PAA 2016/2017: ANEXO II. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VALE TAMEL Escola Básica e Secundária Vale Tamel PLANO DE FORMAÇÃO

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Transcrição:

PAA 2016/2017: ANEXO II AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VALE TAMEL Escola Básica e Secundária Vale Tamel www.aevt.pt PLANO DE FORMAÇÃO 2016/2017 -

ÍNDICE 1- Introdução. 2- Enquadramento legal do Plano de Formação 3- O Agrupamento de Escolas Vale do Tamel e o CFAE... 4- Público-alvo. 5-Objetivos... 6- Levantamento das necessidades de formação 7- Áreas prioritárias de formação.. 7.1- Plano de Ação Estratégica. 7.2- Pessoal docente. 7.2.1- Departamento de Educação Pré-escolar.. 7.2.2- Departamento do 1.º ciclo... 7.2.3- Departamento de Línguas... 7.2.4- Departamento de Matemática, Ciências e Tecnologias.. 7.2.5- Departamento de Ciências Humanas e Sociais... 7.2.6- Departamento de Expressões.. 7.2.7- Departamento de Educação Especial.. 7.2.8- Conselho de Diretores de Turma... 7.2.9- Biblioteca Escolar... 7.3- Pessoal não docente... 7.3.1- Assistentes operacionais. 7.3.2- Assistentes técnicos/administrativos... 7.3.3- Pais e encarregados de educação 8- Implementação do Plano de Formação. 8.1- Ações de formação contínua previstas para o ano letivo 2016/2017 9- Aprovação, acompanhamento e avaliação do Plano de Formação... 10- Considerações finais... 3 3 4 5 5 7 7 7 8 + 8 8 9 9 9 9 10 10 10 10 10 11 11 12 13 17 17 2

1. Introdução A formação profissional é um processo global e permanente de aprendizagem ao longo da vida. O pessoal docente e não docente, em função da evolução da sociedade, da necessidade de atualizar e aprofundar conhecimentos e competências, tem necessidade de se preparar para os desafios que se vão impondo ao exercício da sua atividade profissional e para a melhoria do seu desempenho. É um facto que o sucesso de uma Escola depende, em grande parte, do seu desenvolvimento organizativo e das suas práticas pedagógicas e que estas estão fortemente ligadas aos percursos formativos do pessoal docente e não docente e à visão que cada um tem da Escola onde exerce funções. É precisamente daqui que radica a importância do Plano de Formação, pois a realização de formação em contexto da Escola e em articulação com o Centro de Formação da Associação de Escolas dos concelhos de Barcelos e Esposende, doravante designado por CFAE, constitui-se como a resposta adequada para satisfazer as necessidades de formação do pessoal docente e não docente que exerce funções neste agrupamento. O Plano de Formação do Agrupamento de Escolas Vale do Tamel (AEVT) foi concebido para o período de 2016-2017 e na sua elaboração foi tido em conta o disposto nos documentos orientadores das políticas escolares que o norteiam, designadamente o Projeto Educativo, o Regulamento Interno, o Contrato de Autonomia, o Plano Anual de Atividades, o Plano de Ação Estratégica, o Relatório Final de Autoavaliação 2015-16 e o Plano Anual de Atividades 2016-17 da Equipa de Autoavaliação. 2. Enquadramento legal do Plano de Formação O Plano de Formação do AEVT alicerça-se na legislação que atualmente regulamenta a formação contínua, a saber: o Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, o Decreto-Lei n.º 22/2014, de 11 de fevereiro, o Despacho n.º 5741/2015, de 29 de maio e o Decreto-Lei nº- 127/2015, de 7 de julho. Conforme o preceituado no Decreto-Lei n.º 22/2014, de 11 de fevereiro, perante o novo paradigma estabelecido para o sistema de formação contínua, este Plano de Formação orienta-se para a melhoria da qualidade de desempenho dos professores, com vista a centrar o sistema de formação nas prioridades identificadas nas escolas e no 3

desenvolvimento profissional dos docentes, articulando-se com os objetivos de política educativa local e nacional. Ademais, o Estatuto da Carreira Docente (ECD), no Capítulo II, artigo 6º, alínea a), refere que o direito à formação e informação para o exercício da função educativa é garantido pelo acesso a ações de formação contínua regulares, destinadas a atualizar e aprofundar os conhecimentos e as competências profissionais dos docentes. No seu capítulo III, artigo 16º - ações de formação contínua -, o citado estatuto refere que a formação contínua é realizada de acordo com os planos de formação elaborados pelos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas tendo em consideração o diagnóstico das necessidades de formação dos respetivos docentes. Em suma, a formação contínua dos atores escolares exerce um papel no funcionamento da Escola, com vista ao aumento das qualificações de todos os que nela desempenham funções, à melhoria dos resultados escolares dos alunos e ao combate ao abandono escolar. 3. O Agrupamento de Escolas Vale do Tamel e o CFAE O AEVT integra o CFAE, juntamente com os restantes 9 agrupamentos de escolas e as 2 escolas não agrupadas, existentes nos dois concelhos atrás referidos. No seu Regulamento Interno (art. 6.º), o CFAE define como objetivos: a) Incentivar a autoformação, a prática de investigação e a inovação educacional; b) Promover a identificação das necessidades de formação; c) Dar resposta a necessidades de formação identificadas e manifestadas pelas escolas associadas e pelos profissionais que nelas exercem funções; d) Fomentar o intercâmbio e a divulgação de experiências pedagógicas; e) Adequar a oferta à procura de formação. Além de se alicerçar nos normativos legais em vigor em matéria de formação contínua, este Plano de Formação está, também, em articulação com as linhas orientadoras definidas pela Secção de Formação e Monitorização do CFAE. 4

Neste sentido, o Plano de Formação aqui definido deve ser encarado como um documento de referência sobre as necessidades formativas identificadas pelo pessoal docente e não docente do agrupamento, devendo ter enquadramento na ação a desenvolver pelo citado centro de formação. 4. Público-alvo Este Plano de Formação destina-se a atender às necessidades de formação do pessoal docente, não docente e dos pais e encarregados de educação do Agrupamento de Escolas Vale do Tamel. 5. Objetivos O presente Plano de Formação propõe-se atingir os seguintes objetivos: a) De natureza organizacional: melhorar a escola e as suas estruturas de gestão escolar; b) De natureza profissional: desenvolver e/ou aperfeiçoar competências profissionais, em permanente atualização científica: Do âmbito didático-pedagógico de cada departamento curricular; Resultantes de alterações de orientações curriculares; Provenientes de alterações do conteúdo funcional da profissão docente e não docente. c) Satisfazer, de acordo com os recursos possíveis, as prioridades formativas do pessoal docente do Agrupamento, nas seguintes áreas de formação contínua: Área da docência, ou seja, áreas do conhecimento, que constituem matérias curriculares nos vários níveis de ensino; Prática pedagógica e didática na docência, designadamente a formação no domínio da organização e gestão da sala de aula; Formação educacional geral e das organizações educativas; 5

Administração escolar e administração educacional; Liderança, coordenação e supervisão pedagógica; Formação ética e deontológica; Tecnologias da informação e comunicação aplicadas à gestão escolar. d) Melhorar a qualidade do ensino e dos resultados da aprendizagem dos alunos; e) Promover o desenvolvimento profissional dos docentes, na perspetiva do seu desempenho, do contínuo aperfeiçoamento e do seu contributo para a melhoria dos resultados escolares; f) Promover o desenvolvimento profissional do pessoal não docente, com vista à melhoria da qualidade do serviço que prestam nas escolas; g) Potenciar a inovação, no âmbito das metodologias e estratégias do processo de ensino-aprendizagem, valorizando a diversidade de metodologias e estratégias educativas; h) Melhorar o bem-estar e a qualidade de trabalho entre os membros da comunidade educativa; i) Promover o uso alargado das TIC como ferramenta de trabalho na melhoria dos processos administrativos, pedagógicos e de comunicação; j) Fomentar a partilha de conhecimentos e capacidades orientada para o desenvolvimento profissional dos docentes; k) Desenvolver práticas colaborativas em contexto escolar. 6

6. Levantamento das necessidades de formação A análise das necessidades de formação, visando a identificação das prioridades de curto prazo, constitui-se como eixo central da conceção dos planos de formação e tem por base os resultados da avaliação das escolas e as necessidades de desenvolvimento profissional dos seus docentes. Neste contexto, este Plano de Formação foi construído com base na perceção da Direção do agrupamento, do Conselho Pedagógico e nas necessidades identificadas pelos docentes que, em sede de reunião de departamento, elencaram as áreas em que consideram prioritária a sua formação contínua, sendo elas de natureza, científica, pedagógica e tecnológica. Quanto às necessidades de formação do pessoal não docente, estas foram definidas pelos respetivos responsáveis, ouvidos os vários intervenientes. Por conseguinte, as áreas prioritárias da formação que, a seguir, se apresentam resultam da conjugação das necessidades de todas as estruturas educativas que constituem o AEVT, com vista à plena prossecução dos objetivos definidos nos documentos orientadores desta organização escolar. 7. Áreas prioritárias de formação 7.1- Plano de Ação Estratégica De acordo com o disposto na Resolução do Conselho de Ministros n.º 23/2016, de 11 de abril, o Governo entendeu «promover a criação do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar assente no princípio de que são as comunidades educativas quem melhor conhece os seus contextos, as dificuldades e potencialidades, sendo, por isso, quem está melhor preparado para encontrar soluções locais e conceber planos de ação estratégica, pensados ao nível de cada escola, com o objetivo de melhorar as práticas educativas e as aprendizagens dos alunos». 7

Neste contexto, no Plano de Ação Estratégica elaborado por este agrupamento foram apontadas como Necessidades de formação contínua as áreas que, a seguir, se transcrevem: a) Consciência fonológica ; b) Práticas de trabalho colaborativo em contexto de sala de aula ; c) Práticas colaborativas de trabalho ; d) Recuperação de aprendizagens em alunos com dificuldades ; e) Práticas pedagógicas inovadoras ; f) Utilização das novas tecnologias em contexto de sala de aula ; g) Envolvimento do projeto MSS MIEE 21st Learning design. 7.2- Pessoal docente Realizado o levantamento das necessidades manifestadas pelo pessoal docente, considera-se prioritária a promoção de ações de formação centradas nas áreas que se passam a elencar: 7.2.1- Departamento de Educação Pré-escolar Pré-escolar; a) Novas Orientações curriculares avaliação e metodologias na Educação b) Primeiros socorros. 7.2.2- Departamento do 1.º ciclo a) Dislexia; b) Quadros interativos; c) Escrita Criativa em Sala de Aula; d) Metas Curriculares de Português. 8

7.2.3- Departamento de Línguas a) A Oralidade nas Línguas; b) Office 365; c) Oficinas de escrita; d) Metas curriculares. 7.2.4- Departamento de Matemática, Ciências e Tecnologias a) Suporte Básico de Vida, a realizar na sede do Agrupamento (formação contínua de curta duração); b) Ciências experimentais/práticas laboratoriais; c) Aprendizagens em Ambiente TI-Nspire- Calculadora Texas: aplicações na área do cálculo, dos gráficos, da geometria, da estatística e da recolha de dados com sensores; d) Uso de sensores nas atividades laboratoriais do ensino básico e secundário. 7.2.5- Departamento de Ciências Humanas e Sociais a) SIG (Sistemas de Informação Geográfica); b) Office 365; c) Didáticas específicas História, Geografia, Filosofia, Psicologia, EMRC. 7.2.6- Departamento de Expressões a) Primeiros Socorros (Suporte básico de vida); b) Didáticas específicas das disciplinas do Departamento: Educação Física, Educação Visual, Educação Tecnológica e Educação Musical; c) Software de Educação Musical. d) Quadro interativo; e) Questionários online; f) Cerâmica, Olaria e Artes Decorativas; g) A Voz; h) Vídeo, Web design e fotografia desenho vetorial e autocad. 9

7.2.7- Departamento de Educação Especial a) Metodologias de intervenção em alunos com Dislexia/Disgrafia/Discalculia /Disortografia; b) Tecnologias de apoio para alunos com NEE (dinamizada pelo CRTIC); c) Educação sexual na deficiência; d) As TIC para os alunos com NEE; e) Envolvimento parental e deficiência; f) Reabilitação psicomotora: estratégias de intervenção em crianças com Perturbações do Espetro do Autismo. 7.2.8- Conselho de Diretores de Turma a) Metodologias de intervenção em alunos com Dislexia. 7.2.9- Biblioteca Escolar a) VI Encontro das Bibliotecas Escolares (conferências, workshops); b) Formação A importância do sono no sucesso escolar do seu educando ; c) Ser Diretor de Turma. Contar com a BE (formação acreditada). 7.3- Pessoal não docente Realizado o levantamento das necessidades manifestadas pelo pessoal não docente, considera-se prioritária a promoção de ações de formação centradas nas áreas que se passam a elencar: 7.3.1- Assistentes operacionais a) As TIC; b) Comportamentos disfuncionais da criança: formas de atuação. 10

7.3.2- Assistentes técnicos/administrativos a) Formação na aplicação em utilização nos Serviços de Acção Social Escolar (S.A.S.E); b) Sistema de controlo interno; c) Procedimento administrativo; d) Atendimento; e) Comportamento organizacional; f) Contratação pública/contabilidade pública; g) Regime jurídico das escolas. 7.3.3- Pais e encarregados de educação Em relação aos pais e encarregados de educação dos alunos do agrupamento, identifica-se como prioritárias as seguintes temáticas a desenvolver na sua formação: a) Reflexão sobre temas educativos básicos; b) Apoio familiar ao estudo; c) Promoção de uma cultura de participação na escola; d) Promoção da ligação Escola-Família; e) Promoção da motivação escolar; f) Prevenção do insucesso e abandono escolares. 8. Implementação do Plano de Formação A implementação das ações de formação propostas está dependente, por um lado, dos recursos físicos e humanos existentes no agrupamento e, por outro, da disponibilidade de formação por parte do CFAE. A formação será, sempre que possível, acreditada, dependendo da sua natureza, temática, duração e público-alvo e poderá ser dinamizada pelo CFAE, Direção do agrupamento, - 11

professores/formadores deste agrupamento, associações de pais/encarregados de educação e outras entidades que se entendam por convenientes. Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 22/2014, de 11 de fevereiro, as ações de formação contínua abrangem as seguintes modalidades: a) Cursos de formação; b) Oficinas de formação; c) Círculos de estudos; d) Ações de curta duração.. 12

8.1- Ações de formação contínua previstas para o ano letivo 2016/2017 PE ATIVIDADES DINAMIZADORES OBJETIVOS DESTINATÁRIOS CALENDARIZAÇÃO RECURSOS / ORÇAMENTO 13 15 21 "Intervenção nas dificuldades de aprendizagem (Ação de Curta Duração 3h) Direção Florinda Maciel Contribuir para aprofundar e atualizar os conhecimentos dos professores relativamente às dificuldades de aprendizagem mais típicas os alunos. Partilhar com os professores metodologias variadas de intervenção junto dos alunos com dificuldades de aprendizagem consoante a sua natureza. - Educadoras de infância - Docentes do 1.º ciclo 6 de setembro de 2016 Sala equipada com um PC e vídeo projetor Documentos de trabalho 13 15 21 Iniciação à programação no primeiro ciclo (Ação de Curta Duração - 3h) Direção José Fernandes e Carlos Sousa Reconhecer princípios e fundamentos pedagógicos apropriados ao ensino e aprendizagem da programação; Conhecer ferramentas informáticas adequadas de ensino de programação e ao serviço da articulação com as restantes áreas curriculares; Promover a criação de conteúdos pedagógicos através da programação. Docentes do 1.º ciclo 7 de setembro de 2016 Sala equipada com um PC e vídeo projetor Documentos de trabalho 15 21 Água Segura- Importância do Ciclo Urbano da Água na Promoção da Saúde Pública e na Proteção dos Recursos Hídricos (Ação de Curta Duração 3h) Direção (em colaboração com a empresa Águas de Barcelos ) Reconhecer a importância do consumo de água com qualidade na promoção da Saúde; Reconhecer a importância do tratamento das águas residuais como medida de proteção dos Recursos Hídricos, promovendo a despoluição das águas na sua origem. Docentes do 1.º ciclo 7 de setembro de 2016 Sala equipada com um PC e vídeo projetor. Documentos de trabalho 3 4 8 10 A importância do Sono no desenvolvimento das crianças e adolescentes (Formação não creditada) Equipa da BE/CRE Coordenadora do PES Sensibilizar para a importância da higiene do sono. Compreender a importância do sono e as suas implicações na saúde, na leitura e aprendizagem. Promover hábitos de sono mais saudáveis. Pais/encarregados de educação Docentes Assistentes operacionais Assistentes técnicos Alunos 28 de outubro de 2016 Recursos da BE/CRE 13

PE ATIVIDADES DINAMIZADORES OBJETIVOS DESTINATÁRIOS CALENDARIZAÇÃO 13 15 21 Formação sobre Office 365: sessões sobre o OneNote (Formação não creditada) Duração das sessões: 1h30m Equipa TIC do AEVT Sensibilizar para a importância da higiene do sono. Compreender a importância do sono e as suas implicações na saúde, na leitura e aprendizagem. Pessoal docente 17, 21 e 29 de novembro RECURSOS / ORÇAMENTO Sala equipada com vários computadores para prática em contexto real Vídeo projetor 18 26 Sessão de sensibilização e divulgação dos objetivos da EAA (Formação não creditada) Equipa de Autoavaliação do AEVT Sistematizar processos de monitorização interna integrados no programa de autoavaliação do AEVT. Identificar, gerir, avaliar e aperfeiçoar a gestão de processos. Representantes dos pais/encarregados de educação dezembro de 2016 Sala equipada com um computador e vídeo projetor 18 26 Sessão de sensibilização e divulgação dos objetivos da EAA (Formação não creditada) Equipa de Autoavaliação do AEVT Diretores de Turma Sistematizar processos de monitorização interna integrados no programa de autoavaliação do AEVT. Identificar, gerir, avaliar e aperfeiçoar a gestão de processos. Pais/encarregados de educação dezembro de 2016 Sala equipada com um computador e vídeo projetor 13 21 Recursos Educativos Abertos Software Araword (Ação de Curta Duração 3h) CRTIC Viana do Castelo Departamento de Educação Especial Divulgar um software especificamente pensado para a comunicação aumentativa e alternativa; Partilhar técnicas de elaboração de materiais e de adaptação de textos para as pessoas que têm dificuldades na área da comunicação funcional; Facilitar a aquisição de competências de leitura e escrita a alunos com necessidades educativas especiais. Docentes de Educação Especial Docentes do 1.º ciclo 4 de janeiro de 2017 Sala equipada com vários computadores para prática em contexto real Vídeo projetor 14

PE ATIVIDADES DINAMIZADORES OBJETIVOS DESTINATÁRIOS CALENDARIZAÇÃO RECURSOS / ORÇAMENTO 13 15 21 "Ser Diretor de Turma. Contar com a Biblioteca Escolar" (Curso de Formação 25 horas) RBE CFAE Mobilizar os docentes responsáveis pela coordenação e gestão pedagógica intermédia das escolas para o valor e o impacto da leitura e das novas literacias no percurso educativo e escolar dos alunos; Melhorar as competências dos formandos no ensino integrado das literacias digitais, da leitura, dos media e da informação e na experimentação de metodologias e situações de aprendizagem que o favoreçam; Refletir sobre o papel das bibliotecas escolares como espaços inovadores de aprendizagem e formação no domínio da leitura e das literacias e infraestruturas básicas de apoio ao currículo; Encontrar oportunidades de colaboração a partir das orientações curriculares, dos projetos das escolas, das planificações disciplinares, dos planos das turmas e dos planos de aula, de modo a incluir a biblioteca e os seus recursos no trabalho escolar e nas atividades letivas; Estimular a utilização de ferramentas tecnológicas, recursos digitais, e-books, apps, jogos educativos, plataformas virtuais e outros meios que proporcionem a exploração de novos ambientes de aprendizagem e de colaboração; Criar, em parceria com outros docentes, materiais didáticos, instrumentos de avaliação, guiões de pesquisa, tutoriais para a criação de produtos impressos e digitais, kits pedagógicos, espaços na Web, recursos multimédia e outros instrumentos aplicáveis a diferentes temas; Valorizar as bibliotecas escolares como instrumento de formação pessoal e profissional dos docentes e espaço de partilha e de relação com as famílias e as comunidades, motivando para o seu uso e rentabilização. Professores bibliotecários Diretores de Turma A definir Sala equipada com vários computadores para prática em contexto real Vídeo projetor 15

PE ATIVIDADES DINAMIZADORES OBJETIVOS DESTINATÁRIOS CALENDARIZAÇÃO RECURSOS / ORÇAMENTO 18 23 Sessão de esclarecimento sobre a dinâmica da autoavaliação na escola (Ação de Curta Duração 3h) Equipa de Autoavaliação e "amigo crítico" Sistematizar processos de monitorização interna integrados no programa de autoavaliação do AEVT. Identificar, gerir, avaliar e aperfeiçoar a gestão de processos.. Pessoal docente abril de 2017 Sala equipada com um computador e vídeo projetor 14 15 21 Suporte Básico de Vida Direção INEM DGE Habilitar os formandos com conhecimentos que lhes permitam prestar a primeira assistência em Suporte Básico de Vida, até à chegada dos meios de socorro. Ser capaz de pôr em prática um conjunto de procedimentos e atitudes que aumentam a possibilidade de sobrevivência de vítimas de paragem cardiorrespiratória. Pôr em prática manobras de SBV, vulgarmente designadas de manobras de reanimação. Pessoal docente Pessoal não docente Alunos A definir Sala equipada com um computador e vídeo projetor 14 15 21 Formação sobre Office 365 (Jornada - 6 horas) Equipa TIC do AEVT Estimular o uso de tecnologias digitais; Dotar os formandos de competências técnicas, com vista à melhoria da comunicação e gestão do trabalho escolar. Pessoal não docente A definir Sala equipada com vários computadores para prática em contexto real Vídeo projetor 16

9. Aprovação, acompanhamento e avaliação do Plano de Formação Em conformidade com a alínea b) do n.º 2 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, compete ao Diretor: - Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido também, no último caso, o município. Em conformidade com a alínea d) do artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, compete ao Conselho Pedagógico: - Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente. Compete ainda a este órgão; a) Acompanhar a execução do Plano de Formação; b) Produzir e aplicar os instrumentos necessários à avaliação do seu desenvolvimento; c) Apresentar o relatório final de avaliação, evidenciando o grau de concretização das metas e objetivos propostos e o impacto da formação na melhoria das práticas educativas. 10. Considerações finais Sendo a formação um trabalho desenvolvido em processo, o presente Plano de Formação poderá estar sujeito a reajustamentos, em função das oportunidades e constrangimentos que forem surgindo e da oferta formativa disponibilizada pelo CFAE. 17