H11 GESTÃO DE RECURSOS LTDA.

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Transcrição:

H11 GESTÃO DE RECURSOS LTDA. Empresa: Documento: H11 Gestão de Recursos Ltda. Versão anterior: 11/06/2015 Atualização: 18/02/2016

Data Emissão / Revisão n.º revisão: 18/02/2016 ver. 1 Página: 2 1. RISCO DE LIQUIDEZ O Risco de Liquidez, conforme mencionado brevemente no Manual de Risco da H11 Gestão de Recursos Ltda., consiste na possibilidade de a presente instituição não ser capaz de honrar eficientemente (em quantia e em prazo) suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, sem afetar suas operações diárias, bem como não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado. O Risco de Liquidez, por definição, pode ser subdividido em Risco de Liquidez de Fluxo de Caixa e Risco de Liquidez de Mercado, ambos explicados abaixo: a) Risco de Liquidez de Fluxo de Caixa: Pode ser definido como sendo a possibilidade da ocorrência de descasamentos entre os pagamentos e os recebimentos que afetem a capacidade de pagamento da Instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. b) Risco de Liquidez de Mercado: Pode ser ocasionado pela perda na liquidação de uma posição de participação relativamente significativa no mercado e/ou de uma estratégia de liquidação acordada e/ou de características da operação e/ou da perda de valor dos ativos que compõem a liquidez. 2. POLÍTICAS DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ O presente documento apresenta a seguir os procedimentos e as políticas internas adotadas pela H11 Gestão de Recursos Ltda. que possibilitam o gerenciamento da liquidez dos ativos componentes das carteiras de seus fundos. 2.1. Critérios para aferição da liquidez A medida utilizada pela H11 Gestão de Recursos Ltda. para mensurar o risco de liquidez será o número de dias necessários para liquidar certa posição. Com isso, os investimentos serão realizados em ativos que possuam liquidez adequada às características de cada fundo e carteira administrada. A composição das carteiras dos fundos deverá seguir os critérios e definições estabelecidos na política de investimentos de seus respectivos regulamentos. 2.2. Fundos de Renda Variável Todos os fundos e ativos de renda variável levam em consideração às diretrizes do Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Fundos de Investimentos. Ademais, as análises de liquidez e risco relativas a cada fundo levam em consideração o histórico de resgates sobre seu patrimônio líquido. A definição de liquidez de uma ação está relacionada ao tempo necessário para a venda de sua posição, considerando seu volume histórico negociado. O processo de seleção dos papéis é realizado através de análise fundamentalista e técnica, onde são identificados ativos com bons potenciais de retorno,

Data Emissão / Revisão n.º revisão: 18/02/2016 ver. 1 Página: 3 observados seus volumes negociados. Serão consideradas posições líquidas, aquelas que não ultrapassarem 30% (trinta por cento) do volume médio diário negociado da ação nos últimos três meses. 2.3. Fundos de Renda Fixa Todos os fundos e ativos de renda fixa levam em consideração a metodologia empregada neste Manual de Gerenciamento de Risco e Liquidez, bem como às diretrizes do Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Fundos de Investimentos. Além disso, as análises relativas a cada fundo levam em consideração o histórico de resgates sobre seu patrimônio líquido. Os fundos da H11 Gestão de Recursos Ltda. destinados ao público geral (investidores não qualificados) e que possuam mais de 10% (dez por cento) de seu patrimônio líquido em ativos de crédito privado respeitam a relação entre a liquidez dos ativos em carteira e o perfil do passivo (cotização e liquidação de resgates) determinado por seus regulamentos. 3. METODOLOGIA PARA CONTROLE DA LIQUIDEZ 3.1. Fundos de Renda Variável Os fundos de Renda Variável deverão ter disponibilidade mínima (caixa) de 1% do PL, atentando-se ao perfil de obrigações do fundo. Os ativos investidos deverão ter liquidez baseada no grau de concentração das cotas por investidor, de modo que, caso haja pedido de resgate, o fundo tenha liquidez para honrar seu passivo. Dessa forma, cabe ao gestor calcular o valor mínimo de liquidez necessário para seguir a diretriz acima, condicionada a realizar em volume, até 30% da média diária negociada do ativo em bolsa, levando em consideração os últimos três meses. Os ativos investidos deverão ter volume diário negociado em bolsa (média dos últimos três meses) igual, ou maior ao LiqAtivo. O cálculo do LiqAtivo será dado por: CotMax Maior grau de concentração das cotas. LiqAtivo Liquidez do ativo. PLFundo Patrimônio Líquido do Fundo. PosPL Porcentagem da Posição no PL. LiqAtivo = CotMax * PLFundo * PosPL. Para o informe da liquidez do fundo (em dias), o gestor calculará a liquidez da carteira baseado na posição ativa, condicionado a realizar o volume de no máximo 30% da média diária do ativo dos últimos três meses.

Data Emissão / Revisão n.º revisão: 18/02/2016 ver. 1 Página: 4 Nº de Dias = Posição / Volume médio do ativo * 0,3 3.2 Fundos de Renda Fixa A relação, utilizada para cálculo de liquidez dos fundos de renda fixa, levará em consideração: a) Análise dos ativos de crédito privado que compõem a carteira. b) Análise da composição e comportamento do passivo. O método utilizado para calcular a liquidez do fundo, foi baseado na posição ativa, no prazo de vencimento do ativo ponderado por Fliq1 e Fliq2 constante no documento desenvolvido pela ANBIMA, denominado: Metodologia de Cálculo de Liquidez para Fundos com Investimentos em Ativos de Crédito Privado. A partir desse manual, foi e será, sempre, realizada a análise de dispersão de cotas, conjuntamente com a incidência de saques sobre o patrimônio total do fundo, de modo a adequar-nos ás necessidades do passivo. Dessa maneira, o fundo deverá observar o grau de dispersão dos saques no período de 12 meses retroativos, somados a dispersão dos custos, multiplicado por uma margem de segurança de 100%, a fim de possuir posição de liquidez imediata e diária para a cobertura do passivo em questão de acordo com as regras da ANBIMA. Caso ocorra alguma situação especial de iliquidez das carteiras dos fundos, o gestor poderá adotar o melhor método de liquidação a fim de mitigar seus riscos e de preservar o patrimônio dos fundos. Os métodos utilizados juntamente com as diretrizes aqui descritas deverão ser revistos periodicamente, a fim de realizar-se melhoria constante a este manual, promovendo a preservação do capital dos cotistas e utilizando-se das melhores práticas estabelecidas pela ANBIMA. 4. PERFIL DO PASSIVO DO FUNDO O passivo dos fundos é composto por encargos como despesas de corretagem, custódia, auditoria, taxa de administração, entre outros, além de pagamento de resgates e compras de ativos. O perfil de resgates dos fundos é medido de acordo com a média diária dos últimos 12 meses. 5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 5.1. Comitê de Risco e Compliance O Comitê de Risco e Compliance é responsável pela definição dos limites de crédito por emissor, tipo e classe de ativo. Formado por dois sócios-diretores e pelo Diretor de Análise de Investimentos e Gestão de Riscos, as reuniões deste comitê serão realizadas com frequência, no mínimo trimestral, não se

Data Emissão / Revisão n.º revisão: 18/02/2016 ver. 1 Página: 5 excluindo a possibilidade de convocação de reuniões extraordinária a qualquer momento e por qualquer membro do mesmo. 5.2. Diretoria de Gestão de Investimentos Onshore e Offsore A área de Gestão de Investimentos é responsável pelas decisões de investimentos e desinvestimento das carteiras, sempre observadas às aprovações do Comitê de Risco e às recomendações dos Comitês de Investimentos e de Macroeconomia. 5.3. Área de Riscos e Compliance Tal área é responsável pela supervisão da aplicação das políticas internas e externas por parte dos gestores e das demais áreas da H11 Gestão de Recursos Ltda. 6. SITUAÇÕES ESPECIAIS DE ILIQUIDEZ Sempre que for detectada alguma situação especial de iliquidez, esta deverá ser encaminhada ao gestor, indicando quais ativos se encontram nesta situação, para que o mesmo faça a sua análise e proceda da melhor forma, sem prejudicar a rentabilidade do fundo.