e o poder público. Entre processos em andamento, um resultado principal, que exigiu 40 ofícios, foi o embargo do alargamento da Estrada Sadao Kikuti, no bairro Chácaras Embu Colonial, onde enormes trechos de Mata Atlântica foram removidos.

Multas e autuações foram aplicadas, decorrentes das denúncias, e outras estão previstas. Os principais temas dos ofícios foram: alargamento da Sadao Kikuti; desmatamentos na rua Maria José Ferraz Prado; invasões e loteamentos irregulares na Sadao Kikuti; alargamento na Av. Vereador Jorge de Souza; aterros de várzeas e assoreamentos no rio Embu Mirim; subbosqueamento na rua Maria José Ferraz Prado; Plano Diretor e Plano de Manejo. Entulho e assoreamento do rio Embu Mirim, na Estrada das Veredas com a Rotary Máquina sobre entulho em várzea do rio Embu Mirim, na Estrada das Veredas com a Rotary Máquinas contratadas pela prefeitura aterrando várzea do rio Embu Mirim, na Jorge de Souza com a Alberto Giosa Obra de alargamento da Jorge de Souza, no mesmo local.